Naquele momento que estava me dando mais raiva não foi o fato da minha esposa me trair, mas sim o fato de ver aquele ricaço me sacanear daquele jeito. É claro que aquela era a calcinha da minha esposa, eu não podia acreditar que ela acabou encontrando um desconhecido, um homem que ela nunca viu na vida, e se deixou seduzir ao ponto dele transar com ela ali no meio da festa. Eu não podia acreditar no que estava acontecendo, minha mente não conseguia me fazer crer que a minha esposa seria capaz de fazer isso. Eu precisava agir rápido, não podia simplesmente só aceitar esse dinheiro e acabou. Foi então que meio que sem pensar, eu acabei soltando aquilo.
— E quem garante que essa é a calcinha da minha esposa? — Pronto. Joguei ali na mesa. Não sei por que disse aqui, mas eu joguei.
— Ora. Está duvidando? Acha mesmo que eu viria, lançaria uma dessas para você, e mentiria para ganhar vantagem? Ousado... Pois então, o que acha dela mesma lhe confirmar se é dela ou não? — Disse Mário, aguardando minha resposta.
— A calcinha que a minha esposa estava vestindo não é essa. Você está tentando burlar o tal jogo.
— Ah, Juliano... — Disse ali Mário, enquanto aproveitou para beber seu champanhe. Após terminar de beber, o mesmo me encarou, com um sorriso no rosto. Me pergunto se ele entendeu o que eu queria. E pelo visto, sim. Porém, naquele mesmo instante, como num passe de mágica, minha esposa apareceu. Sua roupa estava praticamente arrumada, mas pelo vestido ser colado ao seu corpo, dava pra ver que ela estava sem calcinha, ao observar que a marca das laterais, antes visíveis, já não existiam mais. Mário então teve uma ideia, talvez para me provocar devido minha ousadia, e disse.
— Você chegou em boa hora. Sente-se. — Vi então minha esposa sentar do meu lado, mas Mário apontou a cadeira do lado para que ela sentasse ali. Vi Karina obedecer sem pestanejar, os olhos ali brilhavam feito diamantes, e era bem evidente a marca de chupão ali de seu pescoço. Ela parecia que não sabia que Mário já havia me contado tudo, pois ficava várias vezes tocar a minha mão com a dela, passeando seu indicador ali. Observei ali que Mário fazia algo por baixo da mesa, passando seus dedos pela perna de minha esposa, assim afastando o vestido para trás. Ela disfarçava para que eu não notasse, mas ia abrindo as pernas e permitindo o avanço dele, enquanto ele, simpático, falava mais sobre as viagens e a vida pessoal, como conheceu a sua namorada, entre outras questões. Eu não perdia nenhum detalhe do que estava acontecendo. Sua esposa finalmente chegou, e então sentou-se em seu lugar, enquanto Mário olhou para ela, e a puxou, dando um delicioso beijo em sua boca. Depois de se deliciar beijando a sua esposa, ele pareceu falar algo baixo no ouvido de minha esposa. Para quebrar o gelo, eu dizia.
— Parece que o clima está muito bom entre vocês, que até mesmo o marido está sendo esquecido, não é, Karina?
— Oras. O que? Mas não, não é nada disso. Eu estou apenas sendo gentil com o homem que vai doar a maior quantia para o hospital. Graças a isso, vai ajudar até mesmo minha posição como organizadora deste evento...
— Sim, compreendo! E aí para agradecer, precisa " abrir as pernas para o ricaço" não é?
— Como é? Você me respeite, como você fala uma coisa dessas?
Era incrível como Karina era cínica o bastante pra não admitir a verdade, e principalmente para me desafiar. Mas estava ali nos olhos dela a sua culpa, e ali tive a certeza de que Mário ainda não tinha contado nada a ela. Foi então que, por um momento, eu pensei em mostrar a calcinha e acabar com tudo isso. Mas iria estragar o que eu tinha em mente, pois uma oportunidade maravilhosa surgiu.
— Estou falando que você está aí, andando de um lado ao outro com ele, enquanto fico sozinho na festa. Você nem fica um pouco comigo.
— Juliano, mas que carência é essa? — Disse Mário, levando sua taça de champanhe a boca, deixando a bebida cair em seus lábios, enquanto voltou a atenção a ele. — Você tem é sua mulher todos os dias, será que você não pode deixar ela em alguns minutos trabalhar e conseguir brilhar? Eu ainda tenho algumas pessoas para apresentar, grandes possíveis doadores para salvar o hospital. Faça isso pelas crianças com câncer! — Aquela piscada dele no final, foi o que mais me irritou, porém a sua última frase, indicava que ele ainda queria um momento à sós com a minha esposa. Será que era pra comer ela de novo e mostrar que pode mais uma vez me sacanear?
— Me desculpe, meu amor. Prometo que daqui a pouco, depois das doações e do show, meu trabalho termina aqui e podemos curtir da melhor forma. O que acha?
— Tudo bem. Pode ir.
Minha autorização parece que fez os olhos dela brilhar novamente. Logo, Mário se levantou mais uma vez, e mais uma vez ele fez questão de assim pegar as mãos de minha esposa, e ajuda-la a se levantar. Logo eles se levantam, e ela vai com ele, mas não sem antes olhar para trás, e assim mandar um beijo para mim, e se dirigem até onde estavam algumas pessoas, onde, de braços cruzados como se fossem um casal, observo Mário exibir a minha esposa para alguns homens cheios da grana, como um troféu. Ela, claro, vislumbrada com tudo aquilo, parecia completamente empolgada. Notei que algumas vezes, Mário sabia que eu estava observando, e aproveitou para levantar um pouco o vestido da minha mulher, e passar a mão em sua coxa.
Notei que no fundo, Mário não queria minha esposa porque estava com tesão, o que ele queria mesmo era me diminuir como homem. Isso era bem evidente ao analisar as intenções e atos dele, quando confessou para mim mesmo que havia transado com a minha esposa, e ainda por cima queria me comprar para que eu continuasse com ela, muitos pensariam que isso era um ato bondoso dele para redimir o ato carnal que ele havia cometido, mas na verdade a única intenção daquele homem era mostrar que eu como marido não tenho honra. A intenção dele é basicamente humilhar o marido, tomar a esposa.
Os dois continuavam ali conversando com os convidados, até que em algum momento eu vi os dois praticamente cochichando um para o outro, onde em seguida vi a minha esposa apontar discretamente para uma sala de escritório. Pensei se foi ali que eles transaram pela primeira vez, e pelos gestos da minha esposa provavelmente estariam pensando em trepar ali novamente.
Aos poucos comecei a ver o casal se mover, Mário estava conduzindo a minha esposa para o local onde ela havia apontado e observei ambos aos poucos sumindo da minha vista, enquanto a esposa dele, Alexa, chamou a minha atenção.
— Bom, parece que ele foi para o segundo round. Você o provocou por acaso? Por que ele dessa vez vai fazer algo que vai adorar. Ou não. haha
— Olha, eu tenho... Uma dúvida. Por que você aguenta isso? Vocês não são namorados?
—Então. — Alexa, que estava fumando um cigarro naquele momento, puxou um trago, e assim respondeu, depois de expulsar a fumaça daqueles lábios carnudos e deliciosos. — Eu tenho uma boa vida, mesada de praticamente 1 milhão de reais por mês livres, um marido fogoso na cama, holofotes onde eu estou. Por que acha que eu largaria tudo isso por um ciúmes idiota? Se o meu marido quisesse me trair, ele poderia e eu não poderia fazer nada para impedir. Você por acaso está impedindo a sua esposa?
— Não. Ela foi, e não me contou nada.
— Pois é, Juliano. Do que adianta me revoltar com meu marido, perder tudo o que eu tenho, por causa de ciúme? Se eu fosse você, aceitaria esse dinheiro e aproveitaria para curtir numa boa, pense nisso como um negócio. Meu marido não quer sua esposa, meu marido só quer sentir o que você está passando pra ele nesse momento. Em troca, ele vai te recompensar muito bem.
— Estou com náuseas disso tudo. Irei ao banheiro.
— Claro, à vontade. — Me levantei, e então me despedi, iria sim ao banheiro. Mas também iria atrás desses dois ordinários. Queria ver com os meus próprios olhos que a minha esposa teria coragem de dar para aquele homem novamente, mesmo depois de ter visto a minha reação apenas por cogitar isso acontecendo. Porém, aquela mulher era ardilosa. — Mas, deixe seu celular e sua câmera comigo. Meu marido não quer que você espie e grave alguma coisa por aí.
Acabei então deixando a minha câmera e meu celular ali mesmo. Sinceramente, não queria arrumar briga, muito menos confusão em uma festa com propósito beneficente. Fiz o que me pediu, e depois disso ganhei a permissão para ir até o banheiro, inclusive a esposa, agora que viu que não estava com nada para flagrar o momento, inclusive, indicou onde eles estavam, caso eu quisesse assistir. Apenas pediu para que eu fosse discreto. Mal sabia ela que eu seria discreto mesmo. Fui até o banheiro e assim vomitei, deixei sair tudo o que eu havia comido na festa. Não estava me sentindo bem, uma tortura começou a tomar conta e aproveitei pra lavar meu rosto. Aquilo que estava aguardando em meu bolso estava a salvo, foi então que pensei: seja o que Deus quiser.
Tentei passar pelos cantos sem que ninguém me visse, acabei então olhando para a mesa onde estava Alexa, e ela continuava fumando seu cigarro como se nada estivesse acontecendo. Não sei por que, mas eu senti que precisava fazer isso, ver com os meus próprios olhos o que estava acontecendo. Não ia ser sacaneado pra sempre naquela noite. Aquele lugar estava infestado de ricos esnobes e suas esposas, pessoas que pagam de boas pessoas, mas que no fundo possuem um prazer de humilhar e sacanear os outros. Era o caso deste Mário, que parecia adorar aquilo.
Quando estava procurando os dois, ouvi gemidos baixos vindo atrás de uma porta, e eu sabia muito bem de quem eram esses gemidos. Abri a porta e vi a minha esposa praticamente prensada na parede, de pernas abertas enquanto abraçava aquele homem que estava ali metendo nela sem dó. Ele fazia questão de chupar o pescoço dela, e deixar marcas muito provavelmente para que eu percebesse que eles estavam transando. Ela pediu por mais entre os gemidos, podia ouvir minha esposa elogiando a forma como ele metia nela enquanto ele praticamente calou a boca dela com um beijo. Os dois então passaram a se beijar enquanto eu podia ver aquele homem violando a minha esposa, o quadril dele se movimentava com certa violência, parecia ter a intenção de machucar a buceta dela e deixar bem vermelha.
A intenção daquele homem era claramente mostrar para mim que minha mulher tinha sido fodida naquela noite, mostrar que ele venceu como homem e tomou a esposa de um zé ninguém. Tive que ter estômago para continuar acompanhando aquilo, pois era completamente necessário. Logo ele saiu de cima dela e colocou ela de costas na parede, ela apoiou as suas mãos na parede e empinou bem a sua bunda enquanto eu vi ele dessa vez colocando a cabeça do seu pau na entrada do cuzinho da minha esposa. Eu não podia acreditar que ela ia liberar até o cu para aquele desgraçado.
Mas foi exatamente isso que ela fez, podia ver a minha esposa começar a dar bundadas naquele pau enquanto ele estava violando seu cuzinho, dando vários tapas em sua bunda e deixando as marcas da mão ali, ele exibia o rabo da minha esposa para a porta, e logo olhou diretamente para ela e percebeu que eu estava olhando. Na verdade, eu tenho certeza que ele já sabia que eu estava ali, mas duvido que soubesse que eu estava fazendo. Mário pensou que provavelmente eu era um Voyeur, então continuou comendo o cuzinho da minha esposa, até que, depois de satisfeito, tirou o pau do seu cuzinho e colocou ela de joelhos e assim começou a bater uma punheta e lançou todo seu gozo na cara dela. Vi minha mulher depois disso chupar com vontade o pau do homem, usando aquela língua para deixar o pau dele completamente limpo, e depois a vi se levantar e pegar um pano para se limpar, mas logo ouço uma ordem de Mário.
— Não quero que você limpe o rosto todo. Quero que você deixe um pouco da minha porra na sua boca.
— Mas e se o meu marido perceber o que aconteceu?
— Hahaha. Por que está preocupada com isso, querida? Já disse que está tudo sob controle, apenas faça o que eu disse...
Tudo aquilo estava completamente repulsivo demais de se acompanhar, e não queria mais, já havia tido o suficiente. Não peguei mais o restante da conversa pois acabei saindo de lá, achei aquilo tudo completamente nojento e repugnante. Voltei para a mesa onde estava Alexa, que deu uma leve risada quando sentei, e percebeu meu suor frio.
— Você foi assistir, não foi? Dá pra ver pela sua cara.
— Fui sim. Precisava ver com os meus próprios olhos que minha mulher não passa de uma vagabunda.
— Que caretice. Sua mulher não é vagabunda, ela só se deixou envolver pelo meu marido. Ele é mais bonito que você, transa melhor, tem mais dinheiro. Vocês, homens, são tão primitivos. Você deveria entender que o amor dela por você não diminuiu em nada, ela sequer tem amor pelo meu marido, ela apenas sentiu tesão e fodeu. Agora ouça o meu conselho, pegue esse dinheiro que Mário lhe ofereceu, mude de vida e supere o que aconteceu hoje. Você tem uma arma que você não imagina que possui agora em suas mãos, sua esposa está na sua mão, principalmente depois que descobrir que você já sabe de tudo. Pela culpa ela vai fazer o que você quiser, vai melhorar 200% na cama em todos os aspectos por você. Sou mulher e sei o que eu estou dizendo. Aproveite isso E para de ficar choramingando.
— Você tem razão. Eu vou aproveitar muito bem essa oportunidade. — Disse, para finalizar o assunto, mas ela tinha razão. Eu iria aproveitar a oportunidade. Ela ia ver só.
Praticamente alguns minutos depois de minha conversa com Alexa observei minha esposa voltar com o Mário. Ela continuava com o vestido bem arrumado, porém eu podia ver no canto da boca dela a porra do homem. Ela notou que eu percebi aquilo e levou a sua língua para remover e praticamente engoliu aquilo. Dessa vez ela não se sentou do lado dele e veio direto para o meu lado e a primeira coisa que ela procurou foi cruzar seu braço ao meu, mantendo colada ao meu ombro. Eu estava sem reação naquele momento, então permiti aquilo. Logo vi ela se aproximar de meu ouvido e assim falar baixinho.
- Precisamos ir para um lugar reservado. Tenho uma coisa pra te contar. — Disse minha esposa, com um ar de preocupação e curiosidade na voz. Talvez curiosa se destruiria nosso casamento, ou se eu ia gostar dela ter fodido com outro homem.
Quase que no impulso, levei uma de minhas mãos ao meu bolso e assim mostrei para ela a sua calcinha, a calcinha que ela havia dado para Mário. Fiz isso de forma discreta, para que ela apenas visse. Pude ver o olhar de espanto da minha mulher, misturado com uma culpa e desespero, principalmente porque fiz questão de expressar em meu rosto, aquele meu olhar de repulsa por aquilo. Ela me olhou e tentou falar alguma coisa, porém levei meus lábios bem próximos ao ouvido dela e disse.
— Como viu, eu já sei de tudo e não tem mais o que você falar. Vamos poupar de fazer um vexame aqui, vamos para um local reservado, e conversaremos lá.
—Eu... Não sei o que falar, mas eu posso explicar. Vem comigo? — Pediu minha esposa, quando começou a tocar uma música de romance. Queria dançar comigo agarradinha. Acabei cedendo.
Ali no salão, onde alguns casais dançam, dançamos normalmente, como se nada existisse ali para nós, enquanto ela sussurra para mim.
— Foi mais forte que eu. Esse homem, eu não consigo explicar, começamos a conversar sobre a doação, ele me falou sobre o desejo dele de ajudar as pessoas, ele começou a me contar sobre a vida dele, aventuras, pessoas que ele ajudou, você viu ele contou um pouco pra você também quando estávamos sentados ali. Eu não sei explicar filho quando mais o jeito dele é tão envolvente e quando eu percebi eu já estava envolvida por ele. Em um certo momento ele me puxou para dançar quando você já não estava me olhando, ele tocou meu rosto e disse que eu era a mulher mais linda da festa, eu mandei ele parar pois eu era casada, e ele me disse que não conseguia parar, por que a oportunidade de estar com uma mulher tão linda quanto eu não aparece sempre. Então aconteceu, eu acabei beijando ele.
— E depois? — Perguntei.
— Depois ele acabou me puxando, e fizemos sexo. Transamos ali, naquela sala, no escritório naquele salão ao fundo, eu tranquei a porta. Ali ele me fez sua, ele me possuiu, ele me colocou na parede e fodeu minha bucetinha. Eu dei pra ele, ele me fodeu, e enquanto eu estava dando pra ele, eu não me lembrei sequer de você. Olha, eu deveria me sentir culpada por isso, mas não me sinto. Eu nunca tive outro homem além de você, sexualmente falando. Foi uma experiência maravilhosa, tanto que quando ele me puxou para foder de novo, eu não pensei duas vezes. Ele me pediu a calcinha como recordação daquele sexo maravilhoso. Como veio parar com você?
— Não é óbvio? Ele me deu, enquanto falava que havia fodido você. Eu não sabia que você era uma vadia que se deixava cair por meia dúzia de palavras proferidas por um cafajeste.
— Olha como você fala comigo! Sei que errei, mas não precisa me chamar disso.
— Eu chamo do que eu quiser. Você é uma vadia mesmo. O que estava pensando?
— Eu não pensei em nada! Eu só me deixei levar. É só sexo, foi só hoje. Pare de ser careta. Além do mais...
— Além do mais, o que?
Naquele momento notei que ela baixou o olhar, parecia querer me dizer alguma coisa mas não conseguia. Ela me apertou forte em seu corpo, me deixou completamente colado junto a ela. Ela levou seus lábios até os meus e acabou me beijando, mas eu me afastei segundos depois. Não queria que ele goste de porra de outro homem na minha boca. Olhei para ela com certa repulsa.
— Não quero ser beijado por essa boca de veludo. O que você quer falar?
— Pare de ofender desse jeito. Eu sei que errei, mas poderemos ainda consertar isso e farei todos os dias que você me perdoe por isso. Mas ele me propôs levar até um lugar hoje, e ser apenas dele. Ele vai propor isso a você, então já estou te preparando. Ele me disse que até pode ceder a esposa para que você se divirta enquanto eu me divirto com ele. Alexa é linda e gostosa, e tenho certeza que vai se divertir, amor.
— Como é que é?
— Calma, amor! Olha, eu já disse pra você, pare de neura é só sexo. Nós dois nunca experimentamos esse tipo de coisa. Eu sempre vivi praticamente em relacionamento monogâmico com você, nós nunca tivemos nada nenhum tipo de experiência parecida. Acho que seria muito bom para nós.
— E se eu não deixar você fazer isso, vai se sentir frustrada para sempre, não é?
— Isso mesmo. Você não quer uma mulher frustrada, não é?
Foi então que eu levei ela novamente até a mesa onde estava Mário e sua namorada Alexa. Assim que eu me sentei junto com minha esposa, Mário começou a falar para me propor aquela coisa absurda que eu acabei de ouvir mas eu acabei me antecedendo.
— Eu já sei o que você quer, vamos parar de rodeios. Quer levar minha esposa para um hotel de luxo e fazer dela sua puta. Muito bem, faça isso, eu não me importo mais. Só me transfira logo aquele maldito dinheiro, e acabemos com isso.
— Que dinheiro? — Perguntou ali minha esposa.
— Um belo homem de negócios, você. — Respondeu Mário, pegando seu celular, e assim me passando o valor prometido.
Logo, vi em meu celular a notificação do valor caindo em minha conta corrente. 10 milhões, era um ótimo dinheiro. Era justo o que eu precisava. Me levantei como um cavalheiro, e assim me propus para me despedir de Mário e Alexa.
— Bom, foi um desprazer conhecer vocês hoje. Eu não sou de mentir ou fazer média, mas o que aconteceu hoje, eu jamais irei esquecer. Enfim, pode ficar com minha esposa, e não farei questão da sua. Vou pra minha casa.
— Porra, como assim Juliano? Vai me deixar aqui? — Disse Karina.
— Oras, você vai me deixar sozinha? Pensei que ia me acompanhar até lá.
— Prefiro que você mesma vá, já que hoje está tomando decisões sem pensar em como me sinto. Adeus.
O "adeus" pareceu que bateu forte na minha esposa, e eu não estava nem aí. Aquela foi a última vez que eu iria tratá-la como esposa. Sim! Ou vocês realmente acreditam que iria relevar e passar batido uma traição daquelas? Não meus amigos, vocês estão bem enganados.