Mamei O Barbeiro Carente

Um conto erótico de Erick Clark
Categoria: Gay
Contém 2574 palavras
Data: 06/01/2024 12:01:04
Última revisão: 13/02/2024 11:13:02

Depois do ocorrido com o barbeiro carente, fiquei muito pensativo nunca imaginei que chegaria a um ponto tão íntimo, como foi há nove dias, aquela situação tava me deixando ansioso e pensativo, antes ele era apenas o barbeiro que cortava meu cabelo, tinha ido dar um trato nos cabelos por que iria começar a trabalhar no dia seguinte.

Eu estava chegando muito cansado desde então, durante os dias que seguiram sonhei algumas vezes com ele fazendo massagem e indo além do acontecido, num desses sonhos eu o mamava, noutros a gente transava e parecia tudo tão real que acordava todo melado.

Era uma quinta-feira dia 25 de agosto, eu tinha acabado de chegar em casa do trabalho provisório quando vi uma ligação perdida do Izael o barbeiro, ao ver a ligação meu coração bateu forte ficando acelerado, pensei em ligar de volta, mas estava tão cansado de ter passado o dia todo em pé atendendo os clientes que deixei pra lá.

Tomei um banho relaxante pra tirar o cansaço do corpo, quando ouço o telefone tocar, eu estava terminando de me enxugar e sai apressado do banheiro, peguei o aparelho sobre a mesa do computado, era o Barbeiro de novo.

Eu tava cansado pelo dia, mas ao mesmo tempo queria saber o que ele tinha a me dizer, quando resolvi atender a chamada a ligação caiu, respirei profundamente de alívio por um instante, vesti a cueca e a bermuda, peguei o celular novamente vi que tinha uma mensagem de voz dele, sua voz tranquila e calma me fez repensar em tudo, inclusive nos sonhos que tinha tido com ele, a mensagem dizia o seguinte:

— Boa Noite irmão, tá tudo tranquilo por ai? Como está no trabalho, tá dando tudo certo, não nos falamos mais, sabe que se precisar conversar estou por aqui, agora já sabe onde moro e quiser aparecer fique a vontade, eu particularmente iria curtir muito bater um papo com você pessoalmente, bem que poderia aparecer por aqui hoje, abraços!!

Ouvi seu áudio três vezes pra decidir se iria ou não, queria ir e ao mesmo tempo não, por dentro de mim sabia que ele não queria ficar apenas numa conversa, tinha certeza que o que havia rolado, despertou muitas curiosidades nele, só que eu não poderia ficar fingindo ser alguém que não sou, precisava deixar claro sobre meus desejos, ele pareceu ser sincero ao falar que nunca tinha sido tocado por outro homem.

Antes de ir à casa do Izael terminei de me vestir e mandei uma mensagem escrita dizendo que iria, chegando frente a sua porta, mal bati no portão ele abriu o portão me dando um abraço forte como havia feito da primeira vez.

Em seguida estendeu a mão pra me cumprimentar e me chamou pra entrar em sua casa, enquanto ia entrando e o seguindo o Izael falava que desde o dia da massagem ele ficava se perguntando como tinha acontecido algo além do que imaginava que poderia acontecer, o ouvia atento, de repente ele fala ao chegarmos à sala.

— Não tenho problema algum com quem é gay ou lésbica. O que importa pra mim é o respeito, se a pessoa em questão me respeita logicamente que irei fazer o mesmo, é algo que tem que se de mão dupla, como diria o ditado: "Uma mão lava a outra", correto irmão?

Confirmei com a cabeça enquanto engolia em seco, por começar a desconfiar que o que ele estava falando seria meio que sondando se eu falaria algo a meu respeito ou não Izael voltou a falar.

— Não tenho amizade com ninguém que seja assim, mas se tivesse e me respeitasse é o que iria importar.

Fiquei um pouco sem ar com aquela informação, eu não podia esconder mais o que eu tinha certeza que ele poderia saber, engoli em seco ao ouvi-lo falar enquanto se encostava diante da porta do banheiro.

— O que com o que aconteceu na semana passada, foi muito legal, só que depois que tu foi embora fiquei pensando será que tô virando gay por causa disso?

Izael falou isso e sorriu envergonhado pela forma como tinha falado, ri ao perceber que ele não tinha intenção me machucar com palavras, queria que eu falasse de mim sem peso nas costas, eu não podia falar de mim de qualquer maneira, falei.

— Ninguém vira Gay ou Lésbica, as pessoas nascem assim, pessoas gays e lésbicas não escolhem ser como são.

Ele me olhava com atenção, isso me fez acreditar que ele não tinha tido nenhuma intenção sexual comigo anteriormente, criando coragem falei pra ele desviando meus olhos dos seus.

— Se você não tinha nenhuma amizade com gay, agora tem.

Fiquei um tempo de cabeça baixa evitando o contato visual com ele, ao olhar seu rosto era nítido o ponto de interrogação, fiquei esperando ele falar alguma coisa, porém nada foi dito de sua parte e o silêncio se estendeu por mais um longo período, pensei em ir embora e parar de ir a sua casa, e voltar a ser somente cliente como antes, finalmente Izael expressou alguma reação franzindo o cenho como se naquele momento o que falei tinha caído sua ficha, e ele em fim falou.

— Pera aí!! Como assim agora tenho um amigo Gay? Você está dizendo que é Gay?

Minhas mãos estavam suadas e um calor percorria minha espinha, voltei a querer mais ar, era como se meu oxigênio fosse indo embora aos poucos, ele sorriu enquanto me olhava, aquela situação só me deixava ainda mais em pânico interno, de repente ele falou já que não tinha obtido a resposta que havia me feito.

— Então é sério mesmo que você é Gay? Nunca reparei ou imaginei de você ser gay. Ao contrário, quando você falava de suas “namoradas” eu acreditava por que tudo era muito real como você contava pra mim, sem contar que você sempre me respeitou, nunca quis tirar proveito de mim.

Meus olhos estavam cheios de lágrimas por ouvi-lo falar aquilo, respirei fundo e perguntei:

— Há algum problema em eu ser Gay?

Ele voltou a repetir que não, que não tinha nenhum problema sobre minha sexualidade que admirava muito eu nunca ter tentado algo, era o que fazia de mim uma pessoa para ele levar pra toda vida, um cara respeitador, batalhador, amigo, honesto e além de tudo discreto.

Izael o barbeiro falou que naquele momento que havia acontecido da outra vez tinha sido algo natural sem nenhum dos dois terem forçado nada, por isso que tinha sido bacana, falei que por mim mesmo não teria ido além justamente por causa do respeito que sempre tive por ele, porém estava com medo de ir mais adiante e ele achar ruim, ele ficou calado por um instante e falou:

— Como você está se abrindo pra mim com sinceridade essa situação me deixa um pouco confuso. Porque querendo ou não gostei de ter sido masturbado por outra pessoa que não fosse do sexo oposto, mas o fato de ter acontecido com homem ele tinha medo de tá "virando gay".

Aproveitei as palavras que ele havia me dito da outra vez e, usei pra deixa-lo ciente do que tinha acontecido e o que poderia vir a acontecer.

— Somos adultos e homens o suficiente pra acontecer algo como o que aconteceu e não mudar nada, que as reações dos nossos corpos não mandam, ele não iria deixar de ser mais ou menos homem.

Percebi que depois disse papo o barbeiro estava tranquilo mediante aos fatos postos em pratos limpos, notei que seus olhos mudaram de apreensivos para escurecidos, e Izael perguntou se eu poderia fazer outra massagem nele, sem pensar duas vezes respondi que sim.

Fomos pro seu quarto e sem nenhuma timidez o barbeiro se despiu na minha frente, eu estava ansioso e cheio de desejos escondidos, por mais que ele soubesse de mim, tinha uma voz no meu inconsciente que dizia que ia dar merda e que ele iria acabar me dando um murro.

Do outro lado, outra voz falava pra eu ir adiante sem medo de ser feliz, afinal se ele tinha me chamado era por que havia gostado, se nada afetou com a confissão da minha sexualidade era porque ele tinha curiosidade e queria MAIS.

Iniciei a massagem do mesmo jeito que fiz da outra vez, rapidamente, ele ficou excitado, eu olhava sua ereção firme diante de meus olhos, minha boca ficou seca, mordi o lábio inferior, em seguida passei a língua nos lábios onde estavam ressequidos.

Seus olhos estavam fechados, com a voz rouca de desejo e receio de receber um não, falei pra ele num tom brando:

— Desde a primeira vez tinha ficado com vontade de chupá-lo.

Ele riu ficou calado, pensei comigo: “Droga!! Estraguei tudo, não deveria ter falado isso, quer ver ele me mandar ir embora". Sem abrir os olhos Izael respondeu calmamente em um tom divertido e cheio de desejo, sua voz soou rouca e mais grave do que de costume.

— Esse negócio tá ficando sério cara!!!

Não perdendo a oportunidade de conseguir fazer o boquete retruquei:

— Só faço algo se você não se importar e quiser, não vou fazer nada que você não queira.

Vi seu pau babar em abundância, era um sinal positivo pra mim, e ele respondeu, enquanto engolia em seco.

— Tranquilo, pode ir em frente.

Ajeitando-se sobre os travesseiros e pondo os braços atrás da nuca, o barbeiro fechou os olhos de novo ao sentir o toque da minha mão ao iniciar a punheta, ele gemia baixinho com os movimentos que eu fazia de sobe e desce com, a outra mão eu acariciava suas bolas peludas e pesadas de tanto leite.

Eu sabia que ele estava ansioso em receber o boquete que eu havia pedido permissão, levei meu rosto até a frente de seu pau, e senti o aroma de sabonete e precum se misturarem, ainda massageando as bolas, passei a língua na ponta da cabeça melada e quente e ouvi-o gemer.

— Aaaahhh... Huuumm...

Vi seus lábios se comprimirem de prazer, suas pálpebras tremerem, depois de um suspiro pesado dele, abocanhei metade de seu cacete, suas mãos apertaram com força os travesseiros, ele gemeu novamente.

— Huuumm... Aaaahhh...

Me ajeitei no meio de suas pernas e acariciando suas virilhas, fazendo-o relaxar ainda mais, pude engolir todo seu cacete até a base, eu sentia a cabeça quente ir de encontro com a úvula, tossi um pouco e minha boca começou a salivar em abundância.

O barbeiro respirava profundo, comecei a chupar com vontade subindo e descendo ora lento e rápido, suas pernas se retesavam de prazer, ele gemia e falava baixinho.

— Que delicia, continua, não para!!!

Como eu precisava respirar um pouco, parei com a mamada, lambi toda a base cheia de veias salientes, eu sentia a pulsação em minha língua, seu pau estava totalmente babado de saliva e precum, aproveitei pra voltar a punheta-lo enquanto desci pra seu saco direito, mais uma vez Izael respirou profundamente, se contorceu tencionando suas pernas contra as minhas, eu ouvia o estalido da pele de seu prepúcio com a glande que começava a ficar sensível demais, passei pra a outra bola e ele gemeu de novo.

— Aaaahhh... Huuumm...

Sua voz saiu um pouco fraca quando ele pediu pra eu voltar a chupá-lo, eu não podia nem queria descontenta-lo, parei a chupada nas bolas e punheta, voltei a chupar com avidez seu pau.

Vez por outra o barbeiro arqueava o dorso, suas mãos saíram detrás da sua nuca e pousou sobre minha cabeça, ele queria foder minha boca, mas tirei suas mãos rapidamente e fiquei segurando-as o impedindo que tocasse em mim.

Parei o boquete por um instante, tirei minha camiseta, estava molhado de suor, Izael mordia o lábio inferior e falava alguns palavrões como, CARALHO, PORRA!!!

Eu queria ficar naquela tortura sexual e prazerosa, mas estava ficando cansado, eu sabia que ele demorava a gozar, fiquei intercalando entre a punheta e mamada, minhas mãos punheta seu cacete com força e muito rápido.

Senti que ele começava a se aproximar do orgasmo, suas pernas voltaram a ficar tensas, suas mãos seguravam firme o colchão e lençóis em desalinho, a cabeça da rola estava mais quente, aproveitei pra passear com os dentes na cabeça de seu pau que totalmente sensível fazendo gemer alto.

— Huuumm... Aaaahhh...

Num dado momento em que passeava com a língua por dentro do prepúcio ouvi sua voz rouca anunciar que estava quase gozando, eu queria que ele gozasse e voltei a chupar mais rápido tirando gemidos e mais gemidos dele.

Senti o primeiro jato quente e grosso passar diretamente pela minha garganta me fazendo sentir o sabor agridoce de seu leite viscoso e quente, o barbeiro se debatia sobre a cama, os demais jatos vieram abundante acumulando dentro da minha boca, consegui juntar um bocado, mas foram tantos que acabei engolindo tudo.

Minha intenção não era engolir, mas veio tanto igual da outra vez, que eu não tinha como não segurar por mais tempo, depois de ter passado seu estado de êxtase, Izael o barbeiro ajeitou-se nos travesseiros sobre a cabeceira da cama e ficou olhando pra mim incrédulo, pelo fato de eu ter engolido seu leite, senti-me um pouco culpado pelo fato de ter engolido seu esperma e falei pra ele:

— Não quero estragar nossa amizade, o que tinha acontecido naquele momento de engolir seu esperma não era minha intenção, até por que não queria fazê-lo ficar em dúvida sobre sua sexualidade.

Izael não entendeu o que eu quis dizer, e me olhando com ternura perguntou em um tom brando.

— Se você tá se sentindo culpado por ter engolido meu esperma por que não tirou meu pau da boca quando te avisei que ia gozar, era só ter tirado irmão.

Envergonhado e ao mesmo tempo satisfeito, respondi.

— Não imaginava que iria sair tanto, eu só queria sentir o gosto, porém veio demais e não consegui segurar.

Sorri por dentro, ele riu sem graça e me confessou.

— Não tenho o hábito de me punhetar ou ser punhetado por outra pessoa, por esse motivo quando gozo sai muito.

O barbeiro me elogiou sobre o boquete me fazendo ficar pensativo, ele se levantou da cama com o pau ainda bomba, entrou no banheiro pra tomar banho, enquanto o esperava minha cabeça trabalhava a mil com sentimentos misturados.

O acontecimento anterior, o de agora já seria duas vezes, a sensação de estar sendo usado começava a me consumir, assim que ele saiu do banho totalmente nu, apressei-me pra ir embora, por causa do horário, ele nem insistiu pra eu ficar de fato pelo horário.

Sai de sua casa liguei a moto e vim depressa pra casa, ao chegar em casa, mandei uma mensagem pra o barbeiro dizendo que não queria atrapalhar a nossa amizade por de tudo que tem acontecido, falei que entendia ele estar sozinho, carente, mas tinha receio de atrapalhar o lado profissional e pessoal de ambos.

A mensagem foi entregue e ele me respondeu dizendo que concordava com o que eu estava falando, deixei claro que uma coisa era certa ele não é gay, e que tudo não passava apenas de uma fase difícil que ele estava enfrentando por estar carente e confuso, sem mais nenhuma resposta de sua parte, deixei o aparelho de lado e fui dormir.

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Foto de perfil de Erick Contos GaysErick Contos GaysContos: 39Seguidores: 63Seguindo: 43Mensagem 👱🏼‍♂️ Personagem Fictício 📃 Autor 📖 Escritor 💻Blogueiro 🏳️‍🌈 Gay 🇧🇷Br 🏜️ Ceará 🌄 Cariri ♐ Sagitariano.

Comentários

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A intimidade nasce do contato, do conviver. Aos poucos as coisas vão se confirmando. É claro que os dois sabem que querem e quando dois querem a coisa acontece. Bom ver isso sendo narrado com muito cuidado pelo escritor. 😉

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Muito bom!! Que delícia...

Adorei...O Izael quer, não acredito que vai fugir..

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A escrita reflete a personalidade. Pessoas que escrevem bem têm algo de diferente no brilho pessoal. Seu texto são charmosos e possuem um dom que quase dá para ouvir o que escreve.Achei este conto um relato

Íntimo, completando o conto anterior .

Agora só me resta esperar o desenvolver da trama .

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Um amigo é pra ajudar nessas horas de necessidade mesmo. Só se joga.

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Uiuiui... aí sim.

Belíssimo conto.

Riqueza de detalhes e Português alinhado, sem tirar o foco.

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