O taxista me fodeu
Era o terceiro fim de semana consecutivo do mês que eu passei na construtora em que trabalhava como engenheiro desenvolvendo um projeto que seria apresentado ao cliente, uma empresa sediada em Belo Horizonte, em meados da semana seguinte. Há pelo menos três meses chegava em casa bastante tarde, o que na prática queria dizer por volta das 22h ou até mais. Meu parceiro, Fernando, com quem eu tinha um relacionamento de pouco mais de dois anos, sentia-se abandonado e reclamava de eu nunca estar em casa, de ele ter que jantar sozinho, de se ressentir da minha companhia quando tinha algo de importante ou interessante para me contar, e de precisar ir para cama sozinho sem ter saciado o tesão que o estava deixando irritadiço e mal-humorado porque andava sempre com os colhões abarrotados de porra.
No domingo à noite, depois de mais um longo e exaustivo dia debruçado com a minha equipe sobre o tal projeto, entrei em casa pouco antes das 23h. O apartamento estava imerso no silêncio, senti uma fisgada dolorosa no coração por tê-lo deixado mais uma vez sozinho. Pelas luzes apagadas imaginei que já estivesse dormindo, pois ele precisava acordar cedo para ir ao trabalho no dia seguinte. Pé ante pé, fui direto para o quarto, talvez ele ainda estivesse lendo ou mexendo no notebook como era seu costume antes de dormir, o que me possibilitaria pedir desculpas mais uma vez e atender suas necessidades sexuais com uma boa mamada em sua rola grossa e cabeçuda e uma trepada com a qual ele poderia arrefecer os ânimos dentro do meu cuzinho. Porém, ao acender a luz na cabeceira da cama, notei que estava vazia, nem havia sido desfeita, o que me fez sentir nova pontada no peito, mais forte e preocupante. Do banheiro da suíte também não vinha som ou claridade alguma, chamei por ele e não obtive resposta. Abri as portas do armário e todo o lado que ele ocupava estava vazio, não restava sequer uma única peça de roupa dele. Tomado pelo desespero comecei a chorar, as ameaças que me fez há duas semanas, de me deixar caso eu continuasse a não lhe dar atenção, se cumpriram. Ele me deixou.
Tirei apressado o celular do bolso e liguei para ele, mas ele não atendeu nenhuma das minhas mais de dez ligações, nem respondeu a nenhuma das minhas mensagens me desculpando, implorando que atendesse minhas ligações, pedindo para conversarmos e jurando que o amava mais que tudo nessa vida. Foi tudo em vão, se havia algo no Fernando que eu sempre admirei, foi sua determinação ao tomar decisões importantes. E isso eu estava sentindo na pele agora, ele não voltaria atrás. Chorei encolhido sobre a cama até ser vencido pelo sono.
Despertei ainda de madrugada com o alarme do celular, pois começava a trabalhar bem antes do expediente oficial começar para dar conta de toda demanda daquele projeto. Ainda trajava as roupas do dia anterior e, por uns instantes, ainda dominado pela sonolência, achei que tudo não havia passado de um pesadelo. Contudo, bastou me virar para o lado, não o encontrar ronronando com seu másculo tronco nu sempre descoberto, pois era o sujeito mais calorento que conheci, e vislumbrar, mais uma vez, condoído o armário completamente vazio. Não fora um pesadelo, ele se cansou, sua paciência e compreensão haviam chegado a um limite, e ele me largou. Enfiei-me sob a ducha, as lágrimas não se distinguiam da água do chuveiro que também descia pelo meu rosto. Vesti-me às presas e corri até a garagem para seguir para mais uma semana de trabalho. Virei a chave de ignição uma meia dúzia de vezes, mas o carro não pegou.
- Mais essa, caralho! – resmunguei, embora estivesse sem tempo de me lamentar.
Chamei um Uber que me deixou na porta do edifício da empresa, antes mesmo do dia clarear, e afundei a cara no projeto. Ao menos, pelas próximas horas, meu drama pessoal seria esquecido num segundo plano. Foi outro dia em que mal consegui tempo para correr até o banheiro e mijar. Só no final da tarde me lembrei de pedir à secretária que ligasse para uma oficina mecânica para levar o carro ao conserto, pois quem sempre cuidava do agendamento das manutenções era o Fernando.
- A essa hora não vou encontrar mais nenhuma oficina aberta, Bruno! Você devia ter me pedido antes. – respondeu ela
- Havia me esquecido completamente do carro. Então faça isso amanhã na primeira hora, por favor!
- Você vai acabar tendo um esgotamento nervoso, Bruno! Quando eu chego na empresa pela manhã você já está a todo vapor, quando saio no final do dia você ainda está debruçado sobre bendito projeto. Quer enfartar antes dos trinta? A vida não é só trabalho, na sua idade é hora de curtir as garotas, os amigos e todo tipo de bobagens que a gente comete nessa idade. – disse ela.
- Eu sei, Claudia! Eu sei! Assim que eu apresentar esse projeto ao cliente esta semana, juro que vou pegar mais leve. – se isso ia se cumprir eu ainda não sabia.
Adiei a hora de voltar para casa, entrar no apartamento e não encontrar o Fernando ia me destroçar a alma, portanto, quanto mais tarde chegasse, melhor. Havia perdido o apetite e fui dormir sem jantar, enfrentando mais uma noite insone onde rolava de um lado para o outro da cama que agora me parecia enorme sem o corpão dele ao meu lado.
- O rapaz da oficina mecânica disse que o seu carro só fica pronto na quinta-feira! – avisou a Claudia, durante o expediente do dia seguinte.
- Só na quinta? Não dá para eles apressarem? É justamente o dia em que tenho que estar em BH, o voo é logo pela manhã. – questionei
- Ele disse que é impossível, só na quinta mesmo! – afirmou, depois de consultar o mecânico.
- Que seja, então! O que é que eu posso fazer? Cuida disso para mim, Claudia, por favor!
Meu diretor era um sujeito que estava se lixando para os subalternos, ele sempre nos segurava além do expediente sem se importar se tínhamos compromissos ou não, valia a vontade dele. Passei a tarde toda finalizando o projeto com a equipe e tentando contatá-lo, para que desse seu aval antes de eu o apresentar ao cliente no dia seguinte. Passava das 19h quando ele me deu retorno, a equipe toda já estava impaciente e bufando por ter que fazer hora extra mais uma vez. O sujeito era um cretino, de última hora resolveu alterar detalhes insignificantes, a maioria que ele mesmo havia incluído no projeto, a despeito dos meus avisos que aquilo poderia não ser do agrado do cliente.
- Então é isso! Quando é o seu encontro com o cliente? – perguntou-me, depois de ver estampada na cara dos membros da equipe a insatisfação e revolta por aquelas merdas de alterações que ele determinou.
- Meu voo é logo cedo pela manhã, quero me assegurar de não chegar atrasado à reunião. – respondi.
- Ok! Veja se não vai fazer nenhum papelão, é a cara e o conceito da empresa que estão em jogo! – sentenciou. Tive vontade me esganar o pescoço do filho da puta e mandá-lo à merda, escroto incompetente do caralho.
Eu e a equipe voltamos à mesa de trabalho e adentramos a madrugada para deixar tudo pronto. Sobrou até para as secretárias que precisaram ficar de plantão para digitar os textos alterados, fazer cópias do projeto, providenciar os últimos retoques de encadernação em pastas com o logo da construtora.
No meio da madrugada corri para casa, para enfiar uma muda de roupas numa valise, deixar uns recados com o porteiro, tomar uma ducha e voltar a construtora para pegar o projeto que as secretárias estavam terminando. Meu voo estava marcado para as 6h e eu tinha que estar no aeroporto ao menos uma hora antes. Voltei à empresa pouco depois das 4h30m para pegar o projeto encadernado e finalizado, bem como as passagens e o voucher do hotel. A Claudia tinha chamado um Uber que não aparecia nunca, eu estava impaciente no lobby do edifício esperando o motorista. Quando meu celular toca é a Claudia.
- Bruno, o motorista do Uber cancelou, já chamei outro, a espera é de uns 15 minutos. – comunicou ela.
Agoniado, com receio de perder o voo, corri dois quarteirões sob uma chuva fina até uma avenida mais movimentada onde as chances de conseguir um táxi seriam maiores. Ao chegar na esquina da rua estreita e repleta de edifícios onde ficava a construtora com a avenida, um táxi acabava de estacionar para deixar um passageiro. Até que enfim alguma coisa está dando certo no meio dessa maré de azar em que me encontro, pensei comigo mesmo, ao abordar o taxista.
- Pode me levar ao aeroporto, por favor?
- Lamento, foi a minha última corrida, estou voltado para casa. – respondeu ele.
- Por favor, moço, não faz isso comigo, eu te imploro! Preciso estar no aeroporto até as 5h para não perder o voo. – supliquei para o taxista corpulento com olhar cansado.
- Passei a noite trampando, tenho que voltar para casa, sinto muito.
- Eu também não dormi, aliás nem me lembro mais de quando foi a última vez que tive uma boa noite de sono. – devolvi. – Quebra essa para mim, por favor, seja bonzinho comigo! – implorei, fazendo uma cara de criança pidona, o que o fez rir.
- Ok! Entra aí, vou quebrar seu galho! Mas só porque é muito bonitão! – eu não acreditei na ousadia do sujeito, mas não ia questionar nada, pois havia coisas bem mais importantes em jogo.
Sentei-me na frente, ao lado dele, o que me permitiu constatar que ele também era bonitão, como se referiu a mim. Usava uma camisa com os dois primeiros botões desabotoados, o que permitia ver parte de seu peitoral largo, e da qual saíam dos braços cujos bíceps pareciam dois morros de tão volumosos; e um jeans de tonalidade clara ajustado às coxas grossas e vigorosas no meio das quais havia outro volume bem interessante que logo despertou minha atenção. Talvez foi isso que me levou a não ficar encarando muito o rosto dele, bem anguloso, coberto por uma barba que não devia ter sido feita há pelo menos dois dias, e uma boca que ao sorrir ou se movimentar enquanto ele falava se tornava tremendamente sensual.
Ele me encheu de perguntas e, à medida que eu as respondia parecia que éramos amigos de longa data, tamanha a naturalidade e informalidade que o rumo da conversa tomou. Durante o trajeto a chuva engrossou, num comentário sobre o clima ele me disse que tinha ouvido no noticiário que BH estava sob um temporal desde a noite anterior. O que se começou a ver pelas ruas onde passávamos, com o trânsito parando e entupindo as pistas, não era nada animador. E, pouco adiante, ainda distante do aeroporto, um alagamento bloqueou o trânsito de vez.
- Eu não acredito que isso esteja acontecendo comigo! O que foi que eu fiz para ser tão castigado! – exclamei desesperado, vendo os ponteiros do meu relógio de pulso girando e os preciosos minutos se esvaindo sem que saíssemos do lugar.
- Tempos difíceis? – perguntou ele, encarando minha expressão de um modo perturbador.
- E põe difíceis nisso! – respondi, notando que ele havia tirado uma das mãos do volante e a colocado sobre uma ereção enorme sob o jeans que mal dava conta de disfarçar.
O que deu nesse sujeito que o levou a ficar de pau duro, assim do nada, questionei-me. Apesar do ar-condicionado ligado, os vidros embaçaram um pouco, enquanto a chuva do lado de fora continuava caindo inclemente. Será que você é um cara de sorte, Bruno, por estar aqui preso dentro do carro com um sujeito gostosão desses e de pau duro, ou um tremendo de um pé frio em mais uma onda de azar, indaguei-me.
- Me desculpe! Terminei com a minha namorada faz algumas semanas e, de vez em quando, o bichão aqui resolve me colocar nessas situações constrangedoras. – disse ele, ao perceber que eu não conseguia tirar os olhos daquele cacetão crescendo dentro da calça dele.
- Imagine, acontece! – devolvi encabulado. – Só é uma pena que não tenha quem te ajude a resolver esse problema. – emendei, sentindo uma comichão na mão que estava louca de vontade de acariciar aquela verga aprisionada.
- Você disse que também terminou um relacionamento há pouco, posso ser indiscreto e perguntar se foi com uma mulher ou se foi com um cara? – eu sabia onde ele queria chegar com essa pergunta.
- Com um cara! – respondi sincero.
- O GPS está mostrando uma rota alternativa logo adiante, quer que tente seguir por ela para que não perca seu voo? Só não sei se as ruas também estão alagadas e intransitáveis, isso o GPS não mostra. - sugeriu
- Sim, por favor! Você é um anjo! – não sei porque disse isso; a ereção muito provavelmente.
Ele enveredou por umas ruas paralelas, mas logo constatamos que também estavam completamente alagadas e tivemos que parar novamente. Ele olhou para mim, eu para ele, haveria algo mais a dizer? Guiei minha mão sobre a dele fazendo-o recolhe-la e eu sentir os pinotes que o caralhão estava dando na tentativa de endurecer. Afaguei-o timidamente por um tempinho, o que o fez praticamente dobrar de tamanho, a ponto do taxista ter que se aprumar no assento. Ele soltou meu cinto de segurança e puxou meu rosto para junto do dele, tocando suavemente minha boca. Foi um beijo intenso, no qual extravasamos um tanto de tesão acumulado, como uma represa se rompendo. Ele estava quente quando minha mão abriu mais um botão de sua camisa e mergulhou deslizando pelo peitoral dele, onde reluziam duas correntinhas de ouro no meio dos pelos longos e negros, uma com um pequeno crucifixo e a outra com uma medalhinha cuja santa ou santo não identifiquei. Ele arfou quando sentiu a maciez da minha mão afagando seu torso. Inclinei-me na direção dele e o beijei entre os dois mamilos, o que me permitiu sentir os batimentos acelerados de seu coração. De onde estava vindo toda essa ousadia? Eu, que sempre fui comedido e discreto, até travado em muitas situações, agora acariciando um macho cujo cacetão não parava quieto dentro da calça.
Voltei a acariciar sua ereção, e comecei a abrir a braguilha, a cabeçorra da jeba dura já tinha emergido pelo cós da cueca e aflorado úmida do prepúcio. Minha mão deslizou para dentro da cueca, liberando a pica grossa e veiúda e o sacão pesado e peludo dentro do qual dava para sentir os dois ovos globosos. Ele terminou de desabotoar a camisa expondo o abdômen trincado onde um corredor de pelos levava à sua virilha. Eu segurei delicadamente o caralhão com uma das mãos e o levei à boca, envolvendo a cabeçona com os lábios, enquanto a outra mão afagava o abdômen rijo dele. Não demorei a sentir o sabor ligeiramente salgado do sumo aromático que começou a minar da uretra. Ele gemeu, colocou a mão espalmada sobre a minha cabeça e levantou um pouco as nádegas do assento, enfiando a pica na minha garganta. O cheiro denso e másculo da virilha dele me instigou a chupar a verga com afinco, suculenta e saborosa, ela latejava na minha boca. Percorri-a toda, lambendo, chupando e mordiscando seu contorno revestido de um emaranhado de veias saltadas até chegar no sacão peludo. O taxista grunhia, não conseguia encontrar uma posição confortável no assento, havia soltado o cinto de segurança para se sentir mais livre, mas minha boca trabalhando seu falo não lhe dava alento. Ele me alertou que podia esporrar a qualquer momento, que não estava mais se aguentando. Eu o ignorei, sentia a cabeçorra da jeba pulsando na minha boca e a enchendo de pré-gozo, do qual eu não queria me furtar sequer de uma gota.
- Cacete, cara! Que porra de boca deliciosa você tem! Ninguém nunca me mamou desse jeito! Não me aguento de tanto tesão! – exclamou, quando o encarei erguendo os olhos na direção dos dele.
- Seu pau é delicioso! – murmurrei.
Ele partiu para cima de mim em mais um beijo tresloucado e intenso, durante o qual inclinou o encosto do assento até eu ficar deitado debaixo dele. Tirei a camisa dos ombros dele e os afaguei, ele puxou a minha para fora da calça e a suspendeu até expor meus mamilos; abocanhou um deles, chupou-o, apertou-o entre os dentes e tracionou o biquinho rosado até eu soltar um gemido. Partiu voraz para cima do outro, cravou os dentes nele e o mamou como se eu o estivesse amamentando. Eu me contorcia sob o peso dele, meu cu se contraía alucinadamente, eu gemia e acariciava o rosto barbudo dele. Ele me posicionou de bruços sobre o assento, tudo o que estava no meu colo até então, escorregou através dos assentos para o chão do carro. Ele abriu a minha calça e com um único puxão a desceu até os joelhos junto com a cueca. Pendurado sobre o encosto, eu tinha minha bunda, que ainda estava tatuada pelo bronzeado do verão passado, devassada pelas mãos sequiosas dele, o reguinho profundo foi apartado, o cuzinho rosado formava um beicinho a cada inspiração profunda que eu dava. De repente, a língua úmida percorreu o rego até parar sobre a rosquinha pregueada, soltei um gemido forte, estava completamente tomado pelo tesão e meu cu só queria engolir aquele caralhão. Ele parecia um bicho macho que farejou o cio de uma fêmea, apertava-me tão forte em seus braços, encaixando a virilha sobre as curvas generosas da minha bunda e esfregava seu membrão distendido entre as bandas. Não demorou, senti a estocada forte que me obrigou a gritar, a chapeleta deslizou para dentro do meu cu, rasgando e dilacerando minhas preguinhas e distendendo os esfíncteres anais até estarem arregaçados.
- Ai meu cu! Está me machucando! Meu cu, cara! Está machucando meu cu! – gani, enquanto ele continuava e enfiar aquele cacetão até o talo no meu rabo sem me ouvir, tão alucinado estava.
Eu me agarrava ao encosto do banco e levava uma estocada bruta atrás da outra no cuzinho que ele reivindicava, me subjugando completamente a sua tara desmedida. Quanto mais eu gania e gemia, mais excitado ele ficava, me fodendo sem dó nem piedade, como fazem os homens que sabem que aquilo nunca mais vai se repetir, que aquela é uma foda única, na qual não se precisa pensar sobre as consequências, só aproveitar o momento, deixar o tesão fluir e foder, foder com força, foder com tudo para extrair o máximo de prazer daquele coito. Eu nunca tinha sido pego assim, com tanta energia e brutalidade, sentindo aquele cara detonando meu cuzinho sem poder fazer mais do que apenas ganir e gemer, deixando-o socar minhas entranhas como melhor lhe aprouvesse. O carro todo balançava sob a chuva torrencial. O taxista bombava meu cu como se fosse a última foda da vida dele quando, subitamente, socou uma última vez o caralhão até o fundo e gozou, se despejando no meu rabo arregaçado enquanto urrava e beijava minha nuca.
Os carros ao redor começaram a buzinar, mais a frente, os primeiros começaram a se arriscar atravessando o alagamento. Ele sacou o caralhão do meu cuzinho e me vi obrigado a ganir mais uma vez quando a cabeçorra estufada atravessou os esfíncteres feridos. Ele puxou o jeans para cima, guardou a estrovenga saciada e se ajeitou sobre o assento, voltando a colocar o carro em movimento. Eu mal conseguia me mexer, sentia tanta dor no baixo ventre que pensei que minhas vísceras tivessem sido arrancadas pelo cu que estava encharcado de porra.
- Seu voo já era! – disse ele, enquanto eu me recompunha.
- Agora sim é que estou fodido! – devolvi, o que o fez dar uma risadinha.
- Você é um tesão, cara! Primeira vez que fodo um cuzinho tão gostoso!
- Pois saiba que eu gostaria de ser fodido mais umas mil vezes por você do que pelo que está me esperando. – retruquei.
- No final tudo acaba dando certo! Não tem aquele ditado estoico que diz que o que não tem conserto remediado está? – indagou, me dirigindo um sorriso gostoso e quente.
- Fala isso para o meu chefe, e para o meu cu que está doendo para cacete!
- Para cacete, não! Pelo cacete! – brincou ele.
- Um cacetão, diga-se de passagem! E muito gostoso! – devolvi, com um sorriso tímido.
Havia-se passado meia hora do horário do voo quando desci correndo do táxi para dentro do saguão do aeroporto, que estava abarrotado de gente. No balcão da companhia aérea onde passageiros irritados discutiam com os funcionários, fiquei sabendo que meu voo havia sido adiado devido às fortes chuvas que continuavam a castigar o aeroporto de BH. Alguns voos já haviam sido cancelados, mas o meu ainda estava em aberto, sem previsão de partida, até que houvesse teto para o pouso em BH. Liguei para o cliente informando o que estava acontecendo e que possivelmente não chegaria até o horário combinado. Eu não o conhecia, mas das poucas vezes em que nos falamos por telefone, pude notar que se tratava de uma pessoa equilibrada e compreensível. Ele chegou a me pedir calma e que relaxasse, pois alegou que minha voz parecia muito aflita.
O voo partiu quase três horas depois, minha agonia não havia passado e agora eu ainda tinha toda aquela porra viscosa formigando no meu cuzinho. Eu ia aproveitar aquela pouco mais de uma hora de voo para dar uma última revisada em alguns itens do projeto que precisavam de um cuidado maior durante a explanação para que ele comprasse a ideia. Quando fui pegar minha maleta no bagageiro acima dos assentos constatei desesperado que a pasta com todo o projeto que eu havia enfiado numa lateral da maleta sem fechamento, não estava mais lá.
- Puta merda! – escapou-me da boca antes que pudesse filtrá-lo.
Eu ia chegar em cima da hora para a reunião com o cliente, e de mãos abanando. Dizer que eu estava numa maré de azar é pouco, que raios estava acontecendo comigo? Quem foi que me lançou alguma praga ou feitiço, pois tudo estava dando errado. Em uma semana perdi o Fernando, meu carro pifou, pego um puta engarrafamento para chegar ao aeroporto, o voo sai 3 horas atrasado de São Paulo e eu perco a merda do projeto que levou meses para ser elaborado.
- Claudia, pelo amor de Deus! Larga tudo o que estiver fazendo e me manda uma cópia do projeto por e-mail porque perdi essa merda nem sei onde, e não posso chegar no cliente com as mãos abanando. Peça para alguém da equipe te ajudar, eles sabem qual é o arquivo do projeto. – implorei quando ela atendeu o celular.
- Você precisa se benzer, Bruno! Deve ter uma nuvem carregada pairando sobre a sua cabeça, desconjuro! Fica tranquilo, vou te mandar agora mesmo! Se cuida moleque! – ela dava uma de mãezona comigo toda vez que me via em apuros.
Assim que entrei no Uber rumo a reunião, recebi uma mensagem dela pedindo para verificar meu e-mail. Por sorte o arquivo estava lá. Não era o ideal a ser apresentado, mas ao menos o cliente podia ter uma visão mais ampla do projeto. Cheguei à empresa do cliente com 15 minutos de antecedência, fui direto para o banheiro, aquele meio litro de porra que o taxista gozou no meu cuzinho havia melado minhas nádegas e agora começava a vazar. Fala se isso não é o fim da picada, tudo acontecendo num só dia. Só falta o cliente achar o projeto uma merda, e a coisa fode de vez. Sequei-me o melhor que pude com lenços umedecidos, o que não me devolveu a confiança de saber que o cheiro daquele macho não se dissipava do meu corpo. Eu o podia sentir impregnado sob a minha pele, até o sabor do sêmen parecia estar na minha saliva.
Entrei na sala de reunião e me deparei com o cliente, um cara pouco mais velho do que eu, sorriso largo e espontâneo, que apertou a minha mão entre as dele com vigor e pousou aquele par de olhos castanho claros sobre mim como se pertencessem a um gavião. Tínhamos praticamente a mesma altura, mas o corpão musculoso dele tinha o dobro do meu e, pela maneira como me mediu, pareceu ter se agradado do que via. Expliquei resumidamente os contratempos que tive, sem deixar transparecer que eram uma desculpa ou resultado de incompetência, embora eu soube a que custo estava fazendo aquela exposição.
Durante a apresentação, eu não sabia se ele estava prestando mais atenção ao projeto ou ao meu corpo, o que me deixou desconfortável, achando que talvez as marcas da foda do taxista ainda estivessem ali, expostas de alguma maneira. Porém, o Lucas gostou de tudo, na verdade, disse que amou o projeto, me perguntando se fui eu a elaborá-lo.
- Nunca trabalhamos sozinhos num projeto dessa envergadura, minha equipe deu muito de si para esse resultado. – respondi, ao sentir o entusiasmo dele com o resultado.
- E, pelo visto, você muito mais! – não sei o que ele quis dizer com isso, será que eu estava com cara de acabado devido as longas horas e dias trabalhando nele?
- Queria te entregar o melhor de mim, e da minha equipe! – devolvi. Ele não parava de me examinar com aqueles olhos cativantes, meu cuzinho todo arregaçado e transbordando de porra já dava sinais de assanhamento, piscando como se estivesse pronto para levar mais uma tora de carne intrépida entre as preguinhas.
- Entregou! Estou impressionado! – exclamou quando voltou a segurar minha mão, me deixando encabulado. – Gostaria que jantasse comigo essa noite, se estiver disposto. – emendou.
- Meu voo de retorno parte por volta das 20h, talvez tenhamos outra oportunidade na próxima vez. – devolvi
- Entendo! E se tentarmos adiar para um voo mais tarde, ou quem sabe para amanhã, a minha empresa cobre os custos. Eu realmente gostaria de estender essa nossa conversa por mais algumas horas, num ambiente mais descontraído. – o Lucas estava me dando uma cantada, não restava dúvida. E, se eu aceitasse o convite, certamente ia acabar a noite sentindo a rola dele terminar de arregaçar meu cuzinho, porque o homem era um macho impossível de recusar.
De volta à construtora, no dia seguinte, pouco antes do horário do almoço a Claudia me informou que um homem havia deixado a pasta com o projeto com ela, enquanto eu estava em reunião com a diretoria, explicando como tinha sido a apresentação para o cliente.
- Ele deixou o nome, um número de telefone, ou algo parecido? Esse cara é um santo, vindo devolver a pasta!
- Se é santo eu não sei, mas que deixou as meninas da recepção suspirando por ele, isso deixou! Ele pediu desculpas por não ter devolvido logo, mas disse que só encontrou a pasta debaixo do banco do carro esta manhã. Nome ele não deixou, mas como insisti para deixar o número de telefone, ele me deu esse aqui. – respondeu ela, me estendendo a papeleta com o número. – Quer que eu ligue e transfira para sua mesa?
- Não obrigado, Claudia! Eu mesmo ligo! – pensei, vai que escapa alguma coisa sobre como essa pasta foi parar debaixo do banco, e eu estou ferrado.
Só consegui falar com o taxista no sábado pela manhã quando ele finalmente atendeu o celular.
- Oi, bom dia! Sou o passageiro que esqueceu uma pasta no seu táxi na quinta-feira, está lembrado, na corrida até o aeroporto. – eu estava nervoso, só percebi isso quando senti a garganta seca e as mãos suadas.
- Oi! Tudo bem com você? Conseguiu sobreviver àquele dia? – sua voz ao telefone era mais grave e compassada, sexy.
- Consegui! Graças a sua ajuda! – respondi
- Foi um prazer, um enorme prazer! – pronto, meu cu já estava piscando.
- Eu queria te agradecer pessoalmente pela devolução da pasta, durante um cafezinho, ou um almoço se você estiver disponível.
- Cheguei há pouco em casa, estava indo tirar um cochilo.
- Ah, me desculpe! Não quero te privar do sono merecido.
- Talvez durante a tarde!
- Por mim está ótimo! Onde prefere se encontrar?
- Na minha casa, está bem para você? Te passo o endereço.
- Ok! Combinado, estarei aí. Um abraço! – apesar do entusiasmo, não sabia se tinha feito a coisa certa. De tão nervoso, até esqueci de perguntar o nome dele.
O endereço que ele me passou não distava muito do centro da cidade, mas ficava um tanto longe de onde eu morava. Fiquei em dúvida se levava algum agrado e, depois de muito ponderar, resolvi passar numa chocolataria perto do apartamento e comprar uma caixa de bombons. Foi ele mesmo quem atendeu a porta, quando o vi metido apenas num short, achei que tinha vindo cedo demais e o tirado da cama. Pedi desculpas, ele disse que não tinha importância, o que me deixou sem saber se o tinha tirado da cama ou se o horário era apropriado. Notei que ele me mediu de cima abaixo, a bermuda e camiseta polo que estava usando eram bem mais informais do que a roupa que estava usando no dia da corrida.
Ele me fez entrar, indicou umas poltronas na sala e eu lhe entreguei a caixa de bombons, minha mão tremia como se eu fosse um parkinsoniano. Finalmente soube que seu nome era Pedro, e disse que me chamava Bruno. Essa informação pareceu não fazer diferença para ele. Ele a tomou da minha mão e deslizou a dele sobre a minha. Fui sendo tomado de um calor como se estivesse sendo cozido em água fervente. Ele notava meu embaraço e a tensão que me consumia.
- Mora com sua família? – perguntei, para ver se ele tirava os olhos de cima de mim
- Não, moro sozinho! – agora lascou, pensei comigo mesmo; entrei na toca do lobo. Ele esboçou um sorriso discreto, devia estar lendo meus pensamentos.
Ele tornou a me explicar o porquê de só ter devolvido a pasta no dia seguinte e me perguntou se a falta dela me trouxe alguma consequência. Respondi que, fora a aflição pela qual passei ao perceber que estava sem a pasta, o restante até que foi bem.
- Você fica um tesão quando aflito! Mais do que já é! – disse ele, me fazendo corar e não saber o que fazer com aquelas mãos que não paravam quietas.
- Obrigado!
- Te machuquei muito? Fiquei maluco quando seu cuzinho apertado encapou a minha pica, fazia tempo que não sentia nada tão maravilhoso. – esse cara vai me enrabar daqui a pouco, dá quase para palpar o tesão que está sentindo, concluí.
- Um pouco, ainda estou sensível! – minhas palavras o atiçaram. – Pouco antes da apresentação, uma parte do tantão de esperma que você ejaculou em mim resolveu vazar e eu precisei me secar para não dar vexame; o restante ficou formigando a noite toda no meio das minhas pernas. – ele precisou ajeitar a ereção dentro do short.
- Eu estava na secura! – exclamou segurando um risinho malicioso.
- Fiquei feliz em retribuir a gentileza que teve para comigo, aceitando a corrida.
- Aceita uma cerveja, uma água? – o pauzão já estava tão duro que ele precisava se movimentar ou ia gozar ali mesmo.
- Uma cerveja! – respondi. Eu também precisei levantar, dar uns passos à procura de mais ar.
Quanto ele voltou com as cervejas, o caralhão continuava rijo formando uma barraca sob o short. Antes mesmo de me entregar a latinha de cerveja, ele a colocou sobre um aparador próximo, e partiu para cima de mim como um leão faminto, me prensando contra a parede e colando a boca na minha. Ao tocar minhas mãos em seu tronco, afagando os pelos, abri a boca e deixei a língua dele entrar na minha garganta. Ele arrancou as roupas do meu corpo e, quando totalmente nu, me levantou pela bunda e me carregou até o quarto, me soltando sobre a cama que estava impregnada do cheiro másculo dele. Ele atirou o short dele para longe, se aproximou de mim com o cacetão na mão e o pincelou sobre a minha boca. Afastei a mão dele e assumi o controle da jeba, chupando-a por todos os lados e ordenhando o sacão que pendia em sua base. Ele ronronava e não conseguia ficar parado, pisoteando o chão como se estivesse a fazer a pisa da uva, enquanto suas mãos adentravam a minha cabeleira firmando minha cabeça na virilha dele. Enquanto eu sugava o pauzão melado, ele o socava fundo na minha garganta. Espalmei a mão sobre a barriga dele e afundei as pontas dos dedos na trilha de pelos. Escutei-o rugir e minha boca começou a se encher de porra que eu engolia afoito para não me engasgar. Só parei depois de deixar o caralhão completamente limpo.
- Suas mamadas são uma delícia! Gosto quando engolem a minha porra, nenhuma das minhas namoradas me deixava ejacular na boca delas.
- Não sabiam o que estavam perdendo! Seu esperma é delicioso! – devolvi. Ele entrou na cama comigo e me abraçou, beijava meu ombro e acariciava suavemente uma das minhas nádegas com as pontas dos dedos.
- Seu parceiro também não se deu conta do que estava abrindo mão quando te deixou.
- A culpa foi minha, ele precisava de mim, precisava de sexo e eu demorei a perceber o quanto ele estava carente, feito você.
- Eu não teria te deixado só por isso! Ia te enrabar nem que fosse por apenas alguns minutos.
Eu voltei a brincar com o cacetão flácido dele, massageando a cabeçorra e apalpando os dois bagos, o que foi gradualmente conduzindo a nova ereção. Ela ainda não havia se completado quando ele veio beijar e morder meus glúteos me atiçando o corpo que se consumia em espasmos. Ele abriu meu rego, lambeu minhas preguinhas e fez um comentário de ainda estarem um pouco eritematosas e discretamente inchadas.
- Espero que não vá judiar tanto delas hoje como naquele dia! – exclamei, quando ele começou a enfiar um dedo no meu cuzinho e passei a gemer de tanto tesão sentindo a musculatura do meu ânus aprisionando aquele intruso devasso.
Ele me colocou na posição de frango assado, se inclinou sobre mim e meteu o pauzão no meu rabinho. Enquanto eu gania, ele se empurrava para dentro de mim, me encarando com um olhar doce e um sorriso estampado no rosto. Relaxei os músculos tensos e o deixei penetrar fundo alojando-se inteiro no meu casulo úmido e quente. Puxei-o para um beijo, enquanto acariciava suas costas e ombros, ele começou a se movimentar devagar empurrando a pica até o fundo e a sacando até ela ficar presa apenas pela cabeçorra estufada. Eu gemia a cada afundada da rola que parecia querer me dividir ao meio. Ele me lambia os lábios, chupava-os com os dele, metia a língua na minha garganta devassando e fodendo a minha boca como estava fazendo com o cuzinho. Eu gozei durante uma contração da minha pelve, ao mesmo tempo em que fincava as pontas dos dedos nas costas dele e soltava um ganido carregado de prazer.
- Que delicia, tesão! Delicia ver você gozando enquanto te fodo. Me beija, tesão! Me beija! – grunhiu ele, pouco antes de eu sentir o abdômen dele estremecer e meu cuzinho se encher da porra leitosa dele.
Passei a noite na casa dele, onde fui enrabado mais duas vezes até meu cuzinho ficar tão escoriado que levaria dias para se recuperar.
- Machuquei você de novo! Não consigo me controlar quando estou dentro de você! – disse ele, quando viu meu cuzinho arregaçado sangrando. Eu apenas afaguei o contorno do rosto dele com carinho.
Ao final do expediente da segunda-feira meu diretor me chamou na sala dele, e me demitiu sem uma explicação convincente.
- Pode ser mais esclarecedor, foi pela perda da pasta do projeto, pois não consigo entender o motivo de estar sendo dispensado quando a execução do projeto ainda nem começou? – questionei.
- Seus serviços se tornaram desnecessários para a empresa, isso é o suficiente para o dispensarmos! – respondeu o cretino. – Pode passar no RH e fazer os acertos de praxe. Amanhã não precisa voltar.
O que podia ter dado errado? Eu dediquei meses a essa merda de projeto, varei noites debruçado sobre ele, perdi meu homem, prejudiquei minha saúde para esse idiota vir me dizer que meus serviços não são mais necessários, não dava para acreditar.
Quando voltei a minha sala só a Claudia ainda estava no setor e ficou chocada quando lhe disse que havia sido despedido e não voltaria no dia seguinte. Assim, só consegui me despedir dela, que chorava abraçada a mim, não querendo me soltar.
- O pessoal vai ficar revoltado, já detestam o diretor, depois dessa vão odiar o cretino. – disse ela.
Só consegui chorar quando entrei no apartamento, ainda não havia assimilado o abandono do Fernando e, por nada, devido a um emprego que foi gradativamente me afastando dele, esfriando nosso relacionamento. Cheguei ao cúmulo de pensar que, por não ter aceitado o convite do Lucas para o tal jantar que seria fatalmente seguido por uma foda, que alguma informação por parte dele fosse a causa da demissão.
Três dias depois soube que não. A Claudia me ligou informando que o diretor tinha ido pessoalmente a BH para a assinatura do contrato para o início das obras, mas que, quando o cliente soube que eu não fazia mais parte da construtora, recusou-se a assinar o contrato e dispensou os serviços da construtora. Segundo ela, o diretor ouviu textualmente essas palavras do Lucas – Se o Bruno não estiver envolvido no projeto, não temos interesse nesse contrato. A partir de agora, a construtora está fora da negociação – o que deixou o diretor sem chão, e cada um de seus argumentos foi refutado.
No mesmo dia o Lucas me ligou, pediu que fosse a BH me encontrar com ele, o voo já estava reservado. Durante a reunião que tive com ele recebi a proposta de emprego não só para liderar a obra do projeto como para fazer parte do staff da empresa. Eu aceitei, nada mais me prendia em São Paulo. Ele me expôs alguns detalhes durante o jantar que, dessa vez, não recusei. No final da noite eu estava gemendo debaixo do corpanzil dele, sentindo sua potência viril me arregaçar o cuzinho. Uns meses depois, estávamos morando juntos e felizes.
Antes de me mudar para BH liguei para o Pedro taxista, haviam sido apenas algumas fodas, mas de uma maneira inexplicável eu sentia carinho por ele e queria me despedir dele pessoalmente, olhos nos olhos, em consideração ao prazer que ele me proporcionou. Nenhuma das minhas ligações foi atendida ou retornada, o que me levou a procurá-lo em sua casa. Quando cheguei um caminhão de mudanças estava estacionado diante do portão e uma mobília sendo carregada para dentro da casa.
- Por favor, eu poderia falar com o Pedro. – perguntei à mulher orientava onde os móveis deviam ser posicionados.
- Pedro? Não conheço nenhum Pedro. – respondeu ela
- Pedro taxista, eu estive aqui com ele há duas semanas. – esclareci
- Meu marido é o João, ele não é taxista. – revelou, assim que um homem veio se juntar a ela. – Alugamos a casa através de uma imobiliária, não sabemos quem morava aqui antes. – disse o marido. Ali ficou claro que o taxista nunca mais manteria contato comigo, o destino nos contemplou com aqueles dois encontros fortuitos recheados de prazer, mas que não passariam disso.
Toda vez que a pegada do Lucas durante o coito era mais forte e bruta que o normal, eu me lembrava do Pedro, do taxista tesudo de pau grosso e cavalar que me encheu o cu de porra numa manhã chuvosa dentro de seu táxi; e acabava acalentando do caralhão do Lucas com o mesmo carinho que acalentei o pauzão sedento do taxista.