Blackbull and Snowbunny Parte II

Um conto erótico de Ebony and Ivory
Categoria: Heterossexual
Contém 2402 palavras
Data: 16/12/2023 13:47:26

Três dias foi o prazo que ele me deu e estes passaram da mesma forma, rápido demais, angústia e aflição demais e na minha mente sempre os mesmos vislumbres, os labios grossos e macios, o sorriso, a voz, a pele e aquele olhar... outro vislumbre sempre aparecia, mas apenas nos meus sonhos ou nos meus banhos, a sensação dele dentro de mim. Todas as lembranças me deixavam sem fôlego, com calor e, de forma não desejada, minha calcinha molhada.

Os dias passaram como um borrão com nada prendendo minha atenção por mais que alguns minutos.

Em algum momento meu namorado apareceu mas é claro não prestava atenção o suficiente para perceber o quão aérea minha mente estava, mal me olhava. A hora de dormir chegou e com ela o sexo, eu tentei, juro que tentei sentir alguma coisa mesmo que fosse ruim, mas nada. Robotico, monótono, frio, sem vigor nem conexão e dormi chorando com a sensação de vazio.

Minha mãe por outro lado percebeu meu estado, perguntava a todo momento mas eu sempre esquivava, não tinha respostas para ela e as que tinha não queria admitir nem para mim mesma.

Minha cabeça não parava, os pensamentos e reflexões se atropelando umas sobre as outras. Ele disse que eu voltaria mas como poderia saber? Não ouve ameaça, chantagem, exigência. Ele não tinha nada para usar contra mim então porque eu não fazia nada? Fugir, polícia, dar com a língua nos dentes, mas eu não conseguia fazer nada. Parece que meu corpo apenas esperava.

O dia chegou. Eu estava lá, enfrente a construção, com um conjunto de moletom preto e capuz sobre a cabeça eu entrei. Meu coração martelava. Fui andando devagar, pareceu uma eternidade até um cômodo do fundo que jamais me esqueceria, a porta estava aberta, uma luz fraca e uma música vazavam para fora. Respirei fundo algumas vezes para tentar me acalmar mas não deu muito certo então parei de enrolar.

Ele estava lá sentado no chão encostado na parede, a mão levava um cigarro aos lábios grossos, os olhos estavam fechados e a cabeça balançava de leve curtindo a música que saia de uma caixinha ao seu lado, um jazz lento com um solo de guitarra que predominava.

Fui me aproximando devagar, apesar da situação estranha pra dizer o mínimo, ele não me passava nenhum sentimento negativo ou de perigo mas o contrário, meu coração não estava mais tão acelerado, minha mente se aquietou. Não sabia o que fazer, como começar aquilo, então parei a uma distância razoável e esperei sem jeito tentando em vão não reparar em seu peito nu e musculoso ou em seu rosto tranquilo, reparando agora com mais calma nos detalhes, suas tatuagens cobriam os braços e o peito, eram muito detalhadas e pareciam se mecher. Tinha pequenas argolas nas orelhas e também piercings na sobrancelha e no nariz, todos dourados o que combinava muito com seu tom de pele. Ele era realmente lindo.

Torci o nariz, o cheiro da fumaça me dizia que aquilo não era um cigarro comum. Mesmo sua voz sendo baixa e calma, não consegui deixar de me assustar quando ele começou a falar, ainda de olhos fechados.

- Sabia que foram os negros que criaram o rock and roll? Na verdade uma negra, Sister Rosetta era seu nome, mas aquele babaca de topete leva o crédito.

Seus olhos agora abertos me encaravam, um sorriso de malícia estava nos lábios. Ele se levantou e veio devagar na minha direção. Parou perto de mim, perto demais, a cada movimento seu meu coração acelerava e minha excitação, agora presente, aumentava. Levando o cigarro as lábios deu mais um trago, soprou a fumaça pela boca e estendeu o cigarro para mim. Cogitei por um momento se devia mas acabei fazendo uma negativa com a cabeça, ele deu de ombros jogando o resto longe. Comecei com a voz hesitante.

- Eu... eu vim aqui porque...

Minhas palavras morreram quando com a ponta dos dedos tocou meu pescoço e percorreu com eles um caminho até minha nuca, entrelaçando os dedos no meu cabelo e puxando para trás me fazendo encará-lo. Minhas entranhas se torciam, meio trêmula mas consegui fazer minha voz sair.

- Por favor eu só quero respostas, o que você quer? O que você está fazendo comigo?

- É muito simples, eu quero te dar mais prazer do que você jamais vai sentir na sua vida.

Suas palavras saiam enquanto aproximava o rosto do meu pescoço, depositava beijos ali e passava sua língua, subia e chupava o lóbulo de minha orelha e descia fazendo o contorno do meus rosto.

- Eu tenho namorado, tenho uma vida, e você está acabando com ela.

- Vamos lá sua cadela mentirosa, sabe muito bem que eu não fiz nada de mal, nada mudou nesses três dias. Não te chantagiei a voltar, mesmo assim aqui está. Sabe porque eu disse que você voltaria em três dias!? Porque eu sabia que você ia querer de livre e espontânea vontade.

Ele passou o braço ao meu redor me segurando forte na minha bunda, me fazendo ficar colada nele. A excitação dominava meu corpo, usar as mãos para tentar afastá-lo só fez piorar, sentir a pele macia e os músculos debaixo dela deixou minha mente nublada.

- Vai ser muito melhor pra nós dois se você simplesmente admitir que veio aqui por que me quer, quer o prazer que posso te proporcionar. Me lembro de você admitindo que o branquelo não te satisfazia, é isso que você merece?

Ele colou sua testa na minha e ficou imóvel, olhava no fundo dos meus olhos, não conseguiria mentir nem esconder nada, a impressão que tinha é que ele olhava minha alma.

- Nada de mal vai te acontecer, eu prometo, então essa é sua chance. Pode ir embora aceitar atitudes meia boca sensações medíocres ou pode ficar pra se divertir e eu te mostro até onde vai a toca do coelho.

Não tinha mais o que pensar, três dias foi o tempo que eu tive para pensar em todas as possibilidades, e eu já sabia a resposta, não queria viver a mercê da insegurança ou a perspectiva do futuro, eu dinha direito de buscar o que era melhor pra mim, então foda-se.

- Sim.

O desejo transbordava dele é seus olhos eram famintos, o sorriso voraz me largando e se afastando um pouco.

- Então vamos começar a diversão cadela! Só de calcinha agora.

De pronto obedeci. O moletom se fora me deixando só de blusa branca e calcinha, verei de costas para ele tirando a blusa, não usava sutiã agora só restava minha calcinha.

- Boa menina, fica parada.

Aguardei obediente com meu coração a mil e cada vez mais excitada, não sabia o que esperar dele.

De repente ele estava atrás de mim junto colado nas minhas costas, dei um suspiro percebendo que ele estava nu e o pênis já duro como pedra junto a minha bunda.

Ele passou os braços por cima da minha cabeça e foram prender alguma coisa no meu pescoço, não sabia como reagir aquilo mas não dava pra negar a realidade, era uma coleira, bem apropriado para uma cadela eu pensei.

- Sempre quando estiver comigo vai estar usando isso entendido?

- Sim.

- Sim o que?

- Sim senhor.

- Boa menina, agora debruçada sobre a mesa.

Cada ordem que ele me dava eu me sentia ansiosa para obedecer e por algum motivo isso me dava prazer. Ficando na posição que ele mandou aguardei em silêncio. Ele ficou parado junto a mim, me segurou pelos cabelos e puxou para trás me fazendo levantar a cabeça.

- Dez tapas e você conta, se chorar, gritar ou perder a conta eu começo tudo de novo, entendeu?

- Sim, senhor.

Minha voz trêmula saiu, meu corpo tenso com a expectativa do que viria mas ele não me deu tempo para pensar, assim que fechei a boca o primeiro tapa forte acertou minha bunda. Tive que morder os labios para não gritar. Ele não ia facilitar pra mimMuito bem cadela.

Em seguida vieram os outros, alternando de uma banda para outra. Doía sim, mas não o tipo de dor insuportável, era mais um formigamento e a cada golpe que me acertava minha entranhas se contraia, o calor subia e o tesão aumentavadez.

Soltei a última palavra com um suspiro junto mais de tesão do que de alívio. Estava sem fôlego, um gemido baixo escapou dos meus labios, estava tão excitada que escorria pelas minhas pernas. Ele colocou a boca na base das minhas costas e foi subindo com beijos, as vezes passava a língua me provocando arrepios, parou chupando o lóbulo da minha orelha.

- Boa garota cadela, merece uma recompensa.

Enquanto fala isso, puxa minha calcinha para o lado e de forma abil deslizou os dedos por minha buceta já encharcada, indo a até meu clitóris e parando ali, descrevendo círculos com os dedos. Vários gemidos involuntários saem pela minha boca, enquanto aumentava a velocidade o prazer dava tremores no meu corpo, ainda no meu ouvido ele ordena.

- Goza pra mim cadela.

Meu corpo obedeceu de pronto. A sensação era inigualável, soltei gemidos altos e me faltava ar. Estava desfalecida debruçada na mesa mas ele não pretendia me dar descanso, o orgasmo mal terminou e ele enfiou dois dedos dentro de mim, eu gemia e minha buceta pingava. Os movimentos eram calmos e cadenciados mas não parava por aí, soltei um gritinho de susto sentindo sua língua no meu cu.

Eu podia sentir, outro orgasmo se aproximava rápido mas não seria daquele jeito. Ele se moveu rápido e antes de qualquer reação tirou os dedos e socou o pau inteiro em mim, um choque percorreu meu corpo e o orgasmo foi imediato, continuava a cada estocada dentro de mim, eu gemia e gritava de prazer. Ele foi diminuindo a velocidade, o entra e sai mais lento me fazendo sentir cada centímetro dele.

Senti um dedo fazendo movimentos circulares no meu cu, aos poucos ele ia fazendo força enfiando o dedo em mim, ardia mas estava tão excitada que rapidamente os ardor sumia, os movimentos no meu cu sincronizados com seu pau na minha buceta. Ouvi ele rindo dos sons que saiam de mim.

- Quer que eu pare cadela?

- Não senhor.

- Hahaha e agora?

A ardência aumentou de repente fazendo meus olho lacrimejar, agora eram dois dedos. Talvez não seria problema se fosso meu namorado, mas tudo naquele homem era grande e exagerado. Fique em silêncio me concentrando, tentando absorver as sensações, deixando meu corpo se acostumar.

- Não... senhor.

- É mesmo!?

Acho que encarou minha resposta como um desafio. Aumentou a velocidade agora me fudendo, cada vez mais rápido e mais forte castigando meus orifícios, parecia empenhado em me fazer desistir. Não consegui evitar o grito de dor quando o terceiro dedo entrou, lágrimas rolaram pelo meu rosto, tentei suportar, agora ardia muito mas o orgasmo veio em meu socorro fazendo a dor desaparecer como mágica.

Minha visão escureceu e meu corpo inteiro formigava. Acho que apaguei por um momento, ele não estava mais dentro de mim, uma sensação de vazio nas minhas entranhas.

- Vem aqui.

Levantei atordoada, ele estava sentado em uma cadeira ainda com o membro em riste. Meu deus, quanto vigor aquele homem ainda tinha? Fiquei com medo da resposta pois tirando o suor que cobria o corpo, ele não demonstrava nenhum cansaço.

- Cadela vem sentar vem.

Disse dando tapinhas na coxo. Ainda meio fraca depois do último orgasmo, fui cambaleando, rapidamente ele me puxou para seu colo me fazendo ficar de frente para ele. Segurando em minha bunda me ergueu um pouco, posicionando a cabeça do pênis na entrada da minha buceta. Suspirei de expectativa para o que vinha a seguir. Fui descendo devagar enquanto ele me penetrava até a base.

Erguia meu quadril e sentava de novo, aproveitando cada centímetro dele. O tesão era demais pra mim e os gemidos eram altos.

Na altura certa ele se aproveitou da posição e abocanhou meu peito, lambia, sugava e mordia meu mamilo com vontade. Levou a mão até minha boca enfiando os dedos na minha garganta, com ânsia saliva escorria pelo meu queixo, tirando a mão babada da minha boca e levando até minhas bunda me arrancando gritos quando enfiou os dedos no meu rabo, primeiro um, depois dois e três.

O ritmo era intenso e de tempos em tempos ele usava a outra mão para bater na minha bunda, me incentivando a cavalgar cada vez mais rápido.

Senti seu pênis inchar dentro de mim e sua respiração acelerar. O misto de sensações era demais para aguentar, a boca no meu peito, o pênis enorme que me invadia e os dedos no meu rabo me fizeram ter o orgasmo, mais forte e mais intenso do que qualquer outro que ja tive. Assim gozamos juntos.

Minha mente estava nublada, por um momento perdi a noção de tudo. Não sei quanto tempo passou, não sabia o quanto tínhamos ficado ali abraçados sem fôlego. Não me importava, não tinha mais um pingo de energia. A atidude dele tinha mudado de forma drastica. Ele me levantou e me carregou até a mesa, com um pedaço de pano me limpou e me vestiu. O cuidado e o carinho me deixaram hipnotizada.

Por fim ele se vestiu, camiseta preta simples, calça, tênis e uma bolsa a tira colo. Veio até mim e me pegou no colo. Me aninhei em seu colo, meu peso não parecia incomodá-lo nem um pouco. Não fazia ideia de como ele sabia onde eu morava mas ali estávamos nos no portão do meu condomínio

Me colocou no chão e me segurou pelos ombros, testando pra ver se eu iria desmaiar. Deu um sorriso parecendo satisfeito, sua voz era quase um sussurro.

- Posso saber seu nome?

Me perdi nos seus olhos e demorei demais para responder, ele ria com minha confusão.

- Clara... meu nome é Clara.

- Bons sonhos Clara.

Depositou um beijo na minha testa e se virou pra ir embora. Fiquei parada tentando absorver aquilo. Acordando de meu torpor corri até o meio da rua, ele já estava a alguns metros.

- Ei! Você não me disse o seu!

Ele se virou e ficou la parado, um minuto se passou e com um sorriso no rosto ele finalmente respondeu.

- Dárem.

E se foi, sumindo na escuridão da noite.

[(< Disclaimer>)]

Os eventos narrados acima são uma obra de ficção assim como locais e personagens.

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Comentários

Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Eita como ele mesmo falou, 3 dias de passaram ela foi atrás dele, agora aguardar o próximo capítulo, pois ao que parece ela já pertence a ele, não vai querer o nerd mais na vida dela.

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Foto de perfil de Super Canalha

2 coisas, o conto até que é bonzinho, mas pra mim você é conta secundária de algum otário daqui que se acha e também pelo formato do conto parece que ele foi tirado do literotica e traduzido.

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Foto de perfil de Samas

" Ele passou os braços por cima da minha cabeça e foram( foi) prender alguma coisa no meu pescoço.." . Parabéns pelo conto , muito bom..Espero a continuação!

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