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Jucélia:
Sai da casa da Day domingo de manhã direto para o trabalho. Cheguei e já fui abraçada pela Marina. Acho que algumas pessoas ali acham que a gente é namoradas porque ela vivia agarrada em mim. No início, eu até achava meio estranho, mas agora nem ligo; acho até legal aquele jeito carinhoso dela.
O dia foi tranquilo. À tarde, fui para casa; minha mãe e a Cássia estavam na cozinha fazendo o jantar. Dei um abraço e um beijo nas duas e fui tomar um banho. Assim que saí, a Cássia apareceu no meu quarto. Enquanto eu me trocava para ir para a faculdade, ela me pediu para avisar se eu soubesse de algum trabalho. Podia ser qualquer coisa; ela queria trabalhar para poder juntar dinheiro e voltar a estudar no próximo ano. Ela perdeu dois anos de estudos e queria voltar no próximo.
Eu falei para ela que iria ver se conseguia algo para ela. Depois, ela disse que tinha amado as meninas, que pensou que olhariam para ela de maneira diferente, mas todas a trataram muito bem. Até a Karen, com quem ela se desculpou por ter tentado roubar seu celular, foi um amor com ela.
Realmente, as meninas foram ótimas com ela, assim como com a Kêssia. Fiquei admirada da coragem dela de assumir que era ex-GP e também gostei dela ter ajudado a tirar o Pedro da lanchonete, kkk.
Saí para estudar, mas antes mandei uma mensagem no grupo falando que, se alguma das meninas soubesse de algum trabalho, para me avisar, pois minha prima estava procurando emprego.
As aulas corriam bem e, no intervalo, resolvi sair da sala para ir à cantina beber algo, pois estava com a garganta seca. Comprei um suco e, assim que fui sair, vi alguém conhecido no meio do povo. Olhei de novo e, com certeza, era a Kêssia. Ela estava indo se sentar em uma das mesas. Fui até ela e falei um "oi". Assim que me viu, abriu um sorriso. Que mulher bonita a danada! A Karen tirou a sorte grande; apesar de que a Karen também é bonita, mas a Kêssia estava no nível da Jennifer, lindas!
Perguntei se eu podia sentar com ela e ela disse que adoraria. Sentei ali com ela e ficamos de papo. Ela contou que estava no terceiro ano de odontologia, mas estava pensando em abandonar a faculdade. Disse que tinha uma boa grana guardada e sempre sonhou em abrir um salão de beleza. Que ia trabalhar o resto do ano com a Day e, se tudo desse certo, iria abrir o dela.
Disse que o plano era voltar para a cidade dela, mas que estava repensando isso porque não queria ir embora justo agora que encontrou alguém especial na vida dela. Então, se as coisas dessem certo com a Karen, ela provavelmente iria trazer a mãe e a irmã para morar com ela e abrir o salão ali mesmo.
Conversamos um pouco e logo tivemos que voltar para a sala. Eu estava torcendo para que a Kêssia ficasse; ela era bem legal. Só acho que esse lance de largar a faculdade não é legal, mas isso é com ela.
Quando as aulas acabaram, eu voltei para casa. Assim que cheguei, liguei para a Day. Conversamos um pouco e eu fui dormir. Assim a semana seguiu. Na quarta-feira, a Jennifer falou que ia abrir uma vaga de vendedora na loja da mãe dela. Se minha prima tivesse interesse, era para ligar para ela para elas conversarem. Assim eu fiz. Na quinta, minha prima falou que seria perfeito o trabalho e aceitou. Porém, a vendedora que pediu conta só iria sair depois de 15 dias. Fiquei muito feliz por ela; primeiro, porque ela não demonstrou nenhum sinal de recaída, pelo contrário, parecia muito empenhada em retomar a vida dela.
Na sexta, consegui almoçar com a Day. A Kêssia foi com a gente. Conversamos bastante e a Day disse que tinha mesmo decidido contar para os pais dela. Tinha marcado um jantar com eles no sábado na casa do pai dela. Perguntei novamente se ela iria querer minha companhia, mas ela disse que preferia falar com eles sozinha, então nem insisti mais.
Antes de sair, ela perguntou se eu iria dormir com ela. Eu disse que poderia ir sim. Ela perguntou se eu não podia faltar à aula, que queria me levar a um lugar, mas que era só se eu pudesse mesmo. Se não, a gente iria outra hora. Eu disse que poderia sim, então combinamos de nos encontrar às 20 horas no trabalho dela. Perguntei onde era o lugar que ela queria me levar, e ela disse que era surpresa. A Kêssia deu uma risada e disse que eu iria adorar; as duas estavam aprontando algo com certeza.
Voltei ao trabalho e depois fui para casa. Conversei com minha prima e disse que iria passar o final de semana na Day. Disse a ela que, se a gente fosse sair no domingo, eu buscaria ela. Ela disse que iria adorar sair com a gente de novo. Falei com minha mãe, que não fez muitas perguntas, mas me olhou com uma cara meio desconfiada. Eu praticamente estava passando todos os finais de semana na casa da minha amiga; com certeza, ela estava desconfiada de que eu estava escondendo algo.
Tomei meu banho demorado e fui. Quando cheguei, a Karen estava lá na porta do salão. Disse que estava esperando a Kêssia. Disse que não sabia onde a gente iria, mas iria com os quatro em algum lugar. Eu expliquei que também não fazia ideia de onde a Day iria me levar. Quando deu 20 horas, a Day e a Kêssia saíram e chamaram a gente para seguir elas. Disseram que era perto e que iríamos andando. A Karen e a Kêssia saíram de mão dadas, igual um casal. Antes de sentir inveja, a Day veio e pegou na minha mão e perguntou se tinha problema. Eu disse que não; na verdade, eu amei a iniciativa dela.
Andamos uns 5 minutos e entramos em um corredor ao lado de dois prédios, depois em uma porta lateral. Seguimos por um corredor e entramos em outra porta. Aí vi onde estávamos: era um sex shop. A Day me olhou com uma cara safada e perguntou se eu tinha gostado da surpresa. Eu disse que nunca tinha entrado em um, então ainda não sabia se era bom ou ruim. Ela me puxou de canto e disse ao meu ouvido que nosso sexo era perfeito, mas que conversou com a Kêssia sobre acessórios e alguns brinquedos, e só de imaginar eu fudendo ela com um pênis de borracha a deixou toda molhada na hora. Eu imaginei a cena e dei um sorriso, dizendo que tinha acabado de descobrir que amei a surpresa. 🤭
Voltamos para perto das meninas. Uma moça muito simpática veio nos atender e, pelo visto, conhecia a Kêssia. Perguntou se a gente precisava de algo e a Kêssia disse que a gente iria dar uma olhada e, qualquer coisa, chamaria ela. O lugar era bem grande, tinha muita coisa e algumas, sinceramente, eu nem sabia para o que serviam. A Kêssia nos mostrou uns cremes e lubrificantes que ela gostava e alguns brinquedos também. Eu já peguei um lubrificante e a Karen me olhou, me chamou de safada e saiu rindo. Eu nem falei nada, só ri também. A Day pegou uns cremes e perguntou à Kêssia onde ficavam os pênis de borracha com cinta. Ela nos levou para o lugar; tinha de todo tamanho e formato, eu acho. Tinha uns que eu olhei e imaginei como aquilo poderia caber dentro de uma pessoa; parecia um braço. 😳
A Kêssia nos mostrou o modelo que ela mais gostava. Ela disse que o formato e a textura eram bem parecidos com um pênis de verdade e a cinta era de encaixe, então dava para trocar o pênis e usar tamanhos diferentes na mesma cinta. Se colocasse direito, ficava perfeito no corpo. Ela chamou a Karen e perguntou se realmente não era boa. A Karen falou que era ótima e falou por experiência própria, dando uma risada mais safada.
A Day me perguntou qual tamanho a gente devia pegar. Eu disse a ela que iria escolher um do tamanho e grossura parecida com o do meu ex, que era o único com quem eu já tinha transado. Eu achava perfeito, mas que ela poderia escolher um do tamanho que quisesse. A Kêssia disse que eu estava certa, que o bom é pegar um tamanho que a gente gosta, algo que a gente já está acostumada e com o qual vai se sentir confortável.
A Day falou que ia seguir essa dica. A gente foi olhando os tamanhos. Quando eu escolhi, a Karen olhou para mim e para o que eu tinha escolhido, abriu a boca como se estivesse assustada e começou a rir. De novo eu não falei nada, só ri também. Logo a Day achou o tamanho que queria e foi me mostrar. Quando ela viu o tamanho do que eu tinha escolhido, ela realmente pareceu se assustar, mas não falou nada. A Karen viu o que ela estava na mão e começou a rir muito.
Kêssia— Que foi, amor?
Karen— Amor, a Jú brincava com uma anaconda e a Day com uma minhoquinha. kkkkkkkk
Jú— Que exagero, nem é tanta diferença assim. kkkk
Day— Amor, ela tem razão; tem uma bela diferença no tamanho e grossura. kkkkk Isso aí não vai caber em mim, não. kkkkkkk
Jú— Claro que cabe; cabia em mim. kkkkk
Kêssia— Cabe sim, Day; vai por mim, cabe até maiores. kkkkk
Karen— Parece que o da Day é filho do da Jú. kkkkkkkkkkk
Eu achei que a Karen ia passar mal de tanto rir, mas nem era tão diferente assim. A Kêssia falou para a gente olhar o tamanho. Na verdade, era só 4 centímetros de diferença; o que escolhi era de 18 e o da Day, 14. A grossura também era um pouco diferente; o que escolhi era um pouco mais grosso. A Day pegou na mão para ver e olhou para mim, dizendo que aquilo não iria entrar nela, não. A Karen disse que, se encontrasse o Pedro na rua, não iria aguentar sem rir da cara dele. A Kêssia disse que não tinha nada a ver, que ele fazia direitinho.
A Kêssia sugeriu que a gente escolhesse outro, um que ficasse entre a metade do tamanho dos dois que escolhemos. A Day disse que iria devolver o que pegou, que um médio seria melhor porque queria experimentar algo maior. Aí eu disse para ela não devolver, que o que ela pegou parecia perfeito para o que eu queria. A Karen entendeu na hora e disse que eu era mesmo uma safada e disparou a rir de novo.
Day— Perfeito para o que, amor?
Jú— Depois te conto, amor. 🤭
Karen— Day, é para a porta de trás. kkkkkkk
Jú— Tu é muito bocuda. kkkkkkk
Kêssia— Ela está rindo, mas ela também adora, Jú. kkkkkkk
Karen— Amor!!! kkkkkkk
Day— Meu Deus, é tudo puta mesmo. kkkkkkkkkkk
Kêssia— Você não curte, Day?
Day— Nunca experimentei. Antes da Jú, eu na verdade só fazia sexo convencional. O Pedro me tratava igual uma princesa, infelizmente. Mas a Jú faz uns carinhos lá e eu gosto; talvez eu resolva tentar. 🤭
Kêssia— O Pedro é um ridículo; me tratava igual uma puta e, na verdade, eu era mesmo, mas deixava você a ver navios para dar uma de santa. É um babaca mesmo.
Day— Na verdade, hoje eu agradeço muito por ele ter feito isso. Se ele não fosse um babaca, eu não teria encontrado o amor da minha vida.
Jú— Mas e você, Kêssia? Curte atrás também?
Kêssia— Não, nunca gostei. Eu fazia com um ex meu; eu era novinha e muito idiota e fazia para agradar a ele. Quando virei GP, fazia com alguns clientes que não eram bem dotados, mas só para ganhar uma grana a mais. Gostar, nunca gostei; tipo, eu não sinto nada, mas isso vai de pessoa para pessoa; a Karen adora.
Karen— Amor!!!
Jú— kkkkkkk
Karen— Tá rindo de quê, ridícula? Você também gosta. kkkkk
Jú— Sim, eu gosto, mas não fico fingindo de santa, não, idiota. kkkkk
Day— Santa do pau oco só se for. kkkkk
Jú— Não é pau que é oco, não. kkkkk
Karen— Ow, abusada. kkkkkkkkkkk
Compramos mais umas coisas ali, fazendo piadas e rindo uma da outra. Depois voltamos para a porta da loja. Foi a primeira vez que vi o carro da Kêssia; era uma SUV preta linda. Quando a gente foi se despedir, a Kêssia disse que a gente poderia ir a um motel mais tarde, que ela conhecia uns top e baratos. Acho que a Karen entendeu o negócio errado e fechou a cara na hora.
Kêssia— Oh, minha ciumenta, é para a gente ir junto para eu mostrar o lugar, mas elas vão para uma suíte e nós duas para outra. kkkk
Karen— Desculpe, amor; viajei aqui.
Jú— Viajou mesmo. kkkkk
Kêssia— Amor, eu gosto de você; quero só você. As coisas que te contei ficaram no meu passado. Não quero dividir você com ninguém; você é a única pessoa que encontrei que me fez ficar egoísta. Acredita em mim, por favor.
Karen— Eu acredito sim, amor; desculpa, eu realmente entendi errado.
Day— Que fofo, uma DR. 😍
Karen— Vsf, Day. kkkkkkk
Caímos na risada e depois nos despedimos. Combinamos de encontrar mais tarde no shopping e ir ao motel. A Day gostou da ideia e eu também. Essa noite promete. 🤭
Continua…
Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper