A minha nova família #1

Um conto erótico de Guridoscontos
Categoria: Heterossexual
Contém 3982 palavras
Data: 18/12/2023 19:13:07

Meu nome é Matheus e escrevo a vocês o início de uma nova etapa da minha vida. Após seis anos do falecimento da minha mãe devido a uma doença crônica, meu pai se permitiu a viver um relacionamento com uma bela mulher chamada Olívia. Ela devia ter seus trinta e poucos anos de idade, possuía uma estatura média com 1,68 metros de altura e um corpo escultural bem distribuído, seios fartos que se destacavam nos decotes de seus vestidos e uma pele alva e macia, cujo o cheiro lembrava-me orquídeas. Seus olhos eram verdes e os cabelos dotados de um castanho escuro, porém não eram tão compridos, caíndo-lhe a altura dos ombros.

Olívia realmente mudou o humor do meu pai, deixou-o ávido as aventuras e romances, tornou-o mais feliz e realizado, bem distante do semblante triste e vagante que possuía naqueles anos que antecederam o encontro. A relação dela comigo sempre fora amistosa, era demasiadamente gentil e demonstrava se importar comigo, embora respeitasse meu espaço e nunca impôs que seu lugar era agora o que minha mãe ocupava. Com o tempo, comecei a me afeiçoar a ela e até gostar de sua presença, porém, ela possuía uma filha quase dois anos mais nova do que eu, cujo o relacionamento nunca fora amistoso.

O nome de sua filha era Emily, e ela havia herdado a beleza e o corpo da mãe. Também com aqueles olhos cativantes esverdeados e a pele delicada e bem esbranquiçada que o mais leve toque poderia marcá-la. Os seios eram ainda mais firmes que os da mãe, embora menores, mas quando vestia trajes curtos ou roupas de academia, a sua bunda empinada se destacava e levava-me a loucura. Emily era muito fechada, mal dirigia a palavra a mim ou ao meu pai, e sequer sabia o porque, uma vez que fazia de tudo para agradá-la.

Todo esse resumo foi para ilustrar o momento em que minha vida mudou radicalmente, quando meu pai havia me dado a notícia que mudaríamos de vizinhança e passaríamos a viver com a Olívia e a Emily na mesma casa. Escutar aquelas palavras fizeram meu mundo desacelerar, fui dominado por um misto de emoções inexplicáveis, como um calafrio de ansiedade, medo e prazer. Mudaríamos para uma casa maior, em um bairro de classe média alta no subúrbio da cidade. Ele insistia em enaltecer as vantagens do local, na melhora da qualidade de vida, mas tudo aquilo era demasiadamente novo para mim, e confesso que estava receoso de dizer adeus a única vida que conhecia.

A mudança ocorreu em um dia de domingo, fazia sol e foi necessário todo aquele dia para ajeitar a mobília na casa nova. Olívia sempre muito prestativa forneceu a nós e também a equipe contratada um lanche ao final do trabalho árduo. Emily pouco se manifestou e preferiu ficar reclusa em seu quarto, cuidando de suas próprias coisas. Ao término da mudança, estávamos todos exauridos e não nos alongamos muito naquele fim de domingo. Ao amanhecer, acordei ao som de alguns barulhos vindo da sala, um cheiro gostoso de café sendo passado invadia meu quarto e o farfalhar das cortinas com aquele vento matutino me renovaram, uma risada gostosa da Emily ressonou timidamente, o que gerou-me estranheza, uma vez que não estava habituado a vê-la sorrir.

Coloquei uma roupa apresentável e aprumei-me em alguns minutos, conforme me aproximava da sala, pude ver a Emily de costas para mim, assentada junto à mesa, com uma tigela de cereal diante e si e trajando um pijama rosa bebê, relativamente curto e solto as suas curvas torneadas. Os cabelos bem escovados, tapando-lhe toda as costas até tocar sua cintura. Olívia estava mais próxima a bancada da cozinha americana, debruçada levemente sobre ela enquanto servia-lhe uma xícara de café. Ela vestia um short curto de nylon e uma camisa branca bem comportada, estava com os pés descalços e o ângulo que estava favorecia-me com uma visão privilegiada de sua bunda, o que fez meus passos cessarem e meu rosto corar por uma fração de segundos.

— Bom dia, Matt! — Ela me disse quando notou a minha presença estática no canto da sala.

— Bom dia... — Respondi um tanto pasmo, mas aproximei-me devagar.

Emily me fitou com um semblante sério, senti-me mergulhar naquele olhar injeto e esmeraldino, como se despisse minha alma e a violasse de diferentes formas. Porém, ela abriu um sorriso de canto de rosto, um tanto receptivo e encolheu seus ombros suavemente — Bom dia — disse-me, com uma voz meiga que quase se perdeu junto ao momento.

Assentei-me junto a elas e pela primeira vez consegui uma trocar mais de três frases com a Emily. Ela estava visivelmente sem graça e eu sem nenhum preparo para puxar algum assunto que fosse do seu interesse, por sorte a Olívia sabia bem como nos aproximar, trazendo alguns gostos em comum e conversando sobre a nova casa. Havia em Emily uma graciosidade ímpar, como a maneira que seus olhos se evadiam de mim quando trocávamos olhares, ou a forma que ela se encolhia e se ajeitava junto a cadeira, e até mesmo em seu timbre de voz, quando pediu-me a garrafa de leite, instigando meus pensamentos mais impudicos. Pouco depois, meu pai se juntou a nós, desjejuou e se despediu para ir para o trabalho.

Permaneci por mais algum tempo com aquelas duas beldades que agora moravam comigo. A Olívia sempre se distraía com algum afazer, como lavar uma louça, varrer algum cômodo, colocar roupas para lavar e outros afazeres domésticos. Não sei se por ingenuidade ou se fazia de propósito, ela parecia me instigar a observá-la, e cobiçá-la a cada movimento. A forma como ela se agachava, como se inclinava, como soltava um gemido discreto e tímido com algum exercício que demandava um pouco mais de força, aquilo mastigava minha imaginação fértil e me obrigava a esconder a ereção por baixo da mesa. Mas enquanto Olívia me presenteava com esse show visual, a Emily me dominava com sua performance angelical, tão certinha e delicada, que as poucas vezes que a alça de seu pijama escorregou pelo seu ombro, torci secretamente para que expusesse mais de si.

O dia avançou sem muita coisa após isso, as horas voaram e eu me distraí em um jogo online, a noite caiu tão depressa que só fui me dar conta quando a lua já estava em seu auge. Avancei pela casa em sua escuridão plena, tateando as paredes até chegar a cozinha. Caminhei até a geladeira para pegar algo para comer e fiquei observando morosamente as possibilidades quando um ranger de cama contínuo e forte, bem ritmado, despertou minha curiosidade. Não sabia se vinha ao certo do quarto dos meus pais ou do quarto da Emily, mas não demorei muito para entender do que se tratava. Retirei da geladeira um pedaço de bolo que estava em um prato e tateei a parede com minha mão livre de volta ao corredor que dava aos quartos. A porta do quarto de Emily estava entreaberta, uma luz amarelada de um abajour iluminava parcialmente o cômodo. Ela estava deitada de costas para a porta, a coberta havia escorregado por suas pernas e deixava o volume de sua bunda evidente, mascarada por uma calcinha pequena de cor branca enquanto a blusa de seu pijama estava ligeiramente suspensa. Estava adormecida, com uma respiração leve que indicava seu sono gostoso, o que não me deixara mais dúvidas da fonte de todo aquele barulho.

Avancei cautelosamente pelo corredor, prendendo até a respiração para evitar qualquer ruído fora do comum. A porta do quarto do meu pai estava fechada, mas daquela proximidade conseguia ouvir os gemidos baixos que emanavam lá de dentro. Encostei na madeira da porta e tentei empurrá-la com a ponta dos dedos com um toque sútil, mas ela sequer se mexeu. Como segurava o prato de bolo com uma das mãos, sabia que tocar na fechadura da porta poderia denunciar a minha posição.

— Isso! Isso, Eric! — Olívia clamava em meio aos gemidos. — Me fode assim, vai...

Naquele instante, um sorriso perverso dominou o meu rosto. Um tanto juvenil e ousado, de quem não acreditava no que estava ouvindo, a madrasta devassa e gostosa que outrora me seduzia de maneira discreta provava cada vez mais ser uma ninfeta. Senti meu caralho enrijecer e avolumar ante a bermuda. Aproximei meu rosto da porta para ouvir melhor aquela foda, ainda que fosse meu pai lá dentro.

— Está tão gostoso... Você gosta de comer sua putinha assim, não gosta? — Olívia provocava melodicamente.

Tentei espiar em vão pela fechadura, mas a cama estava posicionada do lado esquerdo da porta e só conseguia ver algumas sombras na parede. Olívia parecia estar de quatro, onde inclinava-se com o tronco para frente e deixava sua bunda bem empinada, num rebolar lento enquanto era abusada pelo meu pai. Via-o estapear a sua bunda, com estalos fracos que acredito serem medidos para não serem escutados. Mas os gemidos dela se intensificavam conforme seu prazer aumentava, onde fora contida por ele com alguns "shhh" quando ela começava a se animar.

Aquilo era demasiadamente excitante, o suficiente para eu começar a acariciar meu pau ali mesmo com a única mão livre que tinha. Ali, dando palco para duas sombras e sons próximos, com uma porta de madeira entre o espetáculo e eu, segurando um prato com um pedaço de bolo e minha nova irmã dormindo há alguns metros de mim. Era tão patético quanto excitante, mas queria me desafiar e tornar aquela situação tão perigosa quanto deliciosa. Num pensamento rápido, resolvi que deveria voltar ao meu quarto e deixar a fatia de bolo sobre a cômoda e então aproveitaria melhor aquele momento. Virei-me devagar, com a mesma cautela que havia tido para chegar até ali, mas deparei-me com a figura sonolenta da Emily junto a ponta do seu quarto, com os olhos semi-cerrados de sono, o rosto levemente inchado, os trajes amassados em seu corpo e um semblante de dúvida em me ver ali, completamente excitado, segurando um prato com bolo, saindo furtivamente de perto do quarto dos nossos pais. Ela arqueou as sobrancelhas e limpou um dos olhos com as costas da mão, mas permaneceu muda enquanto eu ensaiava minha melhor desculpa com um sorriso amarelo presente no rosto.

— Esses dois... Tsc... — Foi o que limitei a dizer enquanto apontava com o polegar a direção do quarto dos nossos pais. — Boa noite, Emily! — Disse, num sussurro audível, em despedida.

— O que está acontecendo? — Ela me indagou, também com a voz baixa.

— Eles... — Parei meu movimento, mas não arrisquei-me a virar completamente a direção dela, não queria entregar meu estado. — Estão transando, eu acho.

— Nossa! — Ela respondeu, junto a um bocejo lento. — E você tava escutando?

— Não! Eu... Só quis ter certeza...

— Hum... — Ela parecia verdadeiramente cansada.

— Enfim... Até amanhã!

Despedi-me dela e entrei em meu quarto, fechei a porta atrás de mim com a mesma precaução que havia caminhado pelo corredor. Um suspiro de alento escapou dentre meus lábios ao sair daquela situação, onde fui aos extremos em questão de segundos. O que Emily faria naquele corredor? Como meu pai gozaria na Olívia? O que ela gosta na hora do sexo? Como vou ver todos eles após aquela noite, no outro dia? Eram perguntas que passavam pela minha cabeça, que me acompanharam até a cama, e me fizeram gozar imaginando cada possibilidade pervertida.

No dia seguinte, o café da manhã sucedeu como se nada tivesse acontecido. Olívia continuava com seu bom humor inabalável, sempre muito prestativa e atenciosa, a Emily um tanto acanhada e desviando seus olhares quando se encontravam com os meus, meu pai com suas piadas de sempre em seu pouco tempo pela manhã junto a gente até ir para o trabalho. Eu só tinha certeza que não era um sonho pois o prato amanheceu no meu quarto. Só havia um detalhe em particular que diferenciou aquela manhã da anterior, o fato de que o bico dos seios da Emily estavam eriçados e se destacavam sobre o pano fino de seu pijama.

Após desjejuarmos, eu fui para a sala de TV e estava passando um filme de ação bem ruim, apenas deitei para fazer a digestão enquanto curtia a preguiça. Depois de alguns minutos, a Emily se junta a mim no sofá, assentando-se sobre as pernas há alguns centímetros de mim. Ela não falou nada por um bom tempo, apenas fazia movimentos pontuais como mexer nos cabelos ou se acomodar junto ao sofá, mas sua atenção parecia totalmente voltada ao filme. Eu também não me arrisquei dizer uma palavra. Quando o filme já estava para o final, a Olívia apareceu arrumada na porta da sala, anunciou que iria ao mercado e que voltaria em alguns minutos, ofereceu de comprar algo para a gente caso gostaríamos, mas nenhum de nós se atreveu a pedir algo.

— Filme ruim, né? — Perguntei a Emily, que apenas riu brevemente com aquele comentário.

Imaginei que ela não quisesse render assunto e me calei novamente, voltando a prestar atenção nas cenas, até ela me surpreender após algum tempo com uma pergunta inesperada.

— Você prefere ver outras coisas, não é? — Eu gelei ao término de sua pergunta, ela me fitou de maneira serena, com uma docilidade que não condizia com suas intenções.

— Ahn... Sim...

— O que você gosta de ver, Matheus? — Indagou-me, sem perder a compostura.

— Ah... Algo mais... Realista?

— Imaginei. — Ela disse, com uma voz tão meiga que me fez duvidar que ela realmente estava me colocando contra a parede. — Eu também prefiro. — Ela disse.

— Sério? — Indaguei espantado.

— Sim. Eu gosto de comédias românticas, por exemplo. — Respondeu prontamente, ajeitando suas pernas no sofá.

— Aaah... — Minha mente parecia me trair e estava começando a tropeçar em minhas próprias palavras que fugiam da minha mente, ou estava completamente imerso em seu jogo ou completamente louco por querer fazer parte disso.

Seja lá o que Emily tinha em mente, ela parece ter desistido após o meu silêncio. Terminamos o filme e começamos a conversar sobre coisas do cotidiano, até ela verdadeiramente se abrir comigo a respeito de si. Comentou que desde a separação dos seus pais, havia perdido completamente o contato com ele, e o quanto aquilo fazia falta para ela. Confidenciou-me de namoros passados de sua mãe e como ela odiou todos eles. Disse-me a respeito de seus poucos amigos e de sua formação acadêmica, do sonho de fazer artes cênicas e do quanto queria ter um cachorro. Ela realmente parecia estar começando a gostar de mim para falar tudo aquilo, não sabia se como amigo, como irmão ou como amante, mas senti-me bem em compartilhar essas coisas com ela. Olívia retornou para a casa e logo em seguida meu pai, a noite adentrou e nada aconteceu neste dia, nem no outro e nem no outro.

Contudo, na sexta feira, a Olívia e meu pai organizaram um jantar em família em um restaurante há algumas quadras de casa. Eles queriam comemorar o início daquela nova etapa, do relacionamento, e tudo mais. Vesti uma camisa social preta, um jeans novo e um tênis branco. Meu pai estava com um blazer marrom, uma camisa social branca, uma gravata escura, calça e sapatos sociais. A Olívia estava com um vestido verde que realçava seus olhos, bem decotado e curto, portava joias pratas e usava um salto agulha fino também prateado. Mas quem roubou minha atenção fora a Emily. Ela trajava um vestido preto justo ao corpo, não possuía decote, mas tinha uma fenda na perna esquerda que um olhar mais atento apreciaria a polpa de sua bunda. Usava um salto não muito alto, que a deixava em uma altura parecida com a minha, e estava tão bela maquiada que acredito ter me passado por bobo admirando-a por algum tempo.

O jantar foi bem divertido, todos nós degustamos de algumas taças de vinho, fora nos servidos massas e carnes antes do prato principal, e estava tão cheio e levemente bêbado que não consegui comer tudo. Por sorte, Emily e Olívia também não conseguiram, exceto pelo meu pai que realmente parecia devorar o que era colocado em seu prato e copo. Voltamos para a casa em um clima mais descontraído, até a Emily estava mais falante e risonha, o que me deixava completamente... excitado.

Já em casa, meu pai insistiu em abrir mais uma garrafa de vinho, disse que aquela noite pediria um vinho como aquele e nos prometeu que nunca tomaríamos algo igual, era um vinho do porto cujo o nome me fugiu, mas enquanto ele servia as taças, vi a Olivia descalçar-se de seus saltos e se assentar sobre o carpete escorada no sofá, o seu vestido curto levantou perante o seu movimento e uma calcinha minúscula se revelou em seu descuido. O rosto corado e aquele sorriso cínico demonstravam o quão embriagada estava, e ela exalava a mais pura sensualidade naquela noite. Naquele momento, lembrei-me de sua silhueta de quatro, pedindo para ser fodida, algo que estava prestes a acontecer outra vez. Ela me fitou e alastrou seu sorriso, de um jeito dócil e convidativo, percebi seu olhar cair pelos botões da minha blusa, repousar no volume da minha calça e voltar, enquanto sua feição se abria de maneira orgulhosa.

Uma mão pesada bagunçou meus cabelos e uma risada grossa sucedeu o ato, meu pai me entregava uma taça de vinho enquanto tecia algumas palavras carinhosas que não interpretei, apenas sorri para ele e aceitei a taça. Minha atenção voltou-se para a Emily, que estava com as pernas cruzadas e assentada junto a mesa, balançando seu pé descalço em movimentos lentos enquanto prestava atenção em meu pai e bebericava sua taça.

— Amor... — Meu pai disse a Olívia, chamando a atenção pelo vestido levantado, mas num tom descontraído.

Ela puxou o vestido para baixo, num riso breve e gostoso, enquanto se ajeitava junto ao carpete e pressionava uma perna a outra. — Meu Deus! — Ela disse entre risos.

Permanecemos por algum tempo desfrutando daquele vinho e naquele clima, até a Emily se retirar, alegando que precisava de um banho. Após algum tempo, também me despedi dos dois e fui para o meu quarto me preparar para dormir. Escutei que eles ainda ficaram para mais uma taça, ensaiaram o que parecia ser uma dança e se retiraram depois entre risos para o quarto. A aquela altura, a Emily já devia ter terminado o seu banho e os dois provavelmente estariam nas preliminares, o que era a oportunidade perfeita para eu tomar o meu banho e sair durante a melhor parte. Naquela noite, não haveria pudor devido ao estado alcoólico dos dois, não haveria um prato de bolo em minha mão e a melhor parte, eu poderia estar apenas de toalha, o que facilitaria qualquer desculpa ou oportunidade.

Assim que desliguei o chuveiro, já era possível identificar o barulho da cama rangendo e os gemidos de Olívia. Ela realmente não estava afim de disfarçar naquela noite, embora não fossem gritos, mas eram audíveis. Meu caralho endureceu antes mesmo de abrir a porta do banheiro, apenas me enrolei na toalha sem nem ter me secado direito e me deparo com a Emily na porta de seu quarto, olhando fixamente para mim.

— Mas que porra... — Pensei comigo mesmo.

— Olha! — Ela balbuciou com um sorriso presente nos lábios, apontando com a cabeça à direção do quarto dos nossos pais.

Quando me virei, a porta estava entreaberta. Não sei se eles haviam se dado conta disso, mas de fato pareciam ocupados demais para se importarem. Olhei novamente para a Emily, que parecia achar graça daquela situação. Ela estava vestida com seu pijama habitual, descalça, com uma perna sobreposta a outra e escorada junto a porta de seu quarto. Aquele silêncio momentâneo que se instaurou entre nós era quebrado pelos gemidos e pedidos da Olívia. — Isso!! Isso!! Aí, que delícia! Fode vai! Fode a sua putinha!

— Que isso... — Comentei com a Emily num tom baixo e rimos.

— Parece estar bom lá. — Ela correspondeu a brincadeira, se aproximando aos poucos.

— Vamos lá ver? — Desafiei, num tom de deboche.

— Ou! — Ela me deu um tapa mudo. — É minha mãe que tá lá!

— E é o meu pai!

Nos olhamos por uma fração de segundos e voltamos a rir da situação enquanto os gemidos se intensificavam, bem como as estocadas que faziam a cama ranger. — Geme pra mim, vagabunda! — a voz do meu pai predominou de forma grave e imponente.

— Tá, vamos! — Emily disse.

— Sério?

— A ideia foi sua!

— Tá bom!

Então, aos poucos fomos nos aproximando de forma gatuna, eu fui a frente e ela logo atrás de mim, nos esgueiramos pela fresta da porta do quarto e nos escondemos atrás do sofá do quarto que ficava mais próximo da porta. Tive que me rastejar por alguns centímetros para conseguir uma visão pelo canto do sofá enquanto a Emily engatinhou por cima de mim. Eu podia sentir seus seios fartos serem pressionados as minhas costas conforme sua respiração acalentava, o cheiro de sexo que predominava o quarto nos deixava extasiados e aqueles risos bobos desapareceram, dando lugar aos olhos vidrados e ao desejo minimente que crescia em nós.

Olívia estava cavalgando sobre o caralho do meu pai, seu corpo escultural parecia acompanhar cada movimento agudo que fazia, numa dança envolvente e deliciosa, quicando sobre ele e engolindo aquele pau grosso com maestria, ela rebolava com a mesma precisão que arqueava seu corpo naquele sobe e desce frenético, apertando seus seios um contra o outro com força, onde o bico enrijecido era pressionado a ponta de seus dedos. Alguns tapas eram dados sobre seu corpo, no rosto, na bunda, nas coxas, e a cada tapa alimentava mais o seu prazer. Ela gemia alto, de forma melódica e profana, com os olhos cerrados e os lábios abertos, como quem clama para ser abusada e currada. — Porra... — Escutei a Emily murmurar, mas permaneci vidrado naquele espetáculo, melhor que a maioria dos vídeos pornôs que assisti. A forma como ela saiu de cima do meu velho, virou-se de costas, ajeitou o seu pau para a entrada de sua buceta e voltou a quicar de costas para ele, com o rosto levemente virado a sua direção e pedindo por mais tapas e um dedo no rabinho quase me fizeram gozar ali mesmo.

Emily recuou, encostou-se junto a parede e deslizou seu short e calcinha para baixo, num movimento tão rápido que só fui me dar conta quando ela já estava se tocando. Os olhos dela estavam vidrados em mim, seu rosto tomado por um prazer doentio e ela rebolava em seus dedos enquanto mordia o lábio inferior e se arqueava contra o chão, relutando contra o desejo de gemer.

— Matt... — Ela me chamou, fechando os olhos e aumentando o ritmo que se tocava.

Aproximei-me de si de modo abrupto e tapei-lhe a boca com uma das mãos enquanto tirava meu caralho para fora da toalha. Senti ela se desfazer e cair sobre meus pés em meio a punheta frenética que batia a frente da Emily, assistindo-a se masturbar enquanto a proibia de poder se manifestar. Confesso, não demorou para eu encher sua barriga e mão de porra, a mesma mão que ela usava para se masturbar. O ritmo dela acelerou e os espasmos começaram a vir, fazendo suas pernas ficarem trêmulas e seu corpo desfalecer em meus braços. Permaneci com a mão em sua boca, até me certificar que sua respiração em total descompasso se recuperasse.

A aquela altura, não sabíamos se haviamos feito barulho, se fomos descobertos ou não. Nada parecia importar se não aquele momento de climáx, e aqueles olhos verdes que me fitavam de maneira preocupada, extasiada e apaixonada. Entreguei a ela a minha toalha para que pudesse se limpar e nos encaminhei para o corredor. Fato é que não tinhamos ideia de quanto tempo o ranger da cama e os gemidos cessaram e nem o porque, nos despedimos brevemente no corredor e cada um fora para o seu quarto, mas o dia seguinte viria e muitas respostas seriam dadas.

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