Essa história aconteceu há alguns anos na cidade onde moro.
A alguns meses solteiro, decidi entrar pela primeira vez nesses sites de relacionamento. Não daqueles de encontros entre homens que, por sinal, nem sabia da existência - se é que existiam nessa época. Mas no outro, naquele mais famoso, do qual só havia ouvido falar. Era final de ano e aquele clima festivo e de novos ciclos me dava a sensação de estar começando uma nova fase da vida. Entre 'matches' e uns "metes" com algumas garotas, conheci uma que abriria minha mente e meu círculo de amizades num futuro bem próximo. Nem tanto por ela em si, mas pelo que ela me proporcionaria.
Estávamos no mês de Março e o carnaval já tinha passado quando eu e Alice nos conhecemos. Baixinha, magrinha, longos cabelos castanhos e cacheados, fazia o tipo mignon, desde sua boca, suas mãos, seus seios, bunda... tudo era pequeno. Menos o apetite sexual. Gostava de foder de todo jeito, em todo e qualquer lugar.
Já tínhamos mais de um mês nos vendo com frequência, com o sexo mais frequente ainda. [Digo isso por que, às vezes, ela passava no meu trabalho, na hora do almoço, "só pra dar uma chupada" ou "uma metidinha rápida", nas palavras dela.] Nos fins de semana dormíamos juntos na casa dela, numa chácara mais afastada do centro. Aí sim tínhamos tempo de sobra pra um sexo mais demorado, mas não menos selvagem.
[A essa altura, apesar de já ter tido experiências com outros caras, nunca comentei nada com ela. Nem mesmo tinha me insinuado pra ela partir para brincadeiras mais ousadas e me fazendo passivo. Por dois motivos: minhas relações com outros caras pertenciam a um mundo paralelo - mesmo tendo tido relações com o Gustavo e dividido ele com a minha namorada na época (história que relatei nos meus 2 primeiros contos) - não gostava de (ou não conseguia) misturar esses mundos. O outro motivo era o fato de não saber qual o tamanho da nossa bolha social. Não era raro conhecer pessoas novas que já conheciam ou faziam parte do círculo social de amigos meus. Até acrescentaria mais uma razão, de que o sexo com ela já me satisfazia muito.]
Numa dessas fodas loucas na casa dela, estávamos no sofá fazendo um 69 maravilhoso. Pela diferença de altura, eu por cima, ela por baixo. Ela deitada com as pernas abertas, eu de quatro com as pernas arreganhadas. Já tínhamos feito isso algumas vezes, inclusive ali no mesmo sofá. Mas dessa vez foi diferente.
Apoiado pelos cotovelos, segurava nas coxas dela por trás das pernas, apertando e puxando contra mim, lambendo e chupando com gosto. Muito empolgado e cheio de tesão, começo a lamber suas coxas e, pra isso, fazia um movimento de vai-e-vem, fazendo com que meu pau, por vezes, saísse da boca dela no 'vai' e voltasse a encaixar deliciosamente no 'vem'. Em um momento desses que eu 'fui', fiquei ali por alguns segundos, com meu pau praticamente em seus seios. Ela pegou na minha bunda com as duas mãos, como se segurasse uma bola de futebol. E, assim como fazem alguns jogadores antes de cobrar uma falta, levou até a boca deu um beijo no meu cuzinho aberto, despreparado e, principalmente, saudoso. Levei um susto e fui tomado por um choque. Diria até, elétrico. A velocidade daquela informação que começava na minha bundinha e ia até o meu cérebro foi mais do que instantânea. Não consegui evitar a puxada de ar com os dentes cerrados que antecede o gemido. E o gemido veio alto. Seguido de uma leve empinadinha. Ergui meu corpo, dando acesso total a ela. Minha vontade era de sentar na cara dela e ser lambido, fodido com aqueles dedos pequenos que ela tinha. Ele me puxou, mudou de posição e pediu pra ser comida de quatro.
- "Ué! O que rolou aqui!?", pensei, enquanto via uma mudança em seu semblante, agora mais introspectivo.
A gente terminou de transar e não demorou muito pra ela me chamar pra conversar.
- "Você já esteve com outro homem?", pergunta ela, olhando no fundo dos meus olhos.
Respondi tão rápido quanto decidido a, finalmente, esclarecer sobre como e onde também sinto prazer, sem esconder nem mentir.
- "Não!", minto eu.
- "Já teve vontade?", ela emenda na sequência.
- "Também não", continuo mentindo.
Ela baixa a cabeça, pensativa. Eu procuro o olhar dela como se dissesse "ei, olha pra mim!". Ela volta a me olhar e pergunta:
- "O que foi aquilo ali que rolou?"
Conversamos bastante sobre isso nesse dia, com direito até à pesquisa na internet sobre zonas erógenas, masculinidade, prazeres entre casais... eu sempre mentindo e ela sempre desconfiada. Senti que estava perdendo a oportunidade de me abrir com ela e de, quem sabe, avançar e ampliar nosso sexo (assim como fiz com minha ex). Mas eu não duraria muito naquele personagem: virou uma chave na minha mente e resolvi, com todo o cuidado pra não passar por mentiroso nas perguntas anteriores, explicar pra ela como descobri esses prazeres e como a minha ex brincava comigo (sem contar da cinta com um pau de borracha que ela usava pra me comer gostoso). Pisei leve na conversa. Revelei que gostava de sentir a língua macia e úmida passando no meu cuzinho, algumas dedadas na portinha dele, mas que não tinha atração por pau. Sim, eu mentia, mesmo me revelando.
- "Mas se você não curte, não tem problema.", digo eu com a voz mansa, torcendo pra ela falar que curte.
- "Cara, eu curto de tudo! Tudo mesmo. Mas essa sou eu. Normalmente os caras não curtem isso. Não os que eu já me relacionei. E olha que já foram vários. Até de suruba eu já participei! Então é meio novo pra mim. Não posso dizer que gostei ou não, só achei estranho na hora. Tipo, nunca comi um cara, nunca fiz essas coisas que você fez com a tua ex. Desculpa.", disse ela com uma voz serena, sem aquele tom inquisidor.
- "Não precisa pedir desculpas. Só é legal se serve pros dois. Se você não gosta, não vou ficar pedindo nem forçar nada. Fica tranquila!", respondi, implorando com os olhos pra ela cair no meu papo e passar a brincar com meu cuzinho nas próximas vezes.
- "E esse papo de suruba aí!? Como foi isso?", pergunto eu, curioso com aquele detalhe que eu não ia deixar passar despercebido.
- "Ihh, será que eu conto? Você pode não gostar muito.", responde ela, furtiva.
- "Como assim??? Claro que eu quero saber! Quem não se interessa por histórias de suruba? Ainda mais assim, contada por quem viveu o momento!", digo eu, dando risada.
- "É que é meio recente, sei lá... você pode achar esquisito.", responde ela.
- "Conta logo, porra! A gente se pega tem pouco mais de um mês, não somos namorados, você não me deve nada! Só deve essa história aí! Vai, conta logo!", eu falo, tentando fazer com que ela se empolgasse na narrativa.
[Olha, eu comecei cedo no sexo. Nunca fui tacanho ou pudico. Curto sexo selvagem, já fiz muita putaria, frequentava lugares que alguns diriam ser um 'submundo' e andava com pessoas que iam nesses mesmo lugares. Eu tinha minhas histórias e sabia de tantas outras mais loucas ainda, mas o que ela estava prestes a me contar, nunca tinha passado pela minha cabeça.]
- "Então, ano passado eu entrei num grupo de whatsapp de uns amigos. Na verdade, eu tinha dois amigos que faziam parte desse grupo e me incluíram nele. Tem quase quarenta pessoas. Tem casais, solteiros, tem de tudo. Eles fazem umas festas só com o povo do grupo e nessas festas rola de tudo. Putaria forte! Solteiro pegando a casada, o marido pegando a mulher do outro, solteiro com solteiro... de tudo mesmo. E, desde o ano passado, já tiveram duas festas dessas que eu fui.", disse ela, tranquila, mas senti que ela não queria que eu achasse ela uma puta safada.
Com os olhos se abrindo a cada palavra que ela dizia, tinha certeza que minha boca ia no mesmo rumo.
- "Assim, normalmente são duas festas por ano, mas toda semana o povo se manda mensagem. É só putaria! Tem foto, vídeo da galera se comendo, foto do pau de um, da bunda de outra. Galera prometendo se comer, falando que quer comer a fulana, a outra se gabando de fazer o melhor boquete. Rola de tudo.", continuou ela.
Definitivamente eu estava boquiaberto. Não imaginava que isso acontecia ou não imaginei que conheceria alguém que estivesse num grupo desses. Talvez por ter passado pelos meus 20, quase 30 anos, sem a presença das redes sociais - Mirc, icq, msn, orkut... tudo isso eu vivi quando adolescente, quase adulto. Então me espantei, nem tanto pela putaria, mas pela proximidade de acesso à ela. Ainda assim, achei um espaço pra brincar:
- "Você não tá filmando nossas trepadas, não né!?", perguntei, rindo.
Ela responde negativamente, mas igualmente rindo também.
- "Então, tenho uma parada pra te contar. Como a gente tá há pouco tempo e não sei por quanto mais vamos ficar, estava com receio de te falar. Mas agora que você já sabe, me sinto mais à vontade.", começa ela.
- "Pronto, lá vem pedrada!", pensei, curioso.
- "A próxima festa vai ser aqui em casa! Em junho... vai ser festa junina.", ela complementa.
Por alguns instantes fiquei naquele limbo do "isso é um convite?" ou um "só te avisando pra não se sentir excluído". Fiquei calado, processando aquela informação e esperando ela continuar. Ela não continuou.
- "Tá, mas você tá me chamando?", perguntei, quebrando o gelo (da minha cabeça), dando risada como quem ri da própria desgraça.
- "Tipo assim, o grupo é bem fechado. Não tem gente entrando e saindo toda hora. Pra você ver, eu fui a última a entrar e isso tem quase um ano. Quando algum solteiro arranja uma namorada, ele pode levar e tal. Mas só entra no grupo se já tiver participado de alguma festa. E nem são todos do grupo que vão nas festas. Dos quase quarenta, dá uns vinte, vinte e pouco. E quem não é ativo no grupo, é excluído. Tem toda uma regra.", diz ela.
- "Que putaria organizada do caralho, hein!", digo eu, rindo, mas querendo levar a sério.
- "Mas é só hétero, né!? Ou rola mina com mina?", pergunto eu, garimpando informações preciosas, sem sair do personagem.
- "Tem umas minas que curtem outras, mas não tem muito beijo não. É mais uma masturbando a outra.", responde ela, sem me dar mais detalhes dos quais eu queria.
- "Não tem gay, então!?", pergunto eu, mais incisivo e com receio dela descobrir meu real interesse com a pergunta.
- "Tem uns 3, mas eles nem participam muito. Eu só conheci um. Tá, tem uns caras que eu sei que topam tudo, eles só querem meter. Sendo ativo, eles metem em qualquer buraco. Isso eu digo por que eu vi. Pagam de comedor o tempo todo no grupo.", responde ela, diretamente no ponto que eu queria saber.
Os dias se passaram e ela não tocou mais no assunto. E nem no meu cuzinho. Percebi que realmente não era a praia dela. Mas a tal da festa não saía da minha cabeça. Ela não tinha me convidado e ainda demoraria uns dois meses pra acontecer. Pensei que, se eu estivesse com ela quando a festa ocorresse, ela me chamaria.
Nem discutia com ela, fazia de tudo pra deixá-la bem confortável e saciada. Nossa relação tinha que durar, pelo menos, até aquele evento. Era esse meu objetivo. Claro, não ia me sujeitar a qualquer situação que me deixasse mal, mas como estávamos nos dando bem, fiz questão de manter nossa relação mais viva possível.
Mesmo tendo pedido, ela não me mostrava nada daquele bendito grupo. E, apesar de fantasiar cenas minhas na festa em que eu era possuído, dominado, comido, rodeado de homens com o pau duro, todos prontos pra meter em mim, minhas esperanças de que isso acontecesse eram mínimas. Eu queria mesmo era participar daquilo, que eu imaginava ser uma loucura.
O tempo foi passando e, com uns vinte dias que antecediam a festa, ela me diz:
- "Ó, vou mandar uma foto sua no grupo. Vamos ver se o pessoal te aceita. Se aceitarem, você tá convidado. Por mim, você estava garantido, mas não sou eu que dito as regras.", disse ela.
Me senti um objeto sendo ofertado num site de vendas. Nesse misto de vulnerabilidade e oportunidade, percebi que era isso mesmo. O grupo era isso e pra isso. Ao que aceitei sem problemas.
Ela enviou uma foto tirada umas semanas antes, na qual estou em pé, meio de lado, vestindo apenas uma bermuda e de chinelo. Disse que sim a ela. O feedback foi imediato: umas quinze pessoas responderam, entre homens e mulheres. Depois de alguns "uau", uns "mandou bem, Alice" e outros "joinhas" de positivo, eu estava oficialmente convidado.
A festa seria num sábado e, já na semana anterior, começamos alguns dos preparativos. Ia começar à tarde e sem hora pra acabar. Com decoração típica de festa junina, fogueira e muita música, cada um levaria um prato de comida. Sem nunca ter visto o rosto de ninguém do grupo, só imaginava.
- "A galera não é de agência de modelo, não viu!", disse ela, rindo, entre um afazer e outro.
- "Tem de tudo, corpo e rosto de tudo quanto é jeito.", continua ela.
- "De boa, meu pau é cego!", respondo, fazendo piada, sem dizer que o meu cuzinho também não enxerga nada.
- "Hmmm, tá confiante hein!? Tem gente que vai pras festas e não transa, tá!? Só pra você ficar esperto!", diz ela, tentando baixar minha bola.
- "Cerveja gelada e galera animada, me dou por satisfeito.", respondo, tentando disfarçar minha excitação.
Chegou o dia! Eu tinha dormido na casa dela de sexta pra sábado pra ajudar com as coisas. A hora vai chegando, se aproximando e começam a chegar os primeiros convidados. E os últimos também! Eita povo pontual! Num intervalo de uma hora, chegaram mais de vinte pessoas. Com a exceção de uns dois ou três "atrasados", a trupe estava completa bem antes do sol se por.
Cada pessoa que chegava eu tentava perceber em que posição daquela cadeia alimentar ela estava. Todos muito respeitosos ao cumprimentar na entrada, tirando uns dois que se assanharam mais com a Alice, com toques e abraços mais "afetuosos", por assim dizer.
Me mantendo numa posição mais "hétero" (pelo menos no início, né!), notava todos os corpos ali presentes. Não tinha ninguém feio demais ou com um corpo muito esquisito. Galera normal. Percebi uns caras bem gostosos ali. Mas não davam muita pinta de que se envolveriam comigo. Tinha duas minas bem gostosas também. Uma solteira, outra casada. Achei que ali seria o meu "nicho". Mas eu estava ansioso e nervoso demais pra "sair dando em cima" de alguém. Até porque, não tinha ninguém se pegando. Ainda.
No começo, formaram-se alguns grupinhos, mas tudo foi ficando em torno da fogueira, com poucas pessoas mais afastadas. Eu ficava meio que contando as pessoas ali, pra ver se já tinha alguma putaria rolando em algum lugar. Mesmo com a maioria das pessoas no mesmo ambiente, numa roda, o barulho da música e da fogueira estalando, as conversas se davam com as pessoas mais próximas ali, sentadas ou em pé. Fui bem acolhido por um casal e um outro cara. Nossos assuntos não eram sobre sexo, apesar das brincadeiras de duplo sentido.
Não estava perto da Alice. O que entendia como normal por ela ser a anfitriã. Pude ver, a alguns metros de mim, um cara bem mais alto e mais forte, fazendo carinho no cabelo dela, passando a mão pelas costas e ela se deixando ser "seduzida". Não estávamos ali como casal. Eu era apenas mais um convidado. Bateu um ciúme no início, mas já era maduro o suficiente pra entender a situação e, aquele ciúme inicial, eu traduzi como ansiedade. Mas também era safado o suficiente pra canalizar o tesão.
- "E aí, o que tá achando?", pergunta a casada.
- "Ué, a galera é massa. Tô achando normal.", eu respondo. "Normal até demais!", continuo, sorrindo.
- "Pelo que a Alice falou, achei que ia ser maior putaria!", digo, provocando uma risada nela.
- "A gente é tudo amigo aqui. Rola amizade fora desse grupo de whatsapp. Não somos um bando de desconhecidos no mesmo lugar só pra comer o outro, não. O povo tá botando o papo em dia.", explica ela, mais séria.
- "Entendi.", respondo, consentindo.
- "Por que? Tá com pressa!?", ela pergunta, se aproximando de mim e dando uma pegada de mão cheia no meu pau. Dá uma apertada, como se sentisse o volume, tira a mão e solta um sorrisinho safado pra mim.
Respirei fundo e, ao mesmo tempo que olhava pra ela inteira, meu pau ia subindo. Botei a mão nele e, sugestivamente, apertei ainda mais forte do que ela tinha feito.
- "Pressa nenhuma! Parece até que o tempo parou agora!", respondo, ainda segurando meu pau.
- "Vem cá!", diz ela, me puxando pela mão, atravessando o quintal e me levando pra dentro da casa. Mais especificamente pro lugar bem conhecido meu: o sofá da sala.
Só com a luz da cozinha acesa, a da sala desligada, estávamos à meia-luz, sozinhos na casa. Ela me põe sentado e se ajoelha no chão.
- "Deixa eu ver esse pau, vai! Tô bem curiosa!", ela pede quase gemendo.
Já nas primeiras chupadas, ela sobe no sofá, me deixa deitado e ela praticamente deitada com a boca no meu pau. Imagino que não demorou nem 3 minutos, ela começa a da umas leves lambidas no meu cuzinho. Óbvio que não ofereço resistência. Foi quando ela parou de me chupar, nos olhamos nos olhos e, de um jeito muito sexual, enfia 2 dedos na boca e tira, todos lambuzados.
Eu sabia bem o que aquilo significava. E meu cuzinho piscou antes de disparar o coração. Só abri minhas pernas e fechei os olhos.
Ah, aquela sensação de novo! Que saudade! Eu já estava rebolando e gemendo com dois dedos enfiados em mim, num tira-e-põe rítmico e úmido.
- "Vira essa bundinha pra mim, vai!, ela pede, já fazendo força pra me virar de costas.
- "Que delícia! Adoro dominar um homem, fazer ele gemer bem safado!", ela continua.
Ao que me viro de costas, empinando minha bundinha pra ela, ela diz:
- "Bem que a Alice falou que eu ia gostar de você!".
Meu tesão deu um 'pause' nessa hora!
- "Como assim!?", pergunto, num tom incrédulo.
- "Ela sabe que eu gosto dessas coisas, mas que meu marido não curte. Só isso.", diz ela, já atrás de mim, voltando a fazer carinho na minha bunda.
- "Ela falou isso no grupo?", pergunto eu, com medo da resposta.
- "É, po. É de boa, relaxa!", ela fala.
Pronto, lá estava eu pensando que 40 pessoas, inadvertidamente, sabiam dos prazeres que sinto na minha forma mais íntima. Me senti invadido, envergonhado e traído. Mas não deu tempo de sentir mais nada, a não ser aqueles dois dedos que voltavam pra dentro de mim.
Agora não só com a ponta dos dedos, mas com eles inteiros me fazendo gemer alto e empinar cada vez mais. Via que ela também estava tendo muito prazer, se alisando e gemendo e, a essa altura, já de pé simulando como se estivesse me comendo de quatro. Ficamos assim por mais um tempo quando ouço barulhos vindo da cozinha. Me deu uma travada e uma curiosidade de saber se alguém apareceria e me veria rebolando e gemendo na mão dela.
- "Caralho! Que cena!", uma voz aparece do nada.
Ao que eu olho e vejo um dos convidados que eu nem tinha conversado e nem mesmo sido apresentado.
- "Essa bundinha não tava na foto! Não é possível!", diz ele se aproximando.
Em milésimos de segundos meu pensamento sai de "ai, que vergonha" para "vou me exibir pra ele". E assim o fiz. Passei a gemer mais alto e a rebolar o máximo possível. Me entreguei por completo. De olhos fechados, sentido aquele prazer que me invadia, sinto também o toque de mais uma mão em meu corpo. Era ele alisando a minha bunda. Me viro pra olhar pra eles e, ainda completamente vestidos, vejo que ele está salivando e soltando uns grunhidos de tesão. Deixo rolar, fosse o que fosse eu estava, literalmente, na mão deles agora.
Sinto que ela tira os dedos de mim abruptamente, me deixando aquele vazio instantâneo. Mal dá tempo de respirar e sinto outros dois dedos, agora mais grossos, mas não menos lubrificados e intensos. Foi quando uma voz, colada ao meu ouvido, pergunta:
- "Desse jeitinho que você rebola gostoso... essa bundinha já levou um pau?".
Me faço de (nada) besta e não respondo. Ou melhor, respondo com gemidos safados, agora mais afeminados. Num instante sinto o pau dele cutucar meu cuzinho.
- "Ei!", dou uma pausa pra ver se ele estava com camisinha.
- Relaxa! Você vai gostar. Pensa que ao invés de dois, agora vão ser três dedos em você. Vai, responde! Quer levar um pau nesse cuzinho? Diz que quer!", ele pede.
- "Tá me provocando, é!? Por que você não tenta? Se ele estiver bem encapado, posso pensar no seu caso", eu respondo entre um gemido e outro.
- "Camisinha é o que não falta hoje nessa casa", responde ele, puxando uma tira com várias do bolso.
- "Ué, cadê ela?", pergunto, olhando pra um lado e, quando olho pro outro, vejo aquela que me deixou de quatro estava na outra ponta do sofá se masturbando.
Não pude ouvir mas, pela leitura labial, vi que ela dizia "come ele, vai!", enquanto olhava pro pau dele colado na minha bundinha empinada.
Com as mãos na minha cintura, ele me segurou, eu empinei, ele puxou, eu arrepiei. Eu de quatro, ele de pé, com um pé no sofá e o outro no chão, começou forte, rápido. Eu só conseguia gemer. Mal rebolava, tamanho o domínio dele sobre mim.
- "Sabia que você ia gostar! Tá gemendo que nem uma putinha safada!", disse ele.
- "Vai com calma! Vai mais devagar!", eu peço, tentando disfarçar e passar um ar de "sou novo nisso".
Ao que ele diminui o ritmo eu começo a impor o meu. Com ele mais parado, "me recebendo", consigo mostrar minhas habilidades. Agora era o meu cuzinho que comia o pau dele. E comia com gosto, com vontade, mastigando e saciando uma fome que sentia a tempos.
- "Caraaaalhooo! Esse cuzinho não é virgem, não! Que delícia é essa!?", diz ele, com o pau agora bem mais duro e bem mais dentro de mim.
Quando abro os olhos, vejo que estamos só nós dois ali no sofá. Ela tinha ido embora? Foi buscar alguma coisa? Fiquei com essas perguntas na cabeça por uns instantes, mas a resposta estava ali, atrás de mim. E era o pau dele que ainda me comia gostoso.
Eu devia estar há uns 40 minutos naquela sala quando ouço algumas vozes vindas da cozinha. Tive receio, de novo, de ser visto sendo comido, mas agora por um cara. Diminuí o ritmo, mas não desengatamos um do outro. É quando ele retoma a pegada dele, começando a bombar um pouco mais forte, percebo a presença de um cara parado na porta entre a cozinha e a sala, nos olhando. Mas, contra a luz, não identifiquei. Com aquele pau entrando e saindo dentro de mim loucamente, não consigo concentrar em outra coisa e volto a querer só sentir ele dentro de mim.
Escuto passos se aproximando. Me viro em direção a eles e vejo aquele cara que estava de voyeur, agora bem próximo a nós. Não tinha como não ver, também, um casal passando por trás dele em direção a um dos quartos. Era a Alice. Antes mesmo que eu pudesse me assustar ou sentir vergonha, ela atravessa a sala acompanhada, olhando e rindo maliciosamente pra mim, mexe os lábios, sem som, dizendo "safado!".
Aquilo pra mim foi um "vai, aproveita! Fode gostoso!". Aquele susto se transformou em mais prazer! Agora com o aval de quem nunca quis me comer, mas estava me servindo um banquete!
- "E na boquinha, não vai nada?", diz a voz daquele terceiro elemento no cenário.
Era um cenário mesmo. E eu estava atuando e dando a minha melhor performance. Já me sentia a estrela principal ao ouvir a voz grossa daquele homem alto e forte que acabara de aparecer em cena. Agora dava pra vê-lo melhor. Era um dos que estava com a Alice, todo provocativo. Antes com ela, agora comigo.
Não respondi com palavras. Até por que seriam entrecortadas pelo tanto que o primeiro metia em mim. Com o som da cintura dele batendo na minha bundinha e os gemidos que não podia evitar, só olhei, respirei fundo e passei a encarar o pau dele, como se esperasse saltar fora da calça pra eu abocanhá-lo. Ele foi se despindo lentamente, apalpando o próprio pau, entre uma peça e outra. Eu estava literalmente lambendo os lábios. Não sabia o que esperar daquele homem grande e cheio de tesão.
- "Se você me chupar do jeito que você rebola, vai ser a melhor chupada do mundo!", diz ele, agora só de cueca, revelando um pau, ainda meia-bomba por baixo daquele fino tecido, bem volumoso.
Eu não tirava os olhos dele. Um peitoral forte, barriga travada com aquelas linhas na cintura que levam ao mal (ou ao meu!) caminho. As coxas grossas completavam uma visão de muito tesão que eu senti nele, ainda sendo comido por um, mas querendo que fosse ele.
[Gosto e já estive com dois homens ao mesmo tempo - nunca fiz DP. Gosto de me sentir desejado, de ter paus duros por minha causa querendo me comer. Mas o que não curto é não conseguir (talvez por uma "falha" nas minhas técnicas ou no meu jeito) desempenhar bem, digamos assim, nas duas pontas. Ou faço um direito ou faço dois mal feitos. Apesar de estar com aquele primeiro me comendo - delicioso , por sinal - eu quis muito aquele novo cara. Eu queria pular em cima dele. Queria ele inteiro pra mim e que eu fosse inteiramente dele. Decidi fazer o seguinte:]
- "Não aguento dois, não!", disse eu, suado e esbaforido, tirando meu cuzinho do pau do outro.
- "Você é insaciável, hein! Não goza não?", pergunto pro primeiro.
Os dois riem.
- "Vem cá!", eu digo, me sentando no sofá, posicionando os dois de pé na minha frente.
Tiro a camisinha e começo uma punheta frenética, com a boca aberta e a língua na ponta do pau dele.
- "Goza gostoso em mim, vai!", peço com uma voz bem safada.
Quando esse primeiro solta os primeiros jatos na minha boca, vejo que o segundo está com o pau de fora numa lenta e deliciosa punheta. Que cena linda! E na altura dos meus olhos! Não queria ser indelicado, mas minha vontade era empurrar e dispensar o que gozava em mim pra cair de boca naquele pau novo e duro pra mim.
- "Que boquinha deliciosa essa sua, viu!?", diz ele.
- "Teu pau é uma delícia também! Mas larga de ser egoísta e me deixa experimentar o do seu amigo também!", eu digo em tom de brincadeira, mas bem viadinho sedento por pica.
Acho que ele entendeu o recado. Antes de sair de cena, esfregou o pau lambuzado na minha cara, eu dei mais umas duas lambidas e me virei pro meu mais novo alvo.
- "Peraí!", eu peço, enquanto procuro algo pra me limpar.
- "Tô tranquilo. O que você quer tá aqui te esperando. Sem pressa!", responde ele.
Incrivelmente, eu ainda não tinha gozado. Devia ser pelo fato de ter gozado na noite anterior com a Alice e na manhã daquele mesmo dia, pensando nas safadezas que nem imaginava que poderiam realmente acontecer. Mas, pelo jeito que o tesão tomou conta de mim com aquele homem forte e pauzudo na minha frente, eu sabia que não demoraria muito pra explodir em gozo.
Um pau grande, bonito, com veias aparentes, mas bem roliço, cabeça já avermelhada denotando a pulsação forte que corria ali, peguei com uma mão bem aberta e fechei, sentindo o calibre do buraco que faria em mim. Como de praxe, dou um beijinho e uma lambidinha na cabeça, como se cumprimentasse num "oi, amigo! Pode entrar!".
Não resisto a um corpo gostoso. Com ele segurando minha cabeça e eu com a minha mão na rola dura dele, queria sentir mais dele dentro de mim. Deixo ele começar a fuder minha boca como se fosse meu cuzinho, agora segurando minha cabeça pelas orelhas, e vou passando e correndo minhas mãos pelo seu corpo. Quando chego com minhas duas mãos na bunda dura dele, puxando contra mim, tenho vontade de relaxar, de amolecer todo o corpo pra que ele faça comigo tudo que quiser.
- "Me come, vai! Mete esse pau delicioso em mim! Prometo rebolar bem gostoso em você!", eu peço, já me virando e ficando de quatro no sofá.
- "Guloso, você hein!", ele diz, me virando de costas.
Eu estava tão entregue que, quando ele colocou a cabeça do pau dentro de mim, eu deitei, saindo da posição de quatro, ainda de barriga virada pro sofá. Queria ficar bem mole e macio pra receber aquelas estocadas. Queria fechar os olhos e me sentir nas nuvens. Queria mais! Queria revirar os olhos e esquecer do mundo. E foi quando ele, já com o pau todo dentro de mim, deitou o seu peito nas minhas costas. Me arrepiei inteiro, eu ria de prazer, dava uma leve empinada com a bundinha pra cima pra me sentir cada vez mais preenchido por aquele homem desconhecido que me envolvia.
E foi assim, pressionado contra o sofá, com a bundinha empinada e com meu cuzinho sendo deliciosamente comido, gozei muito onde já tinha gozado um tanto menos.
Não amoleci. Desfaleci. Um torpor tomou conta de mim. Não queria me mexer. Eu já estava voando. Ele ainda não tinha gozado, apesar dos vários elogios a mim e aos anúncios de que "estava vindo". Ele quis experimentar o mesmo que proporcionei ao anterior.
- "Abre essa boquinha, deixa eu gozar dentro dela!", pediu ele, já fora de mim.
E com todo o carinho que pude dar naquele momento, passava a mão no seu corpo, nas coxas, barriga, peito... e de boca aberta, deixei que ele acabasse seu ato final.
Me despedi deixando aquele pau delicioso bem limpinho, lambendo entre suspiros. Ele saiu e me deixou sozinho na sala. Pelado, gozado, satisfeito. Mas também com meus pensamentos. Eu não tinha bebido o suficiente para estar embriagado daquele jeito.
Foi com as pernas bambas e o cuzinho assado que voltei pra festa. Já vejo as pessoas com outros olhos. Ou seriam diferentes os olhares deles pra mim?