- Mmm...
Alguma coisa aconteceu e meus ouvidos despertaram repentinamente, tipo de uma hora pra outra. Comecei a ouvir ruídos perto de mim, um calor surreal baforando no meu cangote, um peso sobre meu tórax e foi aí que abri os olhos e me dei conta de que fui que eu acordei, não meus ouvidos. Tudo escuro, um cheiro quente de cachaça, um braço cabeludo, grosso e veiúdo travando meu abdome e alguém dormindo atrás de mim, colado comigo e me mantendo de conchinha.
- Caralho, que porra é essa? – tentei me desvencilhar, mas o sujeito tornou a me segurar com força, me controlou com facilidade e me pôs encaixado de volta em seu corpo, grudando nas minhas costas.
O indivíduo jogou a perna pra cima de mim, seguiu roncando e não acordou, tudo isso pra me dominar enquanto dormia. Nessa hora eu fiquei um pouco puto, porém senti o latejar de uma pica grosseira tumultuando a calça jeans do cara, entendi que ele devia estar sonhando com alguma putaria e por isso estávamos ali. Meu cérebro rodou, me senti bêbado e aí sim encontrei forças suficientes pra levantar da cama e encarar o homem que estava ali comigo.
- Misericórdia! O que você fez, Alcides?! – falei sozinho, porque o safado não acordou.
Seu ronco alto, a boca bem aberta e a baba escorrendo no canto do lábio foram detalhes que me garantiram que o peão mais invocado da fazenda do meu pai tava embargado em sono profundo, dormindo tipo pedra. Sem blusa, só de calça, o zíper aberto, um morro de caralho no meio das pernas, a pentelhada braba, preta e grossa aparente e eu simplesmente sem reação, porque o sonho da minha vida morando no interior sempre foi meter com o gostoso do Alcides.
- Acorda, macho! – chamei, mas não adiantou.
Havia uma garrafa de pinga vazia no chão do quarto, o lençol da cama mega suado e eu sem saber o que pensar, afinal de contas não me lembrava de nada do que fiz e minha cabeça ainda estava zonza por efeito da bebida. Nos primeiros minutos só consegui recordar do porre, depois da cama e, por fim, da festa. Sim, teve festa. Meu pai organizou festança na fazenda, provavelmente a peãozada encheu a cara e de alguma forma eu fui parar na caminha apertada e suada do mais bichão do mato entre todos os machos que trabalham pro meu coroa, justo o mais truculento, rústico e brutamontes deles.
- Como foi que eu cheguei aqui? – falei sozinho e não tirei os olhos daquela imensidão de homem largado bêbado na cama.
Parecia um ogro de quase 2m de altura, forte, um tanto quanto musculoso nos braços, de corpão parrudo, duro, torneado, a pele morena de sol e os traços parecendo garranchos graves e desajeitados que foram desenhados às pressas. Não sei dizer se é o jeito matuto e mateiro do Alcides que me chama a atenção ou se é seu corpo escultural, viril, carregado de testosterona, pelos e veias grossas. A única coisa que sei é que eu poderia passar horas naquele quarto vendo o brutamontes dormir, porque só assim, em estado de sono, pra gente conseguir ficar perto um do outro sem se atazanar.
- Será que... – me olhei no espelho rachado na parede do quartinho, tentei analisar minha bunda e fiquei surpreso, pois não senti que havia dado o rabo. – Ué, eu não dei? Pensei que ele tinha me comido, mas não.
Nem ardência, dor, largura, nada de diferente no meu lombo, tampouco marcas de uso, tapas ou pregas em chamas. A teoria que consegui formular foi a de que provavelmente eu e Alcides enchemos a cara de cachaça durante a festa que meu pai organizou e de alguma forma paramos de conchinha no barraco dele, porém não fodemos, senão eu definitivamente estaria me sentindo amassado e atropelado por um peão cujo apelido entre os machos da fazenda é Touro Bandido.
- Alcides, Alcides... O que foi que você fez comigo? – foi minha última pergunta antes de sair do quartinho.
Observei o sono do garanhão durante cinco minutos, fiquei aguado com o visual atraente das axilas pentelhudas me chamando e também com o vislumbre massivo das solas dos pezões dele viradas na minha direção. O cheirão do chulé exalando das botinas de trabalho me pegou, isso pra não falar do caralho grosso e cabeçudo deitado entre suas coxas, formando uma cordilheira de pica sob o jeans pesado e surrado da calça de cowboy.
- Aff, que bosta. Eu podia ter dado pra esse homem se não tivesse enchido a cara na festa. Mas... Será que eu não dei mesmo? Não creio. – pisquei, tentei detectar qualquer rastro de sexo anal, mas não aconteceu.
Saí da casinha do Alcides, respirei o ar puro e frio da fazenda e dei graças a Deus por ainda ser madrugada, caso contrário alguém teria me visto e a fofoca do dia seguinte seria o que eu e o tal do Touro Bandido fizemos no barraco, quando na verdade nós muito provavelmente não fizemos nada, nós apenas... Bem, como posso dizer? Nós só tiramos uma soneca juntos e por culpa do porre da cachaça, nada além disso. Enfim, corri pra dentro do casarão, fui direto pro banheiro jogar uma água no corpo e foi nesse momento que descobri uma meia suja no bolso da bermuda.
- “Só pode ser dele. Não acredito que isso veio parar aqui...” – pensei comigo.
Meu nome é Ângelo Marcos, tenho 24 anos, estudo agronomia e trabalho como auxiliar de fazenda na propriedade do meu pai. Fisicamente falando, tenho 1,72m de altura, pele branca, o corpo esbelto, sou muito coxudo e me orgulho de ter não apenas as pernas torneadas, como também um senhor rabão de respeito, daqueles que chamam a atenção.
Pra você ter ideia, até os machos que trabalham pro meu pai costumam me zoar quando visto calça muito apertada e socada no cuzinho, e é claro que eu me aproveito dessas piadinhas pra tirar casquinhas deles, dar uma pegada na pica de alguns e vez ou outra mamar, quicar e rebolar no colo desses homens com jeito de trabalhador rural.
- Opa, foi mal. Sem querer, piá. Tu entrou no caminho, sabe como é. Gehehehe! – William, um dos instrutores de equitação, esbarrou com a pica na minha bunda e caiu na risada, fazendo os outros peões ao redor olharem pra gente.
- Sei, sei bem como é... Toda hora cê esbarra em mim, tá pensando que eu não percebi o que você tá querendo, né? – respondi.
- E o que é que eu tô querendo? Desembucha. – novamente o safado sarrou o pacote na minha coxa, seus amigos começaram e rir e até o Luiz Cláudio, outro dos peões, veio pra perto de mim pra me sarrar também.
- Que isso, virou bagunça? – eu fingi que fiquei puto, mas é claro que aproveitei pra apertar o pau de um, a jeba do outro, até do roceiro Evaristo eu tirei uma casquinha nesse dia.
Na fazenda tem tudo quanto é tipo de homem e o que me pega é a mala armada de cada um deles, fora o comportamento de macho do interior. É foda, eu não resisto quando o assunto é macharia. Parece que quanto mais rústico e invocado o peão, mais eu fico tentado a ver esse sujeito gemendo, montando em mim e me emprenhando como se eu fosse fêmea. É disso que eu gosto, jamais vou negar que sou esse piranho.
No âmbito do comportamento, posso dizer que o fato do meu pai saber da minha sexualidade é o que me deixa tranquilo pra tirar onda com os funcionários dele de vez em quando, porque, querendo ou não, eu também trabalho junto dos caras e é inevitável a nossa convivência, até quando meu coroa não está por perto. No entanto, eu não sei se o velhote sabe o quanto eu chupo e dou o cu pra maioria dos machos que ele escala pra trabalhar na fazenda. Na verdade, diria até que virei parte do processo seletivo profissional de cada um dos peões que aparece pra trampar por aqui, porque quase todos acabam se envolvendo comigo lá pro terceiro ou quarto mês de trabalho, quando não antes.
Quase todos, menos o mais gostoso e mais bichão entre eles: Alcides. Esse nunca me deu bola. Meu peão favorito. O famoso Touro Bandido da fazenda do meu coroa. O único macho que nunca me deu condição e não perde tempo nem pra me zoar, como fazem os outros peões que me conhecem. Se antes apresentei Alcides enquanto ele estava dormindo e isso passou sensação de tranquilidade, agora vou mostrar como é o clima entre a gente quando o macho tirado a ogro tá de pé e nós estamos perto um do outro.
- Gente, dá licença. Bom dia. Alguém viu Alcides por aí? Acho que a porteira ficou aberta e tem bem uns três touros soltos na estrada. – entrei no armazém da fazenda, passei pela marcenaria e dei de cara com o Inácio empilhando vários troncos de árvore pra transformar em lenha.
- Capaz! – o carpinteiro não acreditou no que eu falei e me olhou com cara de assustado.
- Ade, homem! Tava vindo pra cá e tomei um susto quando vi os touro solto. Falando sério mesmo. – eu insisti no assunto.
- Tá lokiando, seu moleque!? Eu apurado desse jeito e tu me dando trabalho logo cedo, é? Barbaridade! – Alcides apareceu de repente e gritou comigo.
- Pera lá, bandido, não fui eu que soltei os bichos. Alguém deixou-
- Ó, e tu não me responde, não, piá! Se adianta, se adianta! Pica a porra da mula! – o troglodita apontou o dedo na minha cara e falou em tom de ameaça, mandão por natureza.
- Ô, ô, ô! Tá pensando que tá falando com quem? Eu sou filho do dono, ficou maluco? – admito que fiquei puto e por isso tentei dar carteirada.
- E foda-se que tu é filho do dono, bocó! Pra mim tu não passa de um mimadinho querendo atenção. Tu merece é uma boa camassada de pau, isso sim! Aqui ó, piroca procê! – revoltado, ele apertou o caralho por cima da calça, amassou a ferramenta na minha direção e fez cara de nojo, deu pra ver que foi por raiva.
- Aff... Mereço.
Alcides não parou de resmungar, buscou a corda no armário, em seguida saiu correndo às pressas do armazém e nós fomos pro lado de fora pra ver o que ia acontecer. Enquanto eu e Inácio observamos a cena do domador de touros laçando cada um dos animais soltos na estrada de terra à frente da propriedade, o peão carrancudo e com apelido de Touro Bandido mostrou do que era feito e não sossegou até terminar a tarefa inesperada.
- Esse cabra não bate bem da cabeça. – comentei.
- Bahahaha! Pior. Tu não sabe como é Alcides, garoto? Esse é bichão, difícil de domar. – Inácio achou graça, cruzou os braços, olhou pra mim e mostrou os dentões brancos de bom marceneiro.
- Mas quem disse que eu quero domar ele? Sai fora. Esse cara é galudo na minha irmã, pô, eu não tenho nada a ver com ele. – acho que nem eu acreditei no que falei.
- Anjinho, Anjinho... Não banca o difícil pra cima de mim, vai? Corta essa, comigo não. Tehehehe... – o chefe da carpintaria me chamou pelo apelido, depois deu a volta ao meu redor, me olhou de baixo a cima e coçou o queixo. – Todo mundo tá por dentro da história. Ele é gamado na tua irmã, mas Mariazinha não dá bola pro grandão. E tu, piá... Tu é gamado no peão, mas ele não dá bola pra tu. Já ouviu aquela história do queijo, do rato e do gato, Anjinho? É por isso que vocês num se trumbica.
No meu campo de visão, Alcides com as mangas da blusa dobradas até os cotovelos, os botões abertos no peitoral peludo, o suor escorrendo em seu corpo, a calça apertada, as bolas separadas no jeans e ele lá, de pé no cavalo, laçando um touro, enquanto dominava outro. Ao mesmo tempo, parado ao meu lado, estava o marceneiro e carpinteiro Inácio, também conhecido pelo apelido carinhoso de Inácio do Pau Grande, devido ao nome do bairro onde ele nasceu.
- Que foi, Anjinho? Tu achou que eu nunca tinha percebido a treta?
- Não existe treta, Inácio. Nem sei do que você tá falando. – menti.
- Ah, não sabe? – ele parou na minha frente, cruzou os braços e fez um semblante de quem tava me desafiando. – Semana passada eu tava voltando da casa da minha noiva e vi você saindo de fininho do barraco do peão. De madrugada, moleque. O que será que rolou, ein? Será que tu pousou no Alcides?
- Eu pousei mesmo. Dormi fora sim, mas...
Inácio tem 27 anos, o corpo definido e porte atlético, sendo daqueles machos que ficam maludos em todas as roupas que vestem. Sério, tô pra conhecer um cara que consegue ostentar o morro da piroca até quando tá usando o macacão jeans velho e surrado do trabalho na carpintaria. Pele branca, 1,80m, vestindo também botas, chapéu na cabeça, aliança de noivado no dedo e uma barbicha no queixo que o deixa com a maior cara de safado, esse é o tal Inácio do Pau Grande. O filho da puta tinha que mexer justamente com madeira, né?
- Eu não quero falar sobre isso, Inácio.
- Não quer falar por quê? Tá com medo? – ele insistiu em me desafiar.
- Não é medo, é só que... Eu não lembro exatamente o que eu fiz, sabe?
- Mentira?
- Sério. Sei que não dei a bunda, senão eu com certeza taria moído. Fora que o Alcides não vai com a minha cara, acho muito difícil ele ter feito alguma coisa comigo.
- Mesmo bêbado do jeito que ele tava na hora que te arrastou pro barraco?
- Pera aí, cê lembra do que a gente fez antes de ir pra casa dele? Foi ele que me levou pra lá!? Explica essa porra! – tomei um susto.
- Eu lembro de tudo, moleque. Teheh! Tu tá ligado que os homem que nasce em Pau Grande são bom de memória, né? É tipo especialidade nossa, não tem nada que eu esqueça. Ainda mais quando é lembrança boa, sabe? – o cretino não perdeu uma oportunidade de me instigar e me deixar super curioso, afinal de contas eu era a pessoa mais interessada em descobrir o que fiz com Alcides depois que fiquei bêbado na última festa.
- Lembrança boa? Como assim?
- Tu ainda não entendeu, garoto?
- Não, claro que não. Você tá falando em códigos, porra, explica direito.
- Explico, mas só se tu me ajudar a lenhar a madeira que tá ali dentro.
- Com todo prazer.
- Então chega aí. Vem cá, Anjinho. – Inácio ignorou Alcides domando touros na estrada e voltou pro lado de dentro do armazém.
Eu o segui, fomos pra parte mais interna da marcenaria e minha mente pegou fogo por querer saber tudo que ele lembrava da noite da festa. Tão logo chegamos no balcão de trabalho, o carpinteiro mostrou a quantidade exagerada de troncos no chão, eu imediatamente soube que não ia querer passar a manhã inteira ali trabalhando e reclamei.
- Ah, não, Inácio. Você tá me zoando, né? Tá me gastando, seu comédia? Me trouxe aqui pra trabalhar dobrado? Negativo.
- Ué, tu não tá curioso pra descobrir o que rolou na noite da festa? Tudo tem um preço, piá. Tem que pegar no batente comigo. Qual que vai ser?
- Tô curioso sim, mas... E se eu disser que tem outra coisa que eu tô bem mais curioso pra descobrir, você acredita? – foi minha vez de brincar.
- O que tu quer saber, Anjinho?
- O que eu quero saber é se... É verdade o que dizem dos homens que nascem em Pau Grande? – manjei a protuberância da pica dele na cara de pau, mordi o beiço e o safado arregalou os olhos, não acreditou no que eu disse.
- Mentira? Não acredito que tu tá interessado nisso daqui. – o carpinteiro apertou o caralhão volumoso que tanto me chamava atenção quando tava amontoado e dando seta no macacão.
- É verdade ou não?
- Anjinho, eu tenho noiva. Vou casar.
- Só quero saber se é verdade, macho.
Ele respirou fundo, olhou pros lados, viu que estávamos a sós e respondeu sério.
- O que tu quer saber, piá?
- É verdade que todo homem que nasce em Pau Grande tem pauzão enorme mesmo? Ou será que é boato?
- Porra, moleque... – outra apertada massiva no instrumento e eu quase babei.
Sabe quando o cara termina de mascar a piroca, tira a mão, mas mesmo assim o tecido da roupa permanece no formato roliço, rígido e destacado da caceta? Foi exatamente assim que aconteceu. A piroca do carpinteiro marcou no jeans, meus olhos cresceram no montante de trolha ali largada e daí pra frente não deu pra evitar a tensão crescente entre a gente.
- Só entre nós?
- Claro, Inácio. Só entre nós.
- Promete, né? Tu tá ligado que eu tenho noiva, guri.
- Relaxa, tudo nosso. Ninguém vai saber, cê me conhece. – jurei.
- Hmm, já é.
Mais uma apalpada sincera, dessa vez ele segurou o membro durante um tempo, ficou apalpando os dedos no comprimento e me deixou manjar cada centímetro do caralho grosso na roupa. Deu pra ver que Inácio inevitavelmente se animou com o teor sigiloso do nosso papo na marcenaria, ele não conseguiu resistir.
- Se liga. – o macho abriu o zíper do macacão, agiu com certa cautela e botou uma senhora rola grossa pra fora, me deixando boquiaberto.
- PUTA MERDA!
- Tehehehe! E aí, é verdade o que falam sobre os caras de Pau Grande? – o puto sacudiu a tromba pra mim e até ele teve certa dificuldade pra envolve-la com a mão toda.
- Caralho, Inácio! Que isso, doidão?! Então essa porra é verdade mesmo!
É um taco grosso, comprido, mais longo do que gordo. A espessura enorme de exagerada, o comprimento mais ainda, no tom de pele branco e a cabeça em formato menor que o resto do corpo da pica. Vi as veias ao longo da extensão do mastro, a uretra bem marcada abaixo, o púbis raspado do marceneiro e seu saco liso, em tamanho graúdo e com ovos largos. Tão rápido ele pôs o cano pra fora, a giromba deu uma subida perigosa, pulsou e demonstrou o quão nervosa ficou quando me viu manjando.
- Fala, Anjinho, gostou? Tô aprovado? Passei na tua avaliação, garoto? Hehehehe!
- Demais! Pirocão de respeito, chego a estar assustado.
- Sério mesmo? – ele ficou meio sem graça quando eu fui só elogios à pica.
- De verdade. Sortuda é sua noiva, que pode te mamar e sentar no seu cacete sempre que quer. Se eu fosse ela, você ia ter problema todo dia quando fosse sair de casa pra trabalhar, porque eu ia te deixar seco antes.
- Seco? Como assim? – o macho lançou uma pegada no caralho, arregaçou o couro grosso e botou a chapuletona pra fora, fazendo um suculento cheirão de piru subir ao meu nariz.
Meu cérebro esquentou por causa de tantos feromônios incendiando e nutrindo minhas narinas nessa hora. Meus olhos, por sua vez, não esconderam que meu maior interesse ali foi a visão do taco do marceneiro sacudindo e pulsando entre seus dedos, sendo que, como eu disse antes, nem ele próprio deu conta de segurar o instrumento direito.
- Eu ia te deixar seco de tanto que ia mamar todo dia. Suas bolas iam esvaziar comigo, Inácio. E meus joelhos ficariam no formato do chão, porque toda hora eu ia querer te receber ajoelhado, se é que cê me entende. – falei sem dó nem piedade, fiz pra maltratar.
- Eita, garotão, vai com calma.
- Calma é o caralho, não tem que ter calma diante de um pau grande desses. Repito, sua noiva que tem sorte.
- Tu acha, piá? Ela não acha, não.
- Ela não acha? – me senti ultrajado pela fala dele.
- Não. Minha noiva quase não mama, Anjinho, ela tem nojo.
- MENTIRA!?
- A gente fica só no amorzinho, eu pego leve com ela. – ele falou e deu o típico riso de macho egocêntrico, daqueles que se acham quando tão na cama.
- Pega, né? Ah, mas eu não pego leve, não. Comigo a parada é pesada, Inácio. – perdi a inibição, passei a mão na piroca dele e a madeira trincou quando sentiu o calor dos meus dedos.
O macho deu um pulo, deve ter sentido o frio na barriga e sua primeira reação foi apreensão. Ele olhou pros lados, se certificou de que não havia mais ninguém conosco na carpintaria e arregalou os olhos pra ver minha mão ensaiar uma punheta de leve em seu caralho.
- Qual foi, moleque, Alcides vai voltar a qualquer momento. Se ligue.
- Vai nada, aquele lá tá se entretendo com os touros que eu soltei.
- TU SOLTOU?! Caralho, Ângelo... De anjinho tu não tem nada, né? Arre, égua!
- Precisava de uns minutinhos a sós com o meu marceneiro favorito. O que eu ia fazer? Foi a melhor ideia de todas. Hihihih!
- Tu só pode tá com bicho carpinteiro no cu, isso sim.
- No cu eu não sei, mas na garganta... – já tava ajoelhado mesmo, então só precisei abrir a boca e engolir o ovo esquerdo do Inácio até o bago se soltar e perder a vergonha nas sugadas.
- Ssssss! Porra é essa, moleque?! Tá doidão? Affe, FFFFF!
Ajoelhado na frente dele, liberei meu verdadeiro eu e fiz a maior cara de vagabunda boqueteira que mal pode esperar pra cair de garganta na cabeça da vara. Foi o que fiz. Iniciei pelo saco liso do pilantra, linguei até o gosto de suor de trabalhador rural dominar minha língua, em seguida lambi a uretra até chegar na cabeça, passei pelo freio e finalmente abocanhei pelo menos metade do instrumento, arrancando do Inácio os primeiros gemidos sinceros de prazer.
- AAARFFF! Caralho, Anjinho... Alguém vai chegar, viado.
- Quer que eu pare?
- Para é o caralho, chupa logo essa porra. Ajoelhou e começou a rezar, agora termina a oração. – nervoso, ele me impediu de falar, agiu apressado e tornou a guardar o piruzão de volta na minha boca, forçando o cabeçote diretamente na minha garganta. – UUURSSSS! Aí sim, porra, mama no meu cacete! Mmmm! Tu não é chegado num pau? Aproveita que eu sou carpinteiro, pô. Hehehehe!
Meus joelhos no chão da marcenaria, a porta do armazém fechada, o Inácio recostado no balcão de trabalho, com o zíper do macacão aberto e mais da metade do serrote indo e vindo por cima da minha língua.
Isso, puto! Guloso! Engole tudo, deixa meu pau envernizado de saliva. Hmmmm! Tem muito tempo que não mamam minha madeira assim, sabia? Já nem sei o que é mamada, Anjinho. – ele não parou com os termos de duplo sentido envolvendo chupada e também sua profissão.
- Gmmm! Delícia de picão grosso, quase não cabe na boca. – me empolguei.
- Tu não quer descobrir o que eu sei sobre a noite da festa, moleque? Não quer que eu conte tudo que tu e o Alcides fizeram? Então mama. Mama que eu conto! FFFFF! Caralho, que boca gostosa de foder! – ele se empenhou, disparou com os movimentos de cintura e teve que me engasgar de propósito, não pôde apenas receber o sexo oral por si só.
Olhar pra cima e ver um macho trabalhador e noivo se satisfazendo às custas do meu esforço, da minha resistência e da profundidade da minha garganta foi sem precedentes. Eu já tinha dado pra quase todo os funcionários da fazenda, mas foi a primeira vez que fiz putaria com Inácio e confesso que tava esperando ele me dar um fora quando paguei de curioso e perguntei sobre os homens de Pau Grande.
- Bem que os peão comenta que tu é boqueteiro e eu não botei fé no papo deles, viu? Gehehehe! FFFFF! Até o talo. Isso, garoto! – deu gosto de ver ele afobado e ofegante como se estivesse numa maratona pra encher minha boca de esperma.
- Agora tá explicado. Você ficou curioso pra descobrir como eu faço na hora de polir madeira com a boca, é? – provoquei.
- Curioso é o caralho, tu que veio pedindo pra ver minha pica e começou a me mamar do nada. Agora que começou, trata de terminar o trabalho até ver mingau na goela, anda. UUURFFFF! – e nada de parar de foder minha boca enquanto me dava vários esporros.
- GHHRR! – voltei a engasgar com pressão e meu cu latejando igual.
- AAARSS! Acho que nunca ganhei uma mamada tão babada, moleque. Que isso! Mmmmm!
Apesar do marceneiro caralhudo não ter tirado uma só peça de roupa, engolir o picão até o talo fez meu nariz encostar no macacão suado dele e assim eu paguei boquete sentindo o cheirão aflorado do suor do Inácio impregnado no uniforme de trabalho. Outra sensação que me deixou instigado e muito devasso foi a textura das luvas de carpintaria roçando na minha pele nas vezes que ele pressionou minha cabeça pra me botar pra engolir tudo.
- Eu arrebento tua garganta e mesmo assim tu dá conta, vai se foder! – ele ficou nervoso pra me entubar, mas percebeu que não conseguia e isso aumentou a velocidade das minhas engolidas.
- UUHNNFFF! – depois de dez minutos mamando, eu finalmente senti o gosto salgado aumentar na boca, Inácio prendeu as mãos na minha cabeça e encheu minha garganta de gala grossa.
- UUURGH! CARALHO, ANJINHO! FFFFF! – o macho não se aguentou e despejou um mar de leite na minha boca, me obrigando a engolir tudo e ainda derramar um bocado no chão da marcenaria. – Puta que pariu, moleque! Mmmmm!
- Meu Deus, quanto leite! – cheguei a ficar assustado.
- Culpa tua. Meus bago tão até leve, ó? – o sem vergonha sacudiu as bolas, mostrou que estavam vazias e eu me senti orgulhoso depois de engolir mais de cinco goladas de leitão denso e quente.
Meus lábios inchados de tanto chupar piru, a boca fedendo a saco, a língua com gala presa, meus joelhos um tanto quanto doloridos, a garganta pegando fogo, mas eu fielmente saciado e de barriga cheia por conta de todo leite que engoli do safado. Suado, ele me olhou, espremeu a pica na minha língua, me deu o resto do esperma retido na uretra e começou a rir do que fizemos.
- Matou tua fome, piá?
- Queria esse leite no meu cuzinho, isso sim. Já pensou?
- Esse papo de comer cu de macho não é comigo, não, Anjinho.
- Sei, até parece. Na próxima eu vou quicar no seu pau, pode ter certeza, aí vamo ver se você vai gostar ou não. Duvido que não vai. – desafiei. – Mas vem cá. Agora que eu mamei, tô aqui pensando: você lembra mesmo dos meus últimos momentos na festa que teve, Inácio?
- Claro que lembro. A gente ficou até tarde enchendo a cara na fogueira, moleque, tu não recorda?
A fala dele deu um estalo nostálgico no meu cérebro e algumas poucas lembranças ressurgiram na mente, tipo um flashback. De fato, eu me vi bebendo pinga com o Alcides e outros peões em volta da fogueira, mas não lembrei de nada além disso e tudo que aconteceu em seguida foi meu despertar de conchinha com o peão Touro Bandido na caminha.
- Lembrou? – Inácio tirou as luvas, estalou os dedos na frente do meu rosto e me trouxe de volta à realidade.
- Mais ou menos.
- Também... Vocês encheram a cara legal aquela noite. Entornaram o pote, Anjinho. Um calor de estalar mamona e cês bebendo cachaça como se fosse água, tehehehe! Não podia ter acabado diferente, né?
- Eu bebi tanto que agora não lembro de nada. Foda... Tenso, cara.
- Até a meia suada do Alcides tu cheirou, piá. Lembra não?
- QUÊ!?
A imagem da meia do peão no bolso da minha bermuda invadiu minha mente nesse instante. Quanto mais o carpinteiro falava, mais eu ia relembrando e minha pele se arrepiando diante das memórias calorosas da última noite de festa e bebedeira na fazenda.
- Tu cheirou a meia do Alcides, cabra.
- Duvido! Por que eu faria isso? Que nojo! – banquei o sonso.
- Porque cês apostaram na fogueira, ora porra.
- Apostamos?
- Capaz, Anjinho. Aposta. Os dois bêbado, ele apostou que cê num fazia, aí tu foi lá e ó, fez. Na frente da peãozada toda, os macho ficaram louco do céu. Tehehehe!
- Caralho, não tô crendo. Eu preciso parar de beber urgente, senão vou continuar passando essas vergonhas. Barbaridade, Inácio... – lamentei.
- Tu não crê, mas pode acreditar. Pergunta a quem tu quiser, garoto. Até o ranzinzo do Ferrão ficou rindo da tua cara quando viu, hehehehe!
Minha mente deu um giro quando ouvi aquele nome.
- F-Ferrão?
- Pois é, moleque. Ninguém nunca faz aquele cabra rir, mas tu conseguiu tirar boas risadas da carranca dele. Por isso que é difícil esquecer da cena, tá entendendo?
- Saquei. Bom, então... Talvez eu deva perguntar pro Ferrão se ele lembra de alguma coisa também.
- Olha lá, ein, Anjinho? Tu sabe que aquele cabra tá sempre irritado e puto da vida, ninguém trabalha com ele. Num vai me arranjar problema.
- Mas é isso que eu quero mesmo. Problema. – levantei do chão da carpintaria, olhei pro Inácio, fiz cara de piranha e ele rapidamente entendeu o que eu quis dizer. – E ó, fica o aviso: na próxima eu vou ficar de quatro e você vai descobrir o que é bom pra agasalhar essa pica grossa.
- Anjinho, Anjinho... – o cretino guardou a caceta meia bomba de volta no macacão e foi trabalhar na lenha.
Saí do armazém de estômago cheio, catarro de porra agarrado na garganta, os joelhos meio doloridos, mas um puta fogo percorrendo o corpo. Agora eu tinha a informação de que cheirei a meia do Alcides antes de irmos pro barraco dele na noite da última festa, e por essa razão havia uma meia do peão no bolso da minha bermuda.
- “Então tá confirmado, essa meia é mesmo do peão marrento.” – pensei.
Outra coisa que descobri é que muito provavelmente Ferrão sabia de mais detalhes do que eu e Touro Bandido fizemos quando enchemos a cara de cachaça na fogueira, portanto concluí que seria bom dar uma passada na ferraria da fazenda pra bater um papo com o macho, mesmo sabendo que ele é um dos mais reclusos, estressados e rebeldes dentre todos os funcionários do meu pai.
Ferrão é o único que tem peito e disposição pra bater de frente com o Alcides, pra você ter ideia de como os dois são tipo feras soltas na fazenda. A sorte é que o ferreiro ranzinza nunca sai da forja, só quando rola festa, e ainda assim depende muito de qual é o evento, porque ele prefere passar a maior parte do tempo sozinho no trabalho. Sendo assim, lá fui eu andando em direção à ferraria...
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