Uma mãe e seu jovem filho tem a oportunidade de uma vida melhor. Será que a expectativa de ambos será a mesma?
(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa história.)
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Eu já estava tentando marcar uma nova pontuação máxima naquele jogo quando escutei a batida leve na porta e logo depois a cabeça de Cintia apareceu e falou:
— Sr. Paulo, o jantar será servido, o senhor gostaria que eu trouxesse aqui?
Cintia é uma das empregadas domésticas da casa do meu padrasto. Eu já pedi umas duas ou três para ela não me chamar de senhor, isso me deixa desconfortável.
A minha mãe e eu estamos vivendo na residência do meu padrasto faz quase duas semanas, embora pareça mais.
Eu cresci numa residência pequena e humilde no interior do estado junto com a minha mãe. Nunca conheci o meu pai. Ela sempre se esforçou muito para me proporcionar a melhor vida que pode.
Embora ela seja ainda jovem e bonita, eu poucas vezes fiquei sabendo dela saindo com algum homem. Um dia ela comentou sobre um homem da capital que havia conhecido e que estava fazendo planos. Isso durou algumas semanas.
Eu tentei algumas vezes conseguir um emprego, mas isso sempre foi difícil na pequena cidade que vivíamos. Por algumas vezes consegui pequenos trabalhos temporários com baixa remuneração. Com isso, já estou a quase dois anos sem estudar e sem um emprego formal.
Olhando para Cintia respondi:
— Eu vou lá.
Com a violência alta na região em que morávamos eu pouco saia do nosso lar. Sempre vivi uma vida solitária e isso se agravou após terminar a escola. Nos primeiros dias acabei preferindo comer na solidão do meu quarto, mas depois optei por ter companhia.
A mesa da sala de jantar é imensa, como tudo em meu novo lar. O meu padrasto e a minha mãe estavam conversando num volume baixo e a conversa cessou quando eu cheguei. Meu padrasto é um homem ocupado e nem sempre está presente no jantar.
O meu padrasto é um homem alto e forte com mais de cinquenta anos. Sua pele é morena e os cabelos pretos bastante enrolados. Ele está sempre vestido de forma bastante elegante.
Destoando dele, nós temos uma estatura mais baixa, somos magros, pele bem clara, olhos azuis e cabelos lisos loiros. Eu sou apenas alguns dedos mais baixo que a minha mãe. Provavelmente o meu pai tinha uma estatura como a nossa.
A conversa entre eles retomou enquanto Cintia arrumava a farta refeição sobre a mesa. Em certo momento ele me perguntou com a sua voz grave:
— Está gostando da sua nova vida?
Olhei para o sorriso entusiasmado da minha mãe. Acho que tanto ela, como eu, nunca sonhamos com uma vida de tanto luxo e fartura. Sorrindo respondi:
— Eu gostei muito. Tudo aqui é ótimo.
Ele pareceu satisfeito com a resposta e continuou:
— A sua mãe e eu pensamos que você deve se adaptar mais a sua nova vida. Não é saudável permanecer muito tempo sozinho em seu quarto.
Mesmo um pouco inseguro eu concordei com a cabeça. Eu nunca tive um quarto apenas meu, mas a minha mãe sempre passou longos períodos fora do lar.
— Uma amiga administra uma academia. Algo bastante restrito e personalizado. O que acha de frequentá-la?
Eu nunca gostei de exercícios físicos, mas me senti muito inseguro para qualquer negativa. Então apenas agradeci a generosa oferta.
***
Como nos outros dias o motorista do meu padrasto me deixou na porta da academia de Cibele.
Como todas as vezes, segui para o vestiário e coloquei o meu traje preto de ginástica. Ele é muito justo, bastante elástico e um pouco desconfortável, mas Cibele disse que ele é essencial para o meu treino e todos os alunos que eu vejo também usam ele. Dependendo do movimento ele deixa a minha barriga enxuta um pouco à mostra.
Eu encontrei Cibele auxiliando um aluno. Tudo é sempre restrito e ele é o único no local hoje. Ao me ver ela falou:
— Hoje é dia da sua avaliação, o doutor está na sala de exames.
Com espanto me lembrei que já estou a quinze dias frequentando a academia. Cibele é sempre bastante atenciosa com os seus alunos. Ela está sempre observando e eventualmente corrigindo. Meus exercícios principais são a bicicleta e a esteira.
Com educação entrei no consultório e cumprimentei o doutor. Eu já havia passado com ele quinze dias atrás. Ele perguntou:
— Como está se sentindo? Insônia ou alguma dor corporal?
— Meu corpo doeu um pouco nos primeiros dias, conforme o senhor comentou que aconteceria, mas tenho dormido muito bem. Acho que meu peito está coçando um pouco faz uns dias.
Desde que eu comecei a academia nunca mais fiquei até de madrugada navegando na Internet ou em jogos eletrônicos. Tenho sentido sono cedo. Ele pareceu satisfeito com a resposta e falou:
— Tem tomado corretamente as suas vitaminas?
Concordando falei:
— Sempre. Tomo a vitamina laranja durante o café da manhã e a branca rigorosamente às dez da noite. E tomo o shake aqui na lanchonete quando finalizo os meus exercícios.
— Muito bem, pode tirar o seu traje de ginástica e suba na balança um pouco e depois sente-se na maca. Eu fiz o que ele me pediu. Em minha consulta quinze dias atrás eu fiquei bastante desconfortável com o pedido, mas agora me sinto mais relaxado. Deve ser porque já estou em minha segunda consulta e já o conheço.
Ele observou com atenção o meu corpo e tocou o meu peito. O seu toque foi um pouco desconfortável e senti um arrepio estranho.
Ele retornou para a sua mesa e passou a tomar anotações em seu computador, ao mesmo tempo que falou:
— Pode se vestir e ir para o seu treino, você está muito bem. Continue com as suas vitaminas e o shake.
Eu fiquei feliz com a informação e fiz o que foi pedido.
Cibele estava olhando o seu tablet com atenção. Parecia estar me esperando e fez elogios pela minha evolução. Acompanhando o seu entusiasmo perguntei:
— Eu li na Internet que pegar mais pesos gera mais músculos. Nós poderíamos mudar um pouco o meu treino?
Ela ficou mais séria com o meu pedido por um momento. Depois falou:
— Você está evoluindo bem, veremos na próxima análise. Pode ir para a bicicleta e começar, hoje quero ao menos trinta minutos.
Entusiasmado foi o que eu fiz.
***
Distraído com o jogo percebi que já eram dez e quinze. Eu nunca atrasei a minha vitamina e corri para tomar ela.
Eu queria permanecer até mais tarde no novo jogo que estou conhecendo e descobrindo novos desafios, mas rapidamente me senti com sono e decidi ir para a cama.
Eu ainda estava acordando, mas muito sonolento, quando ouvi vozes. Estava difícil me concentrar e não entendi o que elas estavam falando.
No dia seguinte, ao despertar, me recordei do ocorrido, mas acho que estava apenas sonhando. Não dei muita importância para o fato.
***
O meu despertar matinal foi bem disposto e no horário como sempre. Segui para o banheiro do meu quarto para realizar a minha higiene matinal.
Eu sempre fiz a minha barba por três vezes, às vezes apenas duas, por semana, mas me olhando no espelho percebi que não precisaria. Não pareceu ter crescido nada desde a última vez.
O meu peito tem incomodado ainda mais nos últimos dias. Eles incharam um pouco e estão mais sensíveis. Comentei o fato com a minha mãe, mas ela disse que isso é normal na minha idade e parei de me preocupar, mesmo que isso me incomode um pouco sob a camiseta.
Vesti uma roupa casual e segui no horário para o café da manhã. O meu padrasto estava sozinho na mesa lendo um tablet. Me vendo comentou:
— Bom dia. A sua mãe saiu mais cedo, tinha umas compras para fazer.
Como todos os dias me sentei a sua diagonal, em frente de onde a minha mãe sempre se senta. A cabeceira da mesa é sempre o lugar dele.
Quase sempre tomamos café os três juntos, antes do meu padrasto sair trabalhar, então me senti um pouco triste com a ausência da minha mãe. Ele pareceu mais falante do que o costume. Puxou alguns assuntos triviais e em certo momento disse:
— A academia parece estar fazendo muito bem para você. Está gostando?
Por um momento me lembrei o quanto desejei desistir nos primeiros dias. Só não o fiz para não contrariar o meu padrasto. Mas depois não consegui mais ficar sem e sempre espero ansioso a hora de ir.
Meus músculos se enrijeceram por um momento quando ele tocou a minha coxa sob a mesa. A sua mão apalpou a minha coxa por um momento e depois ele deu umas batidas amigáveis. Eu respondi:
— Eu gosto bastante, Cibele é uma ótima professora.
A sua mão se afastou e eu relaxei. O meu padrasto é muito bom e deve se sentir como um pai para mim.
Logo ele encerrou a sua refeição matinal e saiu apressado como sempre.
***
Nos últimos dias o meu horário de exercícios aconteceu junto com outro rapaz chamado Daniel. Cibele não se importou e com a dedicação de sempre deu a máxima atenção para nós dois.
Nós conversamos durante os exercícios e passamos a tomar o nosso shake juntos após o nosso treino. Ele é muito simpático.
Daniel é um pouco andrógeno. Ele é magro como eu, mas percebo que a sua silhueta é um pouco feminina e dois pequenos peitos ficam salientes sobre a justa roupa de ginástica. Eu não sou uma pessoa preconceituosa, então mesmo não sendo homossexual eu não me preocupo com o fato. Desconfio que ele pode ser.
O meu amigo foi adotado por duas senhoras a alguns anos. Fiquei triste quando ele me contou que cresceu em um orfanato, não conheceu e nada sabe sobre os seus pais. Mas as senhoras sempre cuidaram muito bem dele e ele é muito feliz por ter duas mães.
***
O dia da minha nova avaliação chegou. Eu esperei o meu amigo Daniel terminar a sua consulta e chegou a minha vez de entrar.
O simpático doutor me recebeu com satisfação e me pediu para tirar a roupa, passar pela balança e depois sentar sobre a maca, o que fiz prontamente.
Ele me examinou atentamente com o olhar e depois a sua mão direita deslizou tocando o meu braço.
A minha pele sensível reagiu ao toque. É gostoso ser tocado. Quando a sua mão tocou a minha coxa e fez certa pressão eu tive que me conter para não gemer. Ele perguntou:
— A quanto tempo você não se masturba?
A pergunta me surpreendeu. Eu hesitei por um momento, mas é importante responder com o máximo de seriedade qualquer pergunta do meu médico. Tentei me lembrar. Teve épocas, que durante a minha mãe estando ausente, eu fazia uma masturbação diária, mas isso me parece a tanto tempo atrás. Não conseguindo me lembrar de nada recente respondi com insegurança:
— Eu… eu…, não sei.
Com voz séria ele falou:
— Tente se lembrar. Qual foi a última vez que teve um orgasmo?
Eu tentei me lembrar. Tendo o meu próprio quarto com privacidade e acesso a Internet eu sei que me masturbei algumas vezes, mas não consigo me lembrar quando. A pergunta me fez lembrar que certo dia, durante o banho, tive a impressão que o meu pinto e as minhas bolas estão diminuindo, mas essa não é a dúvida do meu médico.
Me senti triste. Eu queria poder responder corretamente. Senti desejo de chorar e a minha voz saiu manhosa quando falei:
— Eu não consigo me lembrar com exatidão.
Ele pareceu satisfeito com a resposta e com as duas mãos tocou um pouco o meu cabelo e logo depois os meus peitos. A breve, mas prazerosa onda de choque percorreu o meu corpo. Não consegui conter o meu corpo imóvel e involuntariamente um gemido escapou dos meus lábios.
Ele se afastou e seguiu digitando em seu computador. Eu esperei um momento, até que ele falou:
— Tudo está como deveria, pode se vestir e prosseguir para o seu treino, você vai passar para a próxima fase, você está ótimo.
Cibele conversava com Daniel quando eu cheguei. Como eu, ele parece bastante feliz após a sua consulta. A professora falou:
— Conforme eu expliquei para o Daniel, ambos passaram para a próxima fase do seu treino. Eu estou muito contente.
Ela nos entregou duas roupas brancas envoltas em um plástico. A sua voz estava radiante quando falou:
— Esses são seus novos trajes de ginástica.
Com dúvida eu peguei ele em mãos. Pensei se deveria ir ao vestiário para me trocar agora, mas as dúvidas se dissiparam quando ela disse:
— Vistam agora, pode ser aqui mesmo, nada de vergonha!
Daniel pareceu não se importar nem um pouco. Rapidamente tirou a sua blusa e estava tirando a sua calça. Mesmo com certa insegurança e sob um olhar atento de nossa professora comecei a me despir.
Sem roupas, Daniel me pareceu com um corpo mais feminino. Seus cabelos são mais compridos do cabelos tradicionais de rapazes e de longe ele poderia ser confundido com uma garota. Seu pênis me parece muito pequeno para o de qualquer homem.
Por um momento toquei o meu próprio cabelo. Eles parecem ter crescido mais que o normal, por que eu não percebi isso antes?
A parte de baixo do novo traje de ginástica é uma peça tão justa como a outra, mas deixa as nossas bundas mais expostas ao fazer um contorno nelas. A justa blusa deixa o meu peito mais confortável e adere mais a minha pele, mas deixa a minha barriga mais exposta.
Daniel já tinha subido pelas suas pernas uma espécie de meia calça que finalizou com faixas mais brancas e menos transparentes circundando as suas coxas e logo eu fiz o mesmo. Elas acariciaram bastante as minhas pernas.
Cibele nos entregou novos chinelos brancos. Diferentes dos antigos pretos, esses tinham uma sola mais grossa e um pequeno salto. Eu me senti muito bem com o novo traje.
Cibele nos apresentou o conteúdo de uma pequena maleta branca que nos entregou. Primeiro foi um tubo de creme corporal que deveríamos passar por todo o corpo após o banho. O outro conteúdo foi um pote de pílulas vermelhas, ao qual explicou que seria um reforço das vitaminas laranjas, mas a serem tomadas durante o almoço. Isso me deixou ainda mais feliz.
***
Me apreciando no espelho fiquei em dúvida sobre os meus pêlos corporais. Eu tentei me lembrar quando havia ficado sem eles. Me lembrei também que a muito tempo atrás eu fazia a barba mais de uma vez por semana. Quando foi isso?
Eu gosto de me olhar no espelho enquanto passo o meu creme corporal. Eu me sinto muito bem. A minha pele é muito macia e sensível e o meu próprio toque é prazeroso.
Logo após uma batida na porta, a minha mãe entra no quarto. Isso me alarmou por um momento. Por reflexo eu cobri o meu pênis.
Ela me apreciou um pouco e logo depois falou:
— Eu queria te ver. A Cibele disse que em mais algum tempo poderemos sair para fazer compras juntos.
A informação me deixou desconfortável e em dúvida do porque Cibele falaria algo assim para a minha mãe. Para que eu faria compras com a minha mãe? Eu pensei em perguntar, mas logo ela deixou o meu quarto. Não me importei mais com o acontecimento, mesmo ficando na dúvida do que a minha mãe queria realmente no quarto.
***
Como em todos os dias eu cheguei para os meus exercícios e segui para o vestiário. Encontrei Daniel já vestido, mas percebi que algo está errado.
Eu precisei de um momento para perceber exatamente o que era. O meu amigo está usando uma maquiagem leve, mas perceptível em seu rosto.
Eu nada comentei sobre o fato, apenas me vesti e segui para me exercitar.
Cibele tem diminuído nossos exercícios individuais e priorizado nossos exercícios em dupla. No começo eu me sentia incomodado com os toques de Daniel em meu corpo. Ele é sensível e é comum eu sentir prazer com o seu toque. Depois acabei me acostumando.
Chegando em meu lar, eu procurei a minha mãe, buscando segurança, mas ela não estava. Tentei ligar em seu celular e ela não atendeu. Somente a noite foi que meu padrasto chegou.
Eu me sinto bastante seguro com ele, mas a dúvida que eu tenho queria perguntar para a minha mãe. Ele estava na sala tomando um whisky, sentado em sua poltrona favorita e assistindo jornal na televisão. Inseguro eu me aproximei e perguntei:
— Oi Frank, tudo bem? A minha mãe demora?
Ele depositou a sua bebida sobre a mesa de canto e falou:
— Ela vai demorar. Posso ajudar em algo?
Uma parte minha queria dizer não, mas eu me senti mais confiante com a presença relaxada do meu padrasto e perguntei:
— Hoje o meu amigo Daniel estava usando uma maquiagem em nosso treino. Homens usam maquiagem?
Ele tomou um gole de sua bebida e depois respondeu:
— Alguns homens sim e isso não tem nenhum problema. Por quê?
Eu levei um momento pensando antes de responder:
— Eu senti um pouco de inveja da bonita maquiagem de Daniel. No começo achei um pouco estranho, depois não.
Ele abriu um sorriso e tomou a última porção do líquido de seu copo para depois falar:
— Não tem nenhum problema se você decidir usar maquiagem. E quero que você me chame de papai.
Eu pensei na declaração por um momento e percebi o quanto ela me deixou feliz. Eu nunca tive um pai na vida e tenho muito carinho por Frank. Então o seu pedido me deixou contente.
Me acomodei no banco maior e apreciando a companhia de papai fiquei assistindo televisão junto com ele.
***
Eu fiquei muito feliz da primeira vez que mamãe fez a minha primeira maquiagem. Ela me emprestou alguns produtos dela e me ensinou muitas coisas. Papai ficou muito contente a primeira vez que me viu usando maquiagem.
Eu levei alguns dias para ter coragem de ir para a academia usando maquiagem. Não sei porque me sentia inseguro. É muito bonito ver Daniel usando maquiagem e esmalte nas unhas.
Cibele avisou que havia chegado o dia de uma nova avaliação. Daniel seguiu primeiro para a consulta e eu aguardei. Logo chegou a minha vez.
O simpático doutor me recebeu com um sorriso e pediu para que eu tirasse as minhas roupas e fosse para a maca. Ele me observou com atenção e depois falou:
— Você está indo muito bem. Está desconfortável com algo?
Eu tentei pensar em algo, mas apenas neguei. Ele insistiu e perguntou:
— O tamanho dos seus peitos, eles são comuns?
Pensei por um momento. Me lembro deles serem diferentes, muito menores. Um pouco inseguro respondi:
— Acho que eles eram menores antes.
Ele perguntou rapidamente:
— Antes quando?
Eu não consegui responder. Isso me parece tão distante. Me sentindo mal eu me desculpei por não saber, mas ele pareceu não se importar. Perguntou:
— E o seu pinto, ele é normal?
Respondi sem pensar:
— Sim, ele é normal.
O médico abriu a sua própria calça e expôs um belo e imenso pinto. A visão mexeu um pouco comigo de uma forma que não consigo explicar, mas apenas aguardei. Ele balançou o seu membro na minha frente por um momento e depois o recolheu perguntando:
— Isso é um pinto normal. Você pode perceber a diferença?
Por um momento eu pensei que a diferença dos tamanhos entre os pintos e os sacos escrotais são imensas, mas isso me pareceu sem importância. Respondi:
— Não.
O doutor abriu um sorriso largo, se afastou um pouco e falou:
— Muito bem, pode sair da maca e vire-se.
Fiz o que ele pediu e fiquei de costas e fiquei imóvel. As suas mãos tocaram o meu corpo. Me senti bem com o fato. Senti sua respiração atrás e próxima de mim. Ele deslizou e segurou com certa força os meus peitos.
Eu gemi e tremi com o prazer intenso. Não pude me conter. Ele me acariciou um pouco me fazendo gemer novamente e depois me soltou falando:
— Pode sair. A Cibele te aguarda no vestiário. Nem precisa colocar as suas roupas.
Eu fiz o que ele me pediu. Segui para o vestiário e Cibele estava lá. Senti falta de Daniel, mas não pude vê-lo. Ela disse:
— Parabéns pela passagem para a próxima fase. Você vai precisar vestir novas roupas.
Ela pegou em uma caixa e estendeu o que parecia ser uma calcinha feminina em suas mãos. Eu a peguei, me sentido confuso no que fazer com aquilo e ela falou:
— Vista isso!
Eu segui a instrução, mesmo me sentindo desconfortável. Eu nunca usei uma calcinha. Mulheres usam calcinhas.
Ela estendeu um shorts jeans e falou:
— Agora vista isso!
Eu fiz o que ela mandou. A peça ficou muito curta e apertada. Eu perguntei:
— Por quê está me fazendo usar roupas femininas?
Ela riu e disse:
— Você é uma garota. Qual é o seu nome?
— É Pa…
Eu me senti confuso e me calei. Eu olhei para Cibele que insistiu:
— Qual é o seu nome?
Eu sabia, mas levei um momento para responder. Por fim falei:
— Eu não entendo. Eu me chamo Camila.
Eu tenho certeza de ter outro nome, mas não consigo me lembrar qual. Senti vontade de chorar. Ela falou:
— Você tem peitos como uma garota e está usando maquiagem como uma garota. O que você é?
Me senti confuso como nunca. Eu sei que as palavras dela estão certas, mas também sei que algo está errado. Gaguejei:
— Eu…, eu…, eu… eu sou uma garota.
Ela sorriu e disse:
— Muito bem, então você é uma garota e seu nome é Camila.
Mesmo ainda um pouco inseguro eu confuso eu mexi a cabeça em concordância. Eu sei que é verdade o que ela está falando. Ela falou:
— Agora coloque isso:
Ela me estendeu um sutiã. Tentei me lembrar de já ter usado algo assim. Não consigo me lembrar, mas garotas usam sutiã e eu sou uma garota.
Vesti e ela me ajudou a fechar as costas. Ele ficou confortável e me fez sentir bem. Ele deu-me uma blusa rosa que eu vesti. É um top confortável e que deixou a minha barriga bastante exposta.
Ela me ajudou a calçar bonitas sandálias que tem pequenos saltos. Eu me olhei num espelho de corpo inteiro e me senti imensamente feliz. Ela falou:
— Você está perfeita. Nos veremos em alguns dias para começar a nova fase do seu treinamento.
Eu segui para fora da academia me sentindo muito bem com as novas roupas. Não encontrei o motorista, como sempre. Um carro que logo reconheci me chamou:
— Hoje você vai comigo.
Fiquei contente que papai veio me pegar hoje. Ele nunca veio antes. Ele é um homem muito ocupado.
Ele abriu a porta da frente para eu entrar. Esse é o lugar de mamãe, eu sempre sentei no banco de trás, mas ele fez eu gesto e eu entrei.
Ele beijou o meu rosto. Fiquei feliz com o gesto de carinho de papai que colocou o carro em movimento falando:
— Eu não achei que fosse possível você ficar tão bonita. Você está linda!
O elogio me fez sorrir e me sentir bem.
***
Papai acariciou a minha coxa durante o trajeto de carro e entramos num estacionamento. Eu demorei um pouco a entender que estamos num shopping center.
Descemos através de um elevador com pessoas desconhecidas. Eu pouco sai passear aqui na capital e me sinto curiosa com tudo.
Saímos do elevador em um pavimento com muitas lojas. Papai segurou a minha mão e andei junto com ele.
Entramos em uma loja de jóias. Não lembro de já ter entrado num lugar desses. Uma vendedora nos recebeu e papai com a sua voz poderosa falou:
— Eu pertenço ao convênio ELA.
Fomos encaminhados para uma sala luxuosa mais reservada aos fundos da loja. Nos acomodamos no que pareceu uma sala de visitas com sofás confortáveis e uma mesa de centro.
A vendedora ofereceu uma bebida para papai e ele aceitou educadamente. Ela perguntou:
— Brincos primeiro?
Papai concordou e logo eu estava olhando para uma bandeja de brincos. Eu escolhi um par com pedras azuis que a vendedora comentou que combinaria com os meus olhos.
Uma outra mulher, usando um aparelho, furou primeiro uma e depois a outra orelha. No espelho oferecido pela vendedora na minha frente eu pude me olhar com um belo par de brincos.
A escolha foi para os colares. Olhei algumas bandejas com jóias muito bonitas e acabei por decidir por um colar com uma pedra azul que combinou com os meus novos brincos. Me admirei um pouco nos espelhos me sentindo realizada. A vendedora, pacientemente, esperou e depois olhando para papai falou:
— Piercing? Temos opções para boca, nariz, língua, umbigo…
— Apenas umbigo, por favor.
Logo eu estava olhando novas bandejas e após algum tempo decidi por uma peça com uma estrela de pedrinhas brancas.
A mesma mulher das minhas orelhas retornou. Dessa vez o furo doeu bem mais que as minhas orelhas e a jóia foi colocada.
Ainda tive que escolher um anel, dentre muitas opções diferentes e bonitas.
Nós deixamos a loja após mais algumas escolhas e eu me senti a garota mais feliz do mundo.
***
Eu recebi com entusiasmo as entregas. Papai e Cintia me ajudaram a refazer o meu guarda roupa. Eu aprendi a função de novos cosméticos e acessórios.
Eu já tinha percebido que alguém estava faltando, mas não consegui me lembrar. Eram dez horas da noite e estávamos vendo um filme na televisão e eu me levantei para pegar a minha vitamina noturna.
Eu engoli o comprimido com um copo de água. Não tinha visto papai entrar na cozinha. Ele falou:
— O que acha de dormir com o papai hoje?
O convite me pareceu estranho num primeiro momento. A pergunta parece ter ativado a minha memória. Me senti imediatamente triste e me lembrei de mamãe. Com insegurança falei:
— Cadê a mamãe?
Papai e mamãe sempre dormiram juntos, mas não consigo me lembrar da última vez que eu vi mamãe.
Papai pareceu preocupado e isso me preocupou também. Eu repeti a pergunta:
— Cadê a mamãe?
Ele começou a gaguejar, ao mesmo tempo que senti o sono começar a chegar. Sorrindo falei:
— Boa noite papai.
Eu segui para o meu quarto. Vesti a minha lingerie e sonolenta já estava na cama. Me senti bem quando alguém beijou o meu rosto e se deitou comigo me abraçando por trás.
***
Papai me levou ao cabeleireiro. Ele parece estar sempre presente e interessado, Não lembro dele ser assim antes.
Ele decidiu o que queria junto com o cabeleireiro e eu adorei o resultado. O novo corte me deixou muito bonita.
Depois ele me deixou na academia para eu retomar o meu treinamento. Ele entrou comigo, pelo que eu entendi queria conversar pessoalmente com Cibele um pouco. Fiquei feliz com a sua participação na minha vida.
Eu segui para o vestiário e tirei as minhas roupas como Cibele pediu. Fiquei aguardando.
Uns cinco minutos depois e uma bonita garota apareceu. Levei alguns segundos para reconhecer Daniel, mas imediatamente me lembrei que seu nome correto é Carla. Ele também me reconheceu e nos abraçamos por um instante. Eu estava com saudade de sua companhia.
Ela elogiou a minha maquiagem, os meus brincos e as minhas unhas pintadas num belo tom de roxo.
Carla tirou a sua roupa também e aguardamos. Cibele não demorou a aparecer e Carla perguntou:
— Onde estão nossos novos uniformes?
Cibele riu e falou:
— Vocês não precisam mais deles.
A seguimos para uma sala onde realizamos os exercícios em dupla. Nós sabíamos o que fazer e nos deitamos lado a lado. Cibele explicou:
— É muito importante conhecer os pontos sensíveis seus e dos seus parceiros. Hoje vocês irão tocar e explorar os corpos de seus parceiros, reconhecer seus pontos sensíveis do parceiro e onde estão sendo tocados.
Eu me senti um pouco incomodado no começo. Começamos de forma lenta e suave. Nos abraçamos e nossos peitos se tocaram. Carla lambeu o meu pescoço e desceu para os meus peitos.
Gemi quando ela sugou os meus mamilos com carinho. Eles são sensíveis, mas a descrição do roçar da boca de Carla neles é indescritível.
Meus músculos se enrijeceram quando os dedos de Carla chegaram muito próximos da mimha região anal. Eu me senti desconfortável e ela sussurrou em meus ouvidos:
— Relaxa.
Ela parece saber exatamente o que deve fazer. A sua iniciativa me inibe e me sinto indefesa. Sinto dedos molhados tentarem me invadir.
Eu faço o possível para relaxar, sinto que isso é o que devo fazer. Carla parece perceber. Massageia a minha entrada e logo sinto a ponta de seus dedos querendo entrar.
Num momento de relaxamento sinto um de seus dedos deslizar para o meu interior. A dor é rápida, mas o reflexo quer me fazer afastar.
Carla me segura com força. Ela sempre foi mais forte que eu em nossos exercícios. Sinto seu dedo se mexer dentro de mim. Ela me explora e solto um gemido involuntário. Ela tocou algo que me causou uma onda de choque.
Seus delicados, mas insistentes dedos me massageiam. Eu começo a sentir algo mais forte. Meu corpo inteiro treme. A sensação é maravilhosa. Um grito involuntário me escapa e depois me sinto inteiramente relaxado. Cibele fala:
— Muito bem, Camila já descobriu o que é um orgasmo.
A sensação é maravilhosa. Então isso se chama orgasmo.
***
Continua…
A falta de tempo livre infelizmente tem me afastado de escrever novas histórias ou continuar as velhas.
Aproveitei um momento de inspiração para escrever essa primeira parte e tentar conseguir tempo para escrever outras.
Opiniões, sugestões, comentários e críticas são sempre bem vindos.