Quando sobrou para mim, o horário das 19:00hs da sexta-feira para lecionar na turma de administração, me pareceu uma perda de tempo. Já fui aluno e sabia que teria alunos completamente desmotivados pelo cansaço, com alguns outros motivados demais para alguma festa. Ninguém estaria se importando para meu conteúdo, não importando o quanto de energia eu empregasse para motivar os alunos. Na prática, isso quase se tornou verdade, pois uma parte da turma parecia estranhamente interessada.
Talvez fosse pela voz grave, que sempre contou ao meu favor, ou por saber me vestir bem, coisa que nem a maioria dos alunos e nem dos demais professores se importava. Os cabelos grisalhos me davam um charme da maturidade sem velhice e isso também contava. É claro, ser o professor, figura de autoridade, também influenciava no fato de certas alunas destoarem do resto da turma, demonstrando um interesse incomum.
Eu poderia estar julgando o interesse delas na aula, mas as segundas intenções vestem decotes e saias curtas mesmo no inverno. O interesse na aula se limitava a perguntas sem muito propósito sobre as aulas e, quando a oportunidade aparecia, vinham questionamentos um tanto pessoais, principalmente se abordado individualmente. Era o momento favorito delas, pois era quando vinham as cantadas. Algumas eram divertidas, outras tinham neologismos como “mingau de aveia” e “nem guindaste” que me lembraram que já não era tão jovem assim. Algumas já eram tão atiradas que me constrangiam.
Confesso, no início da docência eu me deixei levar por algumas vezes. A juventude e o fogo delas é irresistível, mas com o tempo soava repetitivo. Com tudo tão entregue de bandeja, não havia aquele desafio de tirar algo mais e elas se tornam apenas “mais uma”. Não preciso dizer que me para elas me torno o mesmo. No fim das contas, não adianta arriscar romper a ética profissional. Sendo assim, mantinha uma distância razoável, até porque não nego o bem que essas jovens fazem ao meu ego.
Era um jeito fácil de levar as coisas, até aparecer Luísa.
Ela fugia de todos os padrões daquela turma. Não se vestia provocante mente e nem demonstrava interesse forçado nas aulas. Ao mesmo tempo, fazia sempre muitas perguntas interessantes. Eu, como professor, me impressionava com sua capacidade de sempre fazer observações pertinentes. A inteligência dela me atraía, mas não só isso. Pode parecer estranho, mas ela carregava em suas roupas um charme todo especial. Gostava de anéis de prata e esmaltes claros em suas mãos delicadas. Tinha o cabelo preto, liso, emoldurado ao seu belo rosto. Vestia-se de forma eclética, mas de alguma forma o combo regata e saia longa daquela noite parecia ressaltar o seu charme.
Era irônico que, no meio de tantas alunas brincando de ter a atenção do professor, era justamente a estudante menos interessada na minha pessoa a dotada de entrar em minhas fantasias. A discrição me instiga a olhá-la com mais profundidade. Vibrava quando meus elogios conquistavam singelos sorrisos e me frustrava quando precisava faltar. Diferente das outras, com Luísa eu queria encurtar a distância, mas ela frequentemente parecia além do horizonte. Exceto naquela noite.
O fim da aula era como todos os outros. Uma nuvem de estudantes se constrói em minha volta com perguntas de quem parecia não ter ouvido nada que foi dito em aula. Finjo dar atenção, mas meu foco se direciona a Luísa e sua dificuldade em arrumar suas coisas na mochila. A amiga, impaciente, vai à frente prometendo separar um lugar. Provavelmente era no bar, “naquele bar”. Sem muita atenção, as demais alunas se despedem. Eu me sento sobre minha mesa, observando Luísa distraída. Sem o resto da turma, o vazio da faculdade entrou na sala com seu misto de ecos e silêncios ensurdecedores. Parecia o cenário perfeito para esquecer a ética por alguns minutos, exceto pelo fato de eu continuar sendo esquecido.
— O senhor continua aí? — perguntou ela, assustada quando finalmente me nota.
— Claro, preciso fechar a sala! — minto, como se eu acumulasse funções de professor e zelador.
— Me desculpe, já estou indo. — Disse enquanto tirava as coisas da mochila e as organizava mais uma vez. Tinha pressa e uma agonia estampada no seu rosto. Parecia preocupada com o fato de eu esperar.
— Não estou com pressa. Pode ir devagar.
Apesar de tentar acalmá-la, ela se levanta e aperta os passos, mas desaba antes mesmo de cruzar a porta.
— Machucou? Não precisava ter essa pressa toda.
— A Angélica está me esperando.
Eis a primeira faceta de Luísa que não conhecia. Ela parecia nervosa. Muito diferente da mulher segura ao fazer perguntas pertinentes em aula, agora parecia uma moça assustada. Por um momento, esqueço qualquer fantasia, pois uma aluna com medo de seu professor, quando sozinha com ele, é o pior cenário.
— Acho que torci o pé.
Ela tira a sandália e sua preocupação parece não estar em mim, e isso me alivia.
— Mexa o pé e veja em que movimento está doendo.
Ela gira o pé, mas torce os lábios antes de ter uma volta completa. Era incrível como ela continuava charmosa mesmo em momentos dolorosos. Me ofereci para olhar e ela me deixou tocar seu delicado pé. Girei-o da mesma forma, dessa vez bem devagar até encontrar o ponto de dor. Fui presenteado com uma mordida de lábios que me deixou confuso se aquilo era mesmo dor.
Decidi levantá-la, pois se ela se sentasse sobre a mesa, poderia examinar melhor a torção. A apoiei sobre o ombro e caminhamos lentamente até chegar ao tablado onde o piso era mais alto. Nada que um passo cuidadoso não fosse suficiente, mas como ela apertava meu ombro me encorajava a uma abordagem mais arriscada.
Ela abraçar meu pescoço enquanto eu a pego no colo, foi comprovação de mais uma vez meus instintos estarem certos. Vi mais uma faceta de Luísa: a frágil. Aquela mulher se agarrava em mim, sem se incomodar com a minha ousadia em carregá-la nos braços como se procurasse proteção. Eu, claro, não deixaria de protegê-la. A coloquei sobre a mesa e puxei minha cadeira para ficar de frente para ela. Ofereci uma massagem olhando-a nos olhos e vi um singelo sorriso brotar em seu rosto. Percorri seu pé com meus polegares fazendo movimentos circulares, perto de onde entendi ser o foco da dor. Quando encontro, minha aluna aperta a saia com as mãos, gemendo de dor. Me desculpo e volto a fazer os movimentos com leveza. Não importava o quão leve eu massageasse, Luísa sempre se contorcia enquanto apertava a barra da saia. Estava muito concentrado naquele pé e não percebi desde quando a calcinha dela estaria exposta para mim.
Aqui eu poderia dizer que encontrei a face enigmática dela, ou talvez seja apenas a faceta sonsa. Seria Luísa tão dissimulada, a ponto de criar uma personagem para me atrair? A possibilidade de ser só uma aluna confiando bastante no seu professor me fez evitar olhar aquela peça vermelha mais uma vez. Então, faço a massagem olhando seus olhos e vejo expressões confusas. Não apenas a dor, mas o medo e às vezes um sorriso travesso. Percebi então que Luísa não era dissimulada, mas talvez quisesse ser.
— Só quero lembrar que não sou profissional, então posso demorar um pouco até fazer a dor passar.
— Está doendo menos, obrigada.
— Já quer ir? Sua amiga deve estar esperando.
— Isso não é um problema, Ela tem uma queda pela dona do bar, deve estar adorando estar sozinha com ela.
Pelo visto, era mesmo “aquele bar”. Entretanto, não era o momento para lembranças. Tenho uma jovem de pernas abertas na minha frente e bem despreocupada.
— Estava indo “segurar vela” para a Angélica?
— Ela diz que a encorajo, mas não adianta muito.
De fato, Angélica não parecia ser o tipo…
— Então vamos dar uma chance a Angélica e ficar aqui mais um tempo.
Continuo com uma massagem suave. Olhos para os pés delicados e depois para os olhos dela. Olhei de propósito para a calcinha. Em um gesto contraditório, Luísa olhou para o lado, mas subiu com pouco mais a saia enquanto abria as pernas. Parece ter mais uma Luísa querendo sair.
Assim levanto, mas mantendo o contato de dois dedos com sua perna.
— Acho que está bom. Veja se o pé ainda dói ao se mexer.
Ela gira o pé lentamente e geme. Fico na dúvida se é a dor ou minha não percorrendo a sua coxa. Olho para ela, que então me encara, e posso ver um pouco de uma Luísa que ainda não apareceu. Eu a beijo.
Existe uma Luísa que ainda não vi, e a procuro com a língua, vasculhando todos os cantos de sua boca. De pé, entre as pernas dela, me apossei da sua bunda, apertando aquelas carnes com firmeza. Os braços dela me envolvem, as pernas também. Enquanto ela se liberta da própria timidez, eu a aprisiono nos meus braços. Aperto-a contra mim e ganho os primeiros gemidos em troca. Esses são diferentes, são manhosos, carregados de prazer. Porém, quero tirar mais dela do que apenas gemidos.
Não foi difícil tirar a calcinha dela, pois Luísa suspendeu o quadril prontamente. Voltei a sentar na cadeira que me dava a altura perfeita. Rocei a barba em suas coxas de propósito e ganhei gemidos novos. Senti a umidade na ponta da minha língua quando separei os lábios com ela. As mãos imediatamente seguraram meu cabelo, indicando que eu estava no caminho certo. Apertei as coxas com força e chupei aquela boceta com gosto. Começava a conhecer a verdadeira Luísa, sem suas contenções ou constrangimentos. Abandonava qualquer timidez enquanto se contorcia na minha boca, não importando se a porta da sala estava aberta. Podia ouvir a respiração ofegante entre os gemidos e quando beijei o grelo, gemidos viraram gritos.
Luísa gozou na minha boca, tremendo sobre a mesa enquanto eu a prendia com as mãos. Levantei para lhe beijar e logo tinha as mãos dela abrindo a minha calça. Uma nova Luísa estava aparecendo.
— Empurra tudo, Betão!
Era a frase perfeita, dita num tom manhoso que me fez ficar mais duro só de ouvir. Arranquei mais um gemido dela quando entrei e a abracei. Meti em Luísa a abraçando, com a boca próxima ao meu ouvido, ouvia os deliciosos gemidinhos enquanto fodia minha aluna. Ela me abraçava.
— Continua, Betão. Não para!
Meu apelido soa tão sexy na voz dela que meu corpo reage sozinho. A intensidade dos movimentos aumenta e seguro-a pelo cabelo e a bunda. Soco com mais força, medindo pelos gemidos o quão próximo ela está do ápice, mas não a deixo chegar lá. Quero ainda mais de Luísa.
Sento na minha cadeira e a assisto tirar a saia e a regata. Abandonou a timidez com as roupas, exibindo seu corpo deliciosamente delicado para mim. Entretanto, sem muita delicadeza, montou no meu colo, encaixando meu pau dentro de si. Assisti à Luísa engolir a minha rola em uma lentidão provocadora. Apoiando os braços sobre meus ombros, fez seu quadril balançar em um rebolado lento. Me olhava nos olhos com um sorriso cheio de malícias.
Essa era a Luísa que queria ver. A desejosa, que tem um fogo dentro de si e precisa queimá-lo a todo custo e, principalmente, ciente do seu poder. Com o rebolado ela controlava como os suaves lábios da boceta acariciavam o meu pau. Arrancou gemidos meus, claro. Ela tirou a minha camisa e me beijou, espremendo seus peitos contra o meu corpo. Um rebolado diferente começa, agora mais lento e mais forte. Podia sentir os lábios acariciando deliciosamente o meu pau enquanto o grelo era esfregado no meu abdômen. Luísa me devorava e quando eu menos esperava, uma faceta ainda inédita surgiu.
Ela se levantou e sentou no meu colo mais uma vez, mas agora de costas. Ela olhava para trás com um sorriso sapeca enquanto rebolava no meu pau. Às vezes, suspendia o quadril para rebolar apenas na cabeça. Tinha na minha frente a Luísa, provocadora, exibicionista. Eu me segurava para me contorcer ao mínimo com aqueles rebolados maliciosos. Ela tinha a mão na boceta, se tocando enquanto arrancava gemidos meus com os movimentos do seu corpo. Luísa rebolava, sentava e quicava. Fazia de tudo e quanto eu me admirava com o seu corpo e os movimentos que fazia. Me deliciava com aquela aluna devassa esfregando a boceta deliciosamente no meu pau. Quando segurei seu cabelo, ela entendeu e passou a rebolar sem sair do meu colo. Seus movimentos amplos eram deliciosos e a mão no clitóris acelerava como se ela quisesse me alcançar. Quando gozei, eu a abracei contra mim, forçando meu pau a entrar nela o tanto quanto possível. Luísa acelerou os dedos no grelo e gozou junto comigo. Com a porta da sala aberta, nem imagino até onde nossos gritos e gemidos ecoaram.
Lentamente, nossos corações voltaram ao ritmo normal e Luísa voltava a ser a minha aluna de sempre, embora não fizesse questão alguma de sair do meu colo. A troca de carícias continuava e decidi, então, puxar um assunto despretensioso.
— Então, você acha que Angélica conseguirá alguma coisa com a dona daquele Bar?
— Não sei.
Luísa virou o rosto ao responder e depois me beijou. Fiz a pergunta mais inocente do mundo e parecia que a perturbei de alguma forma. Não pedi desculpas, mas também não insisti no assunto. Para não ficar um clima ruim, a beijei mais uma vez. Segurei seu cabelo e lhe apertei a bunda enquanto a língua lhe invadia a boca. Senti-a se derreter no meu beijo e continuei, até ela se esquecer da pergunta indiscreta. Eu, por outro lado, me perguntava o motivo dela se incomodar tanto ao ouvir falar da dona daquele Bar.