Pedi Um Casamento Aberto e Meu Marido Me Surpreendeu. Epílogo 1/2.

Um conto erótico de Lukinha e Id@.
Categoria: Heterossexual
Contém 3231 palavras
Data: 19/01/2024 13:24:50

Esse epílogo tem a função de ser algo além de um encerramento feliz, do tão famoso “e viveram felizes para sempre”. Ele é também uma espécie de final alternativo, uma nova perspectiva de como as coisas poderiam ter terminado, mas seguindo a história já contada. Boa leitura a todos.

Beto e Fernanda:

Eram botões que não acabavam mais. Pequenos, duas dezenas deles. Beto, muito excitado, tentava se concentrar, não deixar que aquilo o atrapalhasse.

– Cuidado! Quero guardar o vestido como recordação. Tenho certeza de que é a primeira e última vez que coloco um.

Fernanda também estava ansiosa, não vendo a hora de se livrar do vestido de noiva. Beto não acreditou:

– Mas você já não tinha se casado antes? Não usou vestido?

– Não! Me casei com aquele crápula em uma espécie de cartório na Espanha. Sem festa ou nada religioso.

O casamento de Beto e Fernanda foi simples, para poucos amigos, numa capela barroca do interior de Minas Gerais, cidade natal dela. Meia dúzia de parentes da noiva, além de Júlio, Silvana, Carina e Alex. Do lado do Beto, além do filho, a ex-sogra, os ex-cunhados e suas esposas. Laine, ninguém sabe ao certo o porquê, não compareceu. Ela não atendeu as chamadas ou respondeu as mensagens de ninguém.

Finalmente, Beto conseguiu vencer os botões. Fernanda, feliz e realizada, despiu o vestido rapidamente:

– Nem na nossa primeira vez eu fiquei tão ansiosa. Estamos mesmo casados? É real?

Beto, carinhosamente, a fez se virar para ele. De frente um para o outro, olhos nos olhos, os dois se entregaram, num beijo intenso e cheio de significado.

– Espera! Eu tenho uma coisa para você. Seu presente de casamento.

Fernanda, com as duas mãos no peito dele, o afastou e se levantou. Beto estava hipnotizado pelo caminhar dela, de costas para ele, com a calcinha branca de renda, minúscula, sendo engolida pelos glúteos redondos e perfeitos.

Ela foi até a cômoda e retirou um envelope grande de papel pardo. Agora de frente para ele, os olhos de Beto estavam vidrados nos seios pequenos, quase médios, lindos e empinados, de aréolas castanhas.

– Eu amo você. Na verdade, sempre amei, mas por medo, me afastei e me enganei durante todos esses anos. Essa é a prova da minha total confiança e entrega a você. – Ela lhe entregou o envelope.

Beto abriu e conferiu o conteúdo. Após uma leitura rápida, ele perguntou:

– Tem certeza disso? Confia em mim a esse ponto?

Fernanda o abraçou, voltando a lhe beijar:

– Antes de tudo, você é meu melhor amigo, sempre foi. Eu confio em você e tenho certeza de que essa é a melhor decisão.

O novo contrato entre Beto e Fernanda, o que estava dentro do envelope, colocava Beto como presidente da empresa, não mais um diretor operacional, além de sócio. Ela disse:

– Eu ainda sou a acionista majoritária, mas dessa forma, você tem plenos poderes para agir, diminuindo consideravelmente a burocracia.

Como já vinham conversando sobre o assunto, a surpresa de Beto não foi tão grande assim. Ele ainda tinha alguns receios, não queria ocupar um lugar que tinha dona. Fernanda sabia o que estava fazendo e aquela era uma decisão racional, de negócios, para o bem da empresa.

Beto se sentou atrás dela e começou a beijar com calma o pescoço e suas costas. Suas mãos, em toques delicados pela cintura e barriga, arrepiaram Fernanda inteirinha:

– Nossa! Como consegui passar tantos anos longe de você? – ela disse baixinho, entregue as carícias.

Beto a virou novamente de frente para ele, fazendo Fernanda se sentar em seu colo. Beijou muito sua boca, descendo pelo pescoço, voltando a beijá-la.

Feliz, ele apalpou aqueles lindos seios que tanto o fascinavam. Fernanda o encarava com olhar apaixonado, totalmente submissa aos seus toques.

Ele começou a beijar, chupar e sugar cada um dos seios lentamente e com muita entrega. Fernanda gemia baixinho, como uma gatinha no cio. Toda vez que a boca e a língua do Beto tocavam seu corpo, ela o apertava um pouco mais, quase se fundindo a ele:

– Que delícia! Eu jamais vou estragar essa segunda chance.

Beto sentiu o impacto daquelas palavras. Entendia que Fernanda se referia a si mesma, mas acabou se lembrando da Laine. Estava muito chateado com a falta dela em seu casamento.

Beto se concentrou no que era importante, voltando a beijá-la, suas mãos explorando cada parte do corpo de Fernanda calmamente. A língua passeando delicadamente no biquinho enrijecido dos seios, uma mordidinha bem leve nas pontinhas. Fernanda se entregava de corpo e alma:

– Que delícia, meu amor! Eu já disse que você está muito bom nisso? A experiência lhe fez bem, lhe tornou um amante completo.

Beto continuava caprichando nas carícias, mas acabava sempre a comparando com a Laine. As duas eram amantes incríveis. Fernanda, mais experiente, tinha na calma, no amor carinhoso e completo, sua maior arma. Já Laine era selvagem, insaciável. Talvez, Fernanda até fosse mais compatível com ele, pois era mais submissa, mas Laine fazia falta. E como fazia.

Beto deitou Fernanda na cama e desceu beijando seu corpo em direção a xoxota. Ela gemia e agarrava seus cabelos. Como sempre acontecia atualmente, ela estava completamente submissa aos seus comandos. Na juventude, na época da faculdade, as coisas não eram bem assim. Fernanda era dominante, mais moleca e muito mais exigente.

Ele desceu com a língua entre os seios, sugou um pouquinho cada um deles e tornou a descer, beijando e lambendo todo o corpo perfeito dela. Deu um beijo na testa da buceta e passou a língua, apenas uma vez, por seu grelo. Fernanda gemeu alto:

– Maltrata mesmo … judia de mim …

Depois, uma lambida mais longa, de baixo para cima, com gemidos ainda mais fortes ecoando pelo quarto. Beto começou a chupar toda a bucetinha gostosa e quente. Fernanda se contorcia, gemendo alto, apertando a cabeça dele com as coxas:

– Ai, meu Deus! Isso, que delícia … Que língua maravilhosa … continua assim … vai … isso mesmo … me chupa gostoso … que tesão …

Quanto mais Fernanda gemia, mais ele chupava aquela buceta melada, pulsando de prazer.

– Por favor, vem foder sua esposa. Quero gozar no seu pau. Mete em mim agora, eu preciso.

Beto rapidamente se posicionou entre as pernas dela. Os dois trocavam beijos com muito desejo e volúpia. Fernanda pegou no pau e foi colocando na entrada da sua xoxota. Beto começou a penetrá-la com carinho, enquanto continuava a beijar a boca. Logo, o pau estava todo dentro daquela xoxota quente e apertada, com Fernanda se esfregando, tentando aprofundar ainda mais a penetração.

Ele começou a meter devagar, a deixando comandar o ritmo com as mãos:

– Delícia de pica, me preenche inteira … me fode gostoso, vai … mete fundo em mim … fode sua esposinha …

Beto também falava sacanagens em seu ouvido:

– Que buceta gostosa e apertada … vou te foder gostoso assim, todo dia … você está mais gostosa do que antes … fica de quatro para mim, quero olhar essa bunda linda.

Beto posicionou Fernanda de quatro na cama, voltando a penetrá-la, deixando o pau ir fundo dentro dela. Alucinada, com os dedos de Beto massageando seu grelo, lhe dando sensações de prazer indescritíveis, Fernanda gemia num idioma próprio, palavras desconexas.

Beto meteu por quase dez minutos, estava muito excitado, quase não conseguia mais se segurar. Para sua sorte, sentiu as contrações deliciosas da xoxota da Fernanda em gozo começando a apertar seu pau:

– Vou gozar … mete fundo agora … ai, que delícia … isso … meu homem, meu marido …

Ele também não aguentou mais segurar o gozo e ejaculou muito, em vários jatos grossos dentro dela. Os dois caíram entorpecidos na cama, com Fernanda vindo buscar abrigo em seu peito:

– Nossa, você não tem noção do quanto eu sonhei com esse dia. Agora eu sou sua esposa. Por minha causa, quanto tempo nós perdemos.

Beto, tentando normalizar sua respiração, preferiu não responder. Ele amava Fernanda, disso tinha certeza. Um amor maduro, nascido na amizade e na parceria. Mas, se concordasse com ela, teria que mentir para si mesmo e trair outros amores. Para ele, não existiu tempo perdido, pois foi por ela ter ido embora que teve a sorte de conhecer Lavínia, sua alma gêmea. Tiveram pouco tempo juntos, é verdade, mas foi um amor de cinema, arrebatador, inesquecível.

Beto sofreu muito ao perder a primeira esposa, não foi fácil, mas a ausência da primeira amada, trouxe Laine até ele. Jamais esqueceria Lavínia, mas com Laine, aprendeu a amar novamente. Ela era egoísta e egocêntrica, mas também, uma mãe carinhosa e dedicada, uma parceira intensa e desafiadora, um amor conturbado, que ainda queimava em seu peito e que deixou uma grande saudade. O amor ainda existia, mas a relação terminou. As diferenças de objetivos de vida eram uma barreira que ele não conseguiu superar.

Fernanda o trouxe de volta à realidade:

– Você é o meu amor. Agora e para sempre. Eu nunca mais vou deixar você escapar de mim outra vez.

A primeira noite de casados ainda teve mais sexo, calmo e carinhoso, como era o costume do casal. Beto a provocou:

– Lembra como eu te chamava na faculdade?

Fernanda deu um tapinha no ombro dele:

– Seu bobo! Acho que era “Nandinha Topa Tudo”.

Beto a abraçou, beijando sua cabeça:

– “Nandinha Topa Tudo” agora é uma mulher respeitável, uma empresária de sucesso e novamente uma esposa.

Os dois riam juntos. Beto estava curioso:

– Me lembro que você detestava sexo calmo, de ladinho, essas coisas … minha costas sofriam com suas unhas.

Fernanda foi honesta:

– Por muito tempo, eu me culpei por como meu casamento acabou. Foram anos de terapia para entender que quem é traído, jamais tem culpa da traição que sofreu.

Ela se sentou na cama, olhando nos olhos do Beto:

– Eu achava que meu jeito atirado, a forma que eu me entregava completamente, dava a entender que eu era uma mulher promíscua e que por causa disso, meu ex-marido fez …

Beto a abraçou mais forte, interrompendo:

– Para com isso! Eu adoraria que você se soltasse um pouco mais comigo. Eu amo seu jeito calmo, mas sinto falta da “Nandinha Topa Tudo”. – Eles não conseguiram segurar a risada.

Fernanda, já curada daqueles pensamentos idiotas do passado, voltou a buscar abrigo no peito dele:

– Ok, eu prometo que vou melhorar. Por você, por nós.

Beto a corrigiu:

– Não é melhorar, pois você é ótima, incrível. É apenas voltar a ser você, como sempre foi.

Fernanda partiu para cima dele, chupando o pau até a ereção se fazer presente. Ela montou com tudo, apontando a cabeça do pau na entrada da xoxota e se sentando. Atendendo aos pedidos, ela quicou como uma louca, cravando as unhas em Beto e gozando duas vezes seguidas, deixando que ele terminasse em sua boca. Beto, surpreso, não tinha do que reclamar. “Nadinha Topa Tudo” estava de volta. Dormiram exaustos, colados um no outro.

Ao acordar na manhã seguinte, sozinho na cama, sentiu o cheiro de café fresco que tomava conta do ambiente. Beto se levantou, fez sua higiene matinal e saiu do quarto. Fernanda estava apenas de calcinha, cortando frutas para o café da manhã. Ele a abraçou por trás:

– Bom dia!

Ela se virou, colocando um morango na boca e dividindo a fruta com ele em um beijo.

– Bom dia, meu amor! Dormiu bem? Eu apaguei, você acabou comigo.

Trocaram mais beijos antes de se sentarem para comer. Fernanda, apesar de feliz, estava preocupada:

– Você liga ou eu ligo?

Beto a encarou:

– Pra quem?

– Para Laine, ué! – Fernanda analisava as reações dele.

Beto não queria falar sobre aquilo:

– Eu não vou ligar. Ela deve ter as próprias razões para não ter vindo. – Ele não conseguiu disfarçar a irritação.

Fernanda se levantou e, séria, o encarou:

– Você sabe muito bem as razões dela. Não se faça de bobo.

Sem paciência para confrontos, Beto ficou quieto. Fernanda precisava falar, colocar pra fora:

– É claro que ela não viria. Ela te ama, todo mundo sabe.

Beto se levantou, voltando ao quarto:

– Para com isso. Ela já está com outro, seguindo a vida. Nada a ver.

Para Fernanda, a conversa ainda não tinha acabado e ela o seguiu:

– Seja honesto, você sente o mesmo.

Beto começava a se estressar:

– Se acha isso, por que se casou comigo então?

Fernanda o abraçou, o desarmando completamente:

– Sei que você me ama também. Tecnicamente, eu sou mais compatível com você do que ela. Somos iguais, por isso nos damos tão bem, mas …

Beto a interrompeu, já sem paciência:

– Agora vai voltar com aquela história, né? Estava demorando.

Beto não deu mais chance para a conversa, se arrumando rapidamente e saindo para dar uma volta.

Fernanda deu um passo atrás e o resto da lua de mel foi de muito sexo e calmaria. Ela precisava ser mais inteligente para quebrar a concha do Beto e fazer com que ele se abrisse, que fosse honesto. Ela sabia muito bem o que precisava fazer e faria assim que voltassem para casa. Uma semana depois, estavam de volta à rotina e ao trabalho.

Cercado por liberais, e agora vendo aquelas mesmas ideias vindo da noiva, Beto precisava de ajuda para tentar encontrar respostas. Os últimos dias foram tranquilos e em momento nenhum Fernanda o pressionou. Ela apenas deixou no ar, não voltando a tocar no assunto novamente. Era Beto quem não conseguia esquecer. Por que ela resolveu atacar logo na lua de mel?

Antes de sair para o trabalho, Beto disse para a babá:

– Deixe o pequeno arrumado mais tarde, hoje ele volta para a casa da mãe. Eu venho buscá-lo.

Era a deixa que Fernanda precisava:

– Se você não se importar, eu mesmo o levo. Vou na Silvana mais tarde, é caminho.

Alheio às intenções da agora esposa, Beto deu um beijo nela e no pequeno e se despediu, saindo de casa em seguida. Como não ia direto para a empresa, Fernanda e ele iriam em carros separados.

{…}

Laine e Fernanda:

Alguns dias antes do casamento de Beto e Fernanda, Laine começou a se sentir um pouco mais distante de Fred. Tudo nele a irritava. Ela tinha muita dificuldade em lidar com o que acontecia dentro dela. Seu psicológico estava uma bagunça.

Irritada, tinha dúvidas das próprias escolhas. Há dois dias não respondia as mensagens de Fred e nas vezes em que ele veio até sua casa, não o atendeu. O sexo era bom, é verdade, e no começo, até se surpreendeu com a adrenalina daquele mundo liberal, mas com o passar dos dias, que se transformaram em meses, o arrependimento veio forte. Laine começava a reavaliar sua vida e suas escolhas.

Quando se lembrava que ela mesmo deu o empurrão final, unindo definitivamente Beto e Fernanda, o choro vinha forte e mesmo tentando reunir toda a coragem que possuía, essa coragem ainda não era suficiente para pegar o carro e dirigir até o interior de Minas, local em que ocorreria o casamento do ex e da amiga. Sem forças, se isolou de todos, se trancando em casa e não respondendo a quase ninguém.

Cristian, seu irmão mais velho, o único a conseguir contato, entendeu sua dor e obrigou todos os familiares a respeitar o momento. Saber que ela estava em casa, protegida, era o suficiente. Por dias, sofrendo, Laine se manteve incomunicável. Com o pequeno a caminho, era hora de voltar ao mundo.

Fernanda sabia que precisava agir. Como combinado com o marido, voltou mais cedo para casa e assim que pegou o pequeno, foi ao encontro da Laine. Assim que estacionou, o garoto já saiu correndo do carro, disparando pelo jardim em direção a porta de casa:

– Mamãe, cheguei … mamãe?

Segundos depois, a porta se abriu. Uma irreconhecível Laine o abraçou apertado:

– Que saudade! Você se divertiu?

Laine estava arrasada. Abatida, com olheiras profundas, olhos vermelhos … Fernanda não deu tempo para que ela fugisse, entrando na casa sem ser convidada:

– Precisamos conversar.

Laine não estava em condições de se impor. Estava fraca, triste, sem forças para discutir. Fernanda tomou a frente:

– Está há quanto tempo sem comer direito? Tomou banho pelo menos?

Laine tentou esboçar uma reação:

– O que você está querendo dizer?

Fernanda já foi se encaminhando para a cozinha, abrindo armários, geladeira e selecionando ingredientes. O pequeno já foi direto para o vídeo game, entrando em seu mundinho.

Fernanda não enrolou:

– Tome um banho enquanto preparo o jantar. É o mínimo que eu posso fazer.

Laine nem discutiu, se encaminhando para o banheiro. Com o que tinha à mão, Fernanda preparou uma refeição caprichada. Carne cozida com caldo forte, arroz com cenoura e legumes assados variados, numa versão mais simples de ratatouille.

Laine estava há quase uma hora no banheiro e Fernanda foi atrás dela, a encontrando sentada no box, chorando novamente. Ela desligou a água, pegou a toalha e a enxugou:

– Você não pode continuar assim, não é saudável.

Laine a provocou:

– Vai devolver o meu marido?

Laine a abraçou, se rendendo:

– Desculpa, eu não quis dizer isso.

Fernanda admirou o corpo belo e perfeito da amiga. Desde a faculdade não sentia desejos por outra mulher. Secretamente, a desejava. Não era só por Beto, pois também desenvolveu sentimentos por Laine que não conseguia explicar:

– Claro que quis. Nós já conversamos sobre isso. Pelo menos, agora você parou de mentir para si mesma.

Laine dizia o que vinha a cabeça:

– Mas agora ele é seu, eu perdi a minha vez. Já nos divorciamos e vocês já estão casados.

Foi a vez de Fernanda provocar:

– Você não é uma liberal? Desde quando casamento é uma barreira para vocês?

Laine estava confusa:

– Qual a sua intenção? Esqueceu que a sua história, o seu passado, foi o que deu ao Beto a ideia de que não podíamos mais continuar juntos?

Fernanda rebateu:

– E quem foi que jogou ele de vez nos meus braços? Quem o incentivou? Quem mentiu para si mesma?

Laine se rendeu:

– Eu! Mas você aproveitou muito bem a chance.

Fernanda separou uma roupa e entregou para ela:

– E por que eu fiz isso? Eu te procurei, nós conversamos, quem disse que tinha se encontrado, que estava adorando a nova liberdade?

– E o que mais eu poderia fazer? Vocês não se desgrudaram mais. Ele ama você, isso é claro. – Laine já estava com os olhos marejados outra vez.

– É claro que ama. Eu juntei os cacos, colei cada um deles. E quem disse que só existe uma forma de amar? Que só se ama uma pessoa por vez?

Fernanda esperou que ela se vestisse e praticamente a puxou pelas mãos, em direção a cozinha. Fez com que ela se sentasse e lhe serviu um prato caprichado. Serviu a si e ao pequeno também. Enquanto comiam, pensavam no que queriam dizer a outra.

Os pensamentos das duas foram interrompidos pela campainha. Fernanda se levantou para atender, pois Laine comia com gosto. Ao abrir a porta, se assustou com a presença de Beto:

– Você está aqui há mais de três horas. Aconteceu alguma coisa? Por que não atende o celular? Não era pra estar na Silvana?

Fernanda estava decidida a resolver as coisas de vez:

– Foi providencial a sua chegada. Laine precisava de você, de nós. Precisamos resolver, de uma vez por todas, essa situação.

Antes que Beto pudesse responder, Laine veio ao encontro dos dois, querendo saber quem havia chegado. Pensou que era o Fred, mas ao dar de cara com o ex-marido, se assustou:

– Beto? O que está fazendo aqui?

O pranto voltou com tudo, incapaz de ser contido. Os sentimentos se misturavam: amor, arrependimento, saudade, desejo …

Continua.

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Comentários

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Lukinha meu querido amigo,estou gostando mas deste final do que foi apresentado,Beto e Liane se gosta,como disse ela está com Fred mas o amor da vida dela e o Beto, Fernanda mesmo já sentiu atração por Liane por que não juntar o útil ao agradável,vou adorar este tri sal, abraço amigo

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Bianca leia o próximo então … acho que vc vai adorar !!!

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👏👏👏👏👏👏👏👏uma história extraordinária!

Obrigado por postar uma história envolvente, exitante, uma trama fantástica! ⭐⭐⭐💯

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Na moral!? ...este era ao meu ver o final ideal sob o meu ponto de Vista...Laine dando um rolê pelo mundo liberal, onde tanto o Beto quanto Fernanda já estiveram e depois de experimentarem vários sabores e com à maturidade , viram que era hora de assentar Praça e não desperdiçar o amor que nem todos tem o privilégio de encontrar nesta vida ....as vezes as pessoas só encontram corpos... e nunca o verdadeiro AMOR...😎

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Só passando pra avisar que a parte final sairá na terça-feira. Boa semana a todos.

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Lukinha. Passei sexta, sábado e hoje relendo todos os capítulos deste maravilhoso conto só para poder ler o capítulo final em toda sua plenitude. Estou muiito ansioso mas com a certeza plena que será perfeito. Parabéns e todo meu respeito e admiração por vc e Ida. Dois escritores que se completam e superam cada vez mais.👏👏👏👏👏👏👏

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Se eu fosse a Fernanda- mesmo amando o Beto - deixava-o e iria viver a minha vida! Pois, o relacionamento dele com a Laine é complicado demais e infelizmente nunca irá se resolver! Portanto, ela será sempre somente um apêndice na vida dele e a ex, o amor mais forte! 😔🙍💔🙎

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Era melhor não ter casado, né? Mas já que casou ... Se a vida dá limões, nada como uma limonada.

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Vcs são uns amores vão salvar a minha heroína Laine, ebaaaaaaaaaaa , milhões de beijinhos para vcs , seus lindos, meus amores , meus fofinhos, amo vocês, já tinha me confirmado com o destino da minha heroína.

Beijinhos, milhões de beijinhos para vcs .

😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘

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Lukinha e Ida vocês gostam de nos surpreender em kkkkk nota mil epílogo da saga o desfecho kkkkkk

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Estou tão feliz Almafer que eles vão deixar minha heroína ser feliz de novo.

Beijinhos pra amigo 😘😘😘😘😘😘😘

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Pra mim esse Beto esta se achandondo Sargitario A* o buraco negro que está no centro da via lactea.

Ficou chateadinho que a ex não foi no casamento dele oh coitado.

Só me falta agora ele aceitar a ex de volta e eles se tornarem um trio, se isso acontecer todos podemos chamá-lo de hipócrita.

Fez todo cãozinho de indignado quando a ex queria provar outras picas mas ele vai se deliciar com duas xoxotas.

Mas se ele aceitar outras rolas nas suas mulheres retiro tudo ou quase que disse rsrs.

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Poxa não torce contra o trisal não, vai ser tudo de bom o trisal.

Eu nunca gostei do Beto mas a Laine é apaixonada pôr ele então se ela fica feliz eu também fico.

Beijinhos da titia Sueli Brodyaga 😘😘😘😘😘😘

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Irmão ... Nos meus textos, quem se diverte são as mulheres. É sempre por elas e para elas. Meus protagonistas marcantes são mulheres. Meus trisais sempre são "duas" para um. Amo as mulheres, louvo esse ser maravilhoso, sou viciado, adoro tudo relativo a elas. Meus personagens homens são apenas escadas para que elas brilhem.

Sou um cara relativamente novo, avesso a moral e os bons costumes que sempre as oprimiu.

Siga o exemplo do GTFreire, um monogâmico conservador com pensamento crítico, que analisa um conto pelo ponto de vista de quem o escreve, sem julgamentos. O bom está no diferente.

(Desculpa o desabafo, só aproveitei o embalo para colocar pra fora. Seu comentário tem a ver com o que eu queria falar e não é uma crítica direta a você.)

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E os meus comentários são referente aos personagens e não ao autor.

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Não se deve forçar situações para uma pessoa monogâmico, aconteceu com a Laine E qual foi o resultado? Vai forçar novamente e traçar uma nova separação

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Tomate cru vocês autores essa sexta viu... Todo mundo resolveu deixar a gente na ansiedade ao mesmo tempo! É o cara que a esposa traiu ele com o coroa, é o colar de pérolas, são os casais que se excitaram nas barracas próximas... Modo FHC on: Assim não dá! Assim não tem condições! Modo FHC off... Só falta o casal Nanda/ Mark aparecer com mais um capítulo do chifre que mudou a vida e deixar mais um suspense no ar. Aí é prácábá...

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Estou rindo aqui do Nandinha topa tudo kkkkk Acho que vcs não deveriam brincar com uma certa leoa... Hahahaha

Ótimo Epílogo

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Top demais...o final anterior deixou um gosto amargo.

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Para agradar nossos queridos leitores, fizemos esse epílogo.

Mas ele será exclusivo da CDC, não entrando na versão que irá virar e-book.

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Será ???

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Sei que não agradou a todos, e os comentários agora mostram isso. Mas, na minha humilde opinião, que tenho certeza de que é compartilhada por você, já que foi feita de comum acordo, a história original, antes do epílogo, fechou de forma bem rodada. Eu fiquei extremamente satisfeito com a nossa obra.

Esse agrado foi apenas para a CDC, para os nossos leitores que se sentiram frustrados. 😂😂😂

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Luquinha, eu concordo com você. O final que demos foi o que acordamos como sendo o melhor. Mas … as mentes evoluem e podem mudar. Por favor, não vamos escrever um final melhor que o anterior. Caso contrário, ficaremos tentados a rever o nosso acordo. Rsrsrs

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Brincadeirinha !!!!

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😂😂😂😂😂

Sei que a história pertence a quem cria, nos no caso, mas de vez em quando, noa custa dar uma agradada em nossos carinhosos e gentis leitores.

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