Quando a carência derrotou a resiliência - Parte 10

Um conto erótico de Renan-PR
Categoria: Heterossexual
Contém 1513 palavras
Data: 20/01/2024 21:47:59

É obvio que uma mulher linda e maravilhosa dessas não iria ficar à mercê de um traste feito o marido dela, e naquelas conversinhas depois do sexo, quando a gente tá abraçadinhos, ambos relatavam histórias picantes, sendo que as delas eram bem safadinhas. Ela dava suas puladas de cerca com a ajuda de sua irmã mais nova (minha tia Lucimari) e também da minha irmã!

Às vezes ela precisava viajar para Brusque – SC comprar roupas ou tecidos, outras para a 25 de março em São Paulo atrás daquelas quinquilharias, mas descobri que muitas dessas excursões eram fajutas; na verdade ela ia farrear por aí com as meninas. De vez em quando dava ruim; até spray de pimenta ela precisou usar quando um porco chauvinista a quis obrigar a ficar contra sua vontade, mas no geral ela saciava suas necessidades com caras legais – e com garotas também!

Ouvir pelo menos duas aventuras lésbicas da minha mãezinha fez meu par enrijecer de um jeito, a ponto de me fazer gozar só com o mais leve toque dela, mesmo já tendo ejaculado duas ou três vezes antes!

Sua primeira vez foi com uma cliente que foi fazer pedicure com dona Cláudia: uma vizinha haitiana bem novinha (uns 20 anos), que aparecia quase sempre de mini saia ou shortinhos bem apertados. Minha mãe contou que ela começou a reparar na pele negra impecável daquela menina, e na sua beleza como um todo. Perguntou se ela já teve vontade de ser modelo antes, mas ela respondeu que os pais jamais permitiriam. Nas vezes que se seguiram minha mãe foi elogiando ela cada vez mais, dizendo que ela era muito linda, mas sem malícia alguma, porém aquela menina tímida talvez tenha levado o negócio por outro lado, e também começou a tecer comentários sobre minha mãe, e a ficava encarando e tal, até que um dia, na hora de dar tchau, ela deu um selinho em Claudinha, que ficou sem saber o que fazer, e então a guria deu outro, segurando nas mãos dela. Na próxima vez que se viram, a menina já chegou beijando ela nos lábios e usando uma saia curtinha, ficou mostrando a xaninha enquanto minha mãe cuidava dos pezinhos dela. O resto é história, embora a família tenha se mudado do nosso bairro não muito tempo depois (elas ficaram umas 3 vezes, acho, mas minha mãe disse que foi ela quem tirou a ‘virgindade’ da novinha!). A outra ‘amiguinha’ dela eu conheço desde criança: uma mulher gordinha chamada Irene que sempre morou por aqui. Ela é evangélica, tá sempre de saia ou vestido e tem cabelo bem comprido. Costuma comprar roupas que ela acha bonita mas nunca servem no seu corpinho ‘voluptuoso’, então traz para dona Cláudia ajustar. Certo dia ela apareceu e lá pelas tantas começou a chorar no “nosso” quartinho dizendo que se achava feia, que seu marido não a elogiava nem a procurava, que era gorda e nada ficava bem nela e já tinha feito de tudo pra emagrecer mas não conseguia...Minha mãe a abraçou para consolar e dizer palavras de ânimo, que ela era linda e etc., tudo isso enquanto Irene estava apenas de sutiã e saia. Cláudia enxugou suas lágrimas e a sorriu para ela; de algum modo isso virou uma chavinha na mente da nossa vizinha austera – aparentemente ninguém resiste aos encantos dessa linda mulher, a ponto de desencaminhar senhoras crentes carentes e até o próprio filho! Nesse dia não aconteceu mais nada, mas Irene apareceu na outra semana com mais algumas peças e uma vez estando as duas a sós no quartinho, ela pela primeira vez retirou seu sutiã para fazer as provas (algo totalmente desnecessário). A vizinha com baixa autoestima quis fazer comentários depreciativos sobre as próprias mamas, mas novamente dona Cláudia veio elogiá-la, e mais uma vez elas se abraçaram, Irene nua da cintura pra cima e com a chavinha já virada na posição ‘ignição’. Enfim…

Ao contrário da haitiana, minha mãe e Irene continuam se vendo! Talvez seja correto dizer que elas são amantes, pois elas dão uma escapadinha com certa frequência. Depende muito do fogo insaciável daquela crente, pois mesmo as duas passando um tempo de qualidade juntas, ela sempre diz que gostaria mesmo era de um pau grosso e comprido dentro dela, mas não conhece ninguém que se interesse. Eu falei pra minha mãe dizer pra Irene que eu a acho bonita (sempre achei mesmo, desde moleque!) e ver se ela se interessa, apesar de não ser bem dotado. Até onde sei a vizinha me acha ‘bonitinho’ mas jovem demais e que não iria querer nada com uma ‘coroa igual ela’; espero que minha mãe a faça saber logo das minhas preferências…

Como disse, minha irmã anda achando estranho minha proximidade excessiva com Claudinha, e numa gelada tarde de agosto ela marca uma visita em meu apartamento. Renata chega no horário marcado e sinto que ela tem algo a me dizer, mas fica se enrolando (tinha decidido não citar o nome dela no início desse relato, mas vou quebrar minha regra):

“Então Renan, como vou dizer...Acho que você e a mamãe devem ser mais cautelosos. Dias atrás ouvi nosso pai falando que ‘daqui a pouco você vai vender seu apartamento e voltar a morar lá, pois não sai mais da casa deles!’, - e você sabe que ele nem dá bola pra ninguém, então imagina o tanto de bandeira que vocês estão dando a ponto de chamar a atenção dele!”.

“Não tô entendendo sobre o que você está falando, Rê. bandeira? Como assim?”

“Ah maninho...pra cima de mim? Você sabe que nossa mãe e eu conversamos sobre tudo, somos melhores amigas, e digo TUDO mesmo!” - senti um negócio ruim no estômago à medida que Renata falava.

“Continuo boiando, mana...Seja mais clara, por favor…”

“Então vou ser: sempre ouvi nossa mãe esbravejar sobre suas escolhas, sua vida amorosa...até que um dia percebi que ela tem um ciúme doentio de você, e não é coisa de mãe coruja, é ciúme de mulher mesmo! Certa vez, no começo do ano, a confrontei e falei que ela estava apaixonada por você! Lógico que ela brigou comigo, me chamou de louca, mas tava bem claro o tipo de sentimento que ela tinha pelo bebezinho dela!”

“Louca de pedra!”, disse para minha irmã enquanto me fazia de surpreso e desentendido…

“Daí teve aquela vez na praia; eu percebi seus olhares pra ela de biquíni, de como você sempre tentava ficar a sós com ela...Depois veio com aquele papinho de ficar mais uns dias, só você e ela! Então voltaram de Piçarras super estranhos; até o pai notou…”

“Que imaginação fértil, hein Renata! Anda assistindo muito “Game of Thrones…”

“Será mesmo, Renan? E tem mais: eu e Claudinha aprontamos às vezes com a tia Lu; já tivemos que uma encobrir a outra, portanto não há segredos entre nós. E uma sabe quando outra está tentando esconder algo! Eu sei das viagens dela, da Sèrafine (a menina haitiana) e até que ela tem um casinho com a Irene! Acha mesmo, mano, que eu viria aqui brincar com um negócio desses?”

Nossa, a essa altura eu já sentia que a casa tinha caído pra valer; será que minha mãe confessou tudo ou Renata tava só jogando verde pra colher maduro? Eu não iria confirmar nada, não importa o que ela descrevesse em detalhes…

“Olha irmão...eu confesso que no começo fiquei meio sem chão com essa história! Digo, eu sempre incentivei nossa mãe a terminar seu casamento, a procurar alguém que a valorize e a faça feliz. Sempre levo ela pra baladas, bailes, festas, até camisinha já comprei quando ela ficou com um carinha e nenhum dos dois tinha...Pensei: com tanto homem no mundo...ela foi dar trela justamente pra você? O próprio filho?! Mas parando pra pensar, até que faz sentido! Vocês se amam, você nunca a machucaria; ela pode permanecer com esse casamento de fachada e estar satisfeita na cama! Já tá na menopausa e fez laqueadura há um tempão; não há risco de vocês gerarem um irmão-sobrinho pra mim; só tem vantagens!”, dando uma gargalhada escandalosa, enquanto eu ouvia tudo isso atônito.

“Renata, olha o nível de merda que você tá falando!”, eu já bem irritado com essa conversa.

“Olha mano, logo precisarei ir buscar meu filho na escola, então já vou terminar: quero apenas que você saiba que eu estou do lado de vocês! Mas vocês precisam se ajudar também, né! Teve um dia que eu estava dobrando a esquina e te vi saindo da casa dela, todo atrasado pro trabalho. Quando entrei, mamãe, estava toda vermelha, descabelada, suada...Começou a gaguejar quando me viu e eu nem tinha dito nada ainda. E aquele quartinho, com colchonete no chão? Aliás, aquele lugar tá fedendo a sexo! E se fosse nosso pai que chegasse naquela hora? Que bom que vocês estão se curtindo; dá pra ver na cara que ela está feliz, com aquele semblante que só uma mulher que está sendo bem comida tem! Mas tenham cuidado, para o bem de todos…”

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