Por algum motivo, aquele rapaz, junto com Hugo, me chamou a atenção. Assim que me aproximei, Hugo me apresentou ao rapaz; seu nome era Alexandre. De cara, percebi que ele era bem tímido. Hugo me explicou que eles eram conhecidos por serem da mesma cidade. Quando Hugo veio para a capital, perderam contato, mas Alexandre tinha vindo estudar na capital e acabaram se esbarrando ali na faculdade. Conversei com eles por um tempo e logo Gabi chegou e foi apresentada a Alexandre também.
Eu me encantei com ele; não sei se foi por causa da timidez ou pelo jeito de rapaz do interior, mas amei o jeito dele. Era diferente dos caras com quem eu estava acostumada a conversar. Quando ele foi sair, eu, na cara de pau, pedi o número dele. Eu tinha me interessado nele e, pela sua timidez, percebi que se eu não tomasse a iniciativa, ia ser complicado rolar algo.
Naquela mesma noite, mandei mensagem para ele e ele respondeu. Trocamos algumas mensagens, mas até mesmo nas mensagens ele parecia tímido: pouco texto e palavras curtas. Mas isso não me desanimou. No outro dia, na faculdade, o vi de longe, sozinho, e me aproximei. Conversei com ele mais um pouco. Ele tinha minha idade, estava no primeiro ano de Administração, era filho único e tinha perdido a mãe há 5 anos. Seu pai tinha uma pequena fazenda no interior e o dinheiro que tinha usava para pagar os estudos dele. O sonho dele era se formar, arrumar um bom emprego e ajudar o pai, que trabalhou muito a vida toda.
Achei muito legal da parte dele e gostei muito dele ter se soltado um pouco mais comigo. Naquela noite, depois da faculdade, resolvi ligar em vez de mandar mensagem. Ele me atendeu e conversamos mais um pouco. Ele já sorria mais enquanto conversávamos durante aquela ligação. Na sexta à noite, chamei ele para a gente sair no sábado. Notei que ele demorou a responder, mas aceitou. Combinamos de nos encontrar no shopping.
Quando cheguei, ele já me esperava. Notei que ele ficou "babando" quando me viu de sainha curta e um top com a barriga de fora. A gente resolveu ver um filme; sinceramente, não lembro que filme era, mas lembro que ali rolou nosso primeiro beijo. Praticamente fui eu que o beijei; acho que se dependesse dele, esse beijo iria demorar ou talvez nem iria acontecer. Assim que saímos, eu chamei ele para a gente comer um lanche, mas ele disse que estava sem fome e preferia ir embora. Eu vi que ele estava muito sem jeito; provavelmente, ele estava com pouco dinheiro, mas preferi não me oferecer para pagar para ele. Infelizmente, sei que muitos homens se sentem desconfortáveis com isso. Eu disse que tudo bem, que a gente iria embora então.
Perguntei onde ele morava e ele me explicou. Perguntei para ele como ele iria embora. Ele ficou sem graça e disse que iria de táxi, que iria pagar um para nós dois, me deixar em casa e depois iria para casa dele. Eu disse que não precisava, que eu estava de carro, que levaria ele até sua casa e depois eu iria embora. Ele não queria aceitar, mas com muito custo, acabei convencendo-o. Seguimos para o estacionamento. Quando ele viu meu carro, percebi que ele ficou admirado. Entramos e seguimos para sua casa. Notei que, durante o caminho, ele não parava de olhar para minhas pernas, que estavam parcialmente expostas. Resolvi provocar e fui me mexendo no banco, fazendo minha saia subir mais, deixando no limite para aparecer minha calcinha. Eu queria deixar aquele cara doido por mim; eu estava realmente afim dele, principalmente depois dos beijos. Mesmo tímidos, eu gostei dos beijos dele.
Quando chegamos na porta da sua casa, ele foi descer, deu boa noite e foi abrir a porta. Eu realmente custei a acreditar que ele iria sair sem nem tentar nada, mas realmente ele iria. Aí perguntei se ele não tinha gostado de mim, se eu tinha feito algo errado. Ele pensou um pouco com a cabeça baixa, depois disse que não, que eu era perfeita e que tinha amado estar comigo. Para ele, aquilo parecia um sonho, já que garotas como eu não eram para homens iguais a ele. Eu senti uma tristeza na voz dele naquela hora. Me estiquei um pouco e peguei no braço dele, fazendo ele se sentar de novo. Perguntei por que ele tinha falado aquilo. Ele disse que eu era linda, rica e toda articulada, e ele era só um cara pobre do interior, não tinha nada a me oferecer. Eu meio que já esperava aquilo.
Eu disse a ele que não dava a mínima para a condição social dele, que eu tinha gostado dele e que, na verdade, eu não tinha nada; quem tinha era meu pai. O que eu queria dele, ele poderia me dar tranquilamente, sem gastar um centavo. Ele levantou o rosto e me olhou. Eu levei minha mão na sua nuca e o beijei. Ficamos nos beijando por algum tempo. Eu já estava toda molhada e doida para ficar com ele. Perguntei se ele morava sozinho; ele disse que sim. Eu falei se a gente não podia entrar. Ele perguntou se eu tinha certeza mesmo que queria fazer aquilo. Eu peguei sua mão e levei entre minhas pernas, tirei a calcinha de lado, levei seus dedos em cima da minha buceta molhada e falei para ele que ali estava a prova de que eu tinha certeza.
Entramos e a casa onde ele morava era muito simples, porém muito organizada e limpa. Ali, ele ganhou muitos pontos comigo. A gente foi direto para seu quarto. Assim que entrei, tirei minha rasteirinha, a saia e meu top, ficando só de calcinha. Ele ficou ali, me olhando deitar na sua cama; o coitado estava meio paralisado. Eu chamei ele; ele foi apagar a luz e eu disse que não, que eu gostava de ver. Ele tirou sua roupa e eu percebi que ele tinha um pau de respeito. Se fosse um pouco mais grosso, seria perfeito, mas pelo menos no olhar não tinha como reclamar. Ele se deitou em cima de mim, mas parecia meio afobado. Acho que ele não tinha muita prática na cama ou estava muito nervoso. Depois, vim saber que, antes de mim, ele tinha ficado só com duas garotas de programa na cidade dele.
Eu achei melhor tomar o controle da situação e virei ele na cama. Pedi para ele relaxar um pouco, fui beijando ele, depois desci pelo corpo dele, beijando até chegar no seu pau. Quando comecei a passar a língua nele, percebi que ele não iria aguentar muito tempo sem gozar. Achei melhor, então, resolver isso logo; chupei ele com gosto, engoli aquele delícia algumas vezes até a cabeça encostar na minha garganta. Depois, fui passando a língua só na sua cabeça e fui masturbando ele com uma das mãos. Não demorou muito e ele começou a urrar, dizendo que ia gozar. Eu coloquei o pau dele na boca e chupei rápido; ele encheu minha boca de leite. Eu engoli tudinho e não parei de chupar; o pau dele continuava duro como pedra.
Eu tirei minha calcinha e perguntei se ele tinha camisinha. Ele disse que na carteira dele tinha. Eu peguei, subi na cama de costas para ele, desci com minha buceta na sua boca e falei para ele me chupar. Olha, ele se esforçou, mas eu sabia que ele tinha muito o que aprender sobre como chupar uma buceta de verdade. Coloquei a camisinha nele e desci meu corpo, sentei no seu pau e comecei a cavalgar de costas. Ele gemia muito. Pedi para ele me dar uns tapas na bunda, ele obedeceu. Falei para ele bater mais forte e fui atendida. Comecei a cavalgar rápido, não demorou muito e eu gozei no seu pau pela primeira vez, e ele gozou de novo.
A gente foi tomar um banho e eu chupei ele de novo, ensinei ele delicadamente a como chupar uma buceta. Ele pegou o jeito e conseguiu me fazer gozar na sua boca. Saímos e eu perguntei se ele tinha mais camisinhas. Ele pegou uma caixinha com três no seu guarda-roupa e foi tirar uma. Eu disse para ele trazer a caixinha.
Ele deu um sorriso safado que me deixou com mais tesão ainda. Usamos todas aquela noite e, sinceramente, só não fizemos mais porque não tinha mais camisinha. Na última, deixei ele comer meu cuzinho; nessa ele estava bem solto, fudeu minha bunda com força. Gozei várias vezes com ele e sabia que, com prática e tempo, ele se tornaria um amante tão bom como Hugo; só faltava uma professora para ensinar ele direitinho.
A partir daquela noite, várias outras vieram. Esperei ele me pedir em namoro. Não demorou muito e ele pediu. Eu já estava totalmente apaixonada por ele, mas antes eu sentei com ele para a gente ter uma conversa séria. Eu contei para ele tudo sobre minha vida, falei para ele que eu realmente gostava muito dele, que queria ter algo sério e verdadeiro, mas que se ele achasse que meu passado e minha sexualidade fossem um problema para ele naquele momento e no futuro, era para ele falar que a gente parava por ali mesmo. Disse que eu era totalmente egoísta se tratando de quem eu gostava, que eu era BI, mas que nunca aceitaria dividir ele com outra mulher, que apesar de já ter feito isso, eu não aceitaria fazer isso com alguém que eu tivesse sentimentos, como eu tinha por ele. Que eu não era ciumenta de ficar pegando no pé, mas que eu queria a fidelidade dele, assim como ele teria a minha daquele dia em diante. Ele ficou meio em choque quando eu contei que já tinha ido para a cama com Hugo e Gabi. Até falei para ele pensar com calma antes, mas ele disse que não tinha o que pensar, que me amava e confiava em mim. Nossa, ouvir aquilo da boca dele foi incrível.
Namoramos por dois anos, noivamos e, assim que nos formamos, casamos. Porém, antes, tivemos que resolver algo com meu pai. Meu pai era um homem de negócios; ele gostava muito do Alexandre, até arrumou um trabalho para ele na sua empresa, mas acabou me convencendo a assinar um contrato pré-nupcial. Ele falou primeiro com Alexandre; ele sabia que eu não iria gostar daquilo, então fez questão de explicar para meu noivo tudo direitinho, que não desconfiava dele, mas que casamentos acabam às vezes. Amores que às vezes pareciam perfeitos viram grandes batalhas nos tribunais depois, por causa de herança. O contrato era até simples: tudo que eu recebesse de herança do meu pai seria somente meu; o que a gente construísse juntos, a gente dividiria em partes iguais.
Alexandre entendeu de boa e assinou até mesmo antes do meu pai me mostrar. Além disso, ajudou meu pai a me explicar. Realmente, eu não achei necessário, mas eu também sei separar as coisas do coração com os negócios; assinei de boa, sem reclamar.
No meu casamento, eu ganhei um apartamento para morar. Era um lindo apartamento em uma cobertura de um dos prédios da empresa do meu pai. Meu pai falou que, no futuro, a gente poderia construir uma casa para nós, mas que, pelo menos até a gente se estabelecer economicamente, era melhor a gente viver ali. Aceitamos, porque, na verdade, nem eu nem Alexandre tínhamos condições de ter nosso canto naquele momento. Ele já ganhava um salário até bom, mas eu nem trabalho tinha ainda.
Pedi para meu pai deixar Gabi continuar morando no apartamento que a gente morava, porque ela também tinha se casado recentemente com Hugo e os dois estavam apertados financeiramente. Meu pai disse que nunca pensou em tirar Gabi do apartamento, que ela já era como uma segunda filha para ele e gostava muito do Hugo. Eu fiquei muito feliz; estava casada com um homem incrível, minha amiga casada e muito bem casada, porque Hugo realmente era um cara do bem. Nesse tempo, ele se tornou ainda mais um grande amigo. Só faltava eu fazer minha carreira decolar e ter um filho para minha vida ficar perfeita.
Com o passar do tempo, as coisas foram se encaminhando bem. Eu consegui trabalho no escritório de advocacia onde fiz estágio. Gabi conseguiu trabalho em um outro escritório. Hugo entrou para a polícia federal. Meu amor, a cada dia, ganhava mais elogios do meu pai por causa do seu bom trabalho na empresa. Mas nem tudo é perfeito. Depois de várias tentativas de engravidar que deram errado, eu fui ao médico e descobri que não podia ter filhos. Aquilo me deixou muito triste; graças a Deus, tenho um psicológico muito forte. Se não, acho que teria caído em uma depressão, mas, apesar da tristeza, não deixei aquilo me abalar. Pensei em uma barriga de aluguel, mas mesmo com a Gabi se oferecendo para ter meu filho, eu resolvi adotar. No início, Alexandre não aceitou muito bem, mas depois acabei convencendo-o de que seria legal.
No dia em que entrei na primeira casa de adoção, achei meu tesouro. Na época, era apenas um pequeno carvãozinho jogado ali no canto, mas hoje é a pedra mais preciosa do mundo para mim: meu orgulho, minha Dani.
Continua…