No dia seguinte acordei na cama ao lado do Juliano, ele dormia de bruços em sono profundo. Lembrei que na noite anterior ele praticamente me arrastou até o quarto e depois não vi mais nada.
Fui ao banheiro fiz minha higiene matinal, tomei banho e lembrei que à tarde tinha o trabalho na casa do Christian. Enquanto Juliano dormia fui até a cozinha e preparei nosso café da manhã com toda calma do mundo, por volta das dez, quando já havia preparado tudo ele chegou, tinha acabado de tomar banho, seu cabelo ainda estava molhado.
- Bom dia preguicinha.
- Bom dia amor, acordou cedo.
- Já preparei o café da manhã.
- Que prestativo, mas eu acho que o café pode esperar mais um pouco.
- E o que você sugere?
Ele veio por trás e me abraçou, vestia apenas uma cueca e já estava bem excitado.
- Acho que isso diz tudo.
- Acordou com disposição.
Brinquei e ele sorriu, chegou perto de mim começou a me beijar no pescoço e passar a mão na minha barriga por baixo da camiseta.
- Você levantou muito cedo, disse baixinho ao meu ouvido, pegou minha mão e levou até seu pau por cima da cueca, senti seu volume formado e virei de frente pra ele.
- Dá um jeito pra mim.
- Sinto muito, mas agora não dá, brinquei com ele.
- Não seja maldoso, pegou minha mão e levou de encontro ao seu pau novamente e fiquei brincando com ele que sorria safado.
Nisso ele pegou minha cabeça e empurrou em direção ao seu pau. Comecei a mordiscá-lo por cima da cueca, passei o rosto por toda extensão e olhei para ver a reação dele que sorriu e se contorceu todo. Puxei a cueca para baixo, segurei seu membro com as mãos e apertei.
- Ah... Chupa amor.
- Acabei de acordar.
- Nem faz tão pouco tempo assim e pela manhã é gostoso.
- Humm será que devo?
- Chupa logo esse caralho, disse ele rindo.
Sorri e comecei a passar a língua pela cabeça e depois desci lambendo até as bolas, coloquei-as no boca e suguei. Ele gemeu, puxou uma bancada e colocou o pé numa das guardas para facilitar meu trabalho.
Coloquei a cabeça de seu pau na boca, ele movimentou o corpo para frente e seu membro foi entrando lentamente em minha boca. Fiz ir até a garganta, devagar, até me acostumar, depois de um tempo já acostumado conseguia enfiar todo o pau dele na boca. Enquanto chupava ele mexia seus mamilos, me olhava atendo e as vezes gemia.
Colocou uma mão em meus cabelos e forçava a entrada de seu membro que já estava todo babado.
- Estou quase lá amor. – falou entre um gemido e outro.
Empolguei-me com o que ele disse e comecei a chupar muito, enfiava todo na boca, tirava e masturbava com a mão, chupava as bolas e voltava ao seu pau acelerando os movimentos até sentir que a respiração dele ficou ofegante, as veias estufaram. Comecei masturbá-lo rapidamente, ele deu um urro alto e gozou no piso da cozinha.
Ainda ofegante ele me puxou pelos braços e me beijou, tirou minha camiseta e jogou encima da bancada, abaixou minha bermuda e com a mão começou a masturbar meu pau que já estava bem excitado.
Ele me abraçou e falou perto do meu ouvido, vou fazer você gozar bem gostoso.
- Então faz porque agora você está me incendiando.
- Calma, está afobadinho só por isso, apertou meu pau com força e soltei um gemido alto.
- Isso não se faz.
- Você fez comigo.
- Vingança não vale.
Ele sorriu e me beijou mais uma vez e foi descendo até que sem cerimônias começou a chupar e alguns minutos depois eu gozei.
Tomamos banho e voltamos para finalmente prosseguir com o café da manhã.
Após o almoço fui me preparar para ir à casa do Christian fazer o trabalho.
- Porque você não vem pra cá depois que terminar o trabalho? - disse Juliano da porta do quarto.
- Eu quero ir pra minha casa, já estou aqui desde ontem.
- Não está gostando?
- Estou, mas quero curtir meu espaço também.
- Já vi que não vou te convencer, ele falou de um jeito triste.
- Ehh sem chantagem, vamos combinar assim, nos encontramos com a galera na pizzaria e depois volto com você. Combinado?
- Não tem outro jeito mesmo.
- Assim é melhor, muito grude não dá certo, dei um beijo nele e peguei minhas coisas para sair.
- Vou deixar você na casa do Christian e depois quero visitar minha tia.
- Diz pra ela que mandei um beijo.
- Bem que você podia ir comigo visitá-la.
- Não posso, combinei com Christian e Adri.
Ele me deixou em frente ao condomínio do Christian e depois foi visitar a tia.
Eu não sabia ao certo qual o prédio, fui andando até que cheguei à guarita de segurança para me informar.
- Senhor, onde fica o apartamento do Christian xxx?
O segurança pegou uma prancheta, folhou algumas folhas e disse que ficava na terceira torre depois da entrada, apartamento 305.
Agradeci e fui pelo caminho que ele me indicou, quando ia mais ou menos pela metade vi uma senhora brincando com um cachorrinho pelo pátio, ela não me era estranha. À medida que me aproximava tinha nítida impressão que já a tinha visto em algum lugar e eu estava certo, acabei dando de cara com Dona vera.
Ela também estava me cuidando, pois assim que me viu me chamou e veio ao meu encontro.
- Sandro meu querido, quanto tempo? - me deu um beijo de cada lado do rosto, fiquei totalmente desarmado e não sabia nem o que pensar.
- Nunca imaginei encontrar a senhora aqui.
- Mundo pequeno, né?
- Licença! Estou com pressa tenho um compromisso.
- Fico feliz ao ver que está bem agora e por causa disso gostaria muito de conversar com você.
- Estou atrasado, não tenho nada pra falar com a senhora.
- Fiquei sabendo a poucos dias que está morando na cidade, ia fazer uma visita na republica onde você mora. Ainda bem que não foi preciso.
- A senhora está me atrapalhando, tenho um compromisso e não posso me atrasar.
- Depois que você se afastou do meu filho ele só progrediu.
- Bom proveito pra ele, saí andando e ela veio atrás e me puxou pelo braço.
- Eu sei que você é um rapaz de bom coração, deixe o Roger viver a vida dele.
Nem lhe dei conversa, saí andando e não olhei para trás, estava nervoso com a petulância dela de vir praticamente implorando para o meu lado como se eu fosse responsável pelas atitudes do Roger, ele só tinha defeitos se ficasse comigo, era muita ignorância da mãe dele.
Cheguei chateado a casa do Christian. Assim que ele me atendeu na porta percebeu meu mau humor.
- O que houve? Parece que viu um fantasma.
- Acabei de ver um aqui no condomínio. Alguns deles me perseguem.
- Eu hein? Isola disse ele batendo na mesa de centro na sala.
Olhei pra ele e não acreditei que estava pensando que tinha fantasmas no condomínio.
- E a Adri? Perguntei por ela mudando de assunto.
- Não chegou ainda, mas foi melhor assim. Preciso te perguntar uma coisa.
- Que coisa?
- O Diego, ele é gay?
- Porque você não perguntou a ele?
- Ah Sandro, fico sem jeito e deixa pra lá.
- Você está a fim dele?
- Não... Quer dizer, eu não sei.
- Christian você já matou aquela curiosidade antiga?
- Como? Se eu não tenho coragem de chegar num cara e não sei nem o que dizer.
- Essas coisas acontecem naturalmente, basta que você perceba que o interesse é recíproco.
E se eu tentar e o cara ficar rindo da minha cara?
- Não é assim, primeiro você tem que conhecer bem o cara e depois investir se vale a pena.
- Eu acho o Diego um gato, aquele dia que peguei a carona com ele nós conversamos muito, mas nada de relevante.
- Então invista nele se você acha que vale a pena.
- E se ele não for gay?
- Não se preocupe com isso, na hora certa você vai descobrir.
Conversamos mais um pouco e a Adriana chegou. Passamos a tarde fazendo o trabalho e comendo os petiscos que a mãe do Cristian preparou para nós.
Na saída Adriana foi comigo até a parada de ônibus, senti que ela queria me dizer alguma coisa, mas estava sem jeitô.
Quer me falar alguma coisa, Adriana?
- Deu pra perceber, disse ela nervosa.
- Eu notei que faz horas, você me cerca para dizer alguma coisa e não consegue.
- Ontem você brigou com o João Pedro?
- Ele me ofendeu e disse umas verdades.
- Cuidado Sandro, ele disse que vai te pegar.
- E desde quando devo baixar a cabeça pras ameaças daquele imbecil?
- Ele é perigoso.
- Como você sabe?
- Ele saiu da outra escola porque estuprou uma garota, é claro que a família dele deu um jeito de abafar tudo e agora o trouxeram pra cá.
- Você conheceu a garota?
- Eu não, mas uma prima minha é amiga dela.
- E porque ela não comunicou a polícia.
- O pai dele é policial.
- Poxa, que falta de sorte, mas eu não sei se ficaria calado.
- Se sua integridade física estivesse em jogo, ficaria Sandro e essa garota se calou por causa disso.
- Obrigado pelo toque, me despedi dela e peguei meu ônibus que chegou à parada.
Cheguei na republica e encontrei o Pedro olhando tv.
- Oi Pedro, o que tem de bom aí na tv?
- Nada demais, estava apenas matando o tempo.
- E a galera?
- Saíram todos, está apenas o Rafa no quarto.
- Vou lá falar com ele.
- Acho melhor não, ele e a namorada brigaram feio por telefone, maior quebra pau.
- Não acredito que isso está acontecendo.
- Eu só ouvi os gritos dele, fui até o quarto e vi que estava ao telefone, depois ele até me pediu desculpas, mas estava mal.
- Mesmo assim vou falar com ele.
Fui até o quarto e encontrei-o deitado no escuro com a janela fechada.
Sentei na cama ao lado dele e fiz um carinho em seu braço.
- Quer conversar?
Ele ficou calado estava chorando e aquilo me cortou o coração.
- Não precisa falar nada, posso dividir um pouco dessa cama com você?
Ele chegou para perto da parede e deitei. Vez ou outra chorava, mas não falava nada e eu pensando em alguma forma de ajudar o Rafa, sabia que ele era louco pela Fernanda, sempre foi desde que nos conhecemos. Fiz um carinho na cabeça dele e fui lembrando momentos que passamos juntos na infância, ele tinha ciúmes quando a ela brincava com alguém e o deixava de lado. Depois fomos crescendo e ele sempre presente como seu melhor amigo, porém aos seus dezessete que ficou mais evidente, ela se aproximou do Eduardo e só então ele criou coragem, falou de seus sentimentos e começaram a namorar. A princípio um namoro adolescente que foi crescendo com o passar do tempo. Agora ele estava prestes há completar vinte anos e não se acertavam mais, como isso? Um amor bonito como o deles não podia acabar assim e eu como amigo deles precisava ajudá-los a superar essa crise.
Enquanto pensava numa forma de ajudá-lo ele dormiu, foi então que pensei nela, levantei da cama peguei meu celular e saí para dar uma volta, não queria que ele ouvisse nossa conversa.
Fui até uma praça perto de casa e liguei pra Fernanda que não atendeu, liguei novamente, chamou várias vezes e finalmente ela atendeu.
- Oi Sandro! – ela me cumprimentou com voz triste.
- Oi, como você está?
- Ele já te contou?
- Não, mas eu sei que vocês estão brigando por pouca coisa.
- Ele não veio me ver no final de semana pra ficar gazeando ai em Belo Horizonte, nós éramos convidados para um aniversário, não consigo entender o Rafa.
Ela começou a chorar, estava muito revoltada, mesmo assim tentei falar.
- O Rafa não sabe que estou te ligando, acredito que ele nem gostaria que eu fizesse isso, mas sou amigo de vocês e não quero ver os dois brigando.
- Ah Sandro, eu sou capaz de apostar que ele tem outra por ai.
- Não tem isso eu te asseguro, o Rafa anda muito cansado, trabalha e estuda e você precisa entender que não está fácil pra ele.
- Você é amigo dele, é claro que vai defendê-lo.
- Não seja injusta, sou amigo dos dois e preciso te dar um toque.
- Que toque?
- Não abra mão do cara que você ama por bobagens, por enquanto ele não tem ninguém, mas as coisas mudam.
- O que você sabe que eu não sei?
- Que você precisa deixar de pensar em coisas fúteis e cuidar do seu namorado, ele é um cara legal, honesto, trabalhador, estudioso e te ama acima de tudo, mas se não cuidar pode ter fim.
- Sandro, você não está entendendo, a gente terminou.
- Vocês terminaram um namoro de mais de dois anos por telefone?
- Foi, terminei com ele.
- Porque você fez isso?
- Ele não veio esse fim de semana e isso era importante pra mim.
- Pensa bem amiga se é isso que você quer, olha que depois não tem volta.
- Não tenho nada o que pensar Sandro, já está decidido e agora vou para o aniversário da minha tia.
Desliguei o telefone e não pude acreditar no que estava acontecendo. Meu telefone começou a chamar novamente achei que fosse ela que tivesse se arrependido, mas era o Juliano.
- Oi amor, estou aqui na frente da sua casa, falei com Pedro e ele me disse que você saiu só com o telefone.
- Estou nessa pracinha perto de casa, mas já estou indo.
- O que você está fazendo aí? – disse ele com voz alterada.
- Depois eu te explico.
Desliguei o telefone e fui pra casa, nem bem me aproximei do portão e ele me chamou para um canto do pátio.
- O que está acontecendo, Sandro?
- Nada demais, estou tentando ajudar um amigo.
- Que amigo?
- Não sei se eu posso te contar isso?
- Você não confia em mim que sou seu namorado?
- Não é isso, são dois amigos que estão precisando da minha ajuda, tenta compreender.
- Você não estava ligando para o Roger?
- Não! Quase gritei com ele, fiquei com raiva, não era ele e podemos parar por aqui senão vamos brigar sem necessidade.
- Desculpa, não está mais aqui quem falou.
- Não gosto que duvidem de mim.
- Não vai me convidar pra entrar?
Não disse nada, apenas abri o portão e entramos fiquei chateado com ele por duvidar de mim. Entramos em casa, ele ficou conversando com Pedro e eu fui ao quarto falar com o Rafa, já estava chegando na hora de sairmos e ele continuava deitado.
- Rafa, está acordado?
- Estou.
- Você vai à pizzaria conosco?
- Não estou a fim Sandro, me deixa ficar aqui.
- Vamos lá, você vai se distrair na companhia dos meninos.
- Não estou com cabeça e vou estragar a noite de vocês.
- Fico triste em sair e deixar você aqui nesse estado.
- Vou tomar um banho já estou me sentindo melhor.
- Fiz uma coisa que você vai ficar chateado comigo, mas eu fiz porque meu coração mandou.
- Depois de hoje nada mais me chateia.
- Eu liguei pra ela.
- Pra Fernanda?
- Foi, pode brigar comigo, chamar de tudo que é coisa, mas eu precisava conversar com ela.
- Você errou, não era pra ter ligado sem falar comigo, ela vai achar que foi eu que pedi.
- Não vai achar nada, tenho certeza que ela está pensando no que falei e agora, levanta cabeça e vamos nos divertir, logo ela vai pedir perdão por tudo.
Isso se eu estiver disposto a perdoar.
- Até parece, está aí com o rosto inchado de chorar por ela e vai ficar fazendo joguinho.
- Você tem razão, disse ele mais corajoso, vamos nos divertir.
- Vai tomar um banho que depois precisamos disfarçar essas olheiras.
- Como?
- Uns truques que eu tenho aqui?
- Maquiagem? Você virou drag? - disse rindo
- Por enquanto não, mas posso transformar você se ficar fazendo piadinha.
- Eu fora, está me estranhando, disse indo até suas roupas para pegar uma, em seguida saiu para o banho.
Antes de sair para o banheiro ele me chamou de perto da porta.
- Sandro, obrigado por tudo.
- Somos amigos e um dia você já me estendeu a mão e nunca me cobrou nada.
- Mesmo assim, obrigado!
Com os recursos da maquiagem consegui disfarçar as olheiras do Rafael, ele já estava mais calmo e inclusive fazendo algumas brincadeiras.
Após o Rafael ter melhorado saímos pra pizzaria, fomos no carro do Juliano e combinamos de encontrar com a outra turma na pizzaria.
Chamou-me atenção que Juliano estava calado, não sabia se era por sentir-se desentrosado com a turma visto que alguns ele mal conhecia ou se pela desconfiança descabida da parte dele quando mais cedo voltei da rua.
No carro o Rafael permanecia em silêncio viajando em seus pensamentos, no mínimo pensava na Fernanda, parecia um clima de velório e eu vendo toda aquela situação puxei assunto com Pedro.
- Pedrão, me conta quais são as novidades?
- Estou saindo com uma gatinha da faculdade.
- Então tem que nos apresentar Pedrão, disse o Rafael acordando de seus pensamentos.
- Prometo que vou apresentá-la a vocês, mas ainda é cedo.
- Pedrão e seus mistérios. – brinquei com ele.
- Não sou tão misterioso assim, vejo que vocês parecem ter bem mais mistérios do que eu. – disse rindo.
- Do que você está falando? – disse Rafael.
- De algo que aconteceu com Marcelo essa semana e fiquei sabendo por acaso, ele me olhou sério e virou o rosto para outro lado e eu já fiquei desconfiado, o que ele estava insinuando?
Não quis tocar o assunto do Pedro adiante, primeiro porque se foi o lance do Marcelo com a namorada eu não tive culpa nenhuma e segundo se o Juliano percebesse que na verdade ele se referiu a mim, com certeza não ia gostar e seria mais um motivo para me azucrinar querendo explicação.
Chegamos à pizzaria que não era muito longe da república, essa era a vantagem de morarmos perto de quase tudo.
- Vamos lá galera, hoje eu vou comer o que não comi durante uma semana. – disse Pedro.
- Você come uma montanha de comida todo dia, se vai comer pela semana se prepara pra sair daqui carregado pelo SAMU. – disse Rafael brincando com ele.
- Preciso fazer uma ligação, vão entrando e se acomodando. – falei.
- Então vamos, disse Pedro já se retirando.
- Vamos Juliano? – Rafael o convidou.
- Se vocês não se importam, depois ele entra comigo.
Na verdade eu queria falar com Juliano, não gostava daquele clima pesado entre nós, não havia motivos para tal.
- Não demorem então, acho que a outra galera já está na pizzaria. – disse Rafael já se retirando com Pedro.
Ficamos sozinhos e ele continuava calado e distante.
- O que você tem?
- Nada demais, apenas me sinto meio deslocado perto deles.
- Você estava tão animado e agora está calado, veio todo o trajeto em silêncio?
- Achei que você ainda estava brabo comigo.
- Que bobagem, aquilo foi coisa de momento, já passou nem lembro mais.
- Então porque você ficou no quarto durante todo o tempo que estive lá?
- Eu te falei que estava tentando ajudar um amigo, confia em mim.
- O Rafael está com algum problema?
- Está, mas por enquanto eu prefiro não comentar com você.
- Não precisa, ele é seu amigo e se você disse que está o ajudando em algum problema é porque deve ser grave.
- Obrigado por confiar em mim.
- Não tem porque desconfiar dele, mas o engraçado é que o Rafael não demonstrou estar com problemas.
- Ele finge muito bem, mas no fundo está arrasado.
- Desculpa por pensar mal de você.
- Vamos esquecer isso e curtir nossos amigos que já estão nos aguardando.
- Vamos, mas antes eu preciso dizer uma coisa.
- Que coisa?
- Eu te amo!
Assim ele me desarmava. Dizer o que diante de suas declarações, eu gostava dele, mas ainda não tinha claro na minha cabeça se era amor ou atração física, sentia um carinho enorme por ele principalmente por me amar de uma forma tão simples que pra mim era complicado.
Nem bem entramos e a galera já nos chamou para as mesas que estavam unidas em uma fileira para que ficássemos todos juntos. Tinha gente que eu nem imaginava estar na pizzaria. Na turma estava, Giovane com Laura, Marcelo com a namorada, Pedro, Bruno, Patrícia, Lucas, Diego, Vitor, Rafael e Letícia.
- Sandro! – gritou Marcelo nos acenando.
Fui até ele e o cumprimentei.
- Senta aqui, disse ele indicando alguns lugares vazios à sua frente.
Não era o local ideal que gostaria de sentar, a namorada dele nos olhou com desdém, mas como os lugares estavam vazios, acabamos sentando ali mesmo. O Marcelo por sua vez, sempre alegre, com ele não tinha mal tempo, só não sabia como aturava aquela garota chata ao lado dele.
Diego levantou de onde estava na outra ponta da mesa e veio ao nosso encontro.
- E aí galerinha do bem? Pensei que não vinham mais.
Ele foi até o Juliano e o abraçou e depois me deu um abraço.
Juliano ficou com uma carinha de quem estava se segurando para não ter um ataque de ciúmes, fingi que não vi e segui conversando com Diego.
- E aí como estão as coisas com Mauricio? – Perguntei baixinho para que ninguém escutasse.
- Tudo na mesma, mas tenho uma novidade pra te contar, porém tem que ser em outro lugar.
- Me liga e marcamos de conversar a semana que vem, estou livre até às três da tarde.
- Combinado então, vou voltar para o meu lugar antes que você arranje problemas. – disse rindo.
Olhei para o Juliano e já tinha voltado pra mesa, estava tão distraído conversando com Diego que nem notei quando ele se afastou da nossa companhia.
Sentei ao lado dele e puxei assunto.
- Está tudo bem com você?
- Estou ótimo, tomou um gole de água mineral com gás e soltou um sorriso.
- Posso tomar um pouquinho da sua água?
- Claro. – ele me serviu, parecia de bom humor fiquei aliviado.
A namorada do Marcelo não tirava os olhos da gente, já estava me sentindo mal na presença daquela garota, só não saía daquele lugar para não fazer uma desfeita com ele que nos convidou de tão boa vontade para lhes fazer companhia.
Galera, eu ainda tenho convites para o show do Jorge e Mateus, disse Bruno para que todos do nosso grupo ouvissem.
- Eu quero dois. – falei
- Já comprei o seu ingresso, disse Juliano.
- É para o Tiago e a Paula, eles querem vir.
- Esse show vai ser o máximo, eles vão gostar.
- O Tiago ainda está indeciso, mas se eu tiver com os ingressos na mão não tem como eles negarem.
- Eu quero mais um disse Rafael.
- Eu já tinha separado o da Fernanda, disse Lucas.
- Não é pra ela, este convite é para uma amiga.
Como assim? Pensei, ele queria convite para uma amiga, será que era Letícia? Desde que chegamos eles estavam em altos papos. Podia ser impressão minha, mas me pareceu que entre os dois rolava uma conversa bem animadinha.
As pizzas começaram a serem servidas e o celular de Pedro não parava de tocar, a todo instante ele levantava para atender.
- O Pedrão? Desliga esse celular cara, isso está parecendo namoro virtual, disse Marcelo brincando com ele.
- E desde quando preciso de namorada virtual, eu me garanto.
- Não é o que parece, até agora você ficou o tempo todo pendurado nesse telefone.
- É porque estou agendando um compromisso muito importante e não é para o seu bico, disse ele rindo.
- Humm, Aeeee Pedrão quem diria, todos gritaram e foi uma zoeira total
Ele ficou vermelho, o celular chamou novamente e mais uma vez a galera se divertiu à custa dele, até que levantou da mesa e saiu para atender ao telefone do lado de fora da pizzaria.
Quando retornou mais zoeira pra cima dele.
- Aeee... Dessa vez marcou encontro? – Perguntou Marcelo.
Ele caiu na risada, passou a mão em sua cabeleira e sentou no seu lugar novamente. Comeu mais algumas pizzas até que novamente o telefone chamou.
- Cara chama essa mulher pra te fazer companhia. - gritou Marcelo.
- Não enche, disse ele levantando da mesa com o telefone na mão e saindo para atender mais uma vez.
Quando voltou, novamente foi àquela farra pra cima dele, o Marcelo era o mais empolgado.
- Cara, a polícia está atrás de você, só pode.
- Galera, as pizzas estão maravilhosas, a companhia de vocês está agradabilíssima, mas eu tenho que sair.
- Aeeeeeeeeeeeee finalmente saiu o encontro, disse Marcelo e todos começaram a gritar.
- Pedrão, Pedrão, Pedrão, o Pedrão é um terror.
- Muito obrigado galera, juro que na próxima eleição eu me candidato.
- Pedrão me passa qual é a fórmula do seu sucesso, cara. - gritou Lucas.
- Deixa o cabelo crescer como o meu e você vai ver a diferença, disse ele rindo.
- Eu fora, não quero um depósito de piolho na minha cabeça.
- Então, morre na praia. – disse rindo.
- Ahh vai seu convencido. – disse Lucas brincando
- Galerinha do bem, eu preciso me retirar. – disse rindo.
Pedro saiu abaixo de muita zoação da galera, seu rosto estava um pimentão, mesmo assim ele levou na brincadeira.
O Jantar seguiu animado, a única que parecia insatisfeita era a Carla. Garota chata, nada lhe agradava, nem mesmo as brincadeiras do Marcelo com a galera. Parecia que tinha engolido um sapo.
A Noite estava muito divertida até que fui surpreendido em determinada hora com a chegada de Roger e mais um casal que não sabia quem era, sentaram numa mesa próxima a nossa. Olhei para o Juliano que apenas me encarou sério. O mais surpreendente foi quando Vitor levantou do seu lugar, foi até a mesa deles e conversaram animadamente como velhos conhecidos. Eu não conhecia muito o Vitor, apenas sabia que era primo de Patrícia e Letícia. O avistei algumas vezes na companhia das meninas e o contato mais direto foi quando ele foi à festa do Tiago acompanhando a galera.
- O que esse cara veio fazer aqui? Perguntou Juliano próximo ao meu ouvido.
- Nem imagino, mas a pizzaria é livre para qualquer pessoa frequentar.
- Você não tem nada a ver com a presença do Roger?
- Essa pergunta nem merece resposta, respondi chateado.
Vitor conversou mais um pouco e depois se aproximou da nossa mesa, acompanhado deles.
- Galera! Fiz a gentileza de convidar o Roger e seus funcionários para sentar conosco.
- Não precisa Vitor, nós já temos lugar, disse Roger o interrompendo.
- Faço questão da presença de vocês em nossa mesa.
- Senta conosco cara, disse Bruno da outra ponta da mesa.
- Nós não queremos atrapalhar a comemoração de vocês, disse o rapaz.
- Estamos entre amigos, fiquem à vontade, disse Giovane e Laura deu uma cutucada nele, o vi apenas olhando pra ela sem entender nada.
- Aqui tem dois lugares, gritou Marcelo.
Nessa hora eu gelei, não queria a presença dele em nossa mesa, ele olhou em nossa direção e agradeceu.
- Eu agradeço o convite, mas fica pra outra vez. Hoje eu vim cumprir uma aposta que perdi e combinamos de fazer um jantar mais reservado, de qualquer forma fico honrado com o convite de vocês.
- Que pena cara, gostaria da sua presença, disse Vitor chateado.
- Sente-se conosco e nos faça companhia.
Vitor não pensou duas vezes, foi até seu lugar, pegou suas coisas e levou para a mesa onde eles estavam sentados.
Depois disso o jantar transcorreu normal, mas ficou um clima chato. Roger tinha uma visão ampla de onde Juliano e eu, estávamos sentados. A todo o momento ele nos encarava e eu já estava me sentindo sufocado.
- O que foi? De repente ficou pensativo, disse Juliano ao meu ouvido.
- Não é nada.
- Dá pra pelo menos disfarçar, você não para de olhar pra ele.
- É ele que não para de nos olhar e deixa de besteira que a namorada do Marcelo está de olho em nós.
Ele olhou na direção da Carla que nos olhou sério e voltou a comer.
Passado o primeiro impacto daquele encontro, o clima voltou à normalidade, mas eu não estava me sentindo bem e o Juliano com certeza também. O Roger tinha uma capacidade soberana de se impor, parecia sempre bem animado, conversava e ria com o pessoal da mesa dele. Sua felicidade era tanta que às vezes me irritava.
Vez ou outra ele olhava em nossa direção sempre sorridente como se tirasse onda com nossa cara, era como se nada o atingisse e ele fosse o máximo, mas eu já sabia que aquilo tudo fazia parte do seu joguinho e não estava disposto a brigar com Juliano.
- Vou ao banheiro, falei próximo ao ouvido dele.
- Vou com você.
- Não tem necessidade.
- Faço questão e também estou apertado.
- Está mesmo ou quer me seguir?
- As duas coisas, disse rindo.
Tentamos sair o mais discreto possível e mesmo assim, acabamos chamando atenção, porque logo o Lucas chegou ao banheiro atrás de nós.
- Está tudo bem com vocês?
- Estamos bem, disse Juliano.
- Cuidado com a namorada do Marcelo, ela não tira o olho de vocês, acho que está desconfiada.
- Já percebi isso.
- Pois é, fiquei sabendo de umas coisas e cuidado com ela.
Lucas fez xixi e logo saiu
- Não me preocupo com a Carla, o que não gosto é aquele idiota bancando o conquistador pra cima de você, hoje eu me segurei por causa dos seus amigos, mas ele que não tente passar por cima de mim.
- Vai querer bancar o valentão agora?
- O Roger tem que aprender a ficar no seu lugar, ele precisa respeitar as pessoas.
- Para de ser paranoico e inseguro.
- Você ia gostar que um ex meu ficasse a toda hora piscando o olho na minha direção estando ao meu lado?
- É claro que não.
- Então nem tente me recriminar, você está comigo e nem pense que vou dar mole pra ele.
- Essa pizzaria já encheu, quero sair daqui e curtir a noite só com você.
- Então vamos para o meu apartamento?
Fui até ele e falei próximo ao seu ouvido.
- Quero algo diferente.
- E o que você quer?
- Dançar, você me leva?
Ele suspirou e falou baixinho.
- E o que eu não faço por você.
- Vamos mesmo?
- Claro, vamos acertar a conta e saímos discretamente.
Nem voltamos para mesa, passamos no caixa, pagamos nossa comanda e saímos sem que ninguém notasse. Fomos a uma boate e estava bombástica cheia de gente, ele segurou em mim e não largou mais.
- Acho que sem querer acertamos, disse ele próximo ao meu ouvido, o barulho do som era ensurdecedor.
- Isso aqui está bom demais, vamos dançar?
- Estamos aqui pra isso.
Fomos pra pista e dançamos por mais de hora sem parar, já estávamos cansados quando resolvemos descansar um pouco.
Saímos da pista, fomos para um local menos movimentado e ficamos abraçados.
- Estou gostando de estar com você.
- Isso é sinal que estamos evoluindo.
Aproximei-me dele e o beijei de forma suave que ele se surpreendeu.
- Quero ser sempre tratado assim.
- É que hoje estou bonzinho, disse rindo.
- Porque você quis vir para cá?
- Eu queria curtir você longe de todos.
- Você não tem ideia o quanto isso me deixa feliz.
- Estou curtindo muito ficar com você.
- E eu mais ainda, hoje, por exemplo, gostei de ver sua reação diante do Roger, pela primeira vez você não abaixou a cabeça para ele ou se sentiu menosprezado.
- O Roger tem esse poder intimidador, já estou aprendendo a lidar com isso, mas não quero falar sobre ele, quero falar de você.
- Isso é muito bom, e o que você quer falar sobre mim?
- Não é muita coisa que eu quero falar, na verdade quero sentir, aproximei dele novamente e beijei seus lábios. Dessa vez de forma mais intensa, foi um beijo mais demorado, quando terminamos, passei a beijar seu pescoço. Já estávamos beirando para algo mais e parei.
- Vamos tomar uma água? Acho que esse beijo me deu sede, disse brincando com ele.
- Também acho, estou com sede.
Fomos para o bar, ele foi para fila comprar duas garrafinhas de água mineral com gás. Enquanto esperava chegou um cara meio bêbado e falou comigo.
- Quer companhia?
- Estou acompanhado e só vim tomar água.
- Se quiser posso matar sua sede.
- Não, muito obrigado como disse, estou acompanhado.
- Vem comigo, disse ele me puxando a força.
- Não posso cara, estou com meu namorado.
- Qual é gostosinho, vai querer bancar o difícil?
Ele tentou me agarrar à força e eu só vi quando se formou uma confusão generalizada e o Juliano me tirando dali para a pista de dança.
- Você está bem?
- Estou, mas o que aconteceu?
- Eu não sei, acho que o cara que começou a brigar com ele é o namorado.
- Jurei que fosse você?
- Eu só vi a confusão e o cara partindo pra cima dele.
- Ele estava bêbado e tentou me agarrar à força.
- Idiota, se eu tivesse visto ele ia se acertar comigo.
- Ei, para com essa mania de querer bancar o valente, uma hora você pode se dar mal.
- Posso apanhar, mas também sei me defender.
- Como? Se você é um fracote.
- Você acha? Olhe que as aparências enganam, eu faço luta na academia e o Breno está me ensinando alguns truques.
- Realmente eu não te conheço totalmente, estou surpreso.
- Tome sua água, tive tanto trabalho para comprar, não deixe esquentar.
- Agora eu entendo porque o Roger apanhou de você.
- Vamos mudar de assunto? Prefiro como estávamos antes, você me abraçando e fazendo o que eu mais gosto.
Abracei-me a ele e falei próximo ao seu ouvido.
- É isso que você gosta?
- Assim como estamos agora e beijando é melhor ainda.
- Não seja por isso.
Voltamos a nos beijar e começamos a dançar abraçados. Aproximei meu corpo mais ainda do dele e ficamos bem coladinhos, coloquei uma mão por dentro de sua camiseta, ele soltou um sorrisinho e continuamos a dançar.
- Está a fim de me deixar louco, é? - sussurrou no meu ouvido e eu fiquei rindo.
- Já estou cansado dessa boate, quero dançar noutro lugar, falei e mordi o nódulo de sua orelha e ele me apertou ainda mais.
- Se não parar, vou fazer o mesmo com você e ainda vou te sufocar.
- Aqui na boate? Provoquei rindo.
- Onde você quiser.
- Humm, eu quero num lugar diferente e mordi novamente a orelha dele.
- Está a fim de me provocar, né?
- Só agora você percebeu, beijei o pescoço dele e mordi seu ombro levemente.
- Onde? – disse rindo.
- Num motel, que tal?
- Essa hora da manhã?
- E tem horário melhor?
- Não.
- Vamos? Quero fazer algo diferente com você.
Ele sorriu e saímos para o caixa.
Pagamos a comanda e fomos à procura de um motel, o que não foi muito difícil encontrar. Nem bem entramos no quarto e ele já veio me agarrando, beijando, parecia que estava na seca há dias, mas eu queria curtir muito aquele momento então tratei de segurar o fogo dele.
- Calma neguinho, o que está acontecendo com você?
- Você me provocou o tempo todo e ainda me pede calma.
- Pois vai ter que se controlar.
- Então o que você veio fazer aqui?
- Quero compartilhar esse momento bebendo algo bem geladinho.
Afastei-me dele e fui até o frigobar.
- O que tem aí?
- Cerveja e água mineral.
- Você gosta de cerveja?
- Será que fica muito caro se pedirmos champagne?
- Nada que não conseguimos pagar, disse ele rindo.
- Então eu quero champagne.
Ele ligou para a portaria e pediu uma garrafa de champagne, depois colocou a hidro para encher, tirou sua calça e em seguida pulou em cima de mim na cama e começou a me beijar. De repente parou e ficou acariciando meu rosto.
- Preciso te falar uma coisa.
- Eu já sei o que é. Você me ama.
- Mais do que isso, eu nunca fui tão feliz como estou sendo agora.
- Essa rapidez com que as coisas estão andando me assusta, vamos aproveitar ao máximo cada momento em que estamos juntos.
- Eu sei que tudo é muito recente, mas o meu sentimento não é.
- Shiii fala menos e me beija mais.
Ele sorriu e voltou a me beijar, enfiei a mão por dentro de sua cueca e senti seu pau quente, comecei a masturbá-lo e logo o deixei nu sobre a cama, mas não pude continuar, bateram na porta e fui receber a bebida, pois ele já não tinha mais condições.
Deixei o balde com a champagne em cima da mesa e voltei pra cama. Ele veio por cima de mim, tirou minha roupa e voltou a me beijar até que começou a chupar o meu pau com vontade, estava delicioso, ele chupava minhas bolas, não resisti quando senti meu membro inteiro em sua boca e ele pressionando para que sentisse o contato com sua garganta, gemi alto, senti uma sensação maravilhosa e quase gozei.
Ele pegou uma camisinha e colocou no meu pau, passou gel em sua entrada e deitou na cama. Posicionei-me e lentamente fui introduzindo, ele gemeu e masturbou seu pau.
- Está com dor?
- Não, vou sentir dor se você parar.
- Nem sentindo dor você perde a piada.
- Vai logo com essa bagaça que eu quero ver se você é macho mesmo.
- Vou te mostrar quem é o macho.
- Oh, gostei de ver, mostre seus dotes, disse rindo.
- Palhaço.
Comecei a me movimentar primeiro devagar e depois mais rápido, com força, ele gemia. Ficamos nesse ritmo por um tempo e logo veio à vontade de gozar, meti com força, o mais fundo que consegui, era tanto prazer que acabei gozei na camisinha.
Tirei meu pau dele que não tinha gozado ainda, me ajoelhei e comecei chupá-lo até sentir seu corpo estremecendo e logo ele gozou forte enquanto esfregava seu pau no meu rosto.
- Mesmo gozadinho assim, eu te amo.
- Eu também te amo, mas de uma maneira diferente da sua.
- Como assim?
- Não sei explicar, mas é diferente.
- Você tem receio de se entregar e sofrer, é isso?
- Tem horas que não consigo me entender. Vamos pra banheira, preciso dar um jeito nesse gozo no meu rosto.
Pegamos a champagne e fomos para a hidromassagem, entramos na banheira e ficamos conversando e bebendo enquanto relaxávamos por um bom tempo até que ele começou a falar.
- Voltando ao nosso assunto anterior, não fica se cobrando, viva um momento de cada vez e você vai chegar à conclusão que me ama tanto quanto eu te amo.
- Tenho receio de magoar você e isso eu não quero.
- Quando me aproximei de você pela segunda vez, eu sabia que passaria por isso.
- Ainda bem que você não se cansou das minhas incertezas.
- Não se desiste de quem se ama por tão pouco e eu tenho certeza que você ainda vai entender o que estou falando.
- Estou muito feliz com você, mas ainda preciso me encontrar novamente. Às vezes tenho a sensação que nunca mais serei o mesmo de antes, parece que algo em mim se quebrou e me tirou a capacidade de acreditar nas pessoas.
- Vamos beber mais, você está só me enrolando e não está bebendo.
- Já tomei uma taça.
- Temos que acabar essa garrafa.
- Isso é fichinha pra dois bebuns como nós.
- Uma garrafinha dessas nem pega.
- Não pega, mas bem que deixa alegrinho.
- Isso é bom, quero ver você bem alegre e ousado.
- Você não presta mesmo, seu bobo.
Tomamos a garrafa de champagne, estava gostoso apesar de que na última taça já fiquei meio zonzo, mesmo assim estava muito bom e acho que o Juliano também.
- Sabe que eu não tinha notado ainda, mas você tem um pé lindo.
- Eu não acho, queria que fosse maior.
- É lindo e no tamanho ideal.
Ele pegou meu pé e começou a brincar, pegou um pouco de champagne e virou nos meus dedos em seguida chupou-os, senti cócegas e uma sensação estranha misturado com um prazer inigualável. Depois pegou meu pé e levou até o seu pau e ficou masturbando. Ele sorria e cantarolava algo indecifrável à medida que seu membro ganhava vida... Até que ele me puxou em sua direção, me abraçou forte e convidou a voltarmos para cama.
Saímos da banheira, nos secamos e caímos na cama. Ele fez um cunete que me deixou louco de prazer, em seguida colocou camisinha e me penetrou com estocadas firmes, depois pediu para ficar de frente pra ele e penetrou novamente. Pegou meus pés colocou-os em seu ombro enquanto seguia com movimentos intensos. Teve um momento que ele pegou meu pé e mordiscou de leve, comecei a me masturbar sentia cócegas e ao mesmo tempo seus movimentos de vai e vem estavam me deixando louco e ficou mais gostoso ainda quando ele chegou num ponto que tocou em minha próstata, senti um tremor pelo corpo e um prazer sem igual que gozei no meu abdômen.
Ele tirou a camisinha, seguiu masturbando seu pau até que gozou em meu abdômen, misturando o seu prazer junto ao meu.
Limpei-me com uma toalha e deitamos abraçados já exaustos pela nossa noite intensa, até que pegamos no sono.
Acordamos por volta das onze e meia da manhã, na verdade eu só acordei porque Juliano me chamou.
- Vamos almoçar em algum lugar?
- Eu queria ir pra casa.
- Fica comigo amor, vai ao final da tarde, eu te levo em casa.
- Amanhã eu começo a trabalhar, tenho aula cedo e quero curtir minha casa também.
- Você pode fazer tudo isso a noite.
- Vamos fazer assim, eu almoço com você e depois vou pra casa.
- Está certo, não vou te convencer mesmo.
- Fiquei todo o fim de semana com você.
- Próximo final de semana é o show e você não vai me dar atenção.
- Ah que maldade, eu tenho cuidado bem de você.
- No próximo final de semana você vai dar atenção ao Tiago.
- Está com ciúmes dele?
- Dele não, mas não gosto de ficar sozinho, me sinto carente.
- Ah que menino mais carente, nem parece um homem.
- Carente do namorado.
- Gostei muito do nosso final de semana, foi maravilhoso.
- Quero que todos sejam assim.
- Lindo, mas nem sempre é possível.
- Te amo!
- Vamos tomar banho e sair?
- Vamos, estou morto de fome.
- Eu também.
- Vou te levar num restaurante bem legal, tem uma comida muito saborosa e não é caro.
- Oba!
Tomamos banho e saímos. Enquanto Juliano acertava na recepção, liguei meu celular, tinha várias mensagens do Roger, desliguei o aparelho novamente e guardei, se o Juliano visse ficaria chateado, quando ele ia me deixar em paz?
Fiquei pensando no que fazer e nem notei que Juliano falava comigo.
- O que houve?
- Ah... Nada.
- Você está pálido.
- Promete não ficar chateado?
- Vou ficar chateado se você não me contar o que é.
Peguei meu telefone e entreguei a ele.
- É o Roger novamente?
- Você não vai se meter em confusão com ele, falei enquanto ele lia as mensagens.
De um momento para outro Juliano mudou sua fisionomia, seu rosto rubesceu e ele me entregou o aparelho.
- O que você vai fazer?
- Vamos almoçar.
- Não quero vocês dois metidos em confusão.
- Você ainda o protege.
- Não, eu só quero paz na minha vida.
- Ele tem que te respeitar.
- Deixa o Roger pra lá, vamos viver nossa vida.
- Como? Se ele está sempre entre nós.