Poder e riqueza - O chifre que mudou a minha vida! - Parte 20

Um conto erótico de Nanda e Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 2872 palavras
Data: 25/01/2024 06:48:31

O doutor Galeano também me encarou, mas já sabia a minha resposta e eu não podia mais esperar para colocar um ponto final naquilo:

- Perdoo! Eu não te quero mal algum, Lucinha, nunca quis. - Ela abriu um sorriso, mas eu continuei: - Mas também não quero mais continuar com você. Desculpa, mas eu não confio mais em você para ser minha parceira. Nosso casamento acaba aqui.

(CONTINUANDO)

- Gervásio!? - Foi a única coisa que ela conseguiu falar, me encarando com olhos arregalados, mais branca que uma folha de papel.

- Gervásio, Lucinha, por favor, vamos nos acalmar. - Pediu o doutor Galeano.

- Estou calmo, doutor. - Retruquei e expliquei: - Calmo, lúcido, consciente e decidido! Fico feliz que a Lucinha consiga agora enxergar o seu erro e esteja arrependida, mas infelizmente, como eu disse, não tenho mais a mínima confiança nela e não quero continuar esse relacionamento.

O doutor Galeano, vivido, maduro e já ciente das minhas intenções, pediu para que eu aguardasse na antessala, afinal, aquilo que havia começado como uma terapia para um casal, agora se transformaria numa terapia de autoconhecimento e aceitação para a Lucinha, é claro.

Na antessala os minutos se sucediam e nada dele ou dela saírem do consultório. Isso começou a me incomodar demais e a ansiedade me dominou. Eu devo ter tomado quase a garrafa de café que havia ali para os pacientes, sem contar as bolachas que comi e a quantidade absurda de água que ingeri.

Após quase três horas, eles saíram. Lucinha estava horrível, com os olhos inchados, ainda marejados, nariz que só não estava escorrendo porque ela trazia a caixa de lenços descartáveis à mão. Quase que no mesmo momento, o Mark e a Nanda também chegaram e o doutor nos chamou a todos para dentro de sua sala novamente. Ele nos acomodou em sofás laterais, serviu-nos café (que eu aceitei novamente) e começou a falar:

- A vida é cheia de percalços e muitos nos trazem aprendizados através de lições que, muitas das vezes, não gostaríamos de aprender. Vou usar o exemplo do Mark e da Nanda: eles já passaram por bons bocados e ainda lutam para ficar juntos. Cometeram erros dentro desse estilo de vida, mas tentam sempre aprender e continuar.

- Verdade! - Fernanda falou, agarrando-se ao braço do marido, enquanto ele a olhava surpreso e meio contrariado para o doutor Galeano.

- Não adianta negar, Mark, vocês se amam. Você só está decepcionado e ofendido com a atitude que a dona Fernanda Mariana tomou naquele maldito jantar, não é, minha cara? - Perguntou de uma forma acusativa sem tirar os olhos da Fernanda que engoliu a seco, sem sequer protestar pelo uso de seu nome composto: - Mas vocês se amam acima de tudo e nunca fariam nada para prejudicar um ao outro. O que aconteceu foi por uma divergência de entendimentos, embora eu concorde totalmente com a postura que o Mark adotou e você enfrentou, Fernanda!

Fernanda não sabia onde enfiar a cara e certamente não esperava tomar uma “chamada” daquelas no atendimento que deveria ter eu e a Lucinha como pacientes. Num momento em que o doutor Galeano respirava fundo antes de continuar, notei que lágrimas desceram pela face da Fernanda e ela mesma tomou a palavra:

- Eu sei, doutor, e não tem um único dia em que eu não me arrependa de ter feito o meu marido sofrer. Ele nunca mereceu passar por aquilo. Ele… Ele só queria me proteger, aliás, proteger a nossa família e eu… bem… eu fiz aquela merda. - Disse e olhou para o Mark que a encarou, aparentemente surpreso: - Se eu pudesse voltar no tempo, juro por Deus que teria feito diferente. Eu teria te ouvido e seguido, sem pestanejar, mesmo que não entendesse no momento, porque sei que você sempre luta pelo nosso bem.

O próprio Mark, talvez aturdido com as lembranças dos detalhes do que passaram, ficou sem palavras. Seu semblante demonstrava a surpresa e seus olhos marejaram, mas ele, como um bom macho chucro sul mineiro, piscou repetidamente os olhos para evitar que as lágrimas descessem e foi bem sucedido. Ainda assim não disse ou não conseguiu dizer nada:

- Eu só queria ter uma nova chance de te provar o quanto te amo e respeito. Errei sim, assumo, confesso e te peço perdão de coração, mas… - Fernanda começou a chorar novamente: - Como eu posso te provar que aprendi a ser a mulher que você sempre mereceu ter se não tiver uma nova chance? Eu… Eu só preciso de uma chance.

Ela voltou a chorar forte e o Mark agora a abraçou de uma forma intensa, acolhendo a esposa nos braços novamente, escondendo seu rosto em seu peito, protegendo-a da própria vergonha. Ele cochichou algo em seu ouvido e aí a Fernanda chorou de verdade, de soluçar, quase perdendo o ar dos pulmões. Todos se preocuparam, menos o Mark que parecia saber o que fazia. Foi nesse momento que eu me toquei que justamente eram aquelas palavras proferidas pela Fernanda que eu queria ouvir da Lucinha, essa era a postura que eu pensei que ela pudesse ter, a de um arrependimento legítimo, verdadeiro, e talvez, com isso, eu a perdoasse também.

O doutor Galeano olhou para a Lucinha e apontou para a caixa de lenços. No ato ela entendeu que, naquele momento, a Fernanda precisava muito mais que ela. O terapeuta entregou a caixa para o Mark que repassou para a Fernanda que começou a se controlar e após secar as faces e as narinas, sorriu para o marido e falou:

- Obrigada… Nunca mais vou te decepcionar, nunca! Você vai ver. Eu vou ser a mulher que você sempre mereceu ter. Você ainda terá muito orgulho de mim.

Mark acariciou sua face e, sem vergonha alguma dos presentes, falou:

- Aprenda a confiar em mim, nas decisões que tomo pela gente, e vamos ficar velhinhos juntos. Orgulho da mulher que você é eu já tenho… - Disse e beijou seus lábios carinhosamente, para depois brincar com o terapeuta: - Descontando um ou outro episódio, né, doutor?

- Ô se é! - O doutor Galeano concordou, dando uma risada na sequência.

- Ah… Vão à merda cês dois! - Retrucou a Fernanda e riu, mesmo com os olhos ainda tomados pelas lágrimas, mas que agora aparentavam ser da mais pura e lídima felicidade, tudo isso enquanto entrelaçava os braços no do marido.

O próprio doutor Galeano pareceu ficar perdido por um momento:

- Gente do céu… Movi um cavalo pensando em pegar um bispo e acabei tombando uma rainha… - Olhou para o casal e perguntou, curioso: - Então, vão se acertar, é isso mesmo o que eu entendi?

A resposta oral não veio, mas o movimento de braço que o Mark fez, abraçando novamente a Fernanda respondia qualquer dúvida:

- Maravilha! Maravilha, maravilha… - Comemorou o doutor Galeano e voltou sua atenção para nós, em especial para a Lucinha: - Só que nem tudo são flores nessa vida, não é, Lucinha? Nem sempre o final é como nos contos de fadas, não é?

Lucinha, agora cabisbaixa, só ouvia e o doutor Galeano voltou sua atenção para mim:

- Conversei com ela, Gervásio, e olha que conversamos muito. Ela me contou mais detalhes do relacionamento de vocês e como ela chegou à conclusão de que, fazendo aquilo, estaria de acordo com o que vocês haviam plantado. Mas também expliquei que é um erro imenso pressupor que uma mudança tão séria e profunda nas regras do casal possa se dar sem uma conversa franca, aberta e objetiva. É aquele famoso e maldito “achismo”: acho que posso e faço; acho que ele vai gostar e faço. Ela compreendeu que talvez você pudesse até ter a curiosidade, talvez até a vontade, mas que ela errou em não ter se sentado com você e aberto suas expectativas, vontades e desejos, e mais ainda, que ela já vinha mantendo contatos com um casal externo.

Eu ouvia sem saber bem onde ele queria chegar, mas um calafrio na espinha me preparava para o pior, para uma nova tentativa de reconciliação:

- Ela nunca deixou de te amar e o tanto que tem sofrido comprova isso, mas ela entendeu que realmente não foi sua cúmplice e que suas omissões afetaram o equilíbrio de seu casamento.

- Pois é. O fiel da balança desequilibrou e os pesos caíram dos pratos… - Resmunguei.

- Ela entendeu, Gervásio, entendeu de verdade e me disse que se você realmente quiser se separar, ela aceitará. - Ele falou, mas complementou: - Entretanto, ela disse também que se você lhe der uma nova chance, fará de tudo para merecer e reconquistar a sua confiança.

- Doutor! - Resmunguei, contrariado, já imaginando que acabaríamos chegando naquela situação novamente.

- Foi um pedido dela.

Eu a olhei e ela continuava cabisbaixa, mas levantou sua cabeça, olhando-me ansiosa e esperançosa por uma nova chance:

- Desculpa, Lucinha, mas eu não consigo. - Falei e expliquei: - Eu gostaria muito de ser evoluído como o Mark, inteligente como a Fernanda, mas eu não sou. Não dá mais para mim.

Ela baixou os olhos novamente e suspirou fundo. Lágrimas desceram por seu rosto, mas num choro inaudível, quase secreto, somente dela mesmo. Após poucos segundos assim, ela levantou o olhar para o doutor Galeano:

- Acho que já acabamos, doutor, literalmente acabamos.

Depois se levantou e seguiu em direção da porta, saindo da sala. A Fernanda olhou para o marido que fez um meneio de cabeça, e se levantou, saindo atrás dela. Eu encarei o terapeuta que explicou:

- Ela está bem abalada, mas não fará nada contra a própria vida. De qualquer forma, você tem meu telefone, se houver alguma ocorrência imprevista, ligue-me a qualquer hora.

Agradeci a ajuda e perguntei sobre os seus honorários. Ele disse que depois me passaria pelo WhatsApp, mas brincou, dizendo que eu não precisava me preocupar, afinal, eu tinha dois rins e poderia vender um para pagá-lo. Ri da brincadeira e olhei para o Mark que perguntou se eu queria ver sua cicatriz. Meu sorriso murchou instantaneamente e eles começaram a rir, baixinho, para que a Lucinha não ouvisse e pensasse que poderíamos estar comemorando.

Saímos de sua sala e a Lucinha aguardava sentada num sofá da antessala, com a Fernanda ao seu lado. Assim que saímos e dado o adiantado da hora, eles nos convidaram para pernoitar em sua casa, numa cidade vizinha:

- Eu quero ir embora. - Lucinha falou: - Por favor, só me deixa na rodoviária, Mark. Dali eu me viro.

- Já demos trabalho demais para vocês. Concordo com a Lucinha, se puder nos deixar na rodoviária.

Mark e Fernanda se entreolharam e ele disse:

- Ó, levar eu levo, mas não sei se terá ônibus para hoje.

- Se não tiver, pensaremos em algo, mas se tiver, também prefiro ir. - Ponderei.

Ele nos levou a rodoviária local e quase não conseguimos embarcar no último ônibus do dia. Despedimo-nos deles antes, aliás, eu me despedi, porque a Lucinha entrou sem sequer olhar para trás. Desculpei-me pela falta de educação dela, mas a situação, por si só, já justificava sua conduta. Ela se sentou numa cadeira de janela na sexta fileira e eu numa de corredor três cadeiras à frente. A viagem transcorreu sem nenhuma intercorrência e chegamos em São Paulo durante a madrugada. Consegui convencê-la a irmos no mesmo táxi e a deixei em nossa casa, seguindo para o mesmo hotel em que eu havia me hospedado recentemente. Parecia, enfim, que minha vida voltaria ao prumo. Ledo engano…

Apesar de eu ter uns dias de folga, no dia seguinte, logo de manhãzinha, recebi uma ligação do meu patrão, bufando abelhas contra mim:

- Que porra de história é essa de você ter se desentendido com o Roger, Gervásio? Ele me ligou ontem dizendo que infelizmente teria que tirar seu dinheiro de nossa corretora porque havia se desentendido com você e não poderia confiar seus recursos a uma pessoa desequilibrada. Porra, cara, o que tá acontecendo?

- Ah, chefe, é que… eu… caramba, é que… - Eu gaguejava sem saber por onde começar, afinal, eu não queria que aquele assunto se espalhasse: - Olha, eu não gostaria de falar por telefone. Na verdade, eu não gostaria sequer de tocar no assunto.

- Tô me fodendo para os seus problemas. Vem pra cá agora! Quero passar essa história a limpo. - Gritou e encerrou a chamada abruptamente.

Respirei fundo, enquanto tentava organizar as informações na minha mente. Tomei um café da manhã no restaurante do hotel ainda sem saber o que ou como falar. No final, cheguei à conclusão que não teria como falar em partes, ou diria tudo e passaria a ser o corno da corretora, ou não contaria nada e poderia estar desempregado em instantes.

Cheguei na corretora em minutos. Num dia em que um engarrafamento me faria muito bem, quase não encontrei carros durante o percurso. Parecia que até o acaso estava contra mim. Entrei na corretora e a dona Suzana, a secretária chefe, veio me confidenciar:

- Eu não sei o que você fez, mas o chefe não para de falar sozinho. Está até discutindo com ele mesmo.

Não precisei sequer ser anunciado, aliás, ninguém queria chegar perto da porta de sua sala. Dei duas leves batidas e ouvi um grito do outro lado “O que é, porra!?”. Quando me identifiquei, ele me mandou entrar, fechar a porta e passar o trinco:

- Fala, caralho, que merda que você fez? - Brandiu como se eu fosse o culpado.

- Chefe, eu… Olha só… É uma questão pessoal que envolve a minha esposa e eu não quero e não vou contar para o senhor. Sinto muito.

Ele me olhou sem entender nada, obviamente, e insistiu:

- O que a tua mulher tem a ver com a porra do cliente que quer tirar mais de vinte milhões da minha corretora, ca-ra-le-o!? - Perguntou, mas quase que imediatamente pareceu ter imaginado o óbvio: - Tá de palhaçada, né? Ela e ele…

Ele se calou ao constatar o óbvio, sentando-se atrás de sua mesa, enquanto, pelo meu semblante, obtinha todas as respostas que precisava. Com a mão esquerda espalmada, começou a batucar a mesa, sem tirar os olhos de mim, pensando em algo. Ao final de um tempo que não sei quantificar, ele soltou uma pérola:

- Caralho, Gervásio, agradece, porra! Um homem sem chifre é um homem indefeso. Abraça o destino e aproveita.

Fiquei atônito e não consegui me segurar:

- Fala isso porque o chifre foi comigo. Eu queria ver se sua esposa tivesse feito isso, o que o senhor iria fazer.

- Eu iria não, eu me separei daquela biscate. - Falou sem se dar conta de uma confissão que ninguém havia ouvido ali e se explicou: - Foi com o “personal” dela. Peguei os dois na banheira da minha casa e terminei tudo.

- Isso! Eu também vou terminar e seguir com a minha vida. Ontem mesmo, estávamos num terapeuta que explicou tudo, tim-tim por tim-tim para a Lucinha.

Ele começou a dar tapinhas nervosos com suas mãos e depois, como se estivesse em prece, colocou-as à frente de seus lábios, pensativo. Pediu-me o telefone do Roger e depois de explicar que tentaria convencê-lo por outros meios a permanecer, passei o número. Não adiantaria eu recusar de qualquer forma, afinal, nos registros da empresa, ele também poderia obtê-lo. Na minha frente ele ligou e eu acompanhei a conversa. Meu chefe é um homem vivido, maduro e um baita profissional. Além disso, tinha uma lábia e eu vi toda a sua desenvoltura em plena ação. As últimas frases, entretanto, foram ditas numa entonação nada agradável e dava conta de que havia caído numa emboscada:

- Ora, vamos lá, Roger, o que eu preciso fazer para convencê-los a permanecerem conosco?

Um breve silêncio em que ele não tirou os olhos de mim e prosseguiu:

- Isso parece estar descartado. Parece que a contenda entre eles foi muito mais profunda do que você imagina.

Um novo silêncio, seguido de uma mudança em sua fisionomia e ele continuou:

- Isso não é justo, principalmente se considerarmos a situação em que ele foi envolvido.

Novo silêncio em que ele mordeu os lábios com raiva, seguindo:

- Tudo bem, então. Vou tentar e te falo, mas não garanto nada. A situação é bem mais complexa e você não está me dando margem para resolvê-la de uma forma prudente.

Por fim, última interrupção e eles se despediram.

Assim que meu chefe repousou seu celular sobre sua mesa, me encarou, consternado e resumiu sua conversa com o Roger. Na verdade, apenas os piores momentos, culminando num pedido:

- Por favor, eu preciso que você converse e se acerte com sua esposa. Ele insiste que foi só um mal entendido e que não acha justo você a abandonar.

- Eu fui traído, corno, chifrado covardemente. Não tem mal entendido algum, a própria Lucinha me confessou isso.

- Eu sei. Eu acredito em você, mas… É o seguinte: ou você se acerta com ela e ele continua conosco, gerando renda para nós e para você principalmente, ou ele vai tirar seus recursos daqui e o pior, vai convencer vários amigos a fazerem o mesmo, ou… - Ele se calou e suspirou fundo, tentando ocultar a vergonha de si próprio: - Vou ser obrigado a te demitir, Gervásio, para manter esses recursos na corretora.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DA AUTORA, SOB AS PENAS DA LEI.

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Comentários

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Se correr o bicho pega!!!

Se ficar come!!

⭐⭐⭐💯

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A esposa só pensou em abrir as pernas

O marido serviu só para carregar o anel de casamento

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Olha gente,falta neste conto o diálogo da mulher do chifrudo com o comedor no dia da festa, ou seja, não sabemos se foi tudo combinado antecipadamente, ou se realmente o grande comedor foi muito hábil na lábia. Pois a mulher do comedor foi relatando passo a passo os acontecimentos que viriam a acontecer...ou seja,parecia tudo combinado entre eles, inclusive dos dois ainda dormirem na cama do casal no hotel e o chifrudo ter que ir pra outro quarto.Entao no momento fico sem saber se deve haver perdão ou não....

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Já tem isso nos capítulos anteriores, meu caro... 😉

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É isso que dá se meter com gente poderosa, até o Dr Mark ficou meio assim quando soube quem era o comedor da Lucinga.

Mas se o problema é esse seja que o corno (desculpe) que o Gervásio arrume outro emprego em uma cidade bem longe, imagina o i ferno que será a vida dele sendo refém desse cara.

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Agora já tenho opinião totalmente diferente, o poder financeiro não deve nunca mandar no amor!!!!

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Este é um dos melhores contos que já li.

Lucinha tem mostrado seu lado perverso e manipulador para contornar as situações.

Mas há pequenos detalhes que Gervasio não cobrou dela:

- Cade o colar que ela ganhou na recepçao ?

- Porque ela ainda tem o contato de Roger e Alicia ?

Como o Roger ficou sabendo do pedido de divórcio ?

Será mesmo que Lucinha revelou todo o seu envolvimento com o casal ? Será que ela já foi apresentada para a roda de amigos de Roger ?

Chegou a hora "H" de Gervasio, ou ele quebra todos os vínculos, inclusive sacrificando seu emprego, ou vai ser um eterno fantoche de Roger, alimentando seus fetiches e de Lucinha por tabela.

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Eu também vou manter os mesmos critérios dos demais,já que pediu o divórcio, o emprego vai na toada, e também acredito na honra, agora bem que ele podia encontrar esse cara chamado de Roger é-lhe dar uma surra de homem pra homem aí lava a alma

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Oi

Gervásio tentou comparar a situação dele e de Lucinha com Mark e Nanda ,e não existe comparação, Nanda não fez nada as escondidas, ela foi teimosa e infantil no tal do jantar o que desencadeou os outros erros mas Lucinha foi maldosa demais o tempo todo, escondeu coisas e humilhou alguém que não tem esse fetiche de ser humilhado, algumas pessoas tem esse fetiche, não é o caso do Gervásio .

O

Perfil do Gervásio não acomoda uma rendição s chantagem de Roger, seria uma contradição enorme mas confesso que isso faria o conto ter reviravoltas e mais reviravoltas o que costuma render boas histórias também, mas acho que os autores podem fazer isso preservando o autêntico e verdadeiro Gervásio, na vida real emprego se acha outro mas a dignidade uma vez perdida não se recupera mais.

Gervásio poderia até ceder e se vingar de Lucinha a maltratando bastante, razão isso ele teria porque com certeza para Roger saber foi porque ela foi buscar ajuda pra ele,, isso também não combina muito com Gervásio mas é uma alternativa menos humilhante para ele, Lucinha naturalmente daria a desculpa de procurou ajuda com Roger porque a Gervásio demais e blá, blá, blá, blá sou mulher e nos como não podemos nos impor pela força usamos a manipulação principalmente como arma para conseguirmos o que queremos .

Minha imagem do Gervásio é de um homem de verdade embora tenha vacilado oportunidade que teve de para tudo na recepção e não fez nada.

Porém se tivesse impedido Lucinha teria traído da mesma maneira, ela é desonesta ,está na falta de caráter dela.

Vou parar por aqui acho que a vodka já está falando por mim, hoje estou amarga demais.

O conto é uma das obras mais bacanas que já li aqui e eu já li centenas de contos.

Parabéns, beijinhos 😘😘😘😘😘😘

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Concordo.

...dignidade uma vez perdida não se recupera mais.

A perseguição do Roger, na Vida Real, teria toda a oportunidade de acabar como o Conto realístico que você publicou.

Abraços

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O amigo querido , o Roger é poderoso e poderia até acabar com com a vida do Gervásio,se fosse na vida real.

O conto Vânia brincando a beira do abismo é todo baseado em uma história real, troquei os nomes , romantizei aqui e ali mas o final foi exatamente aquele.

Quanto eu estava escrevendo o final todos os fatos vieram a minha memória,foi doloroso, a vingança foi absurda e muito cruel, uma pessoa traída pôde virar um demônio e foi o que aconteceu.

Beijinhos 😘😘😘😘😘😘😘

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Aí ai que coisa não, bora Gervásio, recebe o FGTS e vai viver sua vida. Narrativa massa Nanda e Mark

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A história ta se transformando num dramalhão hollywoodiano, mas eu pegaria minha mala e partia pra outro emprego,sem a mulher claro....porque ficar com ea,além de continuar a ser corno,vai ter que pedir bênção pro ricaço todo dia a vida inteira....ninguém merece isso....mas toca o barco que pelo jeito a coisa ainda tá ensaiando a piorar ainda mais pro corno.....

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O Roger e o Rickinho tem mais que se puder! Lembram das lutas duplas (famosas lutas livres das décadas passadas no século xx)? Deveriam colocar Gê e Mark contra Roger e Rickinho, num ringue daqueles, sem limite de rounds e só terminar quando os bandidos(Roger e Rickinho) saíssem nocauteados! Com certeza, estaria na platéia, primeira fila, para dar um chutinho ou outro cada vez que um dos meliantes caísse para fora do ringue! Que ódio eu tenho desses dois, mais ainda do Rickinho! Nanda e Mark, temos ótimos escritores no CDC, mas vocês são de demais! Haja coração! ⭐⭐⭐

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O Roger e o Rickinho tem mais que se puder=O Roger e o Richinho tem mais que se fuder! ☺️

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Isso tem mais é que se foder , isso mesmo dois filhos da puta.

Beijinhos 😘😘😘😘😘

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Eu esperava mais de Gervásio. Um homem do mercado financeiro, acostumado ao jogo de interesses que acompanham o sobe e desce do mercado não previu que todo o interesse de Roger em sua corretora era fruto da sua tentativa de convencê-lo a aceitar ser o corno de Lucinha? Não imaginou que sua decisão de separar frustraria os planos do rico comedor e traria consequências?

Muito falamos sobre a ingenuidade da Lucinha, mas quem está sendo ingênuo agora?

Independente da falta de previsibilidade de Gervásio ( eu não entregaria meu dinheiro para ele administrar...), Lucinha mostra quem realmente é. A maneira que saiu da sala, o embarque sem se despedir e a viagem sentada em poltronas separadas do marido parece confirmar que ela continua inconformada, como boa narcisista só admite o erro dá boca para fora e continua tentando fazer as pessoas se curvarem a sua vontade. O misterioso telefonema pode ser a indicação que ela pediu ajuda a Roger, sem se importar com os prejuízos que poderia causar ao marido. Já vimos este filme no dia da festa.

Em suma, Gervásio está fudido e, pelo jeito, nem vai ser pago...

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Na verdade a ação do Roger nada mais é do que a continuidade de submeter o Gervásio a sua vontade quebrando o caráter e personalidade dele, criando mais um Corno manso. Mostrando que c o m Poder e Riqueza se consegue tudo.

.

Grande fakta de caráter de Roger, Alicia, e principalmente da Lucinha.

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Ele não tem bola de Cristal , além do mais no mercado financeiro pelo menos você ainda tem uma margem para poder advinhar quais os próximos passos e como ele vai se comportar diante do cenário e mais , perceba que ele confiava na Lucinha ,até mesmo momentos antes dele ir transar com o Roger pela 2 vez. Quem é que vai advinhar que ao ser convidado para um jantar,sua esposa vai ser a sobremesa kkk. E outra ele estava empolgado já que iria conseguir muitos contatos importantes para a profissão que ele exerce e que lhe iria render muitos investimentos para a corretora que trabalha. E tem um detalhe que vc esqueceu,tudo o que iria acontecer no jantar com relação ao casal ja tinha sido planejado pelo Roger,Alicia e a Lucinha então nem em um 1 milhão de anos vc teria como saber o fim de tudo isso .

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Acho que ele se refere ao fato de que o Gervásio deveria ter previsto esse movimento atual do Roger quando se recusou a entrar no esquema. Não no momento da festa, mas agora.

Eu tenho essa percepção também. Tudo bem que o cara tá meio desnorteado, numa ressaca gigante, mas me parece que faz uns dias já que ele está se estabilizando. Já era para ter tentado pensar numa contra medida para essa situação... Na verdade, no momento de aplicar os recursos do Roger ele já deveria estar com essa ação do Roger prevista na cabeça dele.

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Entendi o que ele quis dizer! Nesse ponto vc tem razão mas como ele trabalhou muito para fazer as aplicações feitas pela dupla R&R renderem e os acontecimentos que vieram depois certamente deixou ele sem prever que ia acontecer isso. Agora está em uma encruzilhada

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É uma situação surreal, mas como já coloquei em um comentário abaixo, eu acho que a única pessoa que tem “bala na agulha” para fazer algo contra o Roger é a Lucinha. Ela tem a história, ela tem as datas, ela tem os acontecimentos, ela tem as mensagens, ela tem os nomes. Claro que nada do que ela faça irá levar o Roger para a cadeia, isto não. Mas pode macular sua imagem bem como a de seus amigos, também beneméritos influentes. Imaginem ela divulgar toda a história na imprensa sensacionalista. Deve causar um belo estrago na imagem de muitos, principalmente do casal ordinário. Agora, vai dela entender o estrago que fez, não só na sua vida como na do ex-marido (inclusive na carreira) e querer comprar esta briga.

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Ela traiu o marido, não se deu conta da merda que fez, continuou mentindo e enganando até não poder mais, e como disse o Himerus acima, só admitiu da boca pra fora e agora, além de tudo, ainda destruiu o ganha pão do Gervásio. Essa personagem me surpreende negativamente a cada capítulo, o que torna a história cada vez mais interessante.

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Chama as RAINHAS poder e dinheiro

Obs: casal só uma ideia não e para mágoa nem ofender

Dona Fernanda não leve a ideia a mal digo as rainhas porque. Manda e a mulher.

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Essa Lucinha tbm não perde tempo, acabou de conversar com o terapeuta e já correu chorar as mágoas pro Roger. Pode até existir amor, mas se fez uma vez fará 2,3....

Se realmente existisse amor e tivesse a intenção de reatar o casamento nunca mais falaria com o Roger, mas Lucinha está alucinada pelo poder que ele tem.

Fui traído, voltei com minha esposa pq a amava, mas cada vez lembrar que fui traído e continuava com ela me machucada mais ainda, hoje sou livre.

Não sei se o conto realmente é real, ou ficção mas, Gervásio pula fora, amar é uma coisa ser humilhado e ouvir que é amor é outra, o que Lucinha está fazendo é te humilhar.

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Pessoal! Assim! Não sei se alguém já comentou isso(são muitos comentários), mas, na minha mente veio uma coisa(não se chateiem comigo).

Vocês já pensaram que o Gervásio pode aceitar isso como uma chance de saber se a Lucinha se arrependeu?

Vocês já pensaram que ele pode aceitar isso para ferrar com o Roger?

Vocês também já pensaram que mesmo o Gervásio pedindo demissão o Roger pode encontrar o novo emprego dele(caso ele continue trabalhando no mesmo ramo) e fazer o mesmo, dizendo que quer colocar seus investimentos e tal, mas quer que o Gervásio os administrem?

Como falei abaixo são tantas vertentes que só a Nanda e o Mark que podem decidir por qual delas irão continuar o contato!

Parabenizar pela obra é muito pouco, mas é o que nós leitores podemos fazer, além de agradecer!

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Nanda esse Roger não vale um picada de mosquito meu vai ser chantagista pr lá, mais se sou eu minha carta de demissão já estaria na mesa com certeza nota mil amiga parabéns pela saga.

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Agora é o título o poder do dinheiro isso infelizmente é que ocorre , vamos ver como o protagonista vai resolver

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Mais um acréscimo nos comentários.

A Interferência do tal de Roger querendo submeter o Gervásio aos seus caprichos, se ocorresse na Vida Real, provocaria uma reação pessoal do Corno, finalizando o elemento pernicioso definitivamente. Mas aqui é um Conto Ficcional, então...

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No ritmo de revelações dos últimos, acho que vai mais uns três ainda para vc saber o que quer saber...

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