NTR: O VÍCIO QUE QUASE DESGRAÇOU MINHA VIDA!

Um conto erótico de Hugo
Categoria: Heterossexual
Contém 2923 palavras
Data: 12/12/2023 00:14:41
Última revisão: 30/01/2024 17:31:04

Olá, meu nome é Hugo, e estou aqui diante de vocês para falar sobre o meu relato. Hoje tenho 26 anos e estou tentando me livrar de algo que me atormenta desde que eu era mais jovem, e tudo isso começou por minha culpa mesmo.

Sou Sansei, meus avós são japoneses e vieram para o Brasil na primeira guerra mundial, em busca de uma vida melhor, pois nosso país estava sofrendo com uma guerra e com os problemas políticos da época. Aqui, eles instalaram família, se casaram, e montaram um pequeno negócio que hoje possui pelo menos 6 filiais em toda região do ABC. Meu pai, no início desse relato administrava a empresa e está até hoje, tendo a mim como seu braço direito. Mas nem sempre foi assim.

Quando eu era mais jovem, sempre fui apaixonado pela cultura japonesa e pelos animes e mangás oriundos de lá, assim como todo descendente de japonês, eu era o que o pessoal chama aqui de otaku. Na escola eu era bem tímido e retraído, era aquele pessoal que sentava no fundo da mesa, que tinha poucos amigos e todos os amigos que eu tinha também era um apaixonado pela cultura japonesa. Eu era aquele tipo de pessoa que matava aula para assistir Dragon Ball Z na TV Globinho, mas como todo jovem, eu fiz uma descoberta durante o tempo em que eu estava começando a desenvolver e descobrir sobre o prazer e meu corpo, que mudaram a minha vida por muitos anos e talvez mudem até hoje.

Um belo dia eu estava na escola quando Marcos gravou um DVD para um amigo nosso, aqui eu vou relatar ele como Robgol, mas o nome dele era Robson. Ele ganhou esse apelido por conta do jogador do Santos, de mesmo nome. Era bem normal colocar apelidos na escola, o meu mesmo era fimose, pois eu operei da mesma muito mais tarde do que os outros da minha idade. Pois é, eu tinha vergonha desse apelido no início, mas beleza. mas o que importa, é que eu fiquei bem curioso para saber o conteúdo daquele DVD, foi então que meu amigo Marcos falou que ali tinha alguns episódios de Hentai, e que um carinha tinha pedido para ele. Fiquei curioso sobre o que seria, e fui pesquisar quando cheguei em casa.

Para quem não sabe, hentai é praticamente pornografia em formato de animação japonesa, o famoso anime. Eu já tinha assistido alguns vídeos pornô, e sinceramente eu não tinha gostado muito deles, era gostoso sexo mas quase não tinha nenhuma história, era muito genérico ver um homem e uma mulher praticamente se conhecendo e na cena seguinte transando. Porém esse tipo de animação era muito diferente...

Para alguém como eu, que procurava uma história boa com sexo, e ainda em formato de animação, pra mim foi uma boa idéia entrar nesse mundo, e bater umas boas punhetas ali. Eu então descobri alguns sites hentai, de fansubs brasileiros que também faziam subs de animes normais, e achei bem legal isso! Eu comecei baixando um hentai que meu amigo tinha gravado para seu amigo, chamado Servant Princess, e vi que realmente era um mistura de história, com sexo. No final do hentai, porém, vi uma coisa que iria mudar a minha vida: A moça, que no começo foi subjugada e molestada, por fim, se apaixonava pelo príncipe que fez tudo isso com ela, para no final ver esse príncipe morrer nas mãos do próprio pai, que depois usa ela como um objeto sexual, estando ela grávida daquele mesmo príncipe.

Eu achei curioso porque depois desse anime hentai, eu acabei assistindo outros, mas a grande maioria com histórias até boas, mas não tão impactantes como essa. Depois, eu acabei assistindo um outro chamado Night Shift Nurses, e que teve uma pegada parecida com esse, com vários temas e reviravoltas ao decorrer dos capítulos. Não sei por que, comecei a me interessar muito por estes tipos de hentai, pois eram os que tinham melhores histórias, traços, e também tinha um grande tipo de apelo. Porém a minha vida mudou quando eu descobri um anime em particular: True Blue.

Esse anime em particular, tinha um protagonista parecido comigo, um garoto mais magro, doce, que tinha o sonho de ter uma namoradinha, e ele era apaixonado por uma mulher linda, Aoi. E eu peguei a Aoi, e imaginei sendo Larissa, a menina que eu era todo apaixonado, que era da minha sala, e era a mais cdf, e também a mais linda de todas, e não sei por que, ela me dava bola. Mas pra que eu fui ver esse anime!?

Digo isso, porque no anime, Aoi acabou sendo enganada e molestada pelo professor de Educação Física, que subjuga ela física, moralmente e sexualmente, tomando não só sua virgindade, como tudo dela. O garoto, assim como eu, ficou horrorizado com tudo que Aoi passava, e mais ainda quando ela, no fim, se declarava dependente do "pau" do professor, dispensando assim o cara. Eu assisti aquilo, com raiva, enquanto eu expulsava uma grande quantidade de porra, depois que eu bati punheta.

Descobri que esse anime hentai é na verdade um subgênero chamado Netorare, ou NTR. É um gênero onde aquele mais forte, toma a moça daquele mais fraco, não é necessariamente uma traição, como a maioria diz! Pois até mesmo não se precisa estar namorando para sofrer seu Netorare!

Eu não consigo saber porquê mas eu comecei a me viciar nesse gênero, pesquisei ele naquele site onde eu costumava assistir, e praticamente assistir todos da lista, posso citar vários como I Can, Otome Dori, Marriage Blue, Triangle Blue, Blue Birds... Todos esses eu assisti, e reassisti sempre que tava com vontade de bater uma, e eu achava que isso não era nada demais... Mas se tornou um vício, que mais tarde iria atrapalhar minha vida social, e emocional.

A verdade é que esse gênero mostra o herói como o homem beta que a grande maioria dos homens é, e o vilão é sempre aquele macho alfa com o corpo completamente avantajado, com o pau enorme, sempre mais forte e maior que o protagonista, e muito mais inteligente e maquiavélico. Eu sempre fiz alusão a isso com a realidade, pois eu era apenas um descendente de japonês magro e com o pau mediano, enquanto que existiam pessoas do terceiro ano por exemplo, que já eram maiores, mais desenvolvidos, e que sempre mostravam o volume maior na calça de treino.

Ao mesmo tempo em que eu me matei na punheta, tive pela primeira vez meu encontro com Larissa, quando fomos de excursão no Hopi Hari. Ali, acabei me declarando pra ela, e ela me deu um selinho, e foi maravilhoso! Eu estava apaixonado por aquela branquinha de olhos verdes e pele tão lisa. Os lábios dela, puta que pariu, que delicinha. Porém, aquele passeio me trouxe uma desagradável surpresa...

Como era uma excursão escolar, todos do colégio foram, incluindo os grandões do terceiro ano. Houve um período em que eu disse a Larissa que iria comprar algodão doce, e acabei saindo da fila da roda gigante para ir comprar algodão doce para nós dois, e puta que pariu! Que fila enorme da porra era aquela! Porém, quando dei por mim, ela nem estava mais na fila da roda gigante, pois já estava dentro do brinquedo. Dentro da cabine, estava ela e o garoto popular da escola, o Marcos. Esse ai era o cara que adorava desvirginar as meninas da escola, filho de pais ricos, era um mauricinho, porém era bem bonito e malhava. Eu observei ali, de baixo, ele se aproximando cada vez mais de Larissa, ficando mais e mais coladinho com ela, e de repente, encostou seus lábios nos dela ali, e passou a beijá-la.

Larissa beijava aquele cara de uma forma completamente diferente da qual me beijou, muito por conta de que ele mesmo treinava ela, segurou seu queixo e começou a manobrar a cabeça dela para se mover junto aos lábios dele, enquanto que ele determinava como ela movia a face. Comecei a observar que uma das mãos dela estava começando a se mover para cima e para baixo, tudo isso enquanto ela estava ali beijando ele, a menina que até algumas horas atrás havia se declarado pra mim e me pedido em namoro. Eu acabei vendo pela primeira vez um próprio NTR na minha frente, e eu, era o cara que perdia tudo!

Parece que quando a cabine onde ela e o cara estavam, finalmente se colocou ao chão, observei que ela saiu primeiro e estava ajeitando a saia, enquanto o cara estava subindo o zíper da calça. Aquilo me fez sentir uma grande angústia e ao mesmo tempo tesão, não pelo fato de talvez ter sido traído, mas por que eu comecei a me lembrar daqueles maldito anime hentai NTR! Larissa não se aproximou mais de mim depois daquilo, e continuou andando com Marcos e resolvi segui-los. Logo, vi que os dois entraram em uma salinha escura, e pude ver Larissa com a saia levantada enquanto era fodida por Marcos, que tomava ali sua virgindade. Eu não aguentei ver até o final, mas ela viu no final, quando eu fechei a porta da salinha, que eu sabia o que tinha rolado. Larissa desde então, até o fim das aulas, nunca mais falou comigo, e fiquei sabendo que ela continuou saindo com Marcos, até ser dispensada, onde ele pegou a amiga dela de infância, a Paulinha.

Pelo menos até o final do ensino médio nunca mais me envolvi com mulher nenhuma, e foi a partir dali que eu praticamente me descabelei no meu vício em hentai NTR. Na minha faculdade, eu acabei conhecendo Bruna, fazíamos o mesmo curso, de programação, na FATEC, e ali eram tantas coisas em comum, que acabamos nos apaixonando, e ali sim, engatamos um namoro.

Bruna e eu saímos algumas vezes, eu já era um rapaz um pouco mais bonito, frequentava academia mas não muito, tinha um corpo bem mais ou menos, mas Bruna era muito gata e eu não sei por que viciada em japonês, ela já disse que existem muitas mulheres que gostam de orientais, tudo por conta dos animes e também do grande fenômeno que existia atualmente que eram as bandas de K-pop. Só que eu ainda era atormentado pelo meu vício, e até mesmo namorando, eu sempre assistia e batia muita punheta para hentais NTR.

Minha primeira vez com Bruna foi maravilhosa, fizemos sexo na casa dela e perdi minha virgindade. Começamos nos beijando devagar, mas logo estávamos completamente sem roupa, beijando e tocando os corpos um do outro enquanto nossas bocas estavam ali se descobrindo e redescobrindo todo o prazer e tesão, admito que fui bem atrapalhado quando fiz meu oral pela primeira vez em Bruna, mas como ela era virgem também, acabou que ficou meio que elas por elas e ela não reclamou muito. Na hora do sexo, a primeira vez que eu penetrei em uma bucetinha, senti algo estranho, era muito diferente do que simplesmente masturbar, era muito mais gostoso. Era muito bom poder sentir aquela sensação do seu pau entrando devagarzinho, tomando todo o espaço da vagina e começando a se mover, admito que tive que trocar de camisinha quatro vezes naquele dia, pois não apenas gozo muito, mas minhas duas primeiras fodas foram todas precoces a ejaculação, talvez por eu ser virgem ainda...

Minha relação com Bruna foi ótima nos 6 primeiros meses com muito amor e cumplicidade, e também com uma dose picante de sexo. Mas tudo mudou quando Bruna começou a ter um novo amigo: Yuri, um também descendente de japonês, que estava fazendo o curso conosco. Yuri começou a se aproximar de mim e de Bruna, mas eu não sei por que eu não gostava muito dele, então sempre mantive uma certa distância, mas Bruna gostava de conversar com ele pois eles tinham gostos muito parecidos com relação a animes, já que ambos gostavam de shojo. Um lado meu não via nada demais naquela relação, afinal de contas não existia problema a minha namorada ter amigos, mas o fato de eu não gostar dele era, principalmente por conta do meu vício em NTR e do que presenciei com Larissa.

Particularmente eu não gostava de Bruna andando com ele, em um certo dia, inclusive, briguei com Bruna por causa disso.

— Bruna, esse cara ai ta andando demais perto de você, não percebe que isso incomoda?

— Mas Hugo, pelo amor de Deus! Estamos fazendo prova juntos, é óbvio que ele fale comigo um pouco mais agora, além do que, eu sou sua namorada. Você é meu namorado, não devia ficar inseguro com isso.

Com certeza Bruna tinha razão, mas a verdade é que esse vício já tinha me consumido tanto que eu imaginava qualquer homem se aproximando de minha namorada e tomando ela de mim, e o que contribuia ainda mais era o fato de Yuri vez ou outra ser muito carinhoso com Bruna e ela retribuir! Aquilo martelava a minha cabeça e eu podia fazer o quê? A verdade é que eu já estava tomado por aquele vício, e não sabia mais como sair.

Voltamos as pazes depois de um tempo e claro, nosso amorzinho e sexo voltou, naquele dia estávamos vendo anime juntos na casa dela, quando ela colocou um hentai para assistir, talvez para pegar um climinha e a gente transar, mas naquele dia minha mente virou, e eu transei com ela de uma forma como nunca tinha feito. Coloquei ela de quatro e meti fundo, segurei ela pelo cabelo quando ela estava de quatro e comecei a mover meu quadril para comer aquela gostosinha, e fui ali socando gostoso, meu pau entrava naquela buceta que melava ele inteirinho enquanto ela era fodida naquela posição, totalmente surpresa pela forma faminta que eu metia nela, ela nunca sentiu isso. Joguei ela na cama e meti de lado depois disso, ela gemia gostoso e forte, meu pau não era a coisa mais grande, mas era grosso, e isso ela gostava. Depois de gozar e encher a camisinha com porra, ficamos ali deitados, e Bruna me olhou estranha, porém satisfeita.

— Nossa, só foi eu por um hentai e você se animou! Parece até um tarado viciado! hahahah — E de fato ela tinha razão, pois o hentai que ela colocou era justamente Servant Princess, que foi onde tudo começou... Depois daquele dia, de vez em quando ela colocava algum rentai excitante para assistirmos e eu admito que todas as vezes eu transava com ela forte e gostoso do jeito que ela gostava.

Um belo dia, mais precisamente 5 de novembro, Bruna não veio a faculdade, nem Yuri. Eu fiquei só imaginando merda, o dia inteiro. Principalmente quando eu comecei a mandar mensagens para ela, e não obtive resposta nenhuma. Já tinha passado das 5 da tarde e nada. Naquele instante, eu estava ali, na rua voltando pra casa em completo desespero. Peguei meu celular e comecei a mandar mensagens para ela no WhatsApp que chegavam apenas com um pauzinho, eu me descontrolei e comecei a chamá-la de puta adúltera, que eu sabia que ela estava dando pro Yuri, que tinha me enganado completamente com ela! Acabei recebendo uma mensagem de um amigo mandando que eu fosse direto na casa da Bruna agora mesmo . Eu sabia que o Rodrigo tinha pego alguma coisa! Quando cheguei na casa dela para dar o flagra, as luzes estavam apagadas. Andei um pouco mais e fui acendendo a luz da sala, que estava com as cortinas praticamente fechadas, e tomei um verdadeiro susto, talvez o maior e mais dolorido da minha vida!

— SURPRESA HUGO! PARABÉNS PELO SEU ANIVERSÁRIO

E ali estava o meu pai, a minha mãe, meus familiares e os familiares de Bruna inclusive ela, com bonito bolo de aniversário que estavam planejando para mim o dia todo. Resolveram escolher a casa de Bruna para comemorar pois em casa acabariam dando muita Bandeira e na casa dela seria mais fácil para armar a surpresa que inclusive foi ideia dela. Porém, quando vi aquilo ao mesmo tempo Bruna viu as mensagens e ficou completamente furiosa. Acabamos tendo uma DR naquele dia e ela terminou comigo. Para não dar bandeiras, deixou seguir meu aniversário lá, mas depois cortou todo tipo de laço comigo.

Depois deste episódio praticamente comecei a entrar em início de depressão e não tinha a menor vontade de ir para a faculdade. Vivia dentro do quarto trancado, começava a sentir um aperto no peito e um vazio muito grande, e tudo isso era por conta do meu vício em pornografia, mais precisamente meu vício em ntr.

Bruna naquele dia foi me visitar quando viu que eu não frequentava a faculdade há 1 mês, e então se colocou para conversar comigo. Expliquei sobre meu passado com Larissa, todo o meu vício em NTR, e todo meu pesadelo em perder ela para Yuri, ou qualquer outro. Bruna, de forma surpreendente me abraçou, disse que iria estar comigo nessa e pediu para procurar ajuda, conversar com um psicólogo, e se livrar desse vício. Graças a ajuda de Bruna, aos poucos eu fui deixando de lado aquela vontade de assistir NTR, assim como fui deixando aos poucos de lado meu pensamento e medo de perder alguém igual essas animações, ainda não estou curado mesmo hoje 100%, mas posso dizer que hoje vivo uma vida normal, noivo de Bruna e feliz do meu jeito, agora tendo certeza de que ela não só é o amor da minha vida mas também aquela que deu a mão para me salvar.

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Comentários

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Não tinha lido na data da publicação. Muito bom!!!

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Já li e reli hoje.

Muito diferente e interessante.

Com um final feliz como eu gosto.

Parabéns!

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hentai de novo? pelo menos podia falar "Neh" ao final de cada frase pra se parecer mais com desses coreatwon.

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