E o dia que deveria ser de calmaria, acabou se transformando em uma tempestade, pelo menos ali naquela casa, na av Atlântica, em Caiobá, próxima a praia brava. Tudo praticamente tinha saído de controle, na vida daqueles quatro ali, que logo teriam suas consequências. Tudo isso por que ali, existia uma troca de casais, que iria mudar a vida dos envolvidos a partir daquele evento.
Naquele instante, Júlia já estava sendo penetrada por Pedro, que continuava metendo nela na posição de papai e mamãe, ela cruzou suas pernas em sua cintura enquanto cedeu completamente para ele, arranha vai suas costas e beijava seu rosto, levou sua língua até sua orelha e começou a passear com ela ali. Estava completamente em êxtase, sentindo o rapaz meter nela até o fundo, preenchendo completamente e se tornando apenas um com ela. Apertava o lençol com suas mãos, fechava os olhos e curtia o momento, por mais que soubesse que possivelmente Pedro estava o fazendo por estar bêbado, fora de si talvez. mas o desejo pelo rapaz eram tão grandes, que ela simplesmente não conseguia voltar a razão e para-lo. Já Pedro, pegava com vontade, queria gozar, aproveitar, e extravasar sua raiva e desejos reprimidos, mas toda vez que ouvia algum gemido de Clara, seu coração apertava. Os gemidos de Júlia se misturavam com os gemidos de Clara no outro lado, que também já estava sendo comida por Rafael, Clara naquele momento também estava deitada na cama enquanto Rafael movimentava seu quadril com força. Clara mencionou algo no meio daquela transa, talvez envolvida pelo momento, que não se sabe se foi ouvido ali pelo outro quarto, mas que Rafael sim ouviu e socou forte nela depois disso. Preencheu-a com vontade, enquanto esta o beijou. Ao contrário do quarto onde estava Pedro e Júlia, que só vimos Júlia trocar alguma palavra com Pedro, ali no outro quarto, muitas coisas eram ditas entre os dois. Clara já tinha gozado, e estava desejando gozar novamente, enquanto Júlia, estava em seu segundo orgasmo.
Pedro colocou Júlia ali de bruços, e praticamente montou em cima dela, passando a socar com força. Seu pau grande deslizava pela bucetinha dela, que apesar de apertada, estava muito molhada. Enquanto Júlia estava deitada de bruços, levou uma de suas mãos parar agarrar os fios de cabelo de Pedro, e assim começou a puxar os cabelos dele, gemia forte, era completamente devorada pelo rapaz e talvez no ápice de seu tesão e sua loucura, a mesma confessou, de forma tão alta que até mesmo talvez Clara tenha escutado.
— Sim, eu sempre fui louca por você, desde que eu te vi ali naquela Pizzaria! Eu nunca deixei de pensar em você, você é meu maior vício Pedro. Fode vai, fode!
Pedro porém não esboçou reação nenhuma, na raiva fez seu sexo se tornar bruto e selvagem, Pedro então agarrou os fios de cabelo de Júlia e puxou para frente, assim fazendo com que seu próprio rosto fosse para trás, logo ele levou seus dedos para ela chupar enquanto estava metendo por trás e a fez ter um novo orgasmo. Depois de uma deliciosa sessão, ele já estava perto de gozar, levou suas mãos ali, e deu um belo tapa na bunda de Júlia, e ao mesmo tempo praticamente empurrou seu pau contra ela, despejando completamente seu sêmen.
Júlia naquele momento notou que ele transou sem camisinha, e assim foi completamente invadida com toda a porra de Pedro. No outro quarto, os gemidos e palavras de sacanagem permaneciam, e pelo visto, eles começaram uma nova foda. Pedro ofegou após gozar, Júlia estava ali, exausta pela foda, pois nunca ninguém a pegou daquele jeito, nem mesmo Rafael. Pedro saiu de cima dela, Júlia estava ali ainda exausta pela foda, e ele disse.
— Espero que agora você me deixe em paz de vez.
Júlia, não conseguia responder nada, estava exausta pela foda, e meio que relaxou por algum tempo, pensando que ele tinha simplesmente ido ao banheiro se recuperar para outra foda. Esperou ali, nua, por ele, enquanto que no outro quarto, Clara estava de quatro, sendo fodida por Rafael, e ambos estavam de costas para a porta. Quando, são surpreendidos por Pedro.
— Aproveite bem a sua foda, sua desgraçada. Por que eu, vou embora. — Tais palavras fizeram Clara parar imediatamente a transa e assim que ela olhou para trás, não viu ninguém ali. Virou seu rosto de um lado para o outro, e ainda não encontrou ninguém ali, e assim como ela, Rafael também ouviu a voz de Pedro. Quando de repente, a porta de entrada faz um barulho como se estivesse sendo fechada forte, Clara imediatamente dá um pulo na cama e vai até a sala junto com Rafael, e ali Clara vê a chaves do carro, mas todas as peças de roupa de Pedro haviam sumido!
— Meu Deus, ele não pode ter feito isso! — Disse ali Clara, completamente desesperada pelo sumiço de Pedro. Da sacada, Júlia apareceu, nua, e assim disse.
— Você não disse pra ele sobre a troca de casais, não é? Enganou seu marido para que ele viesse aqui, fosse feito de bobo, só pra transar com o meu namorado, não é mesmo? Você não passa de uma vadia mesmo, Clara.
— Como é, você não falou? Porra, não fode, Clara, mas você disse que falou! — Disse ali Rafael, e Clara ali, explodiu.
— CHEGA! Tá, eu não falei! Eu estou envolvida com Pedro há 7 anos, vocês acham que eu não sei o que ele aceitaria ou não? Pedro foi sempre muito careta, eu contava que quando ele visse a Júlia e a mim, as duas se divertindo ele acabaria cedendo! Mas eu me enganei... — Disse ali Clara, sentando no sofá, ficando de cabeça baixa.
— Se enganou mesmo, né? Talvez quem tenha se enganado foi o Pedro. Mas não se preocupe amor, eu também me enganei. — Disparou Júlia, que continuou. — Rafael, na boa. Hoje pra mim você se superou, quer saber eu não quero mais ficar com você. Você acha que eu não sei que você e ela estavam transando na nossa cama enquanto eu estava com Pedro na praia? Você sabe muito bem que isso é traição, em nenhum momento isso foi combinado entre eu e você, e eu já estou cansada de você fazer esse tipo de palhaçada igual você fez com a Alice.
— Qual é? Vai me deixar, senhorita Júlia? Por causa de uma palhaçada? — Questionou ali Rafael.
— Palhaçada? Vai tomar no cu, você chama isso de palhaçada? Você é foda, Rafael, coloca tudo a perder só por causa de uma boceta. Na real, foda-se, eu cansei de esperar alguma coisa de você, eu to indo embora! — Disse ali Júlia.
— Você vai embora por que? Pra ir correndo atrás daquele Pedro né? Eu ouvi lá seus gritos! Então vai, mas se for, não volte depois que eu não aceito! — Disse Rafael, todo orgulhoso, após ouvir tudo aquilo, porém, logo depois mudou de idéia, quando Júlia já estava praticamente trocada e de malas prontas.
— Júlia, pelo amor de Deus! Nós temos uma vida juntos, poxa gata a gente já curtiu tanto. Por que você quer acabar com tudo isso agora? O que foi que eu fiz, será que não tem conserto? Por favor, fica comigo...
— Eu já estava pensando em me separar de você. Porque a vida que você gosta não é exatamente a vida que eu gosto, eu só entrei nessa vida por amor a você. Quando eu te conheci na casa de swing, eu realmente só queria curtir, mas você chegou tão gostoso que eu me apaixonei. E naquela época você me trazia flores, você me levava pra jantar fora. Hoje, o único lugar que você quer me levar é para essa casa pra participar de festas de swing. Rafael, uma mulher não quer apenas isso, uma mulher quer se sentir amada, quer mimos do seu namorado. Esse ano o melhor dia que eu tive com você foi justamente quando você não pensou em sexo, não tem mais condição da gente ficar junto.
Clara, então resolveu ir se arrumar, mas antes, acabou indo para Rafael, e, aos prantos, ela dizia. — Olha a merda que eu fiz, e tudo isso por que eu não me controlei quando te vi, maldita hora que te conheci! Rafael, nunca mais apareça na minha vida!
Rafael ouviu tudo aquilo em silêncio, Clara também já estava trocada e pegou a sua mala, tanto ela quanto Júlia foram embora para Curitiba, onde Clara resolveu dar uma carona para Júlia até lá. Rafael acabou ficando no litoral, apenas se sentou no sofá e ficou ali, pensativo com tudo.
Enquanto estavam voltando para Curitiba na BR, Clara e Júlia estavam literalmente trocando farpas, afinal Clara havia escutado muito bem o que Júlia falou ali no quarto, assim como Júlia escutou algo em especial que Clara havia dito.
— Escuta, eu espero que você saiba que eu estou te dando essa carona porque você foi legal comigo, mas nem pense em tentar roubar meu marido de mim, eu cometi um deslize mas ele ainda é meu! — Disse Clara.
— Eu acho engraçado você chamar o Pedro de seu marido depois do que eu acabei de escutar você falando naquele quarto. Você sabe que o Pedro também ouviu né? — Clara naquele momento finalmente teve noção na merda que tinha falado durante o sexo com Rafael. Algo que ela não deveria jamais ter falado, algo que nem Rafael sabia, e que vinha envergonhando Clara nos últimos 7 anos. Depois daquela alfinetada, as duas ficaram em silêncio. Só ali se deram conta, no meio do caminho, sobre onde poderia ter ido Pedro depois de tudo aquilo, pois ele largou inclusive seu próprio carro pra trás, veículo esse que era utilizado agora por Clara. Enquanto seguia na rodovia, Clara acabou recebendo uma mensagem e pediu para a Júlia ver pois estava dirigindo.
" Estarei em casa talvez amanhã, ou depois de amanhã. Não me procure. Depois, quando eu for em casa, você poderá justificar pra mim, seu ato injustificável. Até lá, eu não quero saber de você.
Pedro. "
Júlia mostrou a mensagem para Clara, que parou o carro ali mesmo. Sem condições, ela apenas começou a chorar, completamente arrependida por tudo que estava acontecendo. Júlia passou a conduzir o veículo, indo de volta para Curitiba, enquanto Clara estava completamente em pedaços.
— É culpa minha, é minha tara que me levou a essa situação. Você tem razão Júlia, foi minha falta de transparência e minha tara que me levaram a essa situação, curiosidade é uma merda mesmo! Mas é que Rafael, eu sempre gostei dele! Eu amei esse garoto até os meus 17 anos, imagina você encontrar um amor de 5 anos praticamente depois de anos e você ver que existe uma possibilidade de você se entregar, curtir, coisa que você nunca fez! Mas eu sou muito burra mesmo!
— Olha, não espere que eu vá ter pena de você, sinceramente você é muito burra mesmo. Eu espero que se você voltar com ele, valorize ele mais, você fala em monotonia mais um dia você vai sentir falta dela. Escreva o que eu estou te dizendo.
— Eu sei... Pra ser sincera, eu já estou sentindo... — Respondeu ali Clara, completamente cabisbaixa, mas mesmo assim, já estava completamente decidida a procurar Pedro ali, e tentar salvar seu casamento, lhe contando toda a verdade. Não ia deixar escapar nada, principalmente aquele detalhe, que ele nunca soube sobre ela.
Clara começou a se lembrar do passado. Era uma jovem, gordinha e não muito bonita, tirava altas notas na escola, mas não tinha muitos amigos. Era o tipo de pessoa que tinha no máximo um ou dois amigos no colégio, e um desses amigos era Pedro, um jovem rapaz que fazia parte do corpo de atletismo da escola, e que sempre gostou de correr, fazia até um certo sucesso com as garotas mas parecia não se interessar em nenhuma por algum motivo. Muito ao contrário de Rafael, que era mais velho, e que fazia muito sucesso entre as garotas, principalmente as mais novas. Corria pro atos de que ele praticamente tinha desvirginado algumas garotas ali, era um verdadeiro galinha. Clara, como muitas ali, era apaixonada por ele. Uma vez, ela passou a noite acordada, sonhando com ele, com este rapaz tomando seu corpo e fazendo-a mulher. Porém, ela sabia que aquilo seria apenas um sonho e não seria uma realidade para ela.
Clara sempre contava para sua amiga todo o seu desejo por Rafael, mas evitava falar isso com o Pedro, talvez por ele ser homem. Um dia, decidida a ficar mais bonita ela procura Pedro e pede para ele começar a ajudar ela a ficar mais magra e bonita, porém naquele dia, Pedro a dizia.
— Você já é bonita, não precisa ficar magra por isso. A maior beleza é a que vem de dentro, Clara, a beleza física um dia se esvai. Pra mim, é bom mesmo fazer exercícios, mais pela questão de saúde, sabe? Mas se você quer ficar magra pra ficar bonita, então eu te ajudo...
Pedro e Clara começaram a fazer corrida juntos à tarde no parque, o mesmo parque em que por muitos anos, Clara fazia questão de acompanhar Pedro em seus treinamentos. Os dois também começaram a fazer academia, em uma questão de 6 meses os resultados começaram a vir, Clara começou a ficar mais durinha e mais magra, seus seios ficaram mais retos e até mesmo sua autoestima mudou, ficando mais confiante. Foi nessa época, que Rafael começou a olhar mais ela, dando piscadas, flertando escondido. Foi nessa época também, que Pedro a pediu em namoro, no dia da formatura do ensino médio. Foi nessa época também, que Clara viu Rafael pela última vez, e continuou com aquele desejo reprimido sobre ele. No começo ela evitou a todo custo ver ele, não queria destruir o relacionamento com o Pedro, que estava ficando cada vez melhor. Com o tempo, ela nem se lembrava mais de Rafael, era uma página virada em sua vida, tinha suas diferenças com Pedro, pois gostava de adrenalina, correr riscos, e Pedro era mais calmaria. Mas os dois se davam bem. Estavam planejando, inclusive, ter um filho, por isso Clara estava transando sem camisinha com ele, e não se medicando mais. Porém, tudo mudou agora, e Clara voltou à realidade, e agora teria que encarar as consequências.
Depois de algum tempo de viagem as duas finalmente chegam a Curitiba, e a primeira coisa que foi feita ali foi deixar Júlia no apartamento onde ela mora com Rafael. Ela desceu do carro e desejou boa sorte para Clara, que logo foi embora. Júlia pegou as chaves do apartamento e subiu até o seu quarto, pegou algumas malas e assim colocou seus objetos mais importantes para ir embora. Antes de sair, ela olhou todo o apartamento e começou a se lembrar de tudo o que ela passou nos últimos tempos ali, todas as coisas que ela planejava com Rafael e que no fim não deram certo. Júlia então foi embora, trancando a porta do apartamento. Agora, seu próximo passo era arrumar um lugar para morar.
Clara estacionou o carro em sua casa, foi correndo até lá, e percebeu que a porta estava trancada. Ela abriu a porta, e Pedro não estava lá. Tudo estava do mesmo jeito que eles deixaram antes da viagem . Clara então foi até o banheiro e assim começou a tomar um banho lento e devagar, ficou pensando em todas as coisas que fez, o relacionamento dela com Pedro estava maravilhoso, mas ela tinha que pisar o pé na jaca.
Clara sabia que a culpa era única e exclusivamente dela. Ela devia ter somente entregue a pizza aquele dia e seguido para a pizzaria, e continuado sua vida ali, mas não viu nada demais em entrar, e relembrar os velhos tempos, o grande problema ali, foi ver a oportunidade de bagunçar um pouco as coisas e fazer algo diferente com Pedro, mas principalmente por que do outro lado, estava Rafael. Aquele homem sempre bagunçou a cabeça dela, desde que eles eram estudantes, amaldiçoou a si mesma por ter jogado fora uma grande oportunidade de ficar com o Pedro, que de certa forma fazia tudo para ela. Decidiu, que a partir daquele dia, não ia mais deixar Rafael colocar sua vida a perder. Ela acabou pegando o telefone e ligando para a mãe de Pedro para saber notícias, porém a família de Pedro não sabia onde ele estava, na verdade todos eles pensavam que Pedro estaria com ela.
Quando a mãe de Pedro encerrou a ligação, seu filho, Pedro, ainda estava ali, dormindo em um quartinho, da recém viagem que fez, voltando de ônibus para Curitiba, estava um verdadeiro trapo. O jovem estava praticamente cansado da viagem e dormia, sem pensar em nada. Ou poderia, talvez, estar pensando.
Pedro de fato estava sonhando naquele momento de descanso. Sonhava com mais uma entrega ali, onde estava para finalizar seu pedido de pizza, e quando abriu a porta, encontrou uma Júlia, completamente nua para ele. Ela o puxa para dentro, deixando a pizza cair, e ali ele a agarrou, e beijou seus lábios, enquanto as mãos passeiam pelo corpo da jovem, que esfregou uma das pernas sobre as dele. Ela faz sua calça cair, e logo está ali, chupando gostoso o rapaz, batendo uma punheta deliciosa enquanto vai passando sua língua no caralho de Pedro. Pedro não falava nada ali, apenas acompanhou com os olhos, toda a dedicação de Júlia ao mamar seu pau. De repente, todo e qualquer objeto na mesa de jantar era lançado para o chão, eu uma Júlia era deitada na mesa enquanto Pedro caia de boca para chupar ela, seus fios de cabelo eram agarrados ali mesmo, ele seguia chupando e degustando Júlia enquanto ela encarou ele ali mesmo e mordia seu próprio lábio, pedindo mais do rapaz . Pedro logo se colocou entre as pernas dela, e quando começou a meter, pareceu voltar a si, e acordou na cama do quartinho, com o rosto totalmente suado.
Pedro então foi tomar banho para se acalmar, por sorte ainda tinha algumas roupas em sua mochila então se vestiu e desceu para a sala, aonde estava sua mãe e seus irmãos, onde todos vieram dar um abraço nele cada um, todos estavam solidários pelo que aconteceu com Pedro neste fim de semana. Pedro sabia que teria que falar com Clara a qualquer momento, então precisava aproveitar estes dias para tomar um ar e assim decidir a melhor coisa a se fazer diante daquela situação.