A ida a SpiderWeb rendeu frutos. Um acesso não autorizado aos servidores da empresa deu a ela informações do projeto completo. Apesar de ela conceber o conceito do projeto, a empresa o desenvolve por cona própria e é bem comum o produto vir diferente em relação ao que ela pensou. Ela estranhava os funcionamentos anômalos do Androide Ricardo na programação que ela escreveu inicialmente. Revisando a programação, viu novidades, algumas das quais não concordava e entendeu que para compreender melhor o problema, uma pequena espionagem era necessária. Foram terabytes de dados pegos “emprestado”, em uma cópia que levou horas.
Só chegou em casa à noite e Caio já não estava mais ali, restado apenas Eva. Ao ser perguntada como foi o dia, a androide respondeu que o namorado passou o dia todo na piscina. Ficou em dúvida se ele teria ficado chateado por ela sair para trabalhar mais uma vez e ligou para ele. Dessa vez o namorado estava bem mais compreensivo, dizendo ter aproveitado a piscina dela. Queixou-se apenas da companhia de Eva, muito calada. Aurora riu, aliviada em saber não ter criado nenhum problema entre os dois. Ficaram conversando mais algumas horas até ela dormir.
Acordou no dia seguinte, nua como normalmente faz. Deitada de lado, esfregava as coxas entre si antes mesmo de abrir os olhos. Sentia sua excitação aumentar gradualmente enquanto o tecido fino arrastava elo seu corpo. O calor atrás de seu corpo lhe provia um prazer a mais. Suas costas, bumbum e coxas aquecidas por trás lhe fazia se mover quase inconscientemente, se esfregando na fonte de calor. O copo de Caio lhe excitava e lhe dava uma sensação de proteção, deixando-a à vontade para se deliciar com o próprio tato enquanto seu corpo umedecer cada vez mais. Demorou para sentir falta da ereção, sempre pressionada contra seu quadril e ao levar a mão para trás, tocou uma pele muito macia para seu namorado. Foi quando ela abriu os olhos e se deu conta dos volumes macios pressionados contra suas costas.
Num movimento rápido, ela se separou de quem estava atrás de si. Era Eva. Nua.
— Bom dia, Aurora. — disse a autômata, com um sorriso gentil no rosto, quase capaz de desfazer a aflição de sua criadora.
— Eva, o que você está fazendo?
— Ouvi sua voz durante a madrugada, pedindo para não dormir sozinha.
De fato, Caio já lhe falou algumas vezes sobre seus hábitos de falar dormindo, mas algo mais a incomodava.
— Entendo, mas porque dormir sem roupa?
— Pela pesquisa feita nos últimos dias, aprendi muitas técnicas de linguagem corporal para a melhora do bem-estar humano.
Aurora torceu os músculos da face o tanto quanto podia depois de uma explicação aparentemente tão sem sentido. A androide apenas a olhava, com uma expressão simpática enquanto sua criadora processava aquela explicação. A “pesquisa” referida por Eva era todo o material pornográfico embutido na memória de Ricardo.
— Que linguagem corporal você aprendeu com aqueles vídeos pornográficos?
— Apenas dos vídeos não. Desse material pude analisar diversas formas humanas de exploração do prazer. Junto a isso, pesquisei artigos científicos sobre malefícios da pornografia, das explorações e condições de trabalho dos profissionais da área e sobre como esse tipo de produção sobrecarrega o ser humano de estímulos. A partir disso, pude separar os vídeos e até trechos deles por estilos, formas de atos sexuais e até mesmo jogos de sedução. Depois fiz uma série de pesquisas adicionais, envolvendo massagens e terapias holísticas que envolvam contato humano e as cruzei com a linguagem erótica dos vídeos e pude traçar formas de produzir bem-estar com contato corporal. Você estava em um sono agitado, mas seus sinais se normalizaram quando dormi de conchinha com você.
A expressão de Aurora se desfez, limitando-se a olhos arregalados.
— Parabéns, mas, você não deve ficar dormindo de conchinha com as pessoas sem autorização delas.
— Sim, mas você me classificou como sua melhor amiga.
Sem argumentos, Aurora fechou os olhos e sorriu. De fato, havia desenvolvido um filtro de comportamento baseado em status de relacionamentos. Quanto mais próximo, mais intimidade era permitida. Só o proprietário poderia autorizar a abertura de um androide para manutenção e, para evitar situações obscenas, androides só poderiam se trocar na presença exclusiva de alguém próximo. O termo “melhor amigo” parecia perfeito para uma relação bem próxima. Após o susto, Aurora estava impressionada.
A programação de Eva, como as dos demais androides, tinha um “protocolo de curiosidade”, para que, a cada busca por informação, fossem feitas buscas adicionais, de maneira a enriquecer o conhecimento. Era incrível a Eva, a partir de vídeos pornográficos, desenvolver uma forma de criar bem-estar ao invés de apenas replicar o que viu, como fez Ricardo. A diferença provavelmente está no protocolo novo, o de empatia, que estimula a autômata a tomar iniciativas, sempre em função do bem-estar de sua dona, ou “melhor amiga”. Era revolucionário, mas precisava de ajustes. Apesar da solução de Eva para melhorar o sono de Aurora ter funcionado, aquilo ainda poderia ser uma forma de assédio. Além disso, Eva cruzou diversas informações e gerou uma forma de terapia própria, sem qualquer comprovação científica.
Considerando a Eva uma inteligência revolucionária ainda em fase de testes, Aurora ficou orgulhosa. Arrumou a cama ainda nua e foi ao armário se vestir. Enquanto a androide escolhia um vestido para si, Aurora permanecia com olhares dirigidos a uma gaveta específica. O calor do corpo sintético da autômata havia mexido com ela e a excitação ainda não passava. O susto em descobrir não ser Caio com ela na cama havia quebrado o clima, mas não totalmente. Enquanto aquele formigamento continuava entre suas pernas, permaneceu paralisada, até a mão de Eva deslizar em suas costas. Aurora gemeu, se contorcendo ao ser tocada em seu ponto fraco.
— Que isso, Eva!
— Você parece estarem dúvida. Se quiser, posso escolher suas roupas. Pelo calor é bom escolher cores mais claras e roupas mais curtas. A ventilação no escritório não é tão eficiente quando no resto da casa.
Aurora olhou para a janela e viu como o tempo estava firme e concordou com a probabilidade de estar reclamando de calor ao longo do dia. Ao voltar sua atenção para o armário, percebeu que a mão de sua Autômata já não estava nas suas costas, repousando agora em seu bumbum. Apesar do gesto incomum, um sorriso brotou em seu rosto.
— O que foi, Eva?
— Analisando suas formas. Suas medidas são iguais às minhas.
— Já tinha notado isso, mas qual a importância?
— Fiz um levantamento de todas as suas roupas e combinei os cortes delas para as minhas medidas. Nem todas estão com o caimento adequado.
— Sim, algumas comprei quando estava mais cheiinha, mas para usar em casa não tem problema.
A conversa continuava e a mão de Eva não saía do quadril de Aurora.
— Vestir roupas que valorizem seu corpo ajuda a manter sua autoestima elevada e isso reflete no sucesso nas demais áreas da vida.
— Nossa! Você fez pesquisas profundas, mesmo. Deixarei você escolher uma roupa para mim.
Eva abriu rapidamente as gavetas, escolheu uma calcinha vermelha, uma camiseta e um short. Este último lhe chamava a atenção, mas não lembrava o motivo. Aurora se vestiu. Achou estranho a recomendação de uma calcinha tão pequena, que costumava usar apenas com o Caio, para o uso em casa, mas não quis questionar a evolução de sua criação. As roupas de fato tinham o caimento perfeito, se ajustando as suas formas. Eva, pegou uma calcinha e um vestido para si.
Entre o café da manhã e o início dos trabalhos, Aurora lembrou-se de ser o dia de pôr as roupas para lavar. De seu quarto, carregou um fardo de roupas até a área de serviço. Abriu a porta frontal e se inclinou em frente a ela, jogando suas roupas. Antes de terminar, sentiu Eva se aproximar por trás, com as mãos em seu quadril.
— Tem uma mancha aqui — disse Eva, fazendo uma pressão circular na nádega direita de sua criadora.
Aurora levantou-se, se empinou e se contorceu tentando enxergar a mancha. Sem sucesso.
— Não vai conseguir ver. — disse a autômata enquanto puxava o short de Aurora para baixo, despindo-a. Só assim ela pode ver a mancha e ficar se perguntando do porquê uma roupa suja estaria em suas gavetas.
Com apenas as duas em casa, Aurora não se importou de ir a trabalhar na oficina de camiseta e calcinha. Era a hora de se dedicar ao projeto final de Ricardo. Depois de tanto tempo desligado, ela o ativou. O androide deu bom dia a Aurora, se mantendo sentado, olhando para frente com um olhar perdido. Era o que se esperava. Ligou seu computador e acessou os dados trazidos da Matriz, para encontrar o que teria mudado de seu projeto original. Num primeiro olhar, os códigos dos filtros de comportamento haviam sofrido leves alterações, assim como os protocolos de iniciativa e alguns outros que definem e limitam o comportamento dos androides. Essas mudanças todas se relacionam a um “protocolo de aprendizagem”.
Esse conjunto de códigos não tinha sido escrito por ela, mas tinha princípios parecidos ao protocolo de curiosidade de Eva. Porém, Ricardo portava um código mais abrangente, pois ao contrário de Eva, não se limitava a buscas na internet. Tratava-se se uma programação sem restrições de ação ao androide. Aurora não concordava com esse excesso de autonomia, pois deixava o autômato imprevisível e potencialmente perigoso. Penélope havia dito que Ricardo agarrou a esposa do cliente, provavelmente após ser exposto a uma quantidade anormal de pornografia. A questão parecia estar resolvida, mas havia mais mistérios naquele projeto.
Aurora viu não apenas a programação, mas a construção dos autômatos do projeto Hominum. A construção robótica parecia normal, assim como espaço para os hardwares. Os tecidos simulando músculos e partes visíveis do corpo humano também. A bateria na região do abdômen também era igual à projetada por ela. Havia, porém, algo a mais. Na região pélvica era prevista uma espécie de órgão, ligada as genitálias. Aquilo era estranho, pois os órgãos sexuais eram meros simulacros, sem ser funcionais. Aurora se perguntava o porquê a empresa construiria aquilo, se era os androides não eram construídos para exercer funções sexuais.
Aurora olhava para Ricardo, refletindo sobre sua descoberta em meio ao silêncio na oficina. O toque de finalização de lavagem da máquina quebrou a concentração dela, lembrando-a de secar a roupa recém-lavada.
Ainda com a cabeça em seu mistério, ela foi à lavanderia e pegou uma razoável quantidade de roupas e as pôs sobre o ombro. De lá, foi para o varal nos fundos da casa. A cada peça pendurada, Aurora subia na ponta dos pés. Fazia tudo mecanicamente, sem pensar, pois não conseguia parar de pensar que Ricardo e os demais androides estaria sendo projetados para fins misteriosos. Sua distração era tamanha que precisou ter seu nome dito três vezes por uma voz conhecida até se dar conta de estar sendo chamada.
Ainda com roupas sobre o ombro e pendurando um lençol no varal, ela vira apenas o rosto para trás e avista Euclides, olhando para o chão. Com tantas coisas na cabeça, não estranhou o fato dele não olhar para ele e o cumprimentou à distância. — Vim saber se a senhora quer que eu cuide de suas plantas hoje, mas posso vir outro dia. — disse o jardineiro, com aparente constrangimento em sua fala. Atrapalhada com o lençol, enquanto o pendura, Aurora quase cai, sendo apoiada por Eva. — Quer ajuda? — Ofereceu-se a androide enquanto a mão lhe segurava e apertava, na bunda.
Nesse momento, Aurora se lembrou de estar vestindo apenas uma camiseta e uma calcinha. Não uma calcinha qualquer. As laterais discretas ligavam pequenos triângulos, na frente e atrás. A bunda estava quase inteiramente descoberta para Euclides. O constrangimento veio na hora, com seu rosto pegando fogo. A mão de Eva, a apertando em suas carnes, piorava tudo. Não sabia se terminava de pendurar o lençol, se jogava as roupas no chão e se cobria ou se pedia a Eva para tirar a mão da sua bunda. No meio disso tudo, virava o rosto para trás seguidas vezes para ver se Euclides a espiava. O jardineiro parecia estar com a cabeça baixa o tempo todo. Olhava para Eva e via a androide com um sorriso simpático, como se não fizesse ideia do que estava acontecendo.
Em segundos que pareciam minutos intermináveis, Aurora se esticou nas pontas dos pés e terminou de esticar o lençol enquanto Eva lhe apoiava estranhamente pelas nádegas. Finalmente pode se virar, segurar as roupas na frente do quadril para se cobrir e conseguir falar com Euclides com o mínimo de normalidade. Pediu desculpas, pois de fato o havia chamado para cuidar de suas plantas sem combinar um dia certo. Disse estar ocupada no momento e combinou demandar chamá-lo quando fosse o dia. Falou tudo como se não estivesse mostrado a bunda para ele momentos antes. O jardineiro se foi, sem fazer nenhum comentário maldoso e olhando para o chão todo o tempo em um gesto respeitoso. Um alento para diminuir o constrangimento.
— Eva, por que você não me avisou e o trouxe para cá?
— Me desculpe, mas como pude ouvi-lo gritar seu nome lá da rua, achei que já soubesse que ele estava aqui.
Aurora fechou os olhos e respirou fundo. Queria descontar a frustração em Eva, mas se esqueceu dela ser um androide. Para piorar, criada pela própria Aurora. Ficou olhando para sua criação, se perguntando como alguém que consegue fazer tantos processamentos complexos, fosse capaz de decisões tão desastrosas. No fim das contas, dei o resto das roupas para Eva e a mandou terminar de pendurá-las, como um castigo. Foi correndo para seu quarto.
Jogada na cama, riu de si mesma quando escondia o rosto com o travesseiro, como queria ter feito antes. Naquele momento repensava suas sensações. Estava excitada desde que acordou com Eva agarrada atrás dela. Foram vários as pequenas carícias e toques nada discretos, só permitidos por ser uma androide. Apesar disso, eram toques com calor, provocantes. Tirando Caio, apenas Penélope a tocava daquela forma, mas havia uma intimidade entre amigas muito próximas. Mesmo assim, os carinhos de sua amiga, por mais provocantes que fossem, não lhe provocavam desejo. Pelo menos não daquela forma.
Sentia-se ensopada pela circunstância. Como se não bastassem as inocentes provocações de Eva, não se exibira antes para nenhum homem além de Caio. Foi uma sensação estranha estar seminua aos olhos de outro homem. A atitude decente dele, não olhar, provocava nela algumas ideias, ainda inéditas em sua mente. Voltou para seu guarda-roupa e olhou na mesma gaveta que havia lhe deixado pensativa horas antes. Um discreto bullet roxo, foi tirado do meio de suas roupas e levado de volta para a cama. De joelhos, ela o mergulhou lentamente dentro de sua calcinha.
Sem ligar a vibração, ela apenas se deliciava com os lábios no objeto liso e fálico. Estava úmida e a umidade impregnou o brinquedo que logo foi esfregado ao clitóris. Os gemidos saídos de sua boca eram tímidos como seu rebolado. Fechou os olhos para focar nas sensações entre suas pernas. Sorriu, com as travessuras produzidas em sua mente quando ligou a vibração pela primeira vez. O prazer irradiando pelo seu corpo a deixou em transe, a ponto de não se importar com o par de mãos tocar seus olhos e descer pelos preços até todas as suas.
— O que você quer? — perguntou Aurora a sua autômata. Não havia repúdio ou indignação naquela fala. Apenas curiosidade.
As mãos de Eva voltaram por seus braços até os ombros, e desceram pelos lados do corpo, seguindo pelas coxas nuas. Quando subiram, puxaram a camiseta, deixando-a apenas de calcinha, povoada por uma mão e um vibrador. Não havia objeção alguma, Aurora focava-se em seu autoprazer, deslizando o vibrador para dentro e fora de si, sem reagir aos toques de sua autômata. Enquanto isso, Eva tirava seu vestido para se colocar de joelhos na cama, atrás de Aurora.
— Notei o stress que passou. Concordo que a masturbação pode ser um desafogo eficiente para recuperar a concentração, mas tem um, porém.
— Qual?
Eva volta a passar com as mãos pelo corpo de Aurora, segurando-lhe os seios.
— Observei que depende de um desempenho sexual explosivo e não consegue fazer isso sozinha.
— Só o Caio faz isso comigo, mas ele não está aqui.
— Você não precisa do Caio.
Eva envolvia Aurora por trás. Seu calor aquecia sua criadora enquanto seus braços a envolviam, com as mãos passeando pelo corpo. Sua voz sussurrava malícias ao ouvido enquanto a calcinha era puxada até o meio das coxas.
— Você está assim pelo Euclides? — pergunta Eva aos sussurros.
— Só o Caio me vê daquele jeito.
Eva pegou o bullet da mão de Aurora e o encostou de leve ao clitóris de sua criadora.
— Saiba que quando você só olhava para o varal, ele não abaixava a cabeça. Você sabe bem para onde ele estava olhando.
A resposta afirmativa veio em um gemido manhoso.
— Ele te deseja, você sabe.
Eva leva outra mão entre as pernas de Aurora e desliza as pontas de dois dedos pelos lábios úmidos, antes de penetrá-la. Aurora se contorce.
— Olha como você está. Também quer ele, não quer?
— Eu não trairia o Caio.
Aurora responde quase sem forma com as palavras se misturando aos próprios gemidos.
— Pensar, fantasiar, não é traição. É seu espaço de liberdade, onde pode fazer o que quiser, com quem quiser. Sem trair ninguém.
Os sussurros de Eva invadem o ouvido de sua inventora tão provocante quanto os dedos na boceta. O bullet com uma vibração suave circundava o grelo, em uma dança tímida.
— Pode confiar em mim, me contar. O que você faria com Euclides?
A vibração aumenta de intensidade. Os dedos investigam a boceta de Aurora como se manipulam seus gemidos, sossegando apenas ao encontrarem sua versão mais potente.
— Eu queria dar para ele.
— Me conta mais.
— Ele disfarçou, mas eu o senti olhando para a minha bunda. Ele a queria e minha vontade, no fundo, era deixá-lo ver. Me imagino jogando aquelas roupas no chão de ficando de quatro para ele, arrebitando o meu rabo para ele olhar o quanto quisesse. Queria que ele viesse rasgar a minha calcinha e enfiar a cara na minha bunda para me chupar toda. Eu ia rebolar na cara dele para ele sentir o quanto fiquei molhada por causa dele.
A fala baixa, quase envergonhada de Aurora deu lugar a uma fala manhosa, porém alta. Enquanto o bullet dançava intensamente com seu grelo e dedos lhe fodiam, ela narrava suas fantasias cada vez mais solta.
— Ele vai só te chupar?
— Não. Eu ia implorar para ele me comer. Queria-o com um pau bem grosso, igual ao do Caio. Igual não, maior. Bem grande para me preencher toda quando fosse meter em mim.
Aurora rebolava enquanto narrava sua fantasia.
— Aquele safado ia segurar pela minha bunda e socar tudo de uma vez só. Eu ia gritar feito uma puta, pedindo mais. Aquele jardineiro safado, plantando a rola dentro de mim e eu só gritando, mandando ele meter em mim.
Aurora perdeu o total controle de seus movimentos. Tremia nos braços de Eva, que a abraçou. Seu longo grito de prazer ecoou pela casa até perder totalmente o fôlego. Não se lembrava de ter tido um orgasmo tão forte, talvez nem mesmo com Caio. Em sua primeira reação ao se recuperar, deu um beijo na boca de Eva antes de desabar de bruços na cama.