Triângulo amoroso - Final - Parte 2 (Criado por Will Safado)

Um conto erótico de Will Safado
Categoria: Heterossexual
Contém 6150 palavras
Data: 05/01/2024 11:29:24
Última revisão: 30/06/2024 13:04:16

Rafael chegou à mansão de Carlos, encontrando-o visivelmente inquieto. Um sorriso de satisfação se desenha no rosto de Rafael ao perceber a preocupação do “amigo”. Eles adentram a mansão, e o clima tenso paira no ar, como uma névoa de desconfiança que envolve o ambiente.

Rafael, com seu ar de superioridade característico, senta-se no enorme sofá da sala de Carlos. Carlos faz a pergunta crucial: "Você realmente sabe alguma coisa sobre mim?"

Rafael, sorrindo maliciosamente, retira o seu celular do bolso e mostra algumas fotos e vídeos comprometedores. Nas imagens, políticos influentes e criminosos estão envolvidos em situações comprometedoras e ilegais. Rafael, conhecendo os podres de Carlos, sorri ainda mais, ressaltando a hipocrisia daqueles que se apresentam como cidadãos exemplares enquanto participam de atividades ilícitas nos bastidores.

Carlos, atordoado, percebe que suas falcatruas foram meticulosamente registradas e agora estão nas mãos de Rafael, um adversário perigoso e implacável. A chantagem se torna a arma de Rafael, e a conspiração se desenrola em uma trama complexa de interesses obscuros.

Rafael: "Carlos, meu caro amigo, não é surpresa para mim que por trás da fachada de um homem de negócios respeitável, encontramos um verdadeiro antro de hipocrisia. Suas atividades na boate, envolvidas em negócios sujos e obscuros, são uma prova da dualidade presente em muitas dessas 'almas puras' que se escondem atrás da máscara da decência."

Rafael continua, lançando uma crítica mordaz à sociedade. "É engraçado como as pessoas adoram apontar dedos e julgar os outros, enquanto, secretamente, são cúmplices de ações tão condenáveis quanto as que condenam. Essa hipocrisia, meu caro Carlos, é o verdadeiro veneno da moralidade."

Rafael, com um olhar penetrante e um sorriso sinistro, começa a expor seu plano de vingança. "Carlos, meu leal amigo, você viu nas manchetes, nas redes sociais, como aquele filho da puta do caralho do William descobriu minhas artimanhas no Rio de Janeiro. O esquema todo foi revelado graças à denúncia

dele. Mas, agora, é questão de honra. Vou acabar com aquele maldito, e você vai me ajudar nisso."

Com um tom raivoso, Rafael continua, "Esse desgraçado se intrometeu nos meus negócios, e agora é hora dele levar o troco. A puta da Rebeca, bom, eu não quero nada com ela. Eu tenho amor pelo dinheiro, o poder. Ela para mim, é apenas alguém com buracos que só servem para me dar prazer. Assim como qualquer outra mulher. Eu já fui um romântico, mas mudei esse meu pensamento. Confesso que ao revê-la, com um homem tão poderoso quanto o William, me fez querer superá-lo de todas as formas. É por essa razão que estou aqui em São Paulo todo esse tempo. Depois do evento empresarial, eu deveria ter retornado ao Rio, mas acabei não fazendo isso".

Rafael, com uma frieza calculada, elabora seu próximo passo. "Eis o que vamos fazer, meu caro. Você vai ligar agora para o William para saber se ele está em casa. Se estiver, você dirá que fará uma visita a ele, e eu vou junto. Somente dessa forma conseguirei ter acesso àquele prédio onde ele mora. Entendeu?"

Carlos, intrigado e visivelmente nervoso, pergunta: "Mas o que você pretende fazer?"

Rafael, em um movimento rápido e teatral, saca uma arma que estava discretamente na cintura. Seu olhar, agora mais sombrio e intimidador, revela a metamorfose de sua personalidade.

Rafael: Vai, liga logo para o filho da puta do William.

A atmosfera na sala se torna densa, enquanto Carlos se vê refém de uma situação perigosa, onde o jogo de Rafael assume contornos mais sinistros e imprevisíveis. O destino dos personagens agora está irremediavelmente entrelaçado em uma trama repleta de tensão e perigo.

Carlos, com as mãos trêmulas, pega o celular e liga para William. Enquanto aguarda ansiosamente, ele tenta disfarçar a tensão em sua voz. "Alô, William? Sou eu, Carlos. Está em casa agora?

Do outro lado da linha, William responde que sim, e Carlos, com uma pontada de nervosismo, continua: "Ótimo, estou indo aí agora. só para colocar o papo em dia."

William concorda, sem suspeitar do perigo iminente. A ligação encerra, e Rafael, observando cada movimento de Carlos, aguarda impacientemente o momento de seguir para a residência de William. O plano está em marcha, e o destino dos personagens está prestes a se entrelaçar em uma trama ainda mais intensa.

Os empregados de Carlos estavam ocupados em outros cômodos e não perceberam o que estava ocorrendo na sala. Rafael e Carlos se encaminharam para a garagem, de onde partiram rumo à cobertura de William. Rafael foi no banco de trás, deitado e com a arma apontada para Carlos.

O carro tinha os vidros bem escuros, o que impossibilitava que alguém de fora visse o interior do veículo.

Após um tempo, eles chegam ao seu destino. Na portaria, Carlos conversa com o porteiro. Sua presença ali era frequente, visto que ele era amigo de Rebeca e William, e já era bem conhecido no local. O William já havia autorizado a sua entrada.

Rafael, apesar de sua habitual inteligência, estava visivelmente fora de controle. Suas ações recentes demonstravam uma falta de lucidez que contrastava com a perspicácia que costumava exibir. Era como se ele tivesse abandonado a racionalidade em prol de um desejo obsessivo e vingativo.

Essa mudança comportamental pode ser comparada a uma tempestade que turva a visão, obscurecendo a clareza que antes dominava. Em situações de raiva descontrolada, a inteligência muitas vezes cede espaço para a impulsividade, transformando uma mente perspicaz em um turbilhão de emoções.

Assim, mesmo alguém dotado de grande inteligência pode se perder quando movido por sentimentos intensos como raiva, vingança ou obsessão. Essa aparente contradição nos lembra da complexidade humana e da capacidade de nos desviarmos do racional quando guiados por forças emocionais avassaladoras. Rafael, antes hábil em seus planos, agora parecia ser arrastado por uma tempestade interna que obscurecia seu discernimento.

Carlos e Rafael chegam à cobertura. Rafael, com a arma apontada para Carlos, toca a campainha, Estela, a babá, atendeu sem suspeitar da tempestade que se aproximava. Com um gesto brusco, Rafael invadiu o espaço, empurrando Estela violentamente. O impacto fez com que ela caísse no chão, atordoada, enquanto o rosto de Carlos expressava preocupação e receio diante da cena de violência que se desenrolava.

Essa irrupção abrupta na rotina tranquila da cobertura era um prelúdio sombrio para o que estava por vir. Rafael, impulsionado por sua raiva descontrolada, não hesitava em usar a violência para atingir seus objetivos. O ambiente, antes marcado pelo luxo e pela calma, transformou-se em um palco de tensão e perigo iminente.

Estela começou a gritar, e Rafael ordenou que ela calasse a boca. Em um gesto brusco, ele fechou a porta e a trancou. O pânico instaurou-se na cobertura, envolvendo todos em um clima de tensão e medo.

A tensão pairava no ar quando William, Rebeca e Isabella ouviram os gritos de Estela ecoando pela cobertura. O coração de William acelerou, instintivamente guiando-o para fora do quarto em direção à sala. Ao descer as escadas, o cenário que se desdobrava diante de seus olhos era de pura angústia.

Rafael, com uma arma apontada para a cabeça de Carlos, e Estela, caída no chão, criavam um quadro perturbador. William, imediatamente, avaliou a situação, buscando entender o que diabos estava acontecendo. Rebeca, ainda debilitada devido ao acidente de carro, seguiu o marido com passos lentos, Isabella acabou acompanhando a mãe. Ambas permaneciam no topo da escada, observando com olhares temerosos.

A atmosfera estava eletricamente carregada, e William sabia que precisava agir com cautela. A incerteza pairava no ar como uma sombra, deixando todos à beira do desconhecido. O que aconteceria a seguir dependeria das escolhas feitas naquele momento crítico.

Rafael, ao avistar William, avança em sua direção com a arma ameaçadoramente. Dando uma gravata em Carlos, ele direciona sua atenção para Rebecca e Isabella, que estavam mais acima nas escadas. Em um misto de gritos e xingamentos, Rafael ordena que todos desçam e se dirijam para a sala. A tensão no ambiente atinge um nível insuportável, enquanto a família se vê refém da ameaça iminente de Rafael.

Na sala, sob a mira da arma de Rafael, a família se senta, formando uma cena de tensão palpável. William, Rebecca, Isabella, Carlos e Estela assumem seus lugares, enquanto Izabella, visivelmente nervosa, tenta compreender o que está acontecendo diante de seus olhos. O silêncio é interrompido apenas pelos pesados suspiros e pela respiração acelerada de todos, aguardando o desdobrar dos eventos.

Rafael, com a arma oscilando entre os presentes, assume o centro da sala, seus olhos refletindo uma insanidade que beira o caos. Sua risada, distorcida e macabra, ecoa pelas paredes da cobertura, enquanto Izabella, assustada, chora compulsivamente. A expressão perversa de Rafael contrasta com o choque de Estela, e Rebeca, ainda se recuperando do acidente, encara a cena com misto de temor e incredulidade.

Rafael, com um sorriso cruel, inicia seu discurso, permeado por risadas sádicas e palavras que destilam loucura e desespero. Ele tece uma narrativa distorcida, uma sinfonia de caos e perversidade, enquanto mantém todos ali reféns de sua insanidade. A tensão na sala é palpável, aterrorizando a família que se vê à mercê do jogo doentio de Rafael.

Rafael (rindo sardonicamente): Bem-vindos ao meu espetáculo, senhoras e senhores! (Aponta a arma alternadamente para William, Rebeca e Izabella) Hoje, vocês são os protagonistas de uma tragédia que nem Shakespeare ousaria escrever!

Izabella (entre soluços): Por favor, moço, não faça mal a nós. Somos inocentes!

Rafael (com um sorriso sinistro): Inocentes? Ah, minha queridinha, neste circo da vida, a inocência é apenas um capricho dos tolos. (Vira-se para William) E você, grande empresário, achou que poderia brincar de Deus nas vidas alheias?

William (firme): Rafael, isso não vai te levar a lugar nenhum. Deixe minha família fora disso.

Rafael (rindo alto): Ah, William, você sempre tão racional. Mas hoje não há negociação, meu caro. (Aponta a arma para Rebeca) E você, minha querida Rebeca, encantadora como sempre. Pronta para ver seu castelo de cartas desmoronar?

Rebeca (com determinação): Não vou permitir que você nos machuque. Não importa o que faça.

Rafael (zombando): Ah, coragem! Admirável, mas inútil. (Volta-se para Estela) E você, putinha, você deve ser a babá, né? Talvez seja o momento de escolher um lado. (Dá uma risada irônica)

Estela (em choque): Eu... Eu...

Rafael (cortando-a): Silêncio! (Volta sua atenção para a família) O jogo começou, meus caros. E como todo bom espetáculo, ele será inesquecível. Preparem-se para o ato final! (Ri maniacamente enquanto o clima na sala se intensifica).

Rafael, imbuído da loucura e da imprevisibilidade do Coringa, decide levar a situação a extremos ainda mais caóticos. Com um olhar enlouquecido, ele começa a brincar com a psicologia de suas vítimas de maneira perturbadora.

Rafael (ri freneticamente): Oh, que cena maravilhosa temos aqui! A família perfeita, encurralada em seu próprio pesadelo. (Aponta a arma para William) Diga-me, William, já imaginou como seria o fim de sua história?

William (firme, não demostra medo): Você não vai conseguir nos quebrar.

Rafael (com uma expressão maníaca): Ah, mas é a quebra que traz a verdade à tona, meu caro. (Vira-se para Rebeca) E você, Rebeca, não é fascinante como os destinos se entrelaçam? De esposa fiel a vítima indefesa. A tragicomédia da vida!

Rebeca (com raiva contida): Isso é um jogo para você?

Rafael (ri alto): Jogo? Não, minha querida, isso é arte! E a arte é feita de caos, destruição, e... (aponta para a própria cabeça) um toque de insanidade!

Rafael, ficou atordoado e em estado de ebulição emocional, afinal, seus esquemas escusos foram cruelmente expostos, deixando-o vulnerável diante de todo o Brasil. O impacto da revelação parece tê-lo levado ao limite, e seu comportamento reflete uma mistura de raiva, desespero e, talvez, os efeitos de uma possível autodestruição. Ele, inclusive, parece estar sob efeito de drogas.

Desorientado, ele vagueia pela sala da cobertura de William e Rebeca, sempre apontando a arma para todos que estão sentados no sofá, alternando entre risadas histéricas e murmúrios incoerentes. Seus olhos, antes calculistas, agora refletem uma perturbação profunda. O ambiente ao seu redor parece distorcer-se, refletindo a instabilidade mental que o consome.

Izabella (chorando): Por favor, pare com isso!

Rafael (falando alto): Ah, doçura, a beleza da vida está na dor. (Volta-se para Estela) E quanto a você, Estela, tome uma decisão. O espetáculo apenas começou.

Estela (balbuciando): Eu não sei o que fazer...

Rafael (com um sorriso diabólico): Ninguém sabe! Essa é a magia do caos, minha querida. (Dirige-se novamente à família) Agora, sugiro que apreciem cada momento deste espetáculo, pois será inesquecível!

Em um gesto abrupto e sádico, Rafael agarra Estela pelos cabelos, puxando-a violentamente para o chão. Seus gritos ecoam pela sala, misturando-se ao choro de Izabella e aos murmúrios de desespero de Rebeca. William, tomado por uma ira contida, ameaça levantar-se, mas o olhar enlouquecido de Rafael o paralisa.

Rafael, com a respiração ofegante e os olhos faiscando insanidade, aponta a arma para William, advertindo-o a não fazer "besteira". A sala torna-se palco de uma tensão extrema, onde a violência iminente paira como uma sombra sombria sobre todos ali presentes.

A atmosfera é carregada de uma energia perturbadora, com Rafael demonstrando um domínio perigoso sobre a situação. O silêncio tenso é quebrado apenas pelos soluços de Estela e pelo choro angustiado de Izabella.

Rafael, totalmente fora de si, continua sua agressão física a Estela, enquanto a sala se transforma em um cenário de horror. A violência do ato choca a todos, e o desespero paira no ar. Izabella, incapaz de conter as lágrimas, abraça Rebeca, buscando proteção diante da cena chocante.

William, embora paralisado pelo olhar enlouquecido de Rafael, sente a fúria crescer dentro de si. Ele se levanta lentamente, encarando Rafael com uma determinação silenciosa. O clima na sala torna-se ainda mais pesado, com a sensação de que a tragédia está prestes a se desdobrar.

Rafael, notando a reação de William, solta uma risada cruel, ecoando pelo ambiente. "Parece que o herói quer se destacar", zomba ele, mantendo a arma apontada para Carlos e Estela. "Fique aí, Will. Se der mais um passo, acho que sua querida amiga vai ter uma surpresa desagradável." Ele continua rindo, como se estivesse se divertindo com a situação caótica que criou.

Enquanto isso, Carlos observa tudo em silêncio, sentindo-se impotente diante da situação. A tensão na sala é palpável, e todos aguardam, apreensivos, para ver como essa tragédia se desdobrará.

Rafael, decide envolver ainda mais os presentes em seu jogo insano. Ele se aproxima de Rebeca e Izabella com um sorriso diabólico, segurando a arma de forma ameaçadora.

"Vamos tornar isso mais interessante", murmura Rafael, seu olhar desviando-se entre William, Rebeca e Izabella. "Quem vai ser o herói? William, você quer salvar a sua esposa ou a sua filha? Escolha sabiamente, pois só posso garantir a segurança de uma delas."

O desespero toma conta da sala. William, furioso e angustiado, olha para Rebeca e Izabella, tentando tomar uma decisão impossível. Rebeca, mesmo fragilizada, mantém um olhar determinado, enquanto Izabella, ainda chorando, agarra-se a sua mãe em busca de conforto.

Rafael, saboreando a tensão que criou, observa a cena com prazer doentio. "O tempo está passando, Will. Você tem que escolher. Quem será a sua prioridade? Sua amada esposa ou a pequena Izabella?"

O clima na sala atinge o ápice da aflição, deixando todos à mercê do jogo perverso de Rafael. Cabe a William tomar uma decisão que definirá o destino de sua família.

A sala está impregnada com a angústia do momento. William, em um misto de fúria e desespero, encara Rafael com olhos decididos.

"Seja lá qual for a sua insanidade, você não vai determinar o destino da minha família", diz William, erguendo-se com uma determinação intensa. "Você vai pagar por cada ato insano que cometeu."

Rafael, ainda sorrindo, observa a bravura de William. Em um ato repentino, ele decide direcionar sua atenção para Estela, caída e machucada no chão. "Acho que precisamos de mais um elemento nesse jogo", murmura Rafael, apontando para a babá.

Estela, ferida e assustada, olha para William com um pedido silencioso de ajuda. Rafael, sem hesitar, agarra Estela novamente, usando-a como peça em seu jogo sádico.

"Você vai me entregar o que quero, Will, ou a sua preciosa empregada será o próximo sacrifício", ameaça Rafael, intensificando o clima de terror na sala.

William, encarando a situação com coragem, pondera sobre como enfrentar esse inimigo implacável. Enquanto isso, Rebeca, Izabella, e Estela permanecem à mercê do desfecho desse pesadelo, sem saber o que o futuro lhes reserva.

Rafael: (ri sádico) Olha só como a peça se move, Will. Você tem duas opções: me entregar o que eu quero ou ver o sofrimento aumentar.

William: (com olhos furiosos) Você é um doente, Rafael. Não vai conseguir o que quer.

Rafael: (encarando Estela) Ah, mas eu vou me divertir bastante tentando. E essa pobre alma será o preço da sua teimosia.

Estela: (com voz trêmula) Por favor, William, não ceda a esse louco!

Rebeca: (chorando) Por favor, pare com isso! Somos uma família!

Rafael: (sorrindo) Família... que conceito interessante. Talvez vocês possam aprender a valorizá-la da forma certa.

Izabella: (soluçando) Papai, por favor, faça algo!

William: (com raiva contida) Rafael, você não vai conseguir o que quer dessa maneira. Existe um limite para a insanidade.

Rafael: (ri novamente) Veremos, Will. Veremos...

William, percebendo que ceder às ameaças de Rafael apenas prolongaria o sofrimento, decide usar sua sagacidade para reverter a situação. Ele olha nos olhos de Rafael e, com uma calma calculada, sugere:

William: Rafael, pense bem. Você quer realmente passar o resto da sua vida fugindo? A exposição dos seus crimes já é irreversível. Por que não fazemos um acordo que beneficie a todos?

Rafael: (curioso) Continue...

William: Entregue a arma, liberte Estela, Rebeca, minha filha e o Carlos e eu me comprometo a usar minha influência para minimizar as consequências legais para você. Podemos negociar uma rendição pacífica.

Rafael, intrigado e percebendo que, de fato, a situação não estava mais a seu favor, hesita por um momento. A tensão na sala aumenta enquanto todos aguardam a reação dele.

Rafael, ainda indeciso, encara William por alguns instantes. A sala permanece em silêncio, apenas com o choro de Izabella ao fundo. Finalmente, Rafael solta uma risada sádica, mantendo firmemente a arma em suas mãos.

Rafael: (rindo) Você é mesmo um homem de negócios, William. Mas eu sou um homem de ação. Vamos fazer do meu jeito.

William mantém a compostura, sabendo que a situação ainda é delicada.

William: Rafael, pense no que está fazendo. Você pode mudar o rumo da sua vida agora. Não precisa enfrentar as consequências da pior maneira possível.

Rafael, ignorando as palavras de William, avança em direção a Estela, ainda caída no chão. A tensão atinge o ápice, e todos na sala observam com apreensão o que ele fará a seguir.

Rafael, com um olhar ensandecido, aponta a arma para Estela, que está encolhida no chão. A sala fica tensa, e William tenta manter a calma.

William: (com voz firme) Rafael, por favor, pare com isso. Não vamos resolver nada com violência.

Rafael, ignorando as palavras de William, continua ameaçador. Nesse momento, Carlos tenta se levantar discretamente, mas é notado por Rafael.

Rafael: (gritando) Onde você pensa que vai, Carlos? Fique onde está!

A situação fica ainda mais volátil, e Izabella, assustada, abraça a mãe. Rafael parece estar à beira do colapso, incapaz de ouvir qualquer apelo à razão. A atmosfera na sala é de pura angústia, com todos os presentes temendo o desfecho dessa situação explosiva.

Subitamente, Rafael, em um gesto de perversidade extrema, efetua um disparo na direção de Rebeca, ela que estava abraçada com a filha, coloca-se a frente dela, recebendo o tiro no peito. O som do tiro ecoa pela sala, provocando um pânico generalizado.

Rebeca, atingida, cai no chão, enquanto o desespero toma conta da sala. William, em um misto de fúria e angústia, olha para Rafael com intensidade.

William: (furioso) Seu desgraçado! O que você fez?

Izabella começa a chorar muito alto, e Estela grita, incapaz de conter a própria aflição. A sala se transforma em um cenário caótico, marcado pelo sofrimento e pela tragédia. Carlos não acredita no que acabou de acontecer.

Rafael, momentaneamente surpreendido pelo próprio ato, encara William, percebendo que ultrapassou um limite irreversível. A tensão se intensifica, enquanto todos testemunham a tragédia que se desdobrou diante de seus olhos.

No caos que se instalou na sala, Estela, apesar do choque e da dor, encontra forças dentro de si para se levantar, movida pelo instinto de reagir contra o agressor. Ela se ergue com determinação e parte para cima de Rafael, em um ato de coragem que surpreende a todos.

Estela: (gritando) Chega disso!

A surpresa momentânea de Rafael diante da reação de Estela permite que William, tomado pela fúria e a necessidade de proteger sua família, avance contra ele. Em um impulso de força e determinação, William investe contra Rafael com toda a intensidade que consegue reunir, desencadeando uma luta corporal na sala caótica.

O cenário se transforma em um campo de batalha doméstico, onde a dor, o desespero e a raiva se entrelaçam em uma coreografia caótica. O destino de todos naquela sala agora está entrelaçado, e o desfecho dessa tragédia se desenha em meio à luta pela sobrevivência e justiça.

Com uma habilidade impressionante, William desarma Rafael em um movimento rápido e preciso. A sala se enche de tensão enquanto William, movido pela fúria e o desejo de proteger sua família, aplica uma sequência de golpes disciplinados e eficazes contra Rafael.

Enquanto isso, Carlos ajuda Rebeca, que está perdendo muito sangue e está inconsciente devido ao ferimento causado pelo disparo. Estela, mesmo machucada, vai pegar toalhas para estancar o sangue de Rebeca. Carlos, imediatamente liga para a emergência e depois para a polícia. Ele tenta acalmar a pequena Izabella que chora demais vendo a mãe dela naquele estado. A preocupação se espalha pela sala, contrastando com a violência que ainda ecoa em cada movimento de William contra Rafael.

A cena é um turbilhão de emoções, onde o desespero e a luta pela sobrevivência se entrelaçam. O destino dos personagens pendura-se na balança, com o desfecho dessa tragédia ainda incerto. William, respirando pesadamente, encara Rafael com olhos flamejantes de raiva.

William: Você é um monstro, Rafael! Como ousa trazer violência para a minha casa?

Rafael, com um sorriso sádico, cospe sangue e responde sarcasticamente.

Rafael: (rindo) Ah, William, meu caro, sempre tão nobre e correto. Aprendeu todas essas técnicas para proteger sua família? Parece que está falhando miseravelmente.

A provocação atinge William em cheio, intensificando sua fúria.

William: Você não tem limites, Rafael. Mas vou garantir que pague por cada ato hediondo que cometeu.

Rafael, ainda delirando, continua a provocação, mirando diretamente no ponto mais sensível.

Rafael: Pelo menos eu não atirei na sua filha. Ainda...

O rosto de William se contorce em fúria, e ele soca com ainda mais intensidade o Rafael, que se encontra no chão e o William por cima dele.

William: (gritando) Isso é por minha família, seu desgraçado!

Rafael, já bastante machucado, continua a rir, ignorando a dor física.

Rafael: (rindo histérico) Você não percebe, William? Já venci! Você nunca vai se livrar de mim!

Ignorando as palavras de Rafael, William, sai de cima dele e pede para que Carlos fique de olho. Carlos pega a arma do chão e fica próximo de onde o Rafael se encontra. Enquanto isso, William dirige-se à esposa Rebeca, que ainda se encontra inconsciente. Ele ajoelha-se ao lado dela, verificando seu estado.

Estela, mancando, retorna com toalhas para estancar o sangue de Rebeca.

Passa-se o tempo e as ambulâncias chegam ao prédio onde reside a família Andrade. A portaria já está ciente do ocorrido, e a polícia chega em seguida. Os paramédicos correm para socorrer a vítima, no caso, Rebeca.

Os paramédicos, agindo com rapidez e precisão, prestam os primeiros socorros a Rebeca, cuidando para estabilizar seus sinais vitais. William permanece ao lado dela, ansioso, enquanto Carlos e Estela tentam acalmar a pequena Izabella, que ainda está muito abalada com toda a violência presenciada.

Paramédico 1: Senhor, precisamos levá-la imediatamente para o hospital. Ela está perdendo muito sangue.

William assente, preocupado, enquanto a equipe de paramédicos prepara Rebeca para ser levada à ambulância.

Carlos: (para William) Vamos ficar bem, meu amigo. Eles vão cuidar dela.

Os paramédicos não deixam Estela sem cuidados. Após o ocorrido, eles prestam assistência médica a ela, que também sofreu com a violência de Rafael. Ela assim como Rebeca, será encaminhada para um hospital próximo para avaliação e tratamento.

A polícia, por sua vez, inicia os procedimentos para prender Rafael e recolher as evidências na cena do incidente. O clima de tensão vai cedendo lugar à ação coordenada das autoridades e dos profissionais de saúde.

A notícia do tumulto na cobertura dos Andrade se espalha como fogo pelos corredores do prédio. Os vizinhos, sempre curiosos e ávidos por qualquer acontecimento que fuja à rotina, começam a se aglomerar nos corredores e áreas comuns do edifício, formando um grupo de murmúrios e expressões de incredulidade.

Alguns corajosos ousam descer até a portaria, tentando obter informações dos funcionários que também estão perplexos com a movimentação. A palavra se espalha como rastilho de pólvora, e, em pouco tempo, conjecturas e boatos começam a circular entre os moradores.

• "Você ouviu o barulho lá em cima? Parece que teve até briga!"

• "Alguém disse que a polícia tá aqui. Será que foi um assalto?"

• "Não sei, mas parece que estão levando a família toda pro hospital!"

O clima de tensão se instala entre os vizinhos, que acompanham atentamente qualquer movimentação no prédio. As redes sociais logo se enchem de relatos e especulações, transformando o edifício Andrade em um verdadeiro centro de fofocas e comentários.

As vozes se sobrepõem, e cada versão da história é mais dramática que a anterior. A verdade, porém, permanece guardada nos corredores da cobertura,

onde o destino da família Andrade se entrelaça com os segredos revelados naquela noite tumultuada.

Carlos, percebendo a confusão generalizada e a agitação da polícia no prédio dos Andrade, encontra o momento propício para desaparecer da cena do crime. Ele se mistura aos curiosos e vizinhos aglomerados, agindo como se fosse apenas mais um espectador assustado com o que aconteceu.

Com passos rápidos e furtivos, Carlos consegue se afastar do edifício sem levantar suspeitas. A escuridão da noite e a movimentação caótica ao redor contribuem para que ele escape despercebido. Ele nem se preocupou em pegar seu carro, ele se afasta do prédio sem deixar rastros.

Enquanto a polícia concentra seus esforços na investigação do que ocorreu na cobertura dos Andrade, Carlos desaparece nas sombras da cidade, levando consigo seus próprios segredos e o peso da consciência por sua participação nos eventos nefastos daquela noite.

As ambulâncias partem com Rebeca e Estela, William e a filha vão junto. A noite parece interminável, e o futuro permanece incerto para a família Andrade.

Ao chegarem ao hospital, Rebeca é prontamente encaminhada para a sala de cirurgia. Estela também foi atendida. William, apreensivo, aguarda notícias junto com a pequena Izabella, que está em estado de choque. Ambos permanecem lado a lado, William abraça a Filha, dando-lhe suporte emocional. A pequena Izabella, mesmo assustada, tenta entender o que está acontecendo.

Enquanto isso, Rafael é detido pela polícia e levado para a delegacia. A imprensa já está ciente do incidente, e a cobertura midiática se intensifica. A reputação de William, inicialmente abalada pelo Rafael, agora é resgatada pela ação corajosa que teve ao enfrentá-lo e proteger sua família.

Os próximos dias se transformam em uma espera angustiante para William. Rebeca passa por uma cirurgia delicada, e a incerteza paira sobre o resultado. A solidariedade de amigos e familiares se faz presente, proporcionando algum conforto em meio à adversidade.

Enquanto isso, Rafael, preso, tenta justificar suas ações, mas a trama de manipulações que construiu desmorona diante das evidências e testemunhos. A polícia trabalha para reunir todos os elementos do caso, e a Justiça se prepara para julgar o empresário caído em desgraça.

A narrativa se desdobra entre os corredores do hospital, onde a vida de Rebeca pende por um fio, e as salas de interrogatório, onde Rafael enfrenta as consequências de seus atos. O destino da família Andrade está intrinsecamente ligado a esses eventos, e a esperança e desespero se entrelaçam em um enredo repleto de reviravoltas.

Na delegacia, Rafael é colocado sob custódia, enquanto os investigadores iniciam o interrogatório para esclarecer os acontecimentos daquela noite tumultuada. Um detetive, com expressão séria, senta-se em frente a Rafael na sala de interrogatório.

Detetive: Rafael, você está sob prisão por uma série de crimes graves. Agora é sua chance de colaborar com as autoridades e contar a verdade. Como você se envolveu com Carlos e o que o levou até a cobertura dos Andrade?

Rafael, com um sorriso sarcástico no rosto, decide jogar suas cartas e revelar parte da verdade.

Rafael: (rindo) Ah, detetive, vocês estão lidando com um mundo bem mais sujo do que imaginam. Carlos não é nenhum santo, e eu sabia disso. Chantagem é uma arte, meu caro, e eu sou um verdadeiro mestre.

Detetive: Menos joguinhos, Rafael. Conte-me exatamente o que sabe e como persuadiu Carlos.

Rafael: (com uma risada cínica) Esse sujeito está envolvido em esquemas pesados, tráfico de influência, e eu só precisava ameaçar revelar isso. Ele ficou com medo do próprio rabo ser puxado.

Detetive: (firme) Essas são acusações sérias. Vamos precisar de mais informações. Continue.

Rafael: (ainda sorrindo) Ele me levou até a cobertura dos Andrade. Não precisou de muita persuasão, apenas um empurrãozinho, sabe como é.

Detetive: (franzindo a testa) E quanto aos seus próprios crimes, Rafael? O que tem a dizer sobre as acusações contra você?

Rafael: (com um olhar desafiador) Estou disposto a cooperar, mas quero um acordo. Se eu fornecer mais informações sobre Carlos e outros por aí, espero conseguir algum benefício.

Detetive: (com firmeza) Se quiser um acordo, terá que ser algo significativo. Continuaremos a conversa, Rafael. Por enquanto, você vai ficar onde está.

Rafael, envolto em seu próprio jogo de manipulação, aguarda pacientemente, confiante de que as peças ainda estão em movimento e que pode tirar vantagem da situação.

No hospital, o pior acontece, Rebeca morre.

A notícia da morte de Rebeca se espalha como uma onda de choque, devastando a família Andrade e todos aqueles que a conheciam. William, Izabella, familiares e amigos são tomados por uma dor profunda e uma sensação de vazio, enquanto lidam com a perda prematura de uma mulher amada.

O velório de Rebeca é marcado por lágrimas, abraços consoladores e palavras de solidariedade. A atmosfera pesada da despedida é permeada por um silêncio triste, intercalado apenas pelos suspiros entrecortados dos presentes. William, tentando ser forte para sua filha e familiares, carrega o fardo da dor e da responsabilidade por aquela tragédia.

Izabella, apesar de pequena, compreende a magnitude da perda e abraça-se aos familiares em busca de conforto. Estela, a babá, que também passou por momentos traumáticos, chora a perda de uma mulher que ela admirava.

A investigação policial continua, agora com um toque de urgência. O luto se mistura à raiva, à confusão e ao desejo de justiça. A vida da família Andrade, que já estava marcada por reviravoltas, entra em um capítulo ainda mais sombrio.

Rebeca Andrade é enterrada sob lágrimas, e a ausência dela deixa um vazio irreparável na vida daqueles que a amavam. O futuro da família, antes promissor, agora parece incerto diante da trágica reviravolta que a vida lhes impôs.

No tribunal, William, movido pela dor da perda e pela busca por justiça, não poupa esforços para garantir que Rafael seja responsabilizado por suas ações. O empresário utiliza seus recursos e influência para assegurar que o culpado não escape das consequências de seus atos.

O julgamento de Rafael é marcado por depoimentos intensos, evidências contundentes e a comoção pública em torno do caso. A mídia cobre cada detalhe, transformando o tribunal em um espetáculo midiático que reflete a indignação da sociedade diante da tragédia.

Rafael, agora desprovido de sua arrogância anterior, encara as acusações e testemunhos que revelam não apenas seu papel no atentado à família Andrade, mas também suas atividades criminosas anteriores. A sala do tribunal ecoa com as palavras acusadoras do promotor e os argumentos incisivos da defesa.

No veredicto final, o juiz pronuncia a sentença: Rafael é considerado culpado por múltiplos crimes, incluindo o homicídio de Rebeca Andrade. A condenação é recebida com alívio por William e seus entes queridos, mas a dor da perda permanece.

Rafael é encaminhado para cumprir sua pena, encerrando assim um capítulo sombrio e trágico na vida da família Andrade. O legado de Rebeca vive na memória daqueles que a amavam, enquanto a busca por justiça se transforma em um esforço para reconstruir as vidas que foram profundamente afetadas por essa terrível reviravolta do destino.

Carlos é encontrado morto em um beco no centro de São Paulo.

A morte de Carlos revelou-se como o epílogo sombrio de um capítulo marcado pela corrupção e pela associação com figuras perigosas. Assim como a maré traz à tona objetos ocultos no fundo do oceano, as ações de Rafael expuseram os negócios escusos de Carlos, lançando luz sobre um submundo de corrupção e conluios.

O destino de Carlos tornou-se uma parábola da escolha de um caminho perigoso. Ele se envolveu com gente poderosa e perigosa, trilhando um caminho onde a ganância e a corrupção eram moedas de troca. A sua morte simboliza as consequências inevitáveis de alianças duvidosas e decisões que levam a uma espiral descendente.

O episódio serve como um lembrete de que, em meio às tramas obscuras, muitas vezes a verdade emerge, trazendo consigo não apenas justiça, mas também a revelação de esquemas corruptos e redes de poder que permeiam os mais variados estratos da sociedade.

O desfecho trágico de Carlos é uma advertência sobre os perigos de escolher um caminho tortuoso, onde as sombras escondem segredos que eventualmente vêm à tona, trazendo consigo as terríveis consequências de viver à margem da ética e da legalidade. A sua história é uma reflexão sobre as escolhas que fazemos e as tramas intricadas que tecemos, cujas ramificações podem se estender muito além do que inicialmente imaginamos.

O destino de Rafael, assim como o de Carlos, seguiu um caminho trágico e implacável. Na prisão, Rafael experimentou um sofrimento intenso, enfrentando as consequências de suas escolhas sombrias. A atmosfera opressora da detenção moldou seus dias, marcados por arrependimentos e o peso de seus próprios demônios.

Contudo, a vida na prisão também o colocou em contato com elementos perigosos. Em um trágico desfecho, Rafael acabou sendo vítima de um assassinato, resultado de suas conexões com pessoas poderosas e sinistras dentro e fora das grades.

Seu fim, embora lamentável, refletiu a inevitabilidade de uma jornada repleta de escolhas sombrias e alianças perigosas. A trajetória de Rafael, desde a maquinação de planos maquiavélicos até a sua última hora, ilustra a complexidade e a severidade que cercam aqueles que se envolvem em caminhos tortuosos.

A história de Rafael serve como um lembrete sombrio de que as escolhas que fazemos moldam nosso destino, e quando se opta por um caminho sombrio, as consequências podem ser devastadoras, levando a um trágico fim que ecoa as sombras do passado.

Duas décadas se passaram desde os eventos que marcaram a vida dos Andrade. Izabella, agora uma Política de pulso firme e decidida, emergiu das sombras da tragédia para se tornar uma voz influente no cenário político. O brilho de sua determinação e comprometimento resplandece, e William, mesmo ainda carregando a dor pela perda de Rebeca, sente um orgulho imenso pela trajetória da filha.

Após um bom tempo, desde a tragédia que abalou a família Andrade, William encontrou apoio e conforto com Estela. Eles ficaram cada vez mais próximos. O início do relacionamento ocorreu após Estela encerrar seu namoro anterior, e gradualmente, uma nova conexão floresceu entre eles. Com o tempo, a amizade evoluiu para um amor reconfortante.

Estela, uma mulher notável, revelou-se uma figura essencial na vida de William e de Izabella. Cuidadosa e dedicada, ela assumiu o papel de cuidar de Izabella como se fosse sua própria filha, criando um vínculo especial entre ambas. A relação de Estela com William foi abençoada por Izabella, que encontrou nela não apenas uma madrasta, mas uma amiga e confidente.

O relacionamento de William e Estela prosperou e, reconhecendo a importância dessa conexão, decidiram dar um passo além. O casamento solidificou não apenas o amor entre eles, mas também trouxe uma sensação de união e reconstrução para a família Andrade.

Juntos, enfrentaram os desafios e encontraram conforto nos dias mais difíceis. A história da família Andrade, marcada por tragédias e superações, deu lugar a um novo capítulo, onde o amor, o apoio e a esperança se tornaram os pilares fundamentais. Estela, com sua bondade e compreensão, tornou-se um alicerce vital para a família, contribuindo para a cura e a construção de um futuro mais promissor.

Fim.

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Foto de perfil de Will Hammer.Will Hammer.Contos: 30Seguidores: 63Seguindo: 21Mensagem Sou um apaixonado por filmes e séries, um verdadeiro amante da literatura. Escrever contos eróticos tornou-se meu passatempo, acabei descobrindo um prazer imenso ao me dedicar a essa atividade. A capacidade de criar narrativas e explorar diferentes facetas da sexualidade tornou-se uma experiência cativante e enriquecedora para mim. Os comentários são bem-vindos, sendo eles elogios ou críticas. Só peço que sejam respeitosos, até porque não tolero desaforo. e-mail para contato: wbdm162025@outlook.com

Comentários

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Parabéns,pela história! Realmente para um cara que é a 1 vez que faz um conto você se saiu um excelente escritór

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Uma excelente história porém como alguns já disseram e eu assino embaixo: 1 Rebeca não merecia morrer 2 Não ficou claro o que levou Rebeca e Rafael terminar o relacionamento 3 Faltou explorar mais os personagens Carlos ,Rose e o Noivo e por último Estela. Esse sérei merece uma repaginada para explorar mais detalhes e alterar os erros e pontas que ficaram soltas como o desejo da Rebeca para que praticassem uma forma de sexo diferente ( acho que o Suingue,se não me engano) . O casal poderia passar um tempo na casa de Carlos depois do vazamento do vídeo . Enfim fica a sugestão para que um dia se resolver possa fazer isso.

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A série "Diferentes Perspectivas" acaba sendo uma extensão disso, só que com novos protagonistas. Dá uma olhada! Caramba, você maratonou tudo mesmo, hein?

Na série "Diferentes Perspectivas", somente William, Isabella e Estela voltam; o resto são personagens novos. Se você ler, entenderá.

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Foi uma série incrível, está fácil no meu top 10.

Triste pela morte da Rebeca mesmo que ao meu ver ela não tenha se arrependido de ter traído o marido, ela se arrependeu por ser pega.

Só fico com uma duvida: esse ódio todo do Rafael com o William foi pelo simples fato dele ser bem sucedido e qual foi o real motivo do término entre Rebeca e Rafael?

Acho que essas perguntas não foram respondidas.

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História encerrada. Final polêmico. Alguns irão gostar, outros não... Eu gostei de quase tudo. Não gostei da morte da Rebeca, independente do perdão do Will ou não, acho que ficou uma sensação de que ela não teve tempo suficiente pra resolver as coisas entre eles. Ela já estava num processo de arrependimento e provavelmente não iria mais errar. Um acidente que quase nós tira a vida, causa uma grande mudança no vida da gente. Com certeza ela iria repensar toda a vida dela, até já estava fazendo isso de certa forma, e iria escantear o Rafael.

Daqui a pouco te mando um e-mail.

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Voltou em grande estilo.

Posso estar enganado, mas inicialmente a história girava em torno de dois homens, direta e indiretamente, disputando o coração de uma mulher. E tudo indicava que Rafael era o escolhido.

A partir do atentado ao casal, essa dinâmica mudou e o final, mostra um antes frio e calculista antagonista, totalmente desequilibrado.

A morte de Rebeca foi chocante, mas desenhada, desde o acidente. O que fez com que ela não arcasse sozinha, com o ônus de suas escolhas.

Dito isso, parabéns pela empolgante história.

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Muito boa a história, apesar de achar que Rebeca não merecia esse final mas no mais eu gostei bastante

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Magnifica historia um pouco triste no final parabens

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Que satisfação ler os 2 capítulos desse final

Impressionante o desfecho... Rebeca foi uma traíra... legítima puta traidora, mas não merecia morrer...

Contudo, quem planta tempo ruim colhe tempestade...

A verdade que ela se envolveu com um cara que era desequilibrado, depois se deixou enganar e se envolveu de novo e sinceramente, se o vídeo não tivesse vazado, Rafael comeria ela de novo...

Não estou dizendo o que o desfecho de traidores deve ser a morte, mas aquela história de que não traga para si coisa ruim funciona...

Infelizmente pagou com a vida, de forma heroica... acho que o marido inclusive a perdoaria, fez o papel de homem inclusive na saúde e na doença...

Por fim, ficou com uma que merecia muito mais ele que a rebeca... Rebeca não merecia morrer, mas também não merecia o marido que tinha...

Muito boa a história Will

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Nossa, para mim, é uma enorme satisfação tê-los como leitores. Eu preciso ler as histórias de vocês também.

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Honra toda nossa Will. Será sempre bem vindo em nossas histórias. Eu e o Dany gostamos muito dessa sua.

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Will, muito bom, gostei de toda sua história, acho que:Rebeca pagou muito caro por seus erros, Carlos se mostrou um covarde e teve o que mereceu, Rafael se perdeu em sua loucura e também mereceu seu destino, Willian apesar de ser muito esperto na hora de tomar uma iniciativa só pensou e nada fez, Estela essa sim tomou uma atitude durante o sequestro e acho que ela deveria ter sido mais enfocada durante a trama.

Will, você é o titereiro, eu sou apenas um leitor, de forma alguma, repito mais uma vez quero influencia-lo na sua história, não tenho essa capacidade, se tivesse eu escreveria, eu só comento as impressões que tenho sobre os personagens.

Vi em im comentaruo seu desabafo, se meus comentários te incomodarem me diga e não os farei mais, mesmo continuando a ler o que tu escreve e que muito me diverte.

Parabéns pela grande história e obrigado!

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parabens Will.

que trama cabulosa. foi muito alem do que imaginava.....

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Sério? Eu achava que você pensava o contrário a respeito dela.

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Que grata surpresa esses dois capítulos hoje culminando no final da história, eu particularmente gostei do final, bastante coerente, é nítido o crescimento desse autor, com certeza com o tempo vai melhorar bastante e se tornar um dos grandes do site, atualmente estava acompanhando essa história e a do Mister Anderson, mesmo estando puto com o rumo da sua história, mais o cara é foda e tem crédito.

Observei que tem uma safra nova de autores que tem potencial, só que infelizmente se deixam iludir por elogios vazios de uma galera que nunca leu um livro e alguns desses que elogiam essa turma nova também "escrevem", aliás, escrevem não, o que fazem é um atentado contra a escrita kkkk, aí esses elogiam cegam essa galera e se perdem nos seus contos, usando uma metáfora do mundo futebolístico, são peladeiros que com os elogios se acham profissionais de alto nível, faz o feijão com arroz juvenil, para de inventar kkkkkk

Pra finalizar, parabéns pela sua história, continue escrevendo, você tem talento, no vácuo deixado pelos grandes autores do CDC você é um oásis.

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Espartano SP, por muitos anos, fui apenas um leitor aqui neste site. Via boas histórias, bons autores, mas me incomodava que a maioria escrevia textos com muitos erros de português e narrativas muito fantasiosas. Isso fazia com que eu perdesse o interesse muitas vezes. Depois de tanto tempo, em novembro do ano passado, decidi que era hora de compartilhar aqui no site minhas próprias histórias. Essa foi a primeira, e cara, como foi trabalhoso chegar até aqui, mas valeu a pena. Agradeço o seu comentário. Acredito que elogios são bons, críticas também. Os comentários são importantes para que nós, autores, saibamos o que o público (os leitores) estão achando. Novas histórias virão, com certeza. Escrever neste site foi uma das melhores coisas que podiam ter acontecido no momento atual da minha vida.

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Opa, citaram meu nome kkkk obrigado. Eu adoro seus comentários Espartano SP. Suas críticas ajudam muito a gente a por o pé no chão. Abraços.

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Espetacular meu amigo!

Meus olhos chegaram a suar!

Parabéns!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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