Este não é bem um conto erótico, mas uma história que envolve sexo e traição, testemunhada por mim, no início dos anos 2000, lá pelo ano de 2003, motivo pelo qual o nome da cidade e os dos personagens são fictícios. É, digamos, uma história divertida, que arrancou gargalhadas de quem, como eu, viu o desfecho!
Ocorreu em uma longínqua cidade do interior de um dos Estados do Centro-Oeste, chamada Casinha Vermelha, de cerca de 13 mil habitantes, onde metade da população se conhecia. Fui para lá contratado por uma empresa de Comunicação, que ali estava para implantar a primeira emissora de TV local.
Bem, aluguei uma quitinete, em uma alameda sem saída, com exatas 40 casas, 20 de um lado e 20 do outro. Meus vizinhos da direita era um casal de aposentados e, os da esquerda, outro casal. Ele, Ricardo, um homem alto, maduro, na casa dos 40 anos, técnico de eletrônica, dono do próprio negócio. Ela, branquinha, 23 anos, corpo bonito, bunda arrebitadinha, fazia faculdade na cidade vizinha. Se chamava Suzy.
Apesar da diferença de idade, era um casal muito unido, bastante amoroso, a ponto de ele chama-la só de “boneca Suzy”. Meio piegas, mas ela não ligava e até gostava!
Como depois vim a saber, na cama eles se davam muto bem. Eram fodas muito barulhentas, que, por vezes, até incomodavam os vizinhos. Tinha, porém, um detalhe: ela não dava o cuzinho para ele nem com o caralho coberto de pó de ouro. Nunca nem deixou que Ricardo tentasse. Dizia que ia doer, que ela era muito apertadinha, que aquilo podia ser normal para outras, mas para ela era “animalesco” e outras desculpas que o fizeram desistir de enrabá-la.
A vida seguia tranquila até o dia em que Ricardo achou de sair da empresa mais cedo e ir para casa, descansar e desfrutar da jovem esposinha. Ao chegar, percebeu que tudo estava em silêncio e imaginou que boneca Suzy estava dormindo. Por isso, tirou os sapatos ainda na soleira da porta, enfiou a chave na fechadura, girou bem devagar e entrou na casa pé ante pé.
Ao chegar ao quarto do casal, antes de entrar, percebeu que a porta estava entreaberta e, já ia entrar, quando viu, na penumbra, a boneca Suzy de quatro, atravessada na cama, e um dos vizinhos, o Jardelão, com uma baita pica, comprida e bem grossa, toda enterrada no rabo dela, que, com as veias do pescoço estufadas, gemia e pedia que ele socasse com força.
Ricardo não se abalou, seguiu assistindo. Viu Suzy mudar de posição e novamente o Jardelão meter no cu dela, desta vez na posição de frango, quando ela colocou os calcanhares nos ombros do enrabador e ainda pediu: “Me arromba, mete no meu cu, sem dó”.
O marido da boneca Suzy, então, foi até a cozinha, abriu a geladeira, tirou o pote de manteiga, abriu e enfiou três dedos. O indicador, o médio e o anelar. Voltou ao quarto e viu que Jardelão estava mesmo bem concentrado no cu da boneca Suzy, que, de olhos fechados, gemia pedia mais.
Ricardo se aproximou, pisando macio, como um gato, mirou no cu do comedor, e bruscamente, enfiou dois dedos no anel de couro do Jardelão. O comedor tomou um baita susto e gritou: “CARALHO! O QUE É ISSO?”. Naquele segundo depois do susto, Ricardo enfiou o terceiro dedo, subiu na cama, botou o pé nas costas do comedor de cu e arregaçou o rabo dele, como se quisesse rasgar, por mais ou menos um minuto, às gargalhadas.
Boneca Suzy, de olhos arregalados, nem sabia direito o que acontecia nem o que dizer ou fazer. Ficou paralisada, com as pernas arreganhadas! Quando Jardelão conseguiu desvencilhar o cu dos dedos de Ricardo, tentou pegar as roupas, mas o marido da mulher as chutou para baixo da cama e gritou: CORRE QUE LÁ VAI CHUMBO. Foi um blefe, pois ele nem arma tinha em casa.
No entanto, o comedor de cu correu desesperado, no rumo da porta, derrubou alguns móveis pelo caminho e saiu nu, pela rua, dando topadas, caindo e levantando, sendo visto por dezenas de vizinhos que, empurrados de casa pelo calor, estavam sentados nas calçadas, nas sombras da própria casa ou sob árvores plantadas ao longo da alameda.
“O que foi? O que foi? Oque foi?”, as pessoas indagavam umas às outras, mas logo tiveram a explicação. Ricardo saiu à rua e, a plenos pulmões, e às gargalhadas, gritou: “PEGUEI A BONECA SUZY DANDO O RABO PRO JARDELÃO E METI TRÊS DEDOS NO CU DELE. AHAHAHAHAHAHAH!”.
Logo depois, o que se ouviu por toda a alameda foram os berros da mulher de Jardelão, que proferia contra ele todos os palavrões conhecidos e outros que ela inventou na hora, completando: “COMO VOCÊ É UM GRANDE FILHO DE UMA PUTA. O MEU CU NÃO TE SATISFAZ, SEU FODIDO? BEM FEITO QUE FODERAM O TEU, QUE VEXAME!”.
O assunto dominou as conversas daquela noite e as do dia seguinte. O próprio Ricardo, quando encontrava um vizinho, narrava como foi meter os três dedos no cu de Jardelão, imitava o grito que o comedor deu e, todos caíam nas gargalhadas.
Dois dias depois, um caminhão de mudanças encostava na casa de Jardelão, que, cabisbaixo, ajudava os braçais a carregarem os móveis para o baú. Um moleque passou de bicicleta e gritou: “EI, JARDELÃO, ARROMBRAM O TEU CUZÃO”. Ele ainda tentou correr atrás do garoto, mas o menino já ia longe.
Boneca Suzy, que passou dois dias trancada no quarto do casal, esperou, de malas arrumadas na sala, Ricardo chegar, já ao anoitecer. Nem bem ele entrou, ela, de rosto inchado de tanto chorar, foi dizendo: “O que você fez pra mim foi muito humilhante, vou voltar para casa dos meus pais”.
Ricardo nem ficou impressionado. Apenas tirou as chaves do carro da cintura e deu para ela: “Toma, eu ia te presentear com um carro, novinho, mas pode levar o meu. Está novo também, é seu. Pra não dizer que saiu de mãos vazias. Ah, e conte para a sua família exatamente o que aconteceu. Se contar diferente, eu vou lá e conto. E tenho o testemunho dos vizinhos. Tchau, boneca Suzy”.