Oliver estava abotoando a camisa enquanto Carolina tomava uma ducha, olhou para o chuveiro e podia ver a silhueta dela, seu corpo modelado, a água batia em seu corpo e escorria, aquela mulher tinha algum poder sobre ele não é possível.
Carolina sentia a água morna deslizar entre seus seios e pingar pelos mamilos umedecidos, seus pensamentos fluíam sem foco certo até que ela ouviu Oliver a chamar.
- Carol, vamos, não quero nos atrasar.
- Estou saindo.
Ela se vestiu rápido e o seguiu. Foram em direção a casa de madame Zoraide. Carol disse:
- Sabe que desde que temos nos visto com frequência tenho pensando em sair da casa e morar sozinha?
- Eu adoraria morar com você, mas a Raquel.
- Eu sou puta, Oliver, sei que você não vai se separar. Não sei pra que você precisa dela, mas precisa.
- Não quero brigar, você sabe que eu não considero você uma prostituta, sabe que eu te quero e que não sinto mais o mesmo pela Raquel.
- Eu sei, eu sei. Não estou exigindo nada, longe de mim.
Raquel está na terapia, coisa que Oliver sempre se desfez e nunca quis ir com ela numa terapia de casal.
- Como você está essa semana, Raquel?
- Estou bem, Dra. Sigo com o mesmo problema, o marido que não tem muito interesse em mim, eu tento manter diálogos, mas ele não se abre e não nos tocamos há meses.
- Você conseguiu mencionar a terapia novamente a ele?
- Não, Dra. Nem tentei porque eu sei que vai ser o mesmo resultado de sempre, não queria causar mais discussões.
- E as outras áreas da sua vida, algo chamou sua atenção?
- Surgiu um curso que me interessei muito, que poderia fazer na viagem de férias, caso consiga marcar direitinho e poderia me dar um prazer que tem faltado em minha vida.
Oliver chega em casa e nada de Raquel, ela deve ter ido para a porra da terapia pensa ele, aquela merda que só faz ela chegar cheia de questionamentos. Ele prepara um whiskey e senta no sofá esperando.
Raquel chega, diz que vai arrumar o jantar em alguns minutos.
- Não se preocupe, meu amor. Como foi o seu dia?
- Muito bom, já te conto, meu bem.
Raquel põe a mesa, serve e se senta. Começa a comer:
- Amor, vi um curso que casa perfeitamente com a nossa viagem, pensei em fazer, você ficaria chateado?
Sentindo que era o melhor homem do mundo Oliver acena afirmativamente.
- Claro, meu amor, faça o curso eu arranjo com o que me distrair por lá, disse vitorioso.
Raquel começa a arrumar suas malas, cuidadosamente dobra roupas e guarda calçados, principalmente roupas de frio, o inverno vai estar pesado. Tudo pronto passa para as bagagens de Oliver.
Eles chegam com duas horas de antecedência no aeroporto, fazem o check-in e vão para o embarque internacional. Raquel toma um chocolate enquanto aguardam. Oliver está com semblante péssimo parece que procurou e não achou, está se questionando porque ainda está nesse casamento e se recorda é pela conveniência.
Ser um homem casado dá ao homem status na sociedade, Raquel era uma mulher bonita e inteligente que lhe servia tudo na mão seria o casamento perfeito caso ele não tivesse conhecido Carolina.
Raquel estava empolgada lendo enquanto esperava, não chegou a notar a atitude de Oliver que só conseguia pensar em como retornar ao Brasil. Logo embarcaram puderam relaxar enquanto tomavam champagne de boas-vindas. Tudo corria bem e Oliver conseguiu disfarçar seus pensamentos.
O voo durou cerca de 14 horas até o Catar onde trocariam de aeronave, chegando na Rússia após 6 horas. Estavam exaustos e desacostumados com o horário, mas chegaram bem e foram para o hotel.
A suíte era linda totalmente decorada em vermelho e dourado, o curso começaria daqui a dois dias e Oliver já estava se planejando. Nesses dois dias Raquel passeou em todos os locais próximos, até mesmo um mercado foi alvo da sua curiosidade e de sua tentativa em falar o idioma local.
No primeiro dia de curso Raquel acordou cedo e se arrumou para poder ir até o museu que não ficava longe. Estava radiante e Oliver pelo menos fingia bem. Despediram-se e ela saiu pela rua nevada de Moscou. Ela passou o dia analisando obras, ouvindo sobre a história da arte e da própria Rússia.
Oliver por outro lado passou horas cozinhando no hotel, fervendo de tanto tédio e raiva. Essa era a essência dos personagens, Raquel era descontraída e inteligente, Oliver só sabia comer a Carolina e pensar em como chegar ao Brasil o mais rápido possível para poder, vocês já sabem.
A noite Oliver foi de conversa mole para cima de Raquel:
- Meu amor, tenho más notícias, vou ter que voltar pra casa, teve uma emergência na empresa, vou ter que voltar.
Pega de surpresa Raquel respondeu: ah, amor, são nossas férias, não tem como resolver por aqui?
- Parece que não, vou voltar amanhã mesmo.
Decepcionada ela aquiesce.
Raquel estava se acostumando as negativas do marido, em conversar com ela, tocá-la, ouvi-la. Ela sabia que o seu casamento estava em ruínas e não estava mais afim de mantê-lo e pela primeira vez estava com coragem de se separar, era isso o fim do seu casamento estava próximo.
Ela curtiu cada segundo do curso, conseguiu se comunicar minimamente em russo, aproveitou e fez contatos com pessoas de todos os locais do mundo, em especial uma americana que falava russo perfeitamente.
No voo de volta para casa ela só conseguia pensar em morar sozinha e voltar a trabalhar, ela não conseguia se concentrar em nenhum filme, nenhum livro do tamanho de sua concentração a qual estava submetida. Ela conseguia visualizar sua nova vida.
Oliver estava penetrando Caroline por trás com força, ela grunhia a cada estocada, ele puxava seu cabelo com uma mão e segurava sua cintura com a outra. Só que desta vez o cenário era diferente, eles estavam na casa de Oliver e Raquel, mais precisamente na cama do casal. Detalhe: Caroline estava gemendo em alto e bom som.
Raquel chegou no aeroporto, pegou as bagagens e um carro de aplicativo, chegou em casa cerca de 20 minutos depois. Ela segurava as chaves com firmeza logo após encaixar a chave ela ouviu Carolina claramente. Sabia que aquele barulho vinha de dentro de sua casa e abriu a porta sem fazer o menor ruído.
Andou, pé ante pé, pelo corredor até chegar na fonte dos ruídos, de relance ela viu Oliver e uma mulher em sua cama, na sua casa. Ela bateu a porta com tudo o que assustou os dois, Oliver começou a gaguejar e Carolina a se vestir. Raquel sentiu uma leve tontura e foi se sentar na cozinha tomando um copo d’água.
Oliver tentava, inutilmente, falar com ela, mas ela só conseguia ver seus movimentos e não registrava nada. Viu rapidamente o rosto da mulher enquanto ela abria a porta para sair. Depois de alguns minutos ela somente disse para ele arrumar suas coisas e sair agora. Os advogados entrariam em contato.
Foi a ligação telefônica mais libertadora da vida dela, rápida e estava tudo sendo resolvido. E com uma vantagem: o apartamento era da família de Raquel e não havia filhos assim foi um rápido divórcio.
Passado alguns dias e com a cama trocada por um colchão Emma, Raquel começou a procurar um emprego em algumas galerias conhecidas, ela já havia comprado obras em várias delas...
Foi em duas entrevistas e conseguiu a vaga numa pequena galeria da qual ela gostava muito. Sua vida finalmente iria mudar e melhorar, mas faltava uma tarefa, ainda, para começar do zero.
Quando se deu conta estava na frente da casa da madame Zoraide, respirou profundamente e entrou. O ambiente era escuro com luminárias rendadas de preto e vermelho, naquela hora estava silencioso e tinha uma senhora de cerca de 70 anos, com um grande xale nas costas e um par de óculos. Raquel se aproximou com cuidado e disse:
- Olá, meu nome é Raquel e eu gostaria de falar com Carolina.
- Não estamos abertos no momento, é urgente.
- Tenho urgência sim, mas é um assunto rápido.
- Irina, chame a Carolina. Posso lhe oferecer uma água, um café?
- Uma água, por favor.
Raquel aguarda dois minutos e vê a Carolina chegando com uma expressão de medo e de cuidado, quando se aproxima Raquel sente um perfume muito suave e levemente essência de baunilha.
- Por favor, eu não vou te machucar, não vou brigar com você e só quero algumas respostas.
- Ok, o que deseja?
- Há quanto tempo você se relacionava com o Oliver?
- Há alguns meses, ele era regular.
- Vocês se envolveram ou era profissional?
- Começou profissionalmente e depois fomos saindo, apesar de que ele sempre pagou.
- Entendo. Eu não lhe culpo por nada, quem tinha o compromisso comigo era ele e nosso casamento estava em queda livre há um bom tempo. Só me magoou a forma como eu descobri, contudo nunca lhe culpei.
- Obrigada.
- Obrigada por esclarecer.
Raquel vai para casa, sentada no sofá sente o perfume dela em sua pele, aquele aroma de baunilha forte como se elas tivessem se tocado. Mais tarde naquela noite Raquel tomava banho de banheira com bastante espuma, tomando uma taça de vinho e sentia, ainda, o forte cheiro daquela mulher, mesmo depois do terceiro banho.
Estava começando a ficar excitada com aquele bálsamo, que persistia em ficar na sua pele mesmo após insistentes medidas. Raquel começou a se tocar, com a ponta do dedo indicador acariciar seu clitóris. Entre um gole de vinho e outro as investidas aumentavam até que penetrou com dois dedos num vai e vem delicioso. Rapidamente levantou e correu para sua mesa de cabeceira onde estava seu sugador.
Aninhou-se na cama, relaxou seus músculos, ligou o pequeno aparelho cor de rosa em formato de porquinho fofo que a fazia gozar como ninguém mais. Encaixou-o com destreza e começou a sentir a leve sucção. Aumentou duas intensidades de podia sentir a vibração começar a se espalhar por todo seu corpo.
Ela pensou em Carolina, sentia seu perfume como se ela estivesse ali com ela, estava tão cansada de não ser amada, de estar sozinha, ela desejava desesperadamente o contato de outro ser humano.
Começou a fantasiar como teria sido se ela estivesse ali na cama com Carolina, como ela a teria tocado e o que sentiria, um fluxo de pensamentos a invadiu, ela podia sentir o calor que vinha dela, seu toque macio e seus beijos de carinho e puro desejo. As visões dela tornaram seus orgasmos mais demorados e intensos. Rachel adormeceu muito rápido naquela noite.
Acordou decidida a ver Carolina, fui direito a casa de madame Zoraide, que a recebeu muito bem contudo dessa vez estava desconfiada do interesse daquela rica mulher em uma de suas meninas.
Carolina se aproximou lentamente, com um ar curioso, vestia um short jeans curto e uma camiseta.
- Bom dia, dona Raquel.
- Bom dia, por favor, me chame só de Raquel.
- A senhora gostaria de algo para tomar?
- Não, obrigada. Vim com a intenção de lhe ver, teria algum lugar mais reservado em que eu pudesse lhe falar.
- Claro, vamos até ali dentro.
Raquel segue os passos de Carolina.
- Aqui está bom para a senhora?
- Sim, está perfeito. Por favor, me chame de você. Nós temos essa intimidade e eu queria ter mais do que já temos.
Raquel segura os ombros de Carolina e lhe beija os lábios com desejo reprimido por tantos anos, ela não sabe o que está fazendo, mas não podia deixar de beijá-la mesmo que uma única vez. Move seus lábios com delicadeza, Carolina corresponde, beijando-a com carinho apesar da surpresa.
Raquel abre os olhos e diz que não poderia ficar sem fazer aquilo que desde ontem podia sentir a sua presença mesmo quando estava tomando banho, seu perfume grudou nela e ela teve que provar, pediu desculpas pela indiscrição, mas tinha que ser feito.
- Não se desculpe, por favor. Eu gostei. E retribui mais um beijo em Raquel segurando seu rosto com ambas as mãos, a ponta de sua língua encosta no lábio superior de Raquel e elas ficam ali namorando naquele local totalmente inapropriado, mas que era perfeito para o momento.
- Por favor, não pense que vim aqui para provar do que Oliver teve acesso, eu jamais faria isso e ele já está fora da minha vida.
- Eu não pensei isso, fique tranquila.
Raquel lhe dá seu cartão, para que possam ficar em contato, ela não achava conveniente incomodar Carolina em seu local de trabalho, e queria que ela pudesse manter o contato se assim quisesse.
- Saiba que eu adoraria ter você para jantar lá em casa, conhecer mais você, tomar um vinho.
- Meu dia de folga é segunda, podemos marcar?
- Por mim, seria perfeito.
Raquel deu um sorriso que mostrou a delicadeza de todos os seus dentes perfeitamente alinhados, olhou profundamente nos olhos azuis de Carolina, de um tom escuro que se clareava um pouco agora.
- Vou amar receber você, pode ser segunda às 20h?
- É um encontro.
Raquel abraça Carolina e se despede com um leve beijo nos lábios tão delicado e que deixou vontade de mais.
Raquel vai para casa ansiosa e começa a preparar a casa pessoalmente para receber Carolina, teria dois dias para organizar, separa a melhor louça, suas taças e a prataria preferidas, senta na mesa da cozinha e começa a pensar no que servir. Não conhece muito bem Carolina não sabe o que ela gosta de comer, observando a prateleira de livros pensa em usar uma procurar uma receita, mas sua atenção fica presa por um porta retrato de sua avó com ela criança fazendo massa fresca. Seria uma excelente ideia e a nona nunca estava errada.
Fez uma lista de ingredientes e foi a mercado para comprar tudo. Chegando lá foi despretensiosamente andando pelo local, a lista serve para que ela não se esqueça de nenhum ingrediente, mas ela sempre passa por todos os corredores sempre em busca de sabores e ervas frescas da estação. Nada como incorporar sabores fresquinhos às nossas receitas, não é?
Na adega procura um vinho que combine com a pasta que vai preparar, comprar um vinho branco mais frizante, um branco seco e dois tintos mais leve, observando a garrafa não sente a presença que vai se aproximando.
- Oi, Raquel. Essa voz era familiar.
Ela olha para cima e vê Oliver, desarrumado, barba por fazer e com olheiras.
- Olá, Oliver.
- Tranquila por aqui no mercado? Gastando o meu dinheiro em bons vinhos posso ver.
- Nosso acordo de divórcio está quase selado, não quero me indispor com você. Nos reuniremos na semana que vem com os advogados eu não lhe devo mais nada.
Um homem alto e loiro de terno interrompe:
- Este homem a está incomodando?
- Não, não, ele já está indo embora, muito obrigada.
Oliver olha com desdém para Raquel e vai embora, ela sente que sua pressão caiu um pouco e respira fundo. Como que ela poderia imaginar que aquele canalha a seguiria na rua, ela ficou com medo, mas não se deixou abater, ela não tem motivo algum para se intimidar terminou suas compras tentando esquecer aquele encontro.
Comprou de tudo um pouco, farinha grano duro para a massa, ovos de galinhas felizes (que são criadas livres e soltas), tomates italianos, salsinha, alecrim e tomilho frescos, carne para o molho, queijos, nuts, presunto, peito de peru, salame para uma tábua de frios, azeitonas, damasco, uvas, tâmaras e biscoitos bem crocantes de parmesão.
Chocolate 70% cacau e ao leite para fazer uma sobremesa, whisky Jack Daniels honey que era seu preferido e para fechar uma champagne francesa que ela gostava de tomar em momentos especiais e em sua mente este seria um momento especial com Carolina ela queria brindar.
Raquel passou o final de semana pensando em cada detalhe da casa, na toalha de linho para a mesa, trocou as capas das almofadas para ficarem mais floridas, tudo tinha que estar perfeito, o encontro com Carolina era muito importante, poderia significar uma mudança de vida.
Do outro lado Carolina não conseguia parar de pensar em Raquel, em tudo que fazia ela aparecia em sua mente e lhe roubava a atenção. Como podia aquela mulher que me pegou na cama com seu marido vir aqui e me beijar, era demais para a mente dela, Raquel que era uma mulher tão culta, viajada se interessar por mim uma garota de programa?
Seus sentidos lhe enganavam e ela podia sentir o gosto de seu beijo, o toque suave entre suas bocas e como estava cada vez mais interessada em Raquel, como ela podia ter errado tanto e se envolvido com Oliver? Mais um homem inescrupuloso, que traía a esposa e que lhe usava para isso, mais do que nunca ela queria sair daquela vida para poder se sentir uma mulher independente novamente.
O final de semana passou voando enquanto nenhuma das duas conseguia não pensar na outra, sentindo seus estômagos pesados de ansiedade, boa ansiedade. Os dias mais cheios na casa de madame Zoraide são os fins de semana, Carolina atendeu, mas não estava ligada aos momentos que vivia, ao ser tocada pensava e fantasiava sobre Rachel que por sua vez estava em casa tentando não tomar todo o vinho da adega e comer todo o chocolate disponível.
Finalmente, segunda-feira ás 20h chegou, Raquel que estava com um vestido envelope bordô e batom combinando abriu a porta para uma Carolina vestida com um conjunto de xadrez verde e branco.
- Boa noite, entre por favor.
- Boa noite, Raquel. E se cumprimentam com um rápido beijo cordial.
Carolina aguarda Raquel fechar a porta e a acompanha para a sala, as duas se sentam cada uma num sofá:
- Posso trazer algo para você beber, Carolina?
- O que você está bebendo?
- Uma gin tônica, gostaria de uma?
- Sim, sim, obrigado.
Raquel retorna rapidamente com o drinque para Carolina. Esta dá um pequeno gole e olha diretamente para Raquel:
- Sua casa é linda, você tem muito bom gosto.
- Obrigada, posso dizer que escolhi cada detalhe. Assim como escolhi tudo para o jantar de hoje pensando em você.
Carolina ruboriza e toma outro gole:
- Eu fico muito feliz em saber que você pensou em mim enquanto organizava porque eu também pensei muito em você durante esse final de semana.
- Espero que tenha pensado bem.
- Muito bem, não se preocupe eu só tenho boas lembranças suas, como a do nosso beijo, o beijo que você me deu.
Raquel fica levemente atordoada:
- Saiba que aquele beijo estava guardado para você.
Raquel se aproxima mais de Carolina, a distancia de um braço, se quisesse poderia tocar ela agora.
- Eu preciso tirar um peso do peito, preciso lhe dizer que eu não tinha como evitar os programas com o Oliver, quando eu soube que ele era casado eu não tinha escolha...
Raquel coloca o indicador nos lábios de Carolina:
- Por favor, não precisa me esclarecer nada com ele, nada tem a ver com ele aqui hoje. Oliver é quase carta virada para mim, essa semana temos reunião com os advogados para assinar a papelada. E espero nunca mais voltar a vê-lo.
Carolina se aproxima lentamente, e beija Raquel, encosta seu joelho com o dela e continua lhe beijando, suavemente. Raquel retribui.
- Eu queria muito fazer isso desde a hora que eu cheguei.
Raquel apoiou sua bebida na mesa e foi chegando mais perto de Carolina, sentia seus batimentos cardíacos acelerando:
- Eu queria poder te beijar a hora que eu quisesse.
- Você pode fazer isso sempre que quiser.
E se entregam a um beijo mais quente e molhado. Ficam assim por alguns minutos.
- Acho que podemos jantar depois, fala Raquel.
- Não estou com fome agora.
Raquel guia Carolina até o quarto.
- Não tem problema eu troquei a cama.
As duas se beijam com paixão, Carolina vai desfazendo o nó do vestido de Raquel passando a mão por seu corpo, Raquel beija o pescoço de Carolina que estremece e segura o bumbum dela. As carícias vão esquentando, Raquel tira o sutiã de Carol e segura seu seio, Carolina tira as sandálias sentando-se na cama.
Raquel sobe e se aconchega perto de Carolina, há tesão no ar, Carolina segura o queixo de Raquel e lhe beija livremente, sem nenhuma amarra, finalmente ela está mais solta. Os beijos vão ficando mais profundos e as peças de roupa sendo descartadas. Raquel, por cima, desce e se dirige até o sexo de Carolina, lambendo-a. Carolina geme baixinho.
Comentem comigo adoro ler suas opiniões.