---
Jucélia:
Aquele pedido da minha prima não era fácil de responder, e fui sincera com ela. Pedi um tempo para pensar e conversar com meus pais primeiro. Ela disse que me entendia e, mais uma vez, deixou claro que, se a resposta fosse não, nossa amizade continuaria a mesma.
Falei para ela que, de qualquer forma, poderia ficar ali pelo menos até arrumar um lugar, caso a resposta fosse não. Ela me agradeceu com um abraço. Eu disse que ela podia se ajeitar no meu quarto, que minha cama era grande e que a gente cresceu dormindo uma na cama da outra.
Saí do meu quarto e liguei para a Day. Conteitei a ela o que estava acontecendo, e ela me aconselhou a dar uma oportunidade para minha prima, já que ela nunca tinha pisado na bola comigo. Depois, conversei com meus pais, e eles disseram que ela sempre os respeitou. Mesmo na pior fase, nunca fez nada de errado com eles, provavelmente foram os únicos da família que ela não xingou ou roubou algo.
Achei melhor dar uma chance a ela. Voltei para o quarto e fui sincera novamente, disse que ela poderia ficar o tempo que quisesse e que eu a ajudaria em tudo que pudesse, mas que, se soubesse que ela teve contato com qualquer tipo de droga, inclusive álcool, eu mesma a colocaria para fora. Ela disse que achou justo e me agradeceu.
Nos deitamos e ficamos conversando. Claro que ela me perguntou o que eu estava fazendo da vida. Conteitei que estava estudando, trabalhando, que tinha feito novas amizades, estava namorando uma garota linda e estava muito feliz. Foi engraçado ver a cara que ela fez quando disse que estava namorando uma garota. Eu comecei a rir dela, e ela achou que era brincadeira, mas eu disse que era sério. Perguntei se isso era um problema para ela, e ela respondeu que de jeito nenhum, que o importante era que eu estava feliz.
Contei para ela toda a minha história com a Day e pedi que não contasse a ninguém por enquanto. Ela disse que podia confiar, que não diria nada, mas queria conhecer a Day para ver se a aprovava. Conversamos mais um pouco e dormimos.
Minha semana foi tranquila. No trabalho, o papo com a Marina agora fluía bem; ela com certeza se tornou uma boa amiga. Vi a Jennifer duas vezes durante a semana, quando ela ia buscar a Marina, sempre com um sorriso no rosto. Na faculdade, consegui recuperar as aulas que perdi e tudo voltou ao normal. Falei com a Day todos os dias, fiz uma chamada de vídeo e ela e a Cássia pareceram se dar muito bem; pelo menos, a Cássia disse que amou a Day depois da ligação.
A Cássia facilitou muito minha vida nesses dias; ela fazia tudo dentro de casa, e eu agora só tinha que me preocupar com meus estudos e trabalho. Na sexta, ela ainda disse para eu aproveitar e ir ver a Day, que ela cuidaria de tudo. Eu amei a ideia, liguei para a Day, combinei tudo com ela e, à noite, fui vê-la.
Nossa noite foi incrível; fizemos muito sexo gostoso e dormimos abraçadas. De manhã, ela me surpreendeu, me deu as chaves do seu apartamento e disse que eu deveria trazer algumas roupas minhas para ficar ali, que seria mais prático do que eu ficar pegando as calcinhas e as roupas dela emprestadas. Eu amei aquilo e disse a ela que voltaria depois do trabalho, mas antes passaria na minha casa para trazer algumas roupas.
Trabalhei pela manhã e fui para casa depois do almoço. Conversei com minha prima, que disse que eu poderia ir tranquila, que cuidaria de tudo. Disse a ela que, se tudo desse certo, eu buscaria ela no domingo para conhecer a Day. Peguei algumas roupas no meu guarda-roupa e fui para o apartamento. No caminho, passei no supermercado e comprei algumas coisas pessoais, como escova de dentes, shampoo, creme e outras coisas para usar.
Quando cheguei no apartamento, arrumei minhas coisas. Estava muito feliz por fazer aquilo; parecia algo simples, mas para mim significava muito. Dei uma geral no apartamento e preparei um jantar para nós. Tomei um banho bem demorado e fiquei esperando meu amor chegar.
Quando a Day chegou, ela já veio direto me dar um beijo. Ela viu que eu tinha arrumado o apartamento e disse que não precisava. Eu disse que era o mínimo que eu podia fazer e que também foi bom para matar o tempo. Falei para ela ir tomar um banho para a gente jantar. Ela me deu outro beijo bem gostoso e foi tomar seu banho. Durante o jantar, ela me contou sobre a Kêssia. Achei legal da parte dela não ter ficado com raiva da garota.
Ela me disse que, pelo jeito, até iriam trabalhar juntas, mas que isso dependia da mãe dela. Falou que provavelmente eu iria conhecer a Kêssia, já que, pelo que percebeu, ela e a Karen tinham se dado muito bem. Conversamos mais algumas coisas e ela disse que estava pensando seriamente em contar aos pais sobre nós duas, que não via mais motivos para esconder isso deles. Ela achava que para eles não seria um problema ela namorar uma garota. Eu disse que isso era com ela, que, se quisesse, eu até iria com ela para dar uma força, mas que eu não iria me intrometer nessa decisão e muito menos pressioná-la a contar ou a guardar segredo.
Ela disse que preferia conversar com eles sozinha e que essa decisão não era para me forçar a fazer o mesmo, que eram situações diferentes e que eu poderia tomar o tempo que fosse para contar aos meus pais. Para ela, o importante era que a gente estivesse bem e feliz como estávamos naquele momento.
Terminamos o jantar e fui ao banheiro escovar os dentes. Ela arrumou as coisas na cozinha, deixando só as louças para lavar. Quando saí, falei para ela ir escovar os dentes que eu lavaria as louças. Quando terminei, fui para o quarto esperar por ela. Quando ela saiu, me pediu para tirar minhas roupas; disse que tinha amado dormir nua ao seu lado. Na verdade, eu também gostava. Tirei minhas roupas e fui para a cama.
Ela tirou sua roupa e disse que não era para eu me entusiasmar, porque a gente iria ver um filme. Perguntei qual filme, e ela disse que era o que a Karen obrigou ela a ver, e que tinha gostado: se chamava "A Criada". Quando ela ligou a TV e colocou o filme para rodar, eu quase reclamei; o filme era bem longo e eu estava com outras coisas em mente.
Ela colocou todos os travesseiros em um lugar só, pegou até o que estava usando, sentou e se encostou neles, pedindo para eu sentar entre suas pernas. Assim eu fiz. O filme foi passando e realmente prendeu minha atenção, mas começou uma parte em que as duas protagonistas começaram a se beijar, se tocar, e eu fui ficando com muito tesão vendo aquela cena. Meus mamilos ficaram durinhos e senti minha menina umedecer. Ela percebeu e veio beijar meu pescoço; aquilo foi maldade, e eu soltei um pequeno gemido.
Aquilo foi o sinal verde que ela queria. Continuou beijando meu pescoço, levou as mãos aos meus seios e começou a apertar meus mamilos. Eu olhava a cena e gemia sentindo seus toques. Quando a cena acabou, ela deu pause no filme e continuou beijando meu pescoço e apertando meus seios com uma das mãos. A outra ela levou até minha menina e começou a fazer carinhos devagar, aumentando a intensidade. Quando percebeu que eu estava muito molhada, penetrou dois dedos na minha menina e começou a foder gostoso. Ela começou a falar putaria no meu ouvido, e logo eu estava gemendo igual uma louca, gozando em seus dedos. Ela ficou me dando beijos no rosto, e assim que me recuperei, eu a beijei.
Ela se afastou, olhou nos meus olhos e pediu para eu foder ela, que também queria muito gozar. Eu ajoelhei entre suas pernas e coloquei minha mão na sua menina, comecei a fazer o mesmo que ela fez comigo. Quando a penetrei, levei a outra mão atrás da sua cabeça, segurei seu cabelo e puxei para baixo. Levei minha boca ao seu pescoço, beijei, lambi; ela gemeu mais alto. Comecei a foder ela mais forte, soltei seu cabelo, comecei a provocar e dei um tapa de leve no seu rosto. Ela começou a arfar e gozou nos meus dedos.
Dei vários beijinhos onde tinha dado o tapa nela, foi devagar e meio que no calor do momento, mas achei que tinha pegado pesado. Assim que ela abriu os olhos, pedi desculpas. Ela sorriu e disse que amou, que eu podia fazer sempre que quisesse, só que não era para bater forte para não marcar o rosto dela. Fiquei mais aliviada. Ela me deu um beijo e disse que me amava muito, e que tudo comigo era gostoso.
Eu disse que a amava ainda mais, mas que, quando eu fizesse algo que ela não gostasse, era para ela falar que eu entenderia de boa. Ela disse que faria isso e falou para eu fazer o mesmo. Nos beijamos de novo e voltamos a ver o filme. Bom, o filme foi bem legal, mas melhor ainda foi que gozamos mais duas vezes cada uma antes do final. Quando conseguimos terminar de ver, fomos tomar outro banho.
Assim que entramos no chuveiro, ela já veio me beijando. Era um beijo calmo, mas intenso. Eu a abracei e nossos corpos colaram um no outro. Eu deslizava minhas mãos por suas costas até chegar no seu bumbum, onde apertava com força e voltava a acariciar suas costas. Ela se afastou de mim e me olhou nos olhos.
Day— Eu amo tanto você, meu amor! Nunca senti isso por ninguém. Você me faz a pessoa mais feliz do mundo!
Jú— Eu também te amo demais! Você é tão perfeita! O que a gente tem é tão perfeito! Te quero para sempre na minha vida!
Nos beijamos novamente. O beijo foi ficando mais intenso; eu sentia seu corpo buscando contato com o meu. O desejo foi tomando conta de nós duas. Logo, senti ela se afastar um pouco, pegar minha mão e guiar até sua menina. Comecei a brincar com seu clitóris devagar. Ela fez o mesmo. Continuamos nos beijando e nos tocando. Logo, os gemidos começaram a surgir entre os beijos, os carinhos ficaram mais intensos, e o beijo se tornou impossível por causa da respiração pesada. Separamos nossas bocas, mas ainda estavam perto uma da outra. A gente gemia gostoso, colamos nossas testas e separamos um pouco nossos corpos para os movimentos das mãos ficarem mais rápidos.
Day— Que gostoso, amor! Aaaaaahh! Eu vou gozar! Huuumm, eu te amo! Aaaaahhhhh!
Jú— Eu também, amor! Huuuuuhhh! Eu te amo! Delícia! Aaaaahhhhh!
Gozamos juntas ali, com as testas coladas e olhando uma nos olhos da outra. Eu mal conseguia respirar. Começamos uma pequena dança sem querer, porque ambas estavam com as pernas bambas e procurando apoio uma na outra. Quase caímos, mas, graças a Deus, eu pensei e arrastei as duas para a parede mais próxima.
Quando passou o efeito devastador daquele orgasmo, eu comecei a rir da gente e ela fez o mesmo. No fim, parecemos duas idiotas rindo uma da cara da outra ali no banheiro.
Acabamos nosso banho e fomos para a cama. Nós deitamos, e ela já se agarrou em mim, me deu um beijo e disse algo que me fez perder o sono por uns minutos.
Day— Amor, queria te falar uma coisa, mas quero que entenda que não é um convite para agora. Quero deixar essa opção em aberto para que você saiba que eu realmente quero que você faça parte constante da minha vida.
Jú— Pode dizer, amor. Estou ouvindo.
Day— Eu amo passar esses momentos com você e, por mim, eles seriam diários. Então, quero deixar claro que, se algum dia você resolver vir morar aqui, eu vou amar. Se isso demorar a acontecer, vou ter paciência de esperar também. Sei que é algo para pensar com calma e que tudo tem seu momento certo. Não se sinta pressionada a fazer isso, ok? Como disse, só quero que saiba que, da minha parte, é uma opção em aberto. Já pensei muito sobre isso e é o que quero que aconteça, seja amanhã ou no futuro. Eu quero viver ao seu lado, tá bom?
Jú— Eu nem sei o que dizer, mas entendi, amor. É muito bom saber disso, porque é o que eu quero também. Só não posso fazer isso agora, mas com certeza vou fazer algum dia.
Day— Está bem, amor. Te amo muito! Dorme bem!
Jú— Dorme bem também, meu amor! Te amo!!!
Continua…
Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper
