Meu amigo Gustavo (3/3)

Um conto erótico de Thales Pegador
Categoria: Homossexual
Contém 2488 palavras
Data: 19/01/2024 20:13:34

Vários meses se passaram desde aquela noite com Gustavo, e como disse anteriormente, eu o ignorei e não dei mais abertura para ele se aproximar. Enquanto isso, não deixei de me divertir e fazer amigos pela universidade. Na minha cabeça, eu tinha resolvido a questão com ele, e meu desejo era de não ter mais nada com Gustavo, nem mesmo amizade, pois quando notou que eu o ignorava, ele sempre que possível tentava chamar minha atenção, abraçando as meninas ou falando alto, por exemplo, quando eu estava na fila do refeitório ou em alguma balada, geralmente alguma piadinha preconceituosa. Eu simplesmente saía de perto sem nem olhar para ele.

Um dia, eu estava em uma festa na república de um amigo nosso; meu professor, o Glauber (na verdade ele foi meu professor no semestre anterior) estava lá também. Nós estávamos batendo um papo muito agradável, quando Gustavo chegou e ficou me olhando e rindo com os colegas dele. Eu tentei ignorar, mas a situação estava bem desconfortável. Resolvi sair para a varanda da casa. Glauber notou que meu humor mudou de repente e que isso tinha a ver com Gustavo, mas ele não o conhecia.

- Thales, está tudo bem?

- Está sim, por quê?

- Você está inquieto; parece chateado.

- Ah, é que chegou uma pessoa que tem me tirado do sério.

- Ah sim. Percebi isso. Se quiser falar, estou aqui pra te ouvir.

- Melhor não. Quero me divertir.

Ficamos batendo papo e rindo por alguns minutos. Glauber pediu licença para ir ao banheiro e eu fiquei na varanda tomando uma cerveja e olhando para o céu nublado. Fui surpreendido por Gustavo e seus amigos.

- Nossa, se soubesse que a festa seria GLBT eu nem teria vindo.

Os dois amigos de Gustavo caíram na gargalhada com o comentário idiota dele. Mas eu fiquei na minha, fingindo que não tinha ouvido. Vendo que eu não respondia, ele cochichou algo e os caras riram. Então, eles se aproximaram e Gustavo esbarrou em mim de propósito, fazendo com que meu copo de cerveja derramasse na minha roupa.

- Porra, seu babaca!

- Do que você me chamou, sua bicha?

- De babaca, que é o que você é!

- Não tenho culpa se você fica no meu caminho.

- Olha… só me deixa em paz, cara!

Gustavo então voltou e esbarrou de novo em mim, mas eu o empurrei, fazendo-o cair no chão.

- Cê tá louco, SEU FILHO DA PUTA!?

Ele se levantou e partiu pra cima de mim, querendo me empurrar. Nessa hora, uma galera se juntou para ver o que estava acontecendo, inclusive o prof. Glauber, que já tinha voltado do banheiro.

- Thales, vamos sair daqui. - Disse o professor, me puxando.

- Isso, sai daqui mesmo, seu viado! Ou eu te quebro a cara. - Gustavo provocou.

- Então quebra se tu for homem mesmo! - Eu respondi.

Eu mal tinha fechado a boca, e Gustavo me deu uma porrada no rosto; na mesma hora, eu revidei e o acertei na costela. O pessoal em volta começou a fazer barulho, uns gritando para incentivar a briga, e outros pedindo para parar. Alguém segurou Gustavo, e Glauber me segurou e me tirou dali.

- Eu não deveria ter saído de perto de você.

- Fica tranquilo, ele que é um babaca e foi me perturbar.

- Ele te machucou? - Glauber olhava o hematoma no meu rosto.

- Não muito. Estou bem.

- Vai continuar na festa ou…?

- Não tenho clima pra ficar. Vou embora.

- Vou com você.

- Não precisa. Estou bem.

- Melhor eu ir com você. Vai que ele decide ir atrás de você na rua.

O prof. Glauber me acompanhou até em casa, que era caminho para a dele, e foi embora. Assim que chegou em casa, ele me ligou para saber como eu estava. Eu disse que estava melhor, mas não falei nada sobre a situação, o real motivo da briga. Em seguida, tomei um banho e fiquei apenas de samba-canção assistindo uma série no notebook para ver se me distraía. De repente - já passava da meia-noite - o interfone toca. Pensei em ignorar, mas tocou novamente.

- Oi.

- Thales, preciso falar contigo.

- Gustavo, me deixa em paz. Não temos nada pra conversar.

- Eu não saio daqui até você falar comigo.

- Ah, vai se foder, cara!

Desliguei o interfone, morrendo de raiva. Gustavo não se deu por vencido, e tocou o interfone novamente. Como eu não atendia, ele continuou tocando.

- Cara, vai embora. Me deixa em paz!

- Mano, me perdoa. Abre o portão pra mim, pra gente conversar.

- Vai embora para seus amigos héteros e pra sua vidinha de hétero de merda, cara! Esquece que eu existo.

Desliguei novamente o interfone, mas dessa vez o deixei fora do gancho. Dez minutos depois, ouvi batidas na porta. “Não acredito que é ele!” - Pensei.

- Thales, abre aí. Me deixa entrar. - Ele disse batendo forte na porta.

“Porra, quem foi que deixou esse filho da puta entrar?” - Falei comigo mesmo.

- Cara, pode falar e depois vai embora.

- Tá bom.

Olhei pelo olho mágico pra ver se ele estava sozinho. Então, abri a porta, mas não o deixei entrar. Gustavo ficou parado, com cara de cão arrependido e em silêncio.

- Desembucha logo!

- Mano, vamos voltar a ser amigos, por favor. Eu estou muito mal com isso.

- Rapaz, a nossa amizade foi arruinada. Não tem como consertar isso. Você só me esculacha e depois vem me pedir desculpas.

- Ah, não é bem assim… Eu tava com raiva que você não queria mais falar comigo e surtei.

- Mano, já é a segunda vez que você me dá porrada.

- Me perdoa, por favor. A gente esquece o que rolou e segue a amizade.

- Esquecer o quê? Que transamos??

- Shhh! Fala baixo, porra!

- Ah mano, não tem como. Você me fode e depois nem olha pra minha cara. E agora fica fazendo piadinhas e querendo me bater. Eu não quero isso pra mim, mano.

- Por favor, me entenda. Eu…

- Eu o quê?? Fala logo.

Gustavo me surpreendeu com um beijo, mas eu o empurrei. Mesmo assim, ele insistiu e me agarrou, me conduzindo para dentro do apartamento. Aos poucos eu parei de resistir e ficamos nos beijando ardentemente por uns 3 minutos sem parar. Quando paramos, eu olhei nos olhos dele e disse:

- Não, Gustavo.

- Por quê, cara? Você tá afim e eu também.

- Se você não tiver certeza do que está fazendo, é melhor pararmos por aqui.

Ele não respondeu com palavras, mas me beijou de novo, passando as mãos pelo meu corpo. Eu já estava excitado e, como estava sem cueca, Gustavo logo notou. Com cuidado, eu peguei a mão dele e a conduzi até meu pau. Ele ficou receoso no início, mas enfim pegou no meu pau e começou a me punhetar devagar. Enquanto isso, eu abri a calça dele; o pau dele pulou pra fora, duríssimo. Ficamos nos beijando e punhetando um ao outro por uns minutos e em seguida, eu o levei até o sofá. Ele tirou a roupa toda e se sentou de pernas abertas. Uau! Ele estava sendo um completo babaca, mas sua gostosura me hipnotizava. Que homão da porra!!! Coxas grossas e definidas, barriga tanquinho, pelos aparados, e o pau em riste, pulsando e apontando para o umbigo… Eu me deitei perto dele, de bunda pra cima, e caí de boca naquela rolona, fazendo-o gemer muito. Enquanto era mamado, ele acariciava minha bunda e aos poucos passava os dedos no meu rego. Depois, ele começou a massagear ao redor do meu cu com o dedo indicador, e percebi que estava molhado com saliva. Eu queria ser chupado também, mas deixei rolar.

Gustavo, então, se levantou e me colocou de joelhos no sofá e se abaixou. Ele separou minhas nádegas e enfiou a língua no meu cu, como um cachorro faminto se deliciando em um prato de carne. O filho da puta era muito hábil com a língua e me arrancou gemidos e me fez arrepiar todo; meu pau parecia uma barra de ferro de tão duro. Depois de vários minutos preparando o caminho, Gustavo começou a esfregar a cabeça da rola na portinha, o que me fazia querer que ele o enterrasse tudo de uma vez. Aos poucos ele foi forçando, e dessa vez, eu não senti dor, apenas um desconforto. Levantei e peguei o gel lubrificante no quarto para facilitar. Lambuzei o pau dele todo e também meu cu e me posicionei. Não foi preciso muito esforço: com o tesão que eu estava, logo aquele pauzão estava todo dentro de mim. Gustavo me segurou na cintura e iniciou movimentos lentos, movimentando o quadril, em um rebolado delicioso e sensual. Depois ele se inclinou sobre mim e continuou a me foder devagar, creio que tentando não gozar rápido.

Então, eu sugeri que ficássemos de pé, pois essa posição ajuda a retartar o gozo. Ele me abraçou por trás e socava forte; meu pau balançava com os movimentos e já estava babando. Após alguns minutos, ele me colocou de quatro no sofá e meteu com gosto. Além dos nossos gemidos despreocupados, ouvíamos o som da pélvis dele batendo em minha bunda, aquele “plof, plof” característico, que me deixa louco. Nessa posição, não duramos muito, e eu fui o primeiro a avisar que ia gozar. Apenas toquei no meu pau e os jatos fortes de porra jorraram no sofá. Gustavo deu mais algumas estocadas e encheu meu cu de porra, deitando-se sobre mim em seguida, exausto e ofegante.

Nos levantamos e fomos tomar banho juntos. Gustavo ficou calado e um pouco estranho, mas dessa vez ele não desviava o olhar de mim. Eu puxei conversa, e ele respondia com poucas palavras. Durante o banho eu o chupei novamente e ele bateu uma punheta pra mim. Foi muito bom, gozamos mais uma vez. Depois do banho, ele foi embora. Eu confesso que fiquei inseguro e até um pouco arrependido por ter cedido novamente. Peguei o celular pra mandar uma mensagem pra ele, e vi que tinha uma ligação perdida e um SMS do prof. Glauber. Li a mensagem dele, que me deixou pensativo, mas não respondi.

Depois desse dia, Gustavo passou a frequentar meu apê com mais frequência, claro para fazermos sexo. E a cada vez, o sexo só melhorava. Aos poucos ele foi me permitindo fazer algumas coisas com ele, como colocar meu pau entre suas nádegas, sarrar a bunda dele, e até chupou meu pau e me deixou dar umas boas linguadas naquele rabão gostoso dele. Uma vez, enquanto sarrava na bunda dele, eu passei a cabeça da minha rola no cu. Ele deixou um pouco, mas se virou. Eu desejava muito foder aquele rabo, mas infelizmente não rolou.

Eu tentava conversar mais com ele para ver se ele se abria comigo, mas o puto já chegava me agarrando e se despindo e aí não tinha papo, apenas meteção. Quando estávamos sozinhos em casa ou em algum lugar para transar, não tinha muito papo, mas quando estávamos no campus ou em qualquer outro lugar, principalmente com outros amigos, Gustavo era outra pessoa, era o amigo que conheci quando fui morar no alojamento.

Infelizmente, com o tempo, ele começou a ser babaca de novo. Eu sabia que ele continuava ficando com garotas, mas o problema é que ele começou um namoro com uma e passou a me ignorar. Eu chorei muito pois já estava apaixonado por ele. Quando eu parei para analisar a situação, vi que era melhor cair fora, pois eu estava perdendo tempo com quem não me queria de verdade e ainda me fazendo quase perder a chance de conhecer alguém legal.

Então, tomei a decisão de dar um basta na situação e procurei Lucas, o nosso amigo do alojamento, para conversar. Contei tudo pra ele, e foi a melhor coisa que fiz. Por ter uma mente aberta, Lucas foi muito compreensivo e disse que já tinha sacado o que estava rolando entre Gustavo e eu. Então, ele me aconselhou a cair fora dessa relação para eu não me machucar ainda mais, e me contou algo que me deixou boquiaberto:

- Amigo, vou contar algo pra você, mas fica entre nós, por favor. Gustavo não é tão hétero quanto se faz parecer. Uma vez fomos na festa na casa de um colega nosso. A uma certa hora da noite, notei que ele tinha sumido, mas imaginei que ele estivesse com uma garota que ele tava afim, e ela também tinha sumido da festa. Deixei pra lá. Eu estava ficando com uma garota e a coisa esquentou, ela tava doidinha pra me dar. Eu a levei pro alojamento e fodemos muito. Depois pegamos no sono. Uns minutos depois, eu acordei com um barulho, e me levantei para ver o que era e para beber água. Quando cheguei na porta do quarto, que estava entreaberta, vi Gustavo sentado em uma cadeira sendo chupado por Sidney, aquele meu amigo que se formou (conto “Meu colega no alojamento”). Eles não perceberam que eu estava ali. Eu fiquei atônito com a cena. Então, Sidney se levantou, e eu me escondi; olhei de novo e vi ele gozando no peito de Gustavo; então, voltei pra cama em silêncio. Mesmo baixo, deu pra ouvir os dois gemendo.

Depois dessa revelação, eu passei a evitar as visitas de Gustavo até que um dia ele ficou bolado e me perguntou o que houve. Eu disse que eu queria um relacionamento sério, mas infelizmente ele não se decidia sobre sua sexualidade, se fazendo de hétero babaca com os amigos, mas me procurando para aliviar o tesão. Também joguei na cara dele que eu sabia do caso dele com Sidney - o qual ele negou e disse que era invenção do rapaz. Mas eu falei que não foi Sidney que tinha me contado. Nessa hora ele ficou desconcertado, e gaguejou tentando dizer algo.

- Gustavo, ninguém inventou nada. Eu sei que é verdade, só assume, cara!

Ele ficou com raiva, e murmurou alguma coisa, e mal olhava pra mim. Então, eu finalizei a conversa, dizendo:

- Guto, eu desejo que você seja feliz com quem você realmente é. Não é errado ter dúvidas quanto à sexualidade, e quem sabe, talvez você seja bi. O que não rola e que estragou a nossa amizade é a sua falta de caráter, sendo babaca comigo e consigo mesmo. A gente era muito amigo, eu gostava de ti pra caramba. Eu queria que isso desse certo, e talvez me contentar em sermos amigos com benefícios. Mas infelizmente não dá. Vamos cada um seguir seu caminho.

Gustavo se virou e saiu sem dizer nada, e assim terminamos nosso caso.

Alguns meses depois, ele me procurou novamente em uma festa, mas eu já tinha superado toda aquela paixão que sentia por ele, pois eu já estava com alguém - um cara que estava afim de mim enquanto eu era apaixonado por Gustavo. Tive com esse cara um relacionamento sério e muito saudável, que durou até o fim da graduação. Mas essa é uma história para o próximo conto.

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Comentários

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Ah, mas vai dizer que você, Finn fuck foda, ia resistir?? Conta seus perrengues com os carinhas aí vai, duvido que é muito diferente hehehe. Tem gente com pica de mel...😂

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CARA, NEM ACREDITO QUE DEPOIS DE TUDO QUE O GUSTAVO FEZ VC AINDA O ACEITOU DE VOLTA. MUITO BABACA VC. DEVERIA TER FICADO COM O PROFESSOR. GUSTAVO QUE SE FRRE.

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Quando se é imaturo, é complicado toma decisões sábias...

Obrigado por ler e pelo comentário 🙂

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Leandro, você me hipnotiza com suas histórias cara!! Fico sempre sedento pela próxima. Agora quero ver o Thales num relacionamento saudável, ele sofreu muito com o Gustavo rs (que, gostoso como só ele, é difícil resistir mesmo...)

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Obrigado Jota!!

Já está a caminho a sequência.

Obrigado pelo comentário 😃

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