Tinha várias crianças naquela casa; o local era muito bem organizado. Assim que entrei, fui recepcionada por uma mulher muito simpática chamada Tereza. Ela me explicou que eu poderia olhar com calma e escolher qualquer uma das crianças, que, infelizmente, todas ali ou foram abandonadas ou perderam os pais e estavam em busca de serem adotadas por uma boa família.
Havia crianças de várias idades, desde bebês de colo até pré-adolescentes. O local para o qual Tereza me levou era como um pátio; a maioria das crianças estava brincando ou conversando umas com as outras. Em um canto, vi algumas mulheres cuidando de alguns bebês. Quando olhei no fundo do pátio, vi uma menina sozinha, brincando com uma boneca de pano. Ela provavelmente tinha uns 9 ou 10 anos. Não sei por que, mas resolvi me aproximar e perguntei quem era a menina sozinha. Tereza disse que seu nome era Daniela, que estava ali há seis meses. Seus pais foram mortos quando voltavam do trabalho; um motorista bêbado invadiu a calçada em alta velocidade e atropelou os dois.
Após a morte dos pais, não conseguiram localizar ninguém da família deles. Pelo que os vizinhos disseram, eles eram sozinhos naquela cidade. Daniela acabou sendo encaminhada para a adoção, mas até o momento ninguém havia se interessado em adotá-la. Infelizmente, era mais complicado para uma criança da idade dela. Além disso, ela era mulata, e geralmente as famílias preferem crianças abaixo dos 3 anos e brancas.
Tereza disse que o comportamento de Daniela também não ajudava; ela não interagia com ninguém, era muito calada e sempre ficava quietinha no canto quando havia visitas de famílias buscando uma criança para adotar.
Eu pedi a Tereza para me deixar tentar falar com ela. Quando cheguei perto, Daniela se encolheu e segurou a boneca com força entre os braços. Sentei no chão ao lado dela e perguntei se podia conversar um pouco. Ela me olhou, e percebi que seus olhos eram lindos, uma mistura de castanho claro com verde. Eram realmente lindos, mas havia uma tristeza no olhar dela que partiu meu coração. Eu disse a ela que faria uma proposta: se ela aceitasse, iríamos para minha casa e eu cuidaria dela dali em diante. Ela apenas me olhava, e resolvi contar toda a verdade para ela, o porquê de eu estar ali e porque eu quis adotar. Quando contei a ela o quanto fiquei triste por saber que não poderia ter um filho, senti que ela começou a prestar mais atenção em mim. Eu disse a ela que sabia que ela sentia muita falta dos pais e que não queria substituí-los, mas queria ajudá-la da melhor maneira possível a ter uma chance de ter uma nova família. Pedi que ela me desse a chance de ser uma mãe, que nós iríamos nos ajudar mutuamente e, se ela topasse, seríamos parceiras pelo resto da vida. Prometi que cuidaria dela sempre.
Ela não disse nada. Achei que talvez não tivesse acreditado em mim ou não quisesse sair dali com uma estranha. Mas quando me levantei, já desistindo de sensibilizá-la, senti que ela pegou na minha mão. Olhei para ela e ela perguntou se poderia levar sua boneca. Eu disse que sim. Ela abriu um pequeno sorriso, se levantou e segurou minha mão.
Fiquei muito feliz. Fui com ela até Tereza, e nós fomos para o escritório combinar tudo. Antes de entrar, falei para Tereza que só faria uma ligação. Liguei para Alexandre e contei o que tinha acontecido, que havia encontrado a criança que eu queria. Ele disse que deixava tudo em minhas mãos e que à noite conversaríamos, pois estava muito ocupado. Pedi desculpas por ter interrompido seu trabalho, nos despedimos e segui para o escritório para resolver o que precisava para levar Daniela para casa. Tereza disse que ela ficaria comigo por um mês e que, depois, uma assistente social me procuraria. Se tudo desse certo, poderíamos começar o processo de adoção.
No fim, tudo deu certo. Daniela se adaptou muito bem comigo e com Alexandre. Ele não tinha o mesmo entusiasmo por Dani como eu, mas era de se esperar, já que eu estava realizando um sonho e havia me apaixonado pela garota. Nossas vidas seguiram e as coisas correram muito bem: trabalho, família, meu casamento era perfeito e minha vida chegava bem perto disso. Assim, se passaram 7 anos da minha vida quase perfeita.
Nesses 7 anos, muita coisa mudou. Alexandre, com o tempo e muito esforço, se tornou o vice-presidente da empresa e braço direito do meu pai. Eu me tornei uma das melhores advogadas da cidade e agora tinha meu próprio escritório em sociedade com minha melhor amiga, Gabi. Eu trabalhava na área criminal e ela na área civil. Tínhamos mais quatro advogados trabalhando conosco. Minha garotinha já não era mais uma garotinha; agora era uma adolescente linda, prestes a concluir o colegial. Hugo já comandava sua própria equipe na PF. Ele e Gabi tinham dois filhos, um de dois anos e uma de cinco. O lance de sexo com mais parceiros nunca parou; mesmo depois de casados, continuaram a fazer isso, agora de maneira mais discreta e responsável. Era algo de comum acordo entre eles.
Eu e Alexandre, nesse tempo, procuramos conseguir nossas coisas. No início, eu não ganhava muito bem, mas com o tempo as coisas foram melhorando e passei a ganhar um bom dinheiro. Alexandre tinha um ótimo salário, provavelmente o maior da empresa, mas gastamos muito para construir nossa casa. Ela ficou linda depois de pronta, mas foi um investimento alto. Também compramos nossos carros e gastei bastante para montar meu escritório do jeito que eu queria. Como Gabi não tinha muitas condições, gastei ainda mais. Nunca me importei com isso, pois ela merecia, e se fosse o contrário, tenho certeza de que faria o mesmo por mim. Ainda tínhamos os salários das duas empregadas da casa, dos meus funcionários no escritório e os estudos da Dani. Ganhávamos muito, mas nossos gastos também eram altos. Com a casa pronta, a partir dali, com certeza conseguiríamos juntar um bom dinheiro. Eu e Alexandre tínhamos uma conta conjunta onde colocávamos nossos ganhos, e eu tinha uma conta só minha, onde deixava o dinheiro para fazer os pagamentos referentes ao escritório.
Mas nem tudo foi só alegria. No ano passado, perdi minha mãe. Ela teve um infarto fulminante enquanto dormia. Foi muito difícil aceitar essa perda, mas o tempo foi curando as feridas. Ainda dói lembrar dela, mas hoje já não dói tanto como no início. Infelizmente, após sua morte, meu pai ficou muito abatido; já não era mais aquele homem de antes. Andava sempre triste e sua saúde também não estava boa. Ele já cogitava deixar a empresa nas mãos de outra pessoa. Queria muito que fosse eu, mas eu não tinha a menor vontade de assumir seus negócios, e esse cargo provavelmente ficaria nas mãos de Alexandre, que já era seu vice.
Alexandre já não tinha nada daquele garoto magro e tímido que conheci; ele se tornou um homem confiante, articulado e muito focado no trabalho. Hoje tinha um corpo lindo; ele se juntou a mim na academia pelo menos três vezes na semana. Aquele garoto magrelo agora era um homem bonito, com um corpo de dar inveja. Além disso, sempre se vestia bem; se tornou um homem bonito e muito elegante.
Algo que não mudou foi nosso apetite sexual. Mesmo com os anos, nosso fogo na cama era incrível. Ele se tornou um ótimo amante e muito safado, assim como eu. Nossas transas eram sempre incríveis; ele também era sempre muito carinhoso comigo. Tínhamos ótimas conversas e éramos muito parceiros. Ele nunca esqueceu uma data especial para mim, sempre me levava a restaurantes ótimos e depois íamos passar a noite em algum motel de luxo. Tudo ia bem até que comecei a notar algumas coisas durante esse ano. Não sou uma mulher desconfiada, não sou do tipo que fica procurando motivos para encontrar traições do marido. Não fico vigiando horários ou o celular, até porque confio no meu marido e, nesses 10 anos, ele nunca me deu um motivo para desconfiar dele. Mas sou uma pessoa muito observadora por natureza, e esse meu instinto ficou muito mais aguçado depois que comecei a trabalhar como advogada criminal.
Resolvemos fazer uma reunião em nossa casa. Já fazia mais de um ano que estávamos morando ali, mas quando nos mudamos, ainda havia algumas coisas para terminar: a área da piscina, uma pequena academia e um jardim nos fundos da casa. Já tinha ficado tudo pronto, mas ainda não tínhamos feito nenhuma reunião ou festa para nossos amigos. O maior motivo era que Alexandre andava viajando muito para o RJ nos últimos meses. Meu pai resolveu abrir uma rede de supermercados fora do nosso estado e Alexandre ficou responsável por cuidar disso, pelo menos no início. Mesmo sendo viagens curtas, já que de SP ao RJ é rápido, ele preferia aproveitar os finais de semana comigo e com Dani, já que às vezes passava a semana toda fora.
Na última semana, ele ficou só dois dias no RJ, então aproveitamos e resolvemos fazer uma reunião com os amigos. Contratamos uma empresa especializada nesse tipo de serviço e eles organizaram tudo. Ia ser no domingo, na área da piscina, e provavelmente teríamos de 50 a 70 pessoas. Quando deu meio-dia, já havia cerca de 30 pessoas na nossa casa, a maioria amigos e clientes meus. Havia algumas pessoas da empresa também, que trabalhavam com Alexandre. Quando deu treze horas, a área da piscina e a parte de baixo da casa, como sala, cozinha e copa, já estavam cheias. Procurei dar atenção a todos e Alexandre também. Dani estava mais na dela e ficou conversando com duas amigas do colégio.
Duas coisas me chamaram muita atenção naquela festa. Primeiro, percebi que em algumas ocasiões em que eu e Alexandre estávamos conversando com alguns amigos, uma ruiva muito bonita ficava nos olhando, mas toda vez que percebia que eu a olhava, abaixava a cabeça. Eu nunca a tinha visto antes, mas a vi conversando com alguns amigos que eram funcionários da empresa, então imaginei que ela trabalhava lá.
Outra coisa que me incomodou bastante foi um amigo de Alexandre, que ele me apresentou. Seu nome era Daniel, um loiro alto e muito bonito, aparentemente na casa dos 30 anos. Alexandre me disse que ele era do RJ e veio especialmente para a reunião na nossa casa; provavelmente seria o responsável pelos negócios da empresa no Rio. Ele era muito bonito, simpático e tinha um charme que não vou negar que me chamou a atenção. Aquele homem provavelmente deixava as cariocas doidas, mas algo nele me incomodou. Durante o tempo que ficou conversando comigo e com Alexandre, ele me olhava de cima a baixo com um certo olhar provocador. Eu sei muito bem quando um homem se interessa por mim.
Eu trabalho praticamente com homens, já tive muitos clientes que deram em cima de mim disfarçadamente e até diretamente. Sei que sou uma mulher bonita que chama a atenção, e já cansei de ver aquele tipo de olhar. E Daniel com certeza conseguiria o mesmo que os outros homens conseguiram se tentasse algo. Nada!
Conversamos ali por um tempo e, como estava me sentindo incomodada com aqueles olhares, pedi uma desculpa e fui até a mesa onde estavam Hugo e Gabi. Sentei e comentei com Gabi sobre Daniel. Ela disse que já o tinha visto na festa e que ele não estava sozinho, que tinha uma morena muito bonita com ele e provavelmente era namorada ou esposa dele.
Enquanto conversava com Gabi, procurei a ruiva e não a vi mais no meio das pessoas ali perto. Perguntei a Gabi se ela a conhecia. Gabi vai quase toda semana à empresa, já que a maioria dos seus trabalhos são para meu pai. Ela disse que, se fosse uma ruiva linda de olhos azuis e corpo perfeito, era a nova secretária de Alexandre. Aquela informação não me agradou muito, já que tinha reparado os olhares da ruiva em nossa direção. Mas não rendi muito assunto e deixei aquilo de lado, já que ela tinha sumido.
Resolvi procurar Alexandre e, quando o vi, estava conversando com Daniel e uma morena que estava de mãos dadas com ele, provavelmente a que Gabi me falou. Ele era mesmo casado ou tinha namorada? Quando fui me aproximando, ele me viu e deu um sorriso meio cínico. Não gostei daquilo, então resolvi mudar de direção e fui para a casa. Eu não tinha bebido nada ainda, então resolvi tomar pelo menos uma cerveja. Quando entrei na cozinha, não havia ninguém; naquela hora, muitas pessoas já tinham ido embora. Já era quase 18 horas. Fui até o freezer vertical e peguei uma cerveja. Quando virei, dei de cara com Daniel, que estava muito próximo de mim, provavelmente iria me encoxar ali dentro da cozinha. Ele sorriu e foi abrir a boca para dizer algo olhando nos meus olhos, mas me afastei rápido e perguntei qual era o problema dele para se aproximar daquele jeito. Ele sorriu e disse que não tinha problema nenhum, que só foi pegar uma cerveja. Eu fechei a cara e falei para ele ficar à vontade. Quando fui sair, ele me segurou pelo braço.
D: Espera, está com medo de ficar aqui sozinha comigo, Nanda?
F: Em primeiro lugar, para você, é Fernanda. Em segundo lugar, o único medo que estou no momento é de ficar com a mão na sua cara se você não soltar meu braço nesse exato momento.
Ele arregalou os olhos e soltou meu braço. Acho que ele não estava acostumado com aquele tipo de reação vindo de uma mulher. Saí dali, puta de raiva. Nem fui onde estava Alexandre, voltei para a mesa onde estavam Gabi e Hugo. Fiquei ali para evitar problemas, contei para Gabi o que tinha acontecido e disse que à noite contaria para Alexandre. Já que era amigo dele, achei melhor abrir os olhos dele.
Quando terminou a reunião, ainda tive que me despedir de Daniel e da sua companheira, que descobri na despedida que era sua esposa. Mas ele não estava mais com aqueles olhares para o meu lado; foi totalmente diferente comigo na hora da despedida. Daí fui direto tomar um banho. Eu estava cansada. Quando saí do banho, me deitei nua na cama. Vi quando Alexandre entrou e começou a se preparar para o banho. Chamei sua atenção e falei para ele abrir os olhos com o Daniel, que veio com uns papos errados para o meu lado. Alexandre pareceu não ligar muito para o que eu disse e só respondeu que já sabia da fama de Daniel, mas que ele era gente boa. Nem falei mais nada, mas estranhei a reação dele.
Mas também não dei muita importância no momento. Fiquei ali deitada, relaxando. Quando Alexandre saiu do banho e tirou a toalha, dei uma olhada nele e minha buceta já deu sinal de vida. O homem estava gostoso ali nu na minha frente. Ele foi pegar uma cueca, mas eu o chamei. Ele veio em direção à cama e me perguntou se eu tinha achado Daniel atraente. Eu não entendi o porquê da pergunta, mas nem pensei muito, pois meu foco era outro no momento. Respondi que ele era atraente sim, bonito, charmoso, mas infelizmente babaca. Ele sorriu e eu já levei meus braços à sua cintura e o puxei para perto. Seu pau já estava muito duro. Eu amei. Já levei ele direto para minha boca.
Comecei passando a língua na cabeça até deixá-la bem molhada. Comecei a chupar do jeito que eu sabia que ele gostava. Ele já gemia gostoso, sentindo minha boca engolir seu pau todinho. Ele segurou minha cabeça e começou a movimentar seu pau na minha boca. Ele estava fudendo minha boca como se fosse uma buceta. Parecia bem animado, começou a me chamar de putinha, pediu para eu chupar seu pau bem gostoso. Parou de foder minha boca, pegou seu pau e bateu na minha cara. Eu já estava louca de tesão e só me virei, ficando de quatro em cima da cama, com a bunda bem na beirada, e pedi para ele me foder gostoso.
Ele se aproximou e meteu seu pau todinho de uma vez. Eu gemia gostoso. Ele começou a foder com vontade. Senti que ele estava com mais vontade de me foder do que o normal. Segurou meu cabelo e puxou. Ele socava forte, e eu gemia gostoso a cada estocada que levava. Meu tesão estava a mil.
Fernanda — Fode, safado! Acaba com sua putinha! Huuummmm! Fode com força essa buceta! Aaaaaaah!
Alexandre — Estou fudendo, cachorra! Vou te foder com força hoje, safada!
Fernanda — Issooooo! Mais forte, safado! Me arromba com esse pau gostoso!
Alexandre — Você gosta disso, né, putinha?! Está cheia de vontade de ser fodida! Isso tudo é porque o Daniel queria te foder, putinha? Fala a verdade para mim!
Quando escutei aquilo, não acreditei. Meu tesão foi para o espaço. Não sei se porque não esperava, mas travei por uns segundos de susto ao ouvir aquilo. Depois, só me soltei dele, que ficou com aquela cara de quem sabe que fez merda. Levantei, peguei uma toalha e fui para o banheiro. Alexandre me chamou, mas eu nem olhei para trás. Tomei um banho rápido, fui até o guarda-roupa, peguei uma calcinha e um top e vesti. Alexandre estava sentado na cama me olhando. Quando fui sair do quarto, ele perguntou onde eu estava indo. Eu disse que ia dormir com a Dani e que era para ele lembrar da conversa que tivemos no dia em que me pediu em namoro, e que depois teríamos uma conversa. Ele só abaixou a cabeça e eu saí dali.
Continua…