-Você tem até o estacionamento!
- Janaina senta comigo!
- Caroline, vou entrar no elevador e até o estacionamento eu vou te ouvir depois disso não mais!
Entrei no elevador e ela me seguiu, começou a chorar.
- Jana...( pausa para mais choro e soluços).
- Deixa de choro e fala logo!
- Eu estava confusa, tinha perdido meu avô, minha mãe não gosta de você, o meu pai te consumia e eu não tinha tempo pra pensar, eu liguei no Natal, liguei no nosso aniversário, no penúltimo Natal eu liguei, avisei que eu vinha, ninguém te avisou né? Ninguém te falou que tive síndrome do pânico durante dois anos e não conseguia nem sai de dentro do quarto, você me esperou, eu não liguei, mas tive vários motivos pra isso. Eu fui ameaçada, não podia arriscar acabar com sua vida!
- Chegamos no estacionamento! Obrigada por me dizer tudo.
Ela me seguiu até o carro, porém nesse momento só ouvia seu choro. Ela parou.
⁹- Eu nunca te esqueci, dê-se aquele dia na fazenda! Pena que o dia que me apaixonei foi um dia tão triste!
- Vem comigo! Você não está em condições de dirigir eu te levo.
Entramos no carro e ela ainda chorava. Destravei seu sinto e a abracei, colocando sua cabeça em meu ombro. Caroline ainda soluçava, não fazia ideia de quanto tempo estávamos ali, mas deixei ela a vontade, até que ela levantou o rosto e nossos olhos se encontraram.
- Eu nunca esqueci você, sinto tanta falta da gente, do sorriso fácil, dos assuntos aleatórios, dos...
- Dos?
- Dos beijos.
O nosso rosto ficou tão perto, as bocas bem próximas, os olhos já fechados esperando o contato dos lábios. O lábios colaram e o beijo de tantos anos voltou, não tinha ideia do quanto sentia tanta falta dela, minhas mãos estavam em seu quadril, eu o apertava e depois descia para o bumbum e fazia o mesmo. Ela pulou em meu colo, me deixando entre suas pernas.
- Aí!
- Que foi?
- O volante ta me machucando! Espera!
Ela puxou a alavanca, fazendo o banco cair de uma vez, ela sobre mim, e aquilo que aconteceu a oito anos atrás se repetindo, ela sorriu e me beijou e dessa vez tínhamos quatorze anos novamente. O beijo não foi intenso, parecia realmente que estávamos pela primeira vez. O toques foram ficando mais ousados, segurei sua cintura trazendo-a pra mais perto. Ela rebolava em cima de mim, distanciou um pouco e tirou a blusa, abriu o shorts baixou um pouco e enfiou minha mão dentro.
- Nossa!
- Me comi hum... vai me comi...
Assim fiz, comecei mexendo seu clitóris, fui metendo um, depois mais um.
- Vamos sair daqui?
- Logo agora Janaina!
- Eu não imaginei minha primeira vez no carro!
- Sua o que?
- Por favor?
Fiz sinal pra que ela saísse de cima de mim e ela fez. Levantei o banco respirei fundo, nesse momento o silêncio tomava conta do ambiente.
- Jana...
- Já chega! Você está noiva, eu namoro a sua irmã!
-Meu noivado foi para ajudar o Armando, ele e o Felipe estão juntos, só que a mãe do Felipe não pode sonhar eles juntos, fora que nem tudo é fácil assim. Ele sempre soube que vim atrás de você, só quem não sabia era o Felipe pois ia estragar tudo.
-Acho que você tá bem, me deixa ir por favor!
- Tá!
Ela desceu e fui em direção minha casa cheguei lá Daniela estava na porta.
- Se o objetivo é me deixar louca já estão conseguindo!
- Jana!
- Já chega!(entrei em casa).
-O que eu te fiz? Qual o problema?
- Eu quase transei com a sua irmã!
- Você o quê?
- Desculpa, mas não resisti, aconteceu.
- Aconteceu pois você permitiu!
- Sim, eu também quis, a culpa foi minha! Eu tô confusa!
Ela me empurrou ate o sofá, me fazendo sentar, depois montou em mim e segurou meu maxilar.
- Você é minha, entendeu?
Ela arrancou minha blusa e soutien, caiu de boca nos meus seios, primeiro um depois o outro.
- Vai com calma!
- Eu preciso de você!
Ela arrancou as minhas e as roupas dela, me deitou, e começou a lamber minha mocinha, aquilo realmente era muito bom, puxava meu clitóris e dava pequenas mordidas, depois voltava a lamber, sua língua parecia um pincel, de cima a baixo, ela colocava a ponta da língua na entrada da minha mocinha aí que eu gemia, levantei pegando ela pela mão e levando até o meu quarto, estava confusa, mas meu tesão naquele momento estava a mil, ela me conduziu até a ponta da cama, me deu um beijo, chupou minha língua, e sem perder tempo chupou minha menina com vontade, não tinha ideia que podia ficar tão melada, joguei meu corpo na cama, já parecia está sem forças, ondas elétricas passeavam pelo meu corpo, minha respiração forte abriu espaço para gemidos. Senti seus dedos brincando com meu clitóris enquanto comecei a rebolar. Foi quando senti na minha entradinha seu dedo que foi entrando bem devagar, agarrei nos lençóis enquanto ela começou um vai e vem bem devagar, os gemidos estavam mais altos e o ritmo mais frenético.
- Não para... Hã... aí... Devagar...
Ela começou a mexer dentro de mim.
- Se machucar você avisa!
- Mexe... Aí...
Meu corpo dava choques, espasmos fortes, e o liquido escorreu pelas pernas, por alguns segundos fiquei mole e imóvel.
- Tá tudo bem meu amor!
Ela me abraçou e me colocou em seu colo, a onda de sentimentos foi tão forte que comecei a chorar.
-Calma meu amor! O que aconteceu?
- Desculpa...
