Minha Esposa e Meu Padrasto. Um Jogo de Interesses. 1/2

Um conto erótico de Lukinha
Categoria: Heterossexual
Contém 3637 palavras
Data: 09/12/2023 21:16:57
Última revisão: 09/12/2023 21:34:48

Como minha parceira Id@ precisará se afastar durante o final de semana, divirtam-se com uma nova história original.

Antes de começarmos, preciso falar um pouco sobre os meus pais. Minha mãe sempre foi uma verdadeira biscate, traindo o meu pai sempre que tinha chance. Ele até se divorciou dela, mas sempre que tentava seguir em frente, ela voltava, o seduzia e seus esforços iam por água abaixo. Após algumas semanas de promessas vazias, ela o traia novamente, os dois brigavam e o ciclo se repetia. Meu pai morreu assim, magoado e apaixonado por minha mãe. Humilde, trabalhador, ele me deixou apenas uma casa como herança. É nessa residência simples que eu moro atualmente com minha esposa.

Sinceramente, eu sinto uma repulsa tão grande da minha mãe, tão intensa, que sinto nojo, chegando a ficar nauseado em sua presença. Vendo sua cena de viúva apaixonada no velório, tomei a pior atitude que poderia e a expulsei de lá, culminando no tema principal dessa história que venho contar para vocês. Naquele dia, em alto e bom som, para que todos ouvissem a injustiça que eu estava fazendo com ela, fui deserdado.

Minha mãe é bem nascida, de uma família de excelente situação financeira e possui um patrimônio razoável. Ela também é, por uma dessas coincidências da vida, madrinha de batismo da minha esposa. Como eu previ, meses depois, ela já estava desfilando pela cidade com seu novo amante.

Bom, eu sou o Renato. 1,81 m de altura, cabelos e olhos pretos, corpo normal, nem magro e nem gordo, mas sempre tive muita insegurança em relação às mulheres. Traumatizado pelo que a minha mãe fizera ao meu pai, sempre desconfiado, nunca consegui levar uma relação amorosa adiante. Mas isso só até conhecer o amor da minha vida, minha esposa, Daniela. Dani para os íntimos.

Eu não sei muito bem o porquê, mas Dani, assim que nos conhecemos, cismou comigo. Ela sempre buscava aproximação, me convidava para sair, me ajudava com as matérias da faculdade, enfim, se não fosse por ela, jamais teríamos começado o relacionamento e muito menos, teríamos nos casado.

Dani é simplesmente linda. Loira, seios médios e deliciosos, cinturinha fina e bumbum arrebitado, redondinho, perfeito. Seus olhos verdes parecem duas esmeraldas brilhando sempre que me veem. Eu, como disse, sou um homem normal, de dote médio, mas bastante dedicado ao prazer da minha esposa. Por ela e para ela, eu sempre tentava inovar, aprender coisas novas, trazia até brinquedinhos, óleos e coisas novas para apimentar a nossa relação.

O único porém, a única coisa que me desagradava em minha esposa, era sua relação estreita com minha mãe. Infelizmente, para mim, apesar da falta de laços sanguíneos, Dani a adorava, a tinha como tia e minha única opção era respeitar e tentar não atrapalhar. Sempre deixei claro que não aceitaria, de nenhuma forma, qualquer tipo de manipulação ou tentativa de aproximação entre eu e minha mãe. Dani sempre respeitou e entendia o meu sofrimento.

Dani tinha verdadeira obsessão por uma propriedade específica, um antigo casarão que minha mãe era proprietária. Era realmente uma propriedade enorme, com lago, gramado, num bairro de prestígio. A casa em si, estava velha, precisando de reformas, mas o terreno valia algo entre três ou quatro milhões. Tivemos sérias brigas por causa daquela casa.

Naquele momento da minha vida eu estava com sérios problemas financeiros, tentando fazer com que a minha empresa deslanchasse e Dani, com minha mãe doente, começou a fazer a única coisa que eu havia pedido que ela nunca fizesse, tentar nos reaproximar. Revoltada com minhas negativas, aquela velha sem vergonha novamente reafirmou sua decisão de me deserdar.

Após um AVC, poucos meses depois, minha mãe veio a óbito e junto com o marido dela, Antônio, meu padrasto, Dani cuidou de toda a cerimônia, desde o velório até a cremação. Os dois acabaram se aproximando e ela, preocupada por ele agora estar sozinho, não tendo família por perto, acabou estendendo a relação que tinha com minha mãe a ele também.

Antônio era um coroa forte, bonito até, acho que na casa dos sessenta anos, e gozava de boa saúde. Acabei aceitando sua presença e até que nos demos bem, já que sua relação com minha mãe começou após o falecimento do meu pai. Ele morava na tal casa e no meu modo de ver as coisas, como fui deserdado, sendo também filho único, era ele o herdeiro natural de minha mãe.

Dani falava cada vez mais daquela maldita casa e estava cada vez mais próxima de Antônio. No começo, não acontecia nada que me fizesse desconfiar da proximidade entre os dois e como minha esposa estava sempre fogosa, carinhosa e nosso sexo continuava tão bom como sempre foi, eu acabei entendendo que ela estava apenas dando um pouco de atenção para um senhor solitário, que acabara de perder a esposa.

Numa noite de sexta-feira, após chegar em casa, Dani começou a sua ladainha de sempre:

– Você precisa conversar com Antônio, tenho certeza que ele vai fazer o que é certo e passar aquela casa para o seu nome.

Eu não estava a fim de brigar, meu dia tinha sido estressante e as contas não paravam de chegar. Dani não aliviava:

– Aquela casa é sua por direito. Seria um sonho poder morar lá. Já fico até imaginando nossos filhos correndo pelo gramado, nossos amigos vindo para festejar …

Cansado de tudo aquilo, explodi:

– Eu quero mais que aquela maldita casa vire ruínas. Foi lá que o meu pai pegou aquela vagabunda com outro, na cama deles. Por mim, Antônio pode fazer o que bem quiser com aquele mausoléu. Eu, cheio de problemas para resolver e você aí, incapaz de me entender e falar sobre outra coisa.

Achei que teria uma noite gostosa com minha esposa, pois viajaria no dia seguinte, passando duas semanas fora, mas após meu acesso de raiva, mal nos falamos mais durante aquela noite.

Saí cedo na manhã seguinte e como Dani dormia, apenas deixei um bilhete na mesa da cozinha:

“Amor,

Me desculpe, passei dos limites e descontei em você. Infelizmente, não posso adiar essa viagem, é ela que vai definir todo o nosso futuro. Mesmo não estando aí, preparei uma surpresa para você. Espero que goste.

Com amor, do sempre seu, Renato.”

Do aeroporto, liguei para uma empresa que entrega cestas de café da manhã e flores e encomendei um kit para Dani. Recebi sua mensagem de resposta pouco antes de embarcar:

“Nossa, amor! Adorei. Obrigada, você é o melhor marido do mundo. Me desculpe também, prometo não tocar mais no assunto. Boa viagem e boa sorte. Da sempre sua, Dani.”

Minha viagem era para encontrar um investidor, um interessado em investir e se tornar sócio do meu negócio. O ramo de start ups, empresas de tecnologia, estava saturado e a concorrência era brutal.

Nos primeiros três dias, tudo correu muito bem. Os contatos estavam sendo bem aproveitados, os investidores pareciam interessados na minha empresa e Dani e eu nos falávamos constantemente por mensagem, inclusive por vídeo à noite, onde fazíamos sexo virtual.

Do quarto dia em diante, comecei a ter um pouco de dificuldade para falar com a Dani. Das várias mensagens durante o dia, apenas duas ou três eram respondidas. Primeiro, ela disse que o celular estava com problemas, algo com o sinal da operadora. Estranho, pois minhas mensagens chegavam normalmente, apenas demoravam a ser visualizadas e respondidas. À noite, quando não respondia minha chamada de vídeo, a desculpa era estar cansada e que acabou dormindo.

Dani era formada em educação física, instrutora de hidroginástica para idosos e eu tentei contato na academia que ela dava aulas. Me surpreendi ao saber que ela não estava trabalhando durante a tarde, apenas pela manhã durante aqueles últimos dias. De qualquer forma, eu não tinha motivos para duvidar da honestidade da minha esposa e como aquela situação durou apenas três dias, com ela voltando ao normal imediatamente, passando a me responder com rapidez, acabei esquecendo e deixando pra lá.

Consegui um investidor, uma injeção alta de fluxo de caixa e voltei feliz para casa, disposto a comemorar com minha esposa e amigos. Com Dani principalmente.

Reuni todos os que me ajudaram até aquele momento e fiz um churrasco daqueles, fartura total, sem economizar ou mendigar preços. Até Antônio eu convidei, a pedido de Dani e ele parecia se divertir, se enturmando rapidamente com os meus amigos. No fundo, eu já o considerava um bom sujeito e a pedido da Dani, acabei deixando que ele se aproximasse.

Com todos já altos pela bebida, uma situação me fez ficar preocupado. Minha casa não era grande e tinha algum tempo que eu não via nem a Dani e nem o Antônio. Pedi licença ao pessoal e fui procurá-los.

Encontrei os dois na cozinha. Enquanto Dani lavava um pouco da louça, Antônio estava praticamente colado nela, com a mão metade em suas costas, metade em sua bunda. Ele cochichou alguma coisa em seu ouvido e ela riu, mas negou com a cabeça. Ele insistiu, mas ela foi incisiva:

– Tá louco? Aqui não, se enxerga.

Eu queria explodir com os dois, mas iria dizer o quê? A verdade é que todo o meu trauma, minha insegurança, me paralisou. Ainda ouvi Antônio dizer:

– Você que sabe, depois não reclama.

Entrei no banheiro rapidamente e vi ele passar pelo corredor, em direção ao quintal. Tranquei a porta e senti minha pressão caindo, um medo enorme de perder a minha esposa. Aquilo não parecia real. Não a minha Dani, ela jamais faria isso comigo. Lembrei de todo o sofrimento do meu pai, das coisas que minha mãe fez ele passar e de repente, aqueles três dias estranhos durante a viagem voltaram à minha mente:

“Será? Não, não pode ser. Não com aquele velho. Ela sabe a minha história, o quanto o meu pai, e eu por tabela, sofremos na mão da minha mãe. Ela não é assim.”

Pensei, mas a dor, a incerteza, começou a ser substituída por raiva. Lembrei do quanto o meu pai sofreu, mas foi fraco para resistir e sempre era manipulado pela minha mãe. Não! Definitivamente não. Eu jamais deixaria que acontecesse comigo, o mesmo que aconteceu ao meu pai.

Saí daquele banheiro decidido a confrontar Dani, mas ela não estava mais na cozinha. Voltei ao quintal e ela conversava com um casal amigo, o mais próximo de nós, Henrique e Fabiana. Por vergonha, medo da exposição, acabei me segurando e passei apenas a observar de forma disfarçada, enquanto cuidava da carne na churrasqueira. Por apenas um momento, precisei me ausentar de casa, o que não durou mais do que meia hora, quando Henrique e eu fomos comprar mais cerveja. Como a adega era próxima, eu não tinha motivos para me preocupar. Por azar, a fila estava grande e acabamos demorando. Mesmo assim, ao voltar, o clima estava normal, Dani sempre ao lado de Fabiana e ela não se aproximou mais de Antônio e, após algum tempo, ele se despediu de todos e foi embora.

O resto do dia passou de forma tranquila e após o final daquele churrasco, Dani estava completamente alterada. bêbada, muito bêbada mesmo e, num fogo danado, Dani me atacou:

– Vem cá, meu gostoso. Me pega do jeito que só você sabe. Ontem você estava cansado da viagem, mas hoje você não me escapa. – Ela falava com dificuldade.

Ela já foi tirando o vestido e me puxando para cama. Estávamos sujos e suados, mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, ela simplesmente apagou, dormindo pesado. Estirada na cama, dormindo sem nenhuma preocupação no rosto, quase tive um infarto quando reparei algumas manchas grossas no delicado tecido de sua calcinha de renda.

Nem tive tempo para processar a informação, pois ouvi a campainha tocar. Desci atônito, como um zumbi. Era Fabiana:

– Desculpa, amigo. Esqueci meu celular em algum …

Ela percebeu minha expressão vazia, minha apatia:

– O que foi, amigo? Aconteceu alguma coisa?

Eu não tinha mais ninguém com quem contar e desabei:

– Aquela vagabunda … ela está me traindo.

Fabiana arregalou os olhos:

– Para com isso, Renato! Eu não admito que você calunie …

Peguei em suas mãos e a arrastei até o quarto. Apontei as manchas na calcinha:

– Você é mulher e deve saber muito bem o que deixa o tecido branco manchado assim?

Fabiana não sabia o que dizer, estava tão paralisada quanto eu. Com raiva, sem pensar direito, arranquei a calcinha da Dani e a examinei. Estava visivelmente pegajosa, com porra ainda fresca na área em contato com a entrada do canal vaginal. Examinei sua xoxota e ela estava vermelha, inchada, escorrendo ainda uma pequena quantidade de porra.

Me sentei na cama respirando fundo para não tomar nenhuma atividade que pudesse me prejudicar. Quando Fabiana se preparava para acordar a Dani, eu a impedi:

– Não! Deixa essa vagabunda dormir. Se ela acordar agora e negar, é capaz de eu fazer uma besteira e acabar com a vida dessa vadia.

Fabiana estava muito assustada:

– Eu vou levar ela comigo, é o melhor a fazer.

Henrique entrou na casa chamando pela esposa e eu arrastei Fabiana comigo para a sala. Ele não estava entendendo nada do que acontecia:

– Achou o celular? – Ele percebeu o ódio na minha face. – o que foi, gente? Por que vocês estão vindo do quarto? Dani está bem?

Sentindo as lágrimas escorrerem por meu rosto, fui sarcástico:

– Deve estar ótima. Tá dormindo como um anjo, com a buceta cheia de porra de outro.

Henrique achou que eu estivesse brincando:

– Para, vai! É serio, o que aconteceu?

Joguei a calcinha suja de porra da Dani em cima dele. Ele pegou sem entender nada e a examinou também. Fabiana começou a pensar em voz alta:

– Só se foi naquele momento … ela e o Antônio … não, impossível … não aquele velho …

A pressionei:

– Que momento, Fabiana? Você viu alguma coisa?

Se assustando, ela sabia que não poderia mentir:

– Quando vocês saíram para comprar cerveja, os dois entraram na casa e demoraram uns quinze minutos para voltar. Até chamei por ela, mas pensei que ela também saiu para comprar alguma coisa. Ela voltou logo depois, rindo e conversando com o Antônio.

Henrique, que é advogado, especialista principalmente em divórcios e litígios, foi a voz da razão:

– Não seja precipitado. Uma calcinha suja não é prova de nada.

Eu não pensava direito:

– E de que prova mais eu preciso para expulsar essa vagabunda daqui? Desgraçada, ela me conhece, jamais poderia ter feito isso comigo.

Mesmo que doesse, Henrique precisava ser honesto comigo:

– Presta atenção! Você conseguiu um investidor, sua empresa tem tudo para ir pra frente, mas se escolher esse caminho, sem provas, ela vai arrancar metade de tudo o que você tem. Seja esperto e aja rapidamente.

Decidi ouvir o que ele tinha a dizer e após suas orientações, prometi que iria me comportar. Mesmo contra o desejo de Fabiana, de tirar a Dani dali, era necessário que ela continuasse em casa e eu me controlasse.

Seguindo a orientação de Henrique, clonei o celular da minha esposa, coisa simples para um desenvolvedor de aplicativos como eu, e comecei a ter acesso a tudo o que ela fazia. As mensagens entre ela e Antônio eram inconsistentes, como se a maior parte delas tivessem sido apagadas. Aproveitei e instalei um app que me permitia ativar a localização do aparelho e também, ligar o microfone, mesmo que de forma remota.

Com a ajuda de Henrique, ainda bolamos a ideia de que eu seria chamado pelo investidor para uma viagem urgente, dando a mim a distância necessária da Dani e também a ela, a liberdade para continuar se encontrando com seu amante.

Com tudo acordado, o plano em andamento, eu precisava ser forte e não me deixar ser tomado pela raiva. Foi impossível conseguir dormir naquela noite e como praticamente desmaiou de tão bêbada, Dani acordou antes do sol raiar. Naquele momento eu entendi como aconteciam os crimes passionais, pois precisei me controlar muito para fingir que estava dormindo e controlar a insanidade que tentava tomar conta de mim.

Dani acordou assustada, se dando conta da situação em que pegou no sono e se perguntando se tínhamos feito alguma coisa ou se eu havia percebido algo. Ela se aproximou de mim e tentou ver se eu realmente dormia, me encarando por alguns segundos. Simulei uma respiração mais lenta e consegui finalmente convencê-la. Ela se afastou resmungando:

– Me desculpe, querido! Mas estou fazendo isso para o nosso bem. A única justiça desse mundo é aquela que a gente mesmo faz.

Ela abriu o chuveiro e ficou lá por quase uma hora até terminar e sair do quarto. Enrolei na cama por horas também, mas pelo menos, estava sozinho no quarto. Eu ouvia a Dani na cozinha, preparando o café. Como combinado, deixei o celular longe e ele começou a tocar. Ela atendeu:

– Ah, sim! Não tem problema, eu o acordo. Só um minutinho.

Ela logo entrou no quarto e me acordou com beijos. Minha vontade era de socá-la, arremessar aquela filha da puta na parede do outro lado, mas me comportei, fingindo que estava acordando:

– Bom dia! O que foi?

Ela parecia ansiosa:

– Ele disse que é o investidor que fechou negócio com você e precisa falar com urgência.

Com certeza, era algum amigo do Henrique se passando pelo meu futuro sócio:

– Não! Sem problemas … posso ir agora mesmo.

Ouvi a voz de Henrique o orientando do outro lado da linha e apenas respondia o que era necessário:

– Uma semana? Tranquilo, pode ser, sim.

Desligamos e eu precisei ser forte para atuar. Me levantei apressado em direção ao banheiro:

– Desculpa, amor! Vou precisar viajar de novo. É o nosso futuro, não posso perder a oportunidade.

Dani, assim como eu, começou a tirar a roupa e a me acompanhar até o banheiro:

– Não, amor! Eu entendi, sei que está fazendo isso por nós.

Eu não esperava aquela atitude dela e não sabia como reagir. Sei que muitos adoram julgar, achando que é fácil resistir a quem se ama. E amor era o que não faltava, mesmo com o ódio e a revolta presente. Fui fraco, me deixei levar e aceitei seus carinhos. Enquanto me lavava, Dani se ajoelhou e começou aquele boquete tão maravilhoso como só ela fazia. Aquele jeito de brincar com o meu pau na boca que me levava à loucura, sugando fortemente a cabeça e depois engolindo quase a metade da pica. Repetindo e alternando, sugando e lambendo, punhetando com calma e me levando ao êxtase, engolindo cada gota de gozo sem desperdiçar nada.

Para mim, era como uma despedida, o último ato daquele casamento moribundo e com os dias contados. Eu queria aquilo, iria me separar, lógico, mas dizia para mim mesmo que eu merecia usar aquela puta uma última vez.

Coloquei Dani de quatro ali mesmo, no chão do box, e cravei a rola com força, sem piedade, começando a socar forte, com raiva, querendo punição, querendo que ela sentisse dor, mas o que eu conseguia eram gemidos de prazer:

– Nossa! Isso tudo é saudade? Fode sua esposinha safada, que delícia … tá me arrombando inteira …

Eu metia com mais força, num misto de amor e ódio, desejo e repulsa, dando tapas fortes naquela bunda deliciosa e perfeita que não era mais só minha.

– Caralho, amor! Não para … nossa mãe do céu … que loucura é essa … que desejo insano é esse que você está sentindo? Tá esfolando minha bucetinha … continua, está incrível …

Agarrei firme em seus cabelos e puxei com força, cada estocada era uma puxada mais forte, quase destroncando o pescoço dela:

- Ai, meu Deus! Nossa, amor … tá bom demais … me pega assim mais vezes … puta que pariu, tô gozando … o que é isso …

Mesmo embaixo do chuveiro, com a água escorrendo por nossos corpos, dava pra diferenciar o gozo dela, um squirt intenso, praticamente uma mijada de prazer. Gozei também, incapaz de me segurar mais tempo.

Enquanto me arrumava, ela não se desgrudou, me ajudando e me acariciando. Por mais idiota que possa parecer, até acreditei que ela realmente me amasse. Mas uma traição, ainda mais com aquele velho nojento e viúvo da velha safada, eu jamais aceitaria, nada nesse mundo poderia me fazer mudar de ideia.

Precisei aturar seus beijos de despedida e me mostrar carinhoso para que ela não desconfiasse. No fundo, mesmo com a minha revolta, eu amava demais aquela mulher e não conseguia entender o que a levou a me trair de forma tão vil, dentro da nossa própria casa, o nosso ninho de amor. Nada no mundo tinha o poder de apagar aquela dor que eu sentia.

Entrei no carro e acelerei, me refugiando na casa vazia que Henrique tinha para alugar. Ele providenciou um colchão e eu pedia comida pelo aplicativo. Eu ia e voltava da minha empresa de Uber e como tinha apenas três funcionários, nenhum deles amigo pessoal da minha esposa, pois sempre preservei minha vida privada, não tive problemas para manter a mentira da viagem.

Nos três primeiros dias, nada de diferente aconteceu. Dani trocava mensagens com Fabiana e duas outras amigas, e dava normalmente suas aulas. Mas no quarto dia, a mensagem de Antônio chegou:

“Tô com saudade, putinha. Vai vir me ver, não?”

Ela demorou para responder, ainda estava em aula.

“Não sei, não … você está em débito comigo. Ainda não fez o que prometeu.”

Já ele, voltou a teclar imediatamente:

“Mas eu já disse que não precisa ter pressa, não tenho filhos e tenho uma saúde perfeita. Eu não quero separar você e o Renato. Nosso lance é só diversão e eu não vou morrer tão cedo.”

Dani insistiu:

“Aquela casa é do meu marido por direito, você sabe disso. Nós é que deveríamos estar morando lá. Você prometeu, conseguiu o que queria, agora está me enrolando.”

Eu não conseguia acreditar naquela conversa. Eu estava sendo traído por causa daquele maldito mausoléu? Um lugar que eu nem queria?

Continua.

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Comentários

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Uma trama muito boa e comovente! ,⭐⭐⭐💯

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Lukinha mas um outro conto espetacular, agora o velho só quer brincar,pois está sendo muito fácil transar com Dani,e depois não dar a casa,ou seja vai usá-la sempre

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Ela está se iludindo no meu ver o velho só vai tirar proveito e bem feito pra ela detesto gente burra

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A esposa firmou um pacto com o padastro,ao que parece,não sendo assim uma traição "legítima". Pode acabar que o marido fique com o imóvel e ela na rua.

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Isso é para a gente perceber o quão fútil é o ser humano! Essa mulher pode ter acabado com seu casamento por uma coisa que quando a empresa do marido fosse bem sucedida seria fácil dele conseguir, mas não, ela quis passar por cima dos pedidos dele, pelas angústias sofridas naquele lugar, tudo por mero desejo dela!

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Eu só quero saber das consequências que ela sofrerá por esta traição tão vil , powl sabe que o cara tem trauma de traição e mesmo assim apronta...rs...👁

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Eu acho que você vai se surpreender com essa história. Ela é do jeito que você gosta. Direta e reta.

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O que falar da história??

Cara que situação difícil, ser traído pela mãe que o traumatizou para sempre, mas a maior traição está sendo a da Esposa, ao mesmo o mais ingênuo ou ingênua que iria acreditar que o cara fosse transferir a casa para eles, sendo que o terreno vale milhões, o coroa foi muito esperto, mas ao mesmo tempo pode ter sido burro, esse tipo de traição me causa repulsa, tomara que ele consiga sair por cima de tudo, e que arrume outra mulher digna.

Porque além da traição carnal ela está traindo ele pelo fato de ter sempre falado que não queria nada da mãe, principalmente o casarão.

Lukinha vc a cada dia nos surpreende mais, parabéns mais uma vez.

Grande abraço

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A segunda parte sai hoje ainda????

Kkkkkkkk

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Não sei contos de traição me revolta pqp, sinto uma raiva crescente, mas esta muito bem escrito apesar do sangue de barata

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É isso! Seu comentário, colega leitor, resume precisamente o sentimento abordado nesse tema. E é tão amargo na nossa vida que gera comentários de pessoas que tem dificuldade de manter o controle. Pode observar: todo conto de traição tem mais gente desequilibrada proferindo ofensas a quem quer que seja, do que externando um desgosto que é familiar a todos. Fico feliz de ter encontrado alguém que não se enveredou pelo caminho da ira.

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A intenção, pelo menos a minha, ao escrever um conto de traição, é gerar a revolta mesmo, a antipatia do leitor pelo traidor. Diferente do meu primeiro conto, que apesar de começar assim, com uma traição, é uma história que pende para o liberal, para o prazer.

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Nobre autor! Satisfação em vê-lo iniciar mais uma história. Essa daqui já começou com tudo!

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Essa é jogo rápido. Só mais uma parte para concluir.

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Eu notei. Considero um desafio pra autores como você, que são detalhistas por natureza, fazerem um conto assim em dois episódios. Fiquei curioso pra saber qual é a abordagem. Boa sorte 🤝

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A intenção é essa, me desafiar. Tentar concentrar a história sem perder qualidade. É difícil. Admiro quem escreve contos de uma parte só. É complicado demais, tinha tanta informação que eu queria passar, mas acabou ficando de fora. Acho que consegui o objetivo final, a coerência.

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Eu acho que contos curtos são pra quem conta uma história mais poética ou pra uma situação em que o holofote ilumina somente um trecho da história toda. Pra começo, meio e fim é deveras desafiador mesmo. Fico feliz que tenha conseguido o seu objetivo, apesar de não me surpreender. Surpresa seria se você escrevesse um conto de baixa qualidade.

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Você definiu bem demais. Forte abraço, meu querido!

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Roberto13
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