O semestre já estava acabando, e só faltava uma prova para eu encerrar tudo. No fim de semana antes dessa prova ia ter uma festa dos formandos com o tema “Noite do Pijama”. Eu tinha que ir, pois precisava relaxar um pouco, afinal, minha última balada tinha sido meses antes. Meus colegas de quarto (Gustavo e Lucas) e eu combinamos de ir juntos e nos divertir bastante. Nessa época, o Gustavo já tinha terminado com a namorada dele há dois meses e estava doido para pegar alguém. O cara estava no cio, só falava de putaria. Isso me deixava com tesão também, pois ele era muito bonito e tinha um jeito de agroboy machão, sempre com jeans apertado, delineando aquela bunda de macho. Confesso que já me masturbei imaginando o Gustavo de quatro pra mim, pedindo pra eu socar fundo nele, e depois de meter muito, pedir pra me foder. Mas era só para imaginar mesmo, pois o cara era hétero.
Estávamos no quarto nos arrumando; Gustavo na frente do espelho, sem camisa, apenas com um shortinho de malha, penteando o cabelo e falando alguma coisa que eu não sei o quê, enquanto eu imaginava fazendo safadezas com ele. Não deu outra, fiquei de pau duro.
- A gente tem que passar na casa do Cleber antes e… Thales, você está me ouvindo?
- Hã? O quê?
- Eita! Tá viajando aí, cara?!
- Nossa, tava longe mesmo. O que você falou?
- O Cleber vai com a gente também. Temos que passar lá antes.
- Ah sim, claro.
Continuamos a nos arrumar e percebi que Gustavo notou minha ereção, olhando pelo espelho. Eu me fiz de bobo e não me importei em esconder nada. Eu estava com um pijama de seda, que constava de uma camisa de botão, que deixei aberta, e um short samba-canção.
- Vamos, gente! O táxi chegou. - Lucas entrou no quarto nos chamando.
No caminho, como combinado, passamos pra pegar o Cleber, um cara da turma de Gustavo, que se tornou amigo de todos. Já era 22:30 h quando chegamos ao local da balada. Entramos e encontramos o restante da galera e ficamos ali curtindo e bebendo. Depois de alguns minutos, Lucas já estava paquerando uma garota que ele estava afim; quando me assustei, eles já estavam se beijando no meio da multidão. Gustavo e eu ficamos com a galera por um tempo. Depois eles saíram e ficamos só nós dois bebendo.
- Porra, o Lucas não perdeu tempo, já tá trocando saliva. - Comentei.
- Ele se faz de quietinho, mas é pegador, esse safado! -.Disse Cleber.
- Pois é. E tu, tá de olho em alguma mina aqui? - Gustavo me perguntou.
- Eu? Não. Tô só curtindo, de boa. E você? - Respondi.
- Queria pegar aquela mulata ali ó. - Gustavo apontou com o dedo.
- Top hein. Muito bonita. - Comentei.
- E muito gostosa. - Cleber enfatizou. - Vai lá. Chega junto.
- Cê acha que tenho chance? - Gustavo perguntou.
- Você não é muito feio, acho que tem chance sim. - Eu zoei com ele.
Ele levou a mão em minha cabeça, bagunçando meu cabelo.
- Filho da puta!
Enquanto eu o observava ir até a garota, passou um cara na minha frente usando somente um samba-canção azul claro de linho. “Que bunda gostosa!”, eu pensei, enquanto comia o cara com meu olhar, até que olhei pra ver quem era.
- Thales!?
- Sidney!
- E aí cara? Você sumiu!
- Eu não, você que não liga mais para os calouros só porque vai se formar.
Nós rimos e depois começamos a bater um papo legal. Ele estava bem alegre, com uma Heineken na mão e falando sem parar.
- Cara, você tá muito gostoso! - Ele disse no meu ouvido.
- Ah é? E você sempre me hipnotizando com essa bunda.
- Ela deve até ter diminuído um pouco de tanto que você ficou secando.
- Não tem como não olhar pra ela.
- Ah é? Então não fique só olhando. Vem comigo.
Sidney me puxou, passando entre as pessoas. Chegando nos fundos do salão, ele falou com um segurança, que era amigo dele, o qual nos levou para um corredor ali perto, onde havia uma porta. Disfarçadamente, ele a abriu e nos mandou entrar logo.
- Não demora, viado! - Disse o segurança.
- Pode deixar.
Entramos na sala escura onde consegui ver apenas algumas caixas e algum material de limpeza. Sidney me encostou na parede e começou a me beijar loucamente. Eu sentia seu hálito de cerveja e aquilo de alguma forma me deu tesão. Depois de nos beijarmos por algum tempo, ele colocou a mão dentro do meu short e tirou meu pau, que já estava duro feito pedra, e iniciou uma mamada deliciosa que só ele sabe dar. O puto engolia minha vara todinha, deixando-a toda babada de saliva. Eu comecei a foder sua boca macia e ele enlouquecia, me chupando ainda com mais desejo. Em seguida, eu o levantei e tirei o pau dele pela perna do short e chupei com a mesma intensidade que ele, fazendo o cara gemer feito uma puta.
- Me fode, Thales! Quero te sentir dentro de mim de novo! - Disse ele com uma voz grave e sensual.
Algo que gostava muito nele era sua voz grave e seu jeito másculo, mesmo pedindo rola no cu e rebolando na minha vara. Não perdi tempo, e me levantei, colocando-o de costas. Coloquei minha pica entre suas nádegas e fiquei sarrando.
- Mete logo, vai!
Tirei uma camisinha do bolso e encapei meu pau e o mirei no cuzinho daquele macho safado. Fiz ele se abaixar um pouco para facilitar a penetração e, rapidamente, meus 19 cm de pau foram engolidos por aquele cu gostoso. Sidney rebolava na minha vara enquanto o pau dele ficava balançando bastante duro. Eu segurei na sua virilha e soquei forte nele. Em seguida, ele pediu pra eu deitar no chão pra ele cavalgar. Assim eu fiz. Ele se posicionou, segurando meu pau, mas antes de colocar dentro, ele tirou a camisinha. Eu estava com tesão demais naquela hora e deixei rolar, mesmo sabendo que era imprudente fazermos aquilo. Arrancamos os shorts. Sidney sentou no meu pau devagarzinho, e pude lembrar como era gostoso meter sem capa. O puto rebolou muito sobre mim, passando as mãos no meu peito suado, apertando meus mamilos. Depois eu o segurei e o fodi com força e logo senti que estava perto de gozar. Antes disso, eu troquei de posição e o coloquei de quatro, e meti sem dó. Sidney gemia e dizia para eu não parar pois ele ia gozar também. Dei algumas estocadas e ele se ergueu, colando suas costas no meu abdômen, e gozou fartamente no chão. Com o cu dele apertando meu pau, eu senti logo o gozo chegando e tirei meu pau rapidamente, que já saiu esguichando porra.
A gente se ajeitou para voltarmos para o salão. Na saída, ele me deu um beijo muito bom. Saímos, ele acenou para o segurança e fomos ao banheiro. Depois, demos um abraço apertado e voltamos pra galera. Ele voltou para os amigos dele e eu fui procurar Gustavo. No caminho encontrei outros amigos e fiquei conversando um pouco com eles.
De repente, Gustavo apareceu.
- Onde tu tava, mano? Procurei você no salão todo.
Pelo tom de voz, ele parecia meio bolado comigo por eu ter “sumido” por alguns minutos.
- Eu estava te procurando também.
- Ah sei. Não parecia.
- E aí, pegou a mina lá? - Interrompi o assunto.
- Demos uns beijos e uns amassos, mas quando tava pegando fogo e chamei ela para um canto, ela ficou se fazendo de difícil. Aí eu vazei.
- Saquei. Essas minas se fazendo de gostosona é foda. Ficam se achando.
- Ah, pois é. Mas a fila anda! Vamos curtir, que ainda tá cedo, meu amigo!
Os caras com quem eu estava conversando saíram. Gustavo então passou o braço em volta do meu pescoço e começou a pular no ritmo da música que estava tocando. Ele estava muito alegre, rindo à toa, já bêbado. Além do cheiro de cerveja, eu pude sentir também o perfume dele, misturado ao seu cheiro de suor de macho. Quando os feixes de luz colorida atingiam seu corpo, eu via seu peito moreno suado, os mamilos salientes, a barriga tanquinho... Por um instante, eu me desliguei do barulho da música e parecia que só havia Gustavo na minha frente. Ele, então, me tirando daquele transe, me abraçou de frente e começou a falar em meu ouvido, mas por causa do barulho eu não entendia. Ele então, falou bem perto do meu ouvido.
- EU FALEI QUE TU É MEU BROTHER! QUE QUERO SER SEU AMIGO PRA VIDA TODA!
- VOCÊ É MEU BROTHER TAMBÉM, CARA! TAMO JUNTO!
Ele me abraçou de novo. Nossos corpos suados se engajaram em um atrito delicioso e sensual naquela dança sem coordenação alguma dele. Eu senti ainda mais forte o perfume dele e meu pau ficou duro. Até aí, tudo normal, até perceber que ele também estava excitado e deu uma breve roçada no meu durante. Não sei se para disfarçar, ele se afastou um pouco e ficou me olhando enquanto dançava.
- Mano, tenho que mijar. Vamo comigo. - Ele disse depois de segundos de silêncio.
- Tô sem vontade. Eu te espero aqui.
- Vamo cara. Vou precisar de ajuda pra segurar meu pinto. - Insistiu ele, rindo.
Gustavo fez uma cara de safado, e riu em seguida. Fiquei com um baita tesão mas ao mesmo tempo levei na brincadeira. Mas será que ele estava me zoando ou aquilo tinha um fundo de verdade, afinal eu o peguei olhando pra mim em casa e agora ele estava agindo estranho e ficou excitado ao dançar comigo. Bom, mas também estava bêbado e o fato de termos nos encostado enquanto dançávamos pode ter causado excitação, afinal a rola sente apenas o toque, não quem a toca. Essas coisas me passaram pela cabeça naquela hora.
- Só se você segurar o meu também. - retruquei.
No banheiro, havia dois caras nos mictórios e, das quatro cabines, três estavam ocupadas. Gustavo entrou na cabine vazia, que era a última, e eu fui para um dos mictórios. Terminei e, ao sair do banheiro, dei de cara com Sidney novamente.
- Cara, que bom que te vi de novo. Já vou pra casa.
- Uai, já? Tá cedo ainda.
- Não posso acordar tarde. Meu pai vai vir amanhã pra me ajudar com minhas coisas. Daqui a duas semanas já é a formatura, né?
- Entendi. Tá bom então. Foi bom te ver aqui. Sucesso pra você.
Sidney me deu um abraço apertado, enquanto dizia que ia sentir minha falta e tal. Eu disse que também sentiria a falta dele. Ele me deu outro abraço apertado e demorado, e então nos despedimos. Quando me virei para entrar no banheiro, Gustavo estava parado me olhando. Sidney o cumprimentou e se despediu dele também e foi embora.
Abrindo um parêntese, essa foi a última vez que estive com o Sidney. Duas semanas depois, ele se formou e voltou para sua cidade natal. Conversamos ainda por mensagens por algum tempo. Hoje em dia, apenas interagimos com curtidas em fotos nas redes sociais um do outro. Fecha parêntese.
- Pelo jeito, estava cagando né? - Eu provoquei Gustavo.
- Mijar de pau duro é foda. - Ele respondeu no meu ouvido, me causando um arrepio.
Ao terminar a frase, ele me mostrou o volumão no short. No rosto, uma expressão de safadeza mesmo com aqueles olhos caídos de bêbado.
- Isso é verdade. - Respondi, engolindo a seco.
Ficamos uns instantes em silêncio, e então voltamos a nos divertir, papear, e pular ao som que tocava. Nos reunimos à galera novamente, e isso me fez parar de pensar no volume do meu amigo. Então, depois de muita diversão, eu me senti exausto e avisei que iria embora. Lucas já tinha saído dali com a ficante dele, me deixando sozinho com Gustavo.
Chamei um taxi e fui pra casa com Gustavo. Ao chegar lá, ofegante por tê-lo carregado apoiado em mim escada acima, fui tomar um banho antes de dormir. De repente, Gustavo entrou às pressas para vomitar na pia. O cara estava muito mal. Eu me enrolei na toalha e saí do box para ajudá-lo. Então, algo aconteceu ali que deu início a mais um capítulo da minha jornada na faculdade. Mas esse é assunto para o próximo conto.
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Até o próximo conto.