A operação seria em 3 semanas. Madame P praticamente marcou um programa em quase todos os dias da semana. Eram sessões de sadomasoquismo. Ele não não era um fã tão grande assim - gostava mais do ato da submissão em vez do ato de dor. Madame P se divertia e claramente se excitava com as torturas que infligia, onde seus testículos eram o alvo. Como médica sabia até onde ir e como dominatrix sabia o que deveria fazer. Era um caso estranho, uma médica sádica! Mas era o que ela gostava. Cátia as vezes estava presente e ela fazia com que ele tentasse penetra-la.
- Vai Gabi, mete nessa buceta!
Ele tentava, mas não conseguia penetrar o suficiente para dar prazer a uma mulher. Cátia parecia querer entrar no clima, mas não conseguia. Ele sabia que a umidade entre suas pernas vinha da situação e não do sexo em si.
- Hahahaha! Admite que você não consegue! Cátia é arrombada demais pra esse pau fino. Ela precisa de pau grosso, não disso aí.
- Não consigo. Meu pau é fino demais.
- Parem um instante.
Ela veio com uma corda fina e a enrolou no saco do Rapaz. Ela deixou apertado e ele sentiu um pouco de dor. Viu que estava ficando vermelho.
- Dá pra ver suas bolinhas. Estou louca pra tirar elas de você. Mal espero pra tirar primeiro a esquerda e depois a direita. Seu saco vai ficar vazio! Depois sabe o que vou fazer com elas?
Era uma pergunta retórica. Fazia essas perguntas como uma forma de dominação.
- Vão pro lixo.
Ela deu um tapa de leve, bem naquele lugar. Sentiu dor.
- Cátia, fica de quatro agora.
Ela obedeceu. Ficou de quatro e abriu as nadegas de forma quase automática, exibindo seu ânus.
- Boa garota. Muito bem adestrada! Já comeu um cu, Gabi?
- Nunca.
- Aproveita.
Gabi ficou atrás de Cátia e viu melhor a tatuagem que ela exibia nos quadris. Eram rosas, com um P no meio. Madame P, de certeza. Depois percebeu algo no cuzinho de Cátia: ele também era tatuado! Era um círculo que enfeitava as pregas, com o mesmo tema de rosas. Ele havia visto um pequeno P com um rosa na buceta lisa. Significava que ela era realmente propriedade Madame P. Ele começou a penetrar e sentiu como era apertado.
- Sentiu algo, Cátia?
- Um pouco.
- É fino demais, não é?
- Sim.
Ele continuou e entendeu o motivo dos homens adorarem sodomiza-lo. A sensação era boa e a visão de alguém de quatro, dando o cu, era muito excitante. Se empolgou e começou a aumentar o ritmo.
- Tô gostando de ver, aproveita, que depois vai ficar mais difícil.
Ele começou a gozar, enchendo a garota com sêmen. Se sentiu mais homem, o que não sentia há muito tempo. Será que era um boa ideia ser castrado por dinheiro? Cátia continuou de quatro, suja de esperma, esperando por uma ordem. Madame P ordenou.
- Gabi, limpa o cu dela com a língua.
Ele olhou para Madame P, hesitante. Nunca havia engolido seu próprio esperma. Não sabia por quê essa ideia parecia tão esquisita. Ele já havia engolido talvez litros, das mais variadas picas que teve prazer de atender.
- Vai menina, faz o que tô mandando.
Ela pegou o saco amarrado e apertou as bolas. Gabia gritou e pediu para parar.
- Só solto se você fizer o que mandei. E depois, faço o que quiser com essas bolas, eu tô pagando por elas, esqueceu?
Ele respirou fundo e esqueceu a dor. Então ele lambeu o cu de Cátia. Ele já havia feito isso, mas nunca tinha engolido seu próprio esperma. Cátia parecia gostar da situação e gemia de prazer.
- Pronto, limpinho! Aprenda, quem manda aqui sou eu!
Essa talvez fora a sessão mais agressiva que participou. Saiu com as bolas doendo mais do que última vez. Foi para casa, pois teria mais clientes no próximo dia.
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Faltavam duas semanas. Já estava tudo certo: Cátia iria ajudar no pós-operatório. Ela iria diariamente limpar o local da cirurgia, além de levar almoço. Ela era enfermeira de Madame P, logo era perfeita para a função. Maria ajudaria no jantar. Seriam duas semanas de molho, esperando cicatrizar. Sexo só após um mês ou um mês e meio. Dependia de como se recuperaria. Depois disso estava tudo certo. Estava nervoso. Tanto com a intervenção quanto como seria depois. Estava um curioso com as promessas de ficar mais feminino, de mais fêmea do que macho.
Havia também outra questão com a família. O fato de ser um eunuco era facilmente contornável, com roupa masculinas nada parecia de diferente. Porém estava gostando de se portar e vestir como uma mulher. E se alguém descobrisse? Já não se importava tanto assim em ser Gabriela no seu dia-a-dia. Adorava os olhares que os homens mandavam! Era excitante, muito mais quando apenas gostava de sair com mulheres. Antes não se dava bem com o sexo oposto. Parecer que é do sexo oposto era muito mais proveitoso. Lhe tratavam bem, pagavam coisas. O sexo era bom, mesmo sendo um tanto doloroso no início.
E o pagamento iria resolver muitos de seus problemas. Sua mãe finalmente teria um tratamento de saúde digno.
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Uma semana para o procedimento. Havia transado com Maria todos os dias da semana. Ele precisava dessa despedida.
- Você tá tarada demais. Quis a semana inteira! Além dos programas!
- Quero aproveitar enquanto posso. As coisas vão mudar.
- O que muda?
- Vou ficar mais feminina, meu corpo vai ter mais curvas. Talvez seios apareçam, minha bunda fique maior, meu rosto menos masculino. Por outro lado, posso ganhar peso e as ereções vão ser mais difíceis.
- Ainda, vai poder me comer?
- Talvez. O pau fica menor com o tempo. Vai chegar uma hora que vai ficar tão pequeno que não vou conseguir te comer!
- Sabe minha condição. Eu gosto de pau e não vou deixar de transar com roludo se eu quiser. Você tá liberada também.
- Eu sei. Vai chegar um momento que vou só conseguir gozar pelo cu.
- Tudo bem, amor. Eu estou com você pelo que é. Uma hora vou cansar de transar com outros, mas agora é o que quero.
- Se importa em ser a ativa da relação?
- Claro que não. Eu adoro te comer. Ver essa piroquinha flácida pra lá e pra cá, sem uso. Quero conhecer sua mãe.
- Pois é. Um problema. Não assumi esse lado ainda. Tenho medo da reação.
- Deve ser difícil. Ela parece uma pessoa carinhosa. Ela vai te aceitar como você for, minha linda.
Se beijaram e se abraçaram. Ele se sentiu protegido nos braços de Maria. Ela era um mulher excepcional e sabia dar segurança quando precisava. Sentia o cheiro de seus cabelos e de sua pele macia. Era confortável estar ali.