Sempre procurei um homem que ao mesmo tempo fosse um parceiro fixo, um amigo, um confidente, daquelas historias que só acontecem uma vez na vida mas que comigo nunca aconteceram, de poder sentar na cama depois de gozarmos juntos e conversar sobre todos os assuntos, até sobre a nossa foda mas sempre que encontrava alguém com alguma possibilidade, vinha a frustração, o distanciamento de novas aventuras e o ciclo de buscas e frustrações se reiniciava.
Foi em um verão quente como não se via há muito tempo pelos lados da minha região que comecei a pensar diferente, as minhas idas á sauna aqui da cidade me davam um certo alivio quando o assunto era putaria e sexo rápido com uma qualidade discutível mas pelo menos satisfatória mas sem nenhuma esperança de encontrar alguém fixo, como disse antes, para dividir um quarto de hotel vagabundo uma vez por semana.
Neste mesmo verão, numa sexta feira preguiçosa em que nenhum cliente queria mais me atender, pois o final de ano já estava tão perto que fazia todos perderem compromissos, desmarcarem reuniões e me desmotivar a ficar na rua batendo porta de compradores. Sendo assim, peguei minha mochila onde carrego minhas roupas de Márcia Gomes e fui até um hotel aqui no centro da minha cidade, para me refrescar, me montar e quem sabe, dar uma gozada sozinha mesmo assim passar o tempo até voltar para casa.
Peguei as chaves na recepção do hotel com uma das recepcionistas mais antigas que sempre me olha tão desconfiada e sei que morre de vontade de perguntar o que tanto eu vou fazer naquele pulgueiro e sozinho, mas ela se morde por dentro, mas nao pergunta, e desci as escadas escuras e estreitas até o andar debaixo para no fundo do corredor, virar a direita, descer mais um lance e enfim, abrir a porta do meu quarto.
Aquele hotel é um lugar para mim muito peculiar: gosto de descrevê-lo para inserir você leitor no meu contexto para que todo o clima seja bem compreendido. É um hotel muito simples, de quartos pequenos, camas barulhentas e limpeza francamente, muito precária mas o que me encanta neste estabelecimento do sexo é exatamente isso: A sujeira e o cheiro de sexo que sinto quando entro em qualquer um dos quartos me deixa imediatamente louco por aventuras. Me faz lembrar da minha primeira vez com um homem que aconteceu em um lugar que cheirava a mijo misturado com mofo.
Já aconteceu inclusive, neste mesmo hotel, de eu pedir um quarto vago para entrar com um rapaz e não haver nenhum disponível no momento porque todos estavam sendo preparados e alguns nem estavam sendo limpos e higienizados ainda. Imediatamente pedi para que nos colocassem em um destes quartos que haviam acabado de serem desocupados. Entramos nele mesmo com cama desarrumada, cheiro de porra e mijo em todo o quarto, colchão todo gozado e para falar a verdade, não lembro de outra trepada neste hotel que tenha superado em qualidade a trepada deste dia.
colocadas as considerações importantes, vamos em frente: Abri a porta do meu quarto e já corri para abrir a janela porque o calor estava muito forte, aproveitei e já liguei também o pequeno ventilador preso na parede e comecei a arrancar a minha roupa e já entrei debaixo do chuveiro.
Sai de lá todo molhado pronto para me montar com minhas roupinhas de puta e usar meus vários consolos quando só então percebi que havia deixado a porta do quarto aberta. Eu pelado e a porta ali, aberta.
Não que isso fosse realmente um problema pois eu me encontrava no último quarto do corredor mas ele ficava bem próximo a um quarto do outro lado de um grande espaço que funcionava como depósito onde os funcionários haviam deixado restos de alguma reforma ou coisa assim. Nele havia móveis quebrados, restos de tecidos e um monte de destroços de outras coisas que estavam todas amontoadas pelos cantos e cheiravam a mofo.
De onde eu podia observar, de dentro do meu quarto, tudo estava bem escuro e apagado, assim, resolvi deixar a porta aberta mesmo, para quem sabe, ventilar um pouco mais aquele lugar, já que o ventilador não daria conta.
Me sequei e delicadamente me montei com minhas roupinhas mais ousadas, nada de vestidos quentes ou makes extravagantes, apenas lingeries pretas que com a minha pele clarinha realçam bastante minhas curvas, uma micro saia também preta de rendas e um top bem apertado de malha e para completar, um salto alto vermelho para levantar meu bumbum. nestes momentos me concentro tanto na minha fantasia, viajando para tão longe no passado que chego a me perder em meus pensamentos, divagando por minhas aventuras…
Senti-me a puta mais biscate de todas, aproveitando do toque delicioso da seda das lingeries sobre o meu corpo, comecei a andar pelo diminuto quarto, desfilando sensualidade, com meu bumbum arrebitado ainda mais pelo efeito do salto alto que tornou minha bunda ainda mais empinadinha, me deixando mais confiante, trêmula e louca para criar cenários na minha mente capazes de me fazerem gozar tão loucamente que eu jamais poderia esquecer.
Andei devagar , passo a passo até a janela aberta, debrucei-me sobre ela deixando meus peitinhos à mostra, sobre o vento leve e ainda assim quente daquela tarde. Aproveitei por alguns minutos e me virei em direção à porta de entrada para onde caminhei também de forma elegante, rebolando até a porta de entrada me curtindo, curtindo meu momento. No instante que cheguei a porta, a vontade foi de ir até o corredor e desfilar por ele, mostrar esta minha versão feminina e foi o que fiz. Saí pela porta, meu coração quase saltou pela boca mas fui firme atravessando o corredor em direção ao outro lado e voltei correndo para o quarto.
Fiquei no meu inconsciente esperando que alguém viesse me repreender, mas na realidade nada aconteceu. Ninguém me viu ao menos que eu tivesse percebido. Nada.
De dentro do quarto o tesao que tomou conta do meu corpo todo feminilizado e cheio de vontades já chegava a transbordar. Me enchi de coragem novamente e caminhei firme em direção a porta com o propósito de andar ainda mais nos limites daquele corredor. A ideia de desfilar com roupas femininas e a possibilidade de ser vista e quem sabe ser saboreada por olhares masculinos me deixava em transe, mas ao cruzar a porta do quarto, vi um rapaz saindo daquele enorme depósito de entulhos de reformas bem de frente ao meu quarto.
Por um segundo fiquei sem ação mas me coloquei plena como se nada tivesse acontecido e como se fosse algo muito natural, eu ali, atravessando aquele monte de entulhos com uma lingerie preta e um salto alto preto e uma bunda enorme rebolando de um lado para outro. Pude perceber que ele também ficou sem ação e não conseguia tirar os olhos de mim e por um impulso só consegui dizer : “Boa tarde, como você está?” ao que ele me respondeu apenas acenando com a cabeça.
Foi uma mistura intensa de vergonha, surpresa e curiosidade: Quem era aquele rapaz? como ele tinha estado lá sem eu nem ao menos perceber? e mais: Quanto tempo ele teria ficado ali? teria ficado tempo suficiente para me ver andar pelos corredores ou mesmo me ver pelada me montando? Meu Deus.
Voltei ao meu quarto e encostei a porta.
Fiquei andando de um lado para o outro, mas abri e fechei a porta para olhar para fora algumas vezes e ele permanecia imóvel olhando para a minha direção. Certamente era algum funcionário, mas e o que aconteceria agora? devo pedir desculpas? acho melhor me desculpar sim.
Continua...
Sou gordinho, lisinho, adoro lugares sujos, imundos e que eu possa sujar ainda mais. Se você também se atrai por este tipo de lugares, me chame para conversar
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