A História de Pedro - Capítulo 35 - O Reencontro com Carla

Um conto erótico de Dany/Joana
Categoria: Heterossexual
Contém 2591 palavras
Data: 29/01/2024 11:03:41
Última revisão: 31/01/2024 19:48:41

Depois disso caímos juntos no sofá, ela se apoiou no meu peito e suspiramos apaixonados.

Até que ela disse:

- Pedro esqueci!

Continuandi...

Dando continuidade, agora sob a voz de Pedro...

Perguntei a Mayara:

- O que tu esqueceu amor?

Ela assustada disse:

- Esqueci de tomar o anti Pedro.

Rimos juntos e disse a ela:

- Que bom, já estava na hora de tu suspender não acha?

Me olhando de forma séria:

- Tu tá brincando né?

Eu de forma séria também respondi:

- Não estou brincando não! Eu acho que já podemos pensar nesse próximo passo. Além disso, já não somos mais jovens como no passado.

Ela esboçou um sorriso e disse:

- Sabe que já pensei nisso?

Eu logo respondi:

- E tu acha que eu não? Kkkk

Naquele momento combinamos de falar sobre isso em outra hora.

Continuamos o assunto Carla. Pedi a ela se de fato era bom ir vê-la, o que ela reafirmou que sim. Pedi se ela iria comigo ela disse que até os Estados Unidos sim, mas que no hospital era algo entre eu e a Carla.

Com relação a filha, nesse momento dela com problemas de saúde, hospitalizada, não era o momento nem de falar a verdade para Ana, menos ainda confrontar o deputado pai adotivo. O mais sensato era ir somente eu no hospital e virar essa página da minha vida.

No outro dia ao acordar, retomamos a falar sobre isso. A noite tinha sido boa, exceto por um momento que acordei assustado com aqueles chamados de que ela precisaria de mim.

Logo cedo, fomos tomar café e notei que a Mayara não estava muito disposta. Optou por um chá ao invés de café e umas bolachinhas do tipo água e sal.

Naquela manhã comecei a preparar a viagem. Ir até os Estados Unidos não é tão simples. Com a dupla cidadania italiana não tinha dificuldades em entrar no continente Europeu, já no solo norte americano era mais complexo.

Fiz alguns contatos, mexi alguns pauzinhos e marquei a viagem para 2 semanas. Fiz todas as reservas, hotéis, carros etc.

Naquele mesmo dia Mayara teria seu primeiro enjoo, que aconteceu novamente no dia seguinte e nos outros.

Ao irmos até a clínica o que não foi nossa surpresa ela estava grávida. Aliás estávamos grávidos, seriamos pais de uma linda criança que teria todo o amor e carinho do mundo.

Naquele momento tratamos de fazer o comunicado a família e foi bem recebido por todos. Meus sogros vibraram com a notícia, até uma festa foi marcada.

Faltando alguns dias para a viagem sentamos e decidimos que era melhor que eu fosse sozinho aos Estados Unidos. Como havia sido comprado duas passagens, convidei o Antônio para ir comigo.

Como era algo apurado, não foi fácil conseguir liberação para ele. Mas, com alguns contatos e até ajuda do deputado que agora era seu sogro, conseguimos essa liberação. Ele ficou radiante e a Mayara aliviada em saber que eu teria o filho dela junto para me apoiar nesse momento.

Antônio sabia de Carla? Sem dúvidas... Era algo público, bastava pedir a qualquer um na cidade sobre mim que imediatamente eu era ligado ao caso Carla. Antes disso ainda conversamos com ele, explicamos tudo o que aconteceu e inclusive a situação de Ana.

Chegou o grande dia da viagem, me despedi da Mayara e de sua família que nos acompanharam no aeroporto e partimos rumo aos Estados Unidos.

Antes disso cabe destacar que o meu advogado já iniciava os primeiros contatos com o deputado. O assunto Ana viria a tona, precisávamos resolver isso também. Não ia requerer a guarda da menina que estava já beirando a maioridade. Só queria ter o direito de conhecer e contar a ela toda a história. Achei melhor que um advogado conduzisse inicialmente as negociações junto aos pais adotivos dela. A reação deles pelo que soube não foi das melhores, nem poderia ser, contudo era uma decisão que eu havia tomado e não voltaria atrás.

Após várias horas de voo e escala chegamos ao solo norte americano. Ao chegar em Orlando Antonio ficou fascinado com aquilo.

Ele na hora me falou:

- Pedro e essas casas? Nem cerca tem! Já pensou no Brasil isso?

Ri e disse:

- Realmente nosso país tem muita coisa a melhorar. Mas, acredite Antônio, sempre amei o meu país e temos muita coisa nele que nos orgulha.

Ele concordou e fomos sentido ao hotel. Após fazer o check in, fomos até o restaurante para a refeição. Antônio se encarregou de ser meu interprete nessa. Nossa afinidade era tanta que parecíamos pai e filho, tanto que o garçom mesmo perguntou na hora do prato:

- And for your son?

Aquele dia aproveitaríamos bastante, passamos em frente a Disney e não chegamos, fomos a um shopping onde passamos um dia bacana. Foi bom isso, a tensão do reencontro com Carla mexia bastante com meu psicológico.

No dia seguinte, Antônio iria com um grupo de turistas para os parques da Disney, enquanto eu iria ao encontro de Carla. Não quis perder muito tempo, precisava tirar a limpo a história. Ao chegar no hospital me impressionei com a qualidade do local. Não falo só de infraestrutura física, mas do atendimento e tudo mais.

Após me apresentar, fui encaminhado para o cadastro e logo após a uma sala de espera, onde depois disso iria conversar com o médico. Havia contratado um interprete que me acompanhou em todo o processo. Questão de 1 hora nos chamaram e fomos direcionados ao consultório de um médico. Conforme a placa do consultório, era o diretor clinico do hospital.

Chegando na sala, local bem decorado, uma mesa ampla de reuniões e outra mais de médico e paciente. Logo que entrei o mesmo me direcionou a mesa de reuniões e em questão de instantes novos membros da equipe chegaram. Falavam somente inglês e coube ao interprete me repassar as informações e elas eram as piores.

Carla havia sido submetida a cirurgias para retirada de tumores malignos no passado, havia feito tratamento e a princípio estava recuperada. Entretanto, tempos depois ao fazer um autoexame, havia notado a presença de supostos módulos.

Foram feitos diversos exames que ele citou os nomes mas não cabe aqui destacar e detectaram a presença de diversos tumores. No primeiro momento não se sabia se era metástase, o que foi confirmado após alguns procedimentos cirúrgicos realizados.

O tratamento foi feito com êxito, contudo desde o início ela sabia que era tudo muito paliativo. Serviria apenas para prorrogar a sua passagem, o desencarne dela era previsto para no máximo em um ano.

Fiquei de cara ao ouvir aquilo e até tomei uma água. Cheguei a me emocionar na hora e um dos médicos pediu se eu queria um calmante ou algo do gênero o que recusei imediatamente. Disse que naquele momento a única coisa que me interessava de fato era vê-la, nem que fosse a última vez.

O médico confirmou que isso iria acontecer e que estariam preparando a paciente. Antes disso ele deu continuidade na parte médica. Falou que o tratamento dela parte foi feito em outro país e na reta final estava sendo feito nessa clínica. Infelizmente, uma fatalidade ocorreu a caminho do hospital quando ela viria fazer um exame, onde houve uma colisão entre 2 veículos, que resultou em 3 mortes e deixou Carla gravemente ferida.

O fato dela ainda estar viva era quase um milagre médico, ele ainda ressaltou que era como se uma força superior a mantivesse ali até que eu chegasse. Pedi a ele se ela estava em coma e ele disse que já esteve e que despertou do coma recentemente, quando ela pedia insistentemente a minha presença no local. Disse ainda que pediu a presença da filha, mas que sabia que essa seria mais complicado por não saber de fato de sua existência.

Estranhando todo aquele conhecimento questionei se foi ela mesma que lhe contou tudo. Ele com a cabeça fez sinal de negativo e falou que o agente dela contou a história toda, com nome, sobrenome, endereço, telefone...

Eu na hora esbocei um sorriso sarcástico e disse que era investigado e nem sabia. O médico comentou na sequencia que de fato a riqueza de detalhes do qual o agente abordou era curioso.

Pedi sobre o agente, imediatamente eles se entreolharam e disseram que não haviam permissão para citar quem era, disse que o advogado por mim constituído sabia quem era. Pedi a ele que gostaria de conhecer o mesmo, que não haveria nenhum impedimento com relação a isso e ele mandou a secretaria fazer contato com ele. Na hora também enviei uma mensagem para o meu advogado para que providenciasse esse encontro.

Logo depois fomos surpreendidos por uma enfermeira, muito bonita inclusive, parecia ser uma havaiana, pele morena, traços bem marcantes e corpo chamativo, dizendo que a paciente estava pronta e aguardando. Se fosse em outros tempos sem duvidas ia pedir o contato. Agora não era mais o “caçador”.

Após uma longa caminhada pelo corredor, onde o médico me passou algumas informações que eu nem sequer captei no momento, chegamos até o quarto de Carla. Quando entrei ela estava de olhos fechados e deu um sorriso. Até pensei na possibilidade de alguma pegadinha, contudo quem não deve não teme, cheguei próximo dela e falei:

- Carla!

Ela lentamente abriu os olhos, não inteiro, e pediu para que eu me aproximasse. Do lado o médico relatou que ela tem tido problemas visuais e somente chegando perto para ela ver. De forma calma e lenta, ela disse:

- Você continua lindo, ainda mais lindo de quando conheci.

Esbocei um sorriso e disse:

- Obrigado Carla. Como você está?

Ela suspirou e disse:

- Dessa forma que você me vê. Pronta para o meu acerto de contas e meu juízo final.

Nessa hora joguei fora toda a vontade de destilar o ódio que senti dela durante esses anos. Segurei em sua mão e disse:

- Esse momento todos vão passar.

Ela riu e disse:

- Não dessa forma, quase vegetando. Sem poder enxergar direito, sem caminhar e sem poder me despedir das pessoas que eu amo direito.

Segurei forte em sua mão e disse:

- Eu estou aqui, pode falar tudo, não vim te julgar.

Ela tentou apertar minha mão e notei que não havia mais força suficiente. Consegui ouvir dela no momento:

- Só posso te dizer que sempre te amei e que sumi de sua vida para poder ser feliz e te ver feliz.

Pensei comigo, me ver feliz? Contudo, não posso negar que o que comecei a viver com a Mayara foi muita felicidade. Isso teria acontecido se Carla ainda estivesse?

As vezes fazemos um julgamento errado dos acontecimentos de nossas vidas. Jogamos para os outros culpas que nós carregamos.

Quantas vezes chegamos em casa reclamando de algo. Do sapato na porta, da louça na cozinha, da pilha de roupas para lavar e passar, das reuniões exaustivas...

E agora pergunto a vocês leitores, quantas vezes ao invés de reclamar nós olhamos para cima e agradecemos tudo o que temos? Agradecemos a nossa vida?

Com esse sentimento no coração, novamente apertei a mão de Carla e disse, do fundo do coração:

- Obrigado por tudo o que fez por mim Carla.

Ela riu de forma sarcástica e disse:

- O que eu fiz por você? Acabei com a sua vida!

De forma carinhosa toquei sua cabeça e disse:

- Não Carla. Você deu a mim a chance de estar vivendo um novo amor agora. Você me deu forças para lutar. Me deu a ambição que fez eu chegar onde cheguei.

Notei naquele momento que ela começou a chorar e continuei:

- Eu só posso agradecer pela vida que tenho hoje e sei que tem dedo seu em tudo. Você fez escolhas, certas ou erradas cabe a ti julgar. O que ficou no passado já era. Eu não estaria aqui agora se você tivesse seguido sua vida.

Emocionada ela tentou falar e disse:

- Pedro saiba que eu sempre te amei. Cuida da nossa filha, ela precisa de você. Quando puder diga a ela que eu amo ela. Do meu jeito, mas eu amo ela... Após isso senti que ela começou a ter uma baixa em seus batimentos cardíacos, provocados pela emoção do momento.

Imediatamente a equipe médica veio até ela e fez o processo de estabilização, mas sentimos que naquele momento a conversa teria que cessar.

Novamente fiz um carinho em sua testa e disse:

- Eu vou indo Carla, você precisa descansar. Amanhã eu venho lhe ver novamente se a equipe médica aceitar.

Ela agradeceu de forma tímida, já sem forças para falar. Beijei seu rosto e falei em seu ouvido:

- Eu também te amei. Aqui e em outras vidas. Do meu jeito, mas amei. Fique em paz!

Vi que lágrimas corriam de seus olhos e antes de ver ela piorar novamente optei em sair.

Quando cheguei no corredor desabei. O que não chorei ali chorei lá. Imediatamente a equipe médica veio ao meu encontro e foi aquela sessão de tira pressão, temperatura... Respirei fundo e disse:

- Estou bem gente estou bem.

Novamente o médico me pediu se eu queria um calmante ou algo assim e eu neguei. Me deu a prescrição de um medicamento caso eu tivesse algum momento futuro de desespero.

Agradeci ele e toda a sua equipe. Abracei cada profissional daquele local e disse:

- Obrigado por cuidar da minha mulher!

Sim, com todos os defeitos, ela foi a minha mulher. Até eu me reconectar com Mayara, mesmo que sem saber de sua existência, Carla era a minha mulher, foi a última a ter um relacionamento de verdade comigo.

Sai dali e fui direto ao hotel. Havia marcado umas agendas com executivos da cidade e desmarquei tudo. Fiz uma chamada de vídeo com a Mayara e contei todos os detalhes, de forma emocionada disse a ela que iria descansar e pedi que ela avisasse o Antônio que eu esperava ele para jantar as 20:00 no hotel mesmo.

Desliguei o celular e apaguei. Pouco antes do horário da janta levantei, tomei um banho, me vesti e desci até o saguão do hotel onde Antônio me aguardava.

Que guri evoluído intelectualmente. Sabendo de minha situação e até talvez preparado por Mayara, tivemos um jantar agradável. Conversamos sobre a Ana e brinquei com ele:

- Gostaria de saber quais suas intensões com minha filha meu caro!

Ele riu e disse:

- No momento namorar, mas ela é a mulher da minha vida.

Eu ri e disse, o mundo é pequeno né?

De forma rápida ele disse:

- É o universo que nos une. Eu não fui seu filho, mas posso ser seu genro!

Abracei ele e disse:

- Nunca vou querer substituir o lugar do seu pai, mas aqui tu tem um segundo pai.

Ele me agradeceu e disse que sabia disso.

Fomos cada um para seu quarto encarar uma noite que prometia muitos acontecimentos.

Após a vídeo chamada com a Mayara, comentei como foi agradável o jantar, falei mais algumas coisas da tarde, pedi como ela estava e como estava nosso filho e por fim nos despedimos, cheios de saudade!

O advogado me chamou dizendo que o agente topou se encontrar comigo e que o encontro ocorreria no dia seguinte no café da manhã no hotel.

Tomei meus medicamentos, fiquei assistindo uma série e peguei no sono, sendo despertado por uma chamada telefônica que novamente iria mexer com meu psicológico.

Continua...

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil genéricaDany/JoanaContos: 74Seguidores: 235Seguindo: 63Mensagem Casal feliz!

Comentários

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Por mais que Carla tenha aprontado ler sobre o fim dela me deixou triste, acho que tenho o coração muito mole. Rsrs

Agora é torcer para que as coisas continuei se encaminhando bem para o Pedro e ele tenha um pouco de felicidade verdadeira na sua vida.

Ótimo como sempre! Parabéns!

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O próximo capítulo vai mostrar como Pedro amou ela...

E claro, a vida seguira... mas o Pedro possui alguns inimigos...

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Narrativa show, parabéns Dany e Joana

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Só uma curiosidade, o senhor sabe quantos capítulos faltam pra acabar essa série? Não que eu queira que acabe mais como disse só uma curiosidade.

E definitivamente essa história está entre minha top cinco e olha que já li muita coisa e muita coisa boa aqui.

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Amigão acredito que uns 4 ou 5... vou disparar outro essa semana

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Esta historia e magnífica emoções encima de emoção parabéns linda historia

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Esperei juntar 3 capítulos pra ler de uma vez só. Dany e Joana, muita emoções. Realmente essa história é muito tocante. Me fez suar pelos olhos neste capítulo e no anterior também.

Gosto muita dessa história, tanto que fiz a minha homenagem com o meu Pedro numa história com temática espírita também. É uma das poucas histórias que tocam o meu coração de uma forma que me deixa muito feliz e triste. Mexe muito comigo.

Agradeço aos dois por compartilharem essa incrível história.

Abraços ao casal.

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Obrigado amigo... E fico honrado na homenagem do Pedro

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Muito bom episódio... Ansioso pela continuação... Espero que não demore. Parabéns pelo alto nível da escrita.

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Essa história é muito boa, só peço a você que não demore a dar continuidade a ela

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Agora tá na reta final... minha ideia é postar mais 1 capitulo essa semana

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Nobre e feliz casal, essa história é uma das melhores que já li.

Parabéns e obrigado!

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Emocionante capítulo! As vezes infelizmente só nos arrependemos tarde demais, mas assim é a vida e as escolhas que tomamos!

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