Amor de Verão

Um conto erótico de Al-Bukowski
Categoria: Heterossexual
Contém 500 palavras
Data: 07/01/2024 12:35:52
Última revisão: 07/01/2024 12:48:30

Verão ensolarado e inspirador para muita azaração. É nesse clima que os dois amigos encontram as garotas de noite, conforme combinado de manhã na praia. Paulo e Sandra sempre se quiseram, de flertes antigos que nunca vingavam. O amigo se daria bem, ela uma loira peituda aprovadíssima no teste da areia. Já ele, Antônio, conhecera Juliana naqueles dias, ela pouco exuberante pelo corpo sem curvas com sua magreza sobrando no biquíni, mas contrastando com um delicioso charme brejeiro.

Noite adentro, seguem de carro para o afastado ponto de pegas da praia, depois do passeio pela feira hippie na orla. Atrás, Paulo e Sandra enganchados, enquanto Antônio dirige com Juliana ao lado. Ela, olhos vibrantes, cabelos soltos e perfumados, brincando e rindo de tudo. Estacionam entre coqueiros e deixam o veículo para o casal, Antônio invejando o amigo ao ver Sandra, entre beijos, se sentando sobre seu colo para ter sua bunda apalpada.

Encontram na murada da praia seu refúgio, prenúncio de noite longa a julgar pelo que rolaria no veículo. Dividem histórias e planos de vida, até os assuntos rarearem dando lugar ao impasse do que fazer. Vem de Antônio a iniciativa, para surpresa e gosto de Juliana:

— Queria muito beijar nessa noite... Você não?

— Mais que tudo! - responde ela se sentando na murada, de costas para o mar e o convidando ao enlace.

O beijo quente sai sem preparação, lábios molhados acompanhados de línguas atrevidas. As mãos de Antônio logo acariciam a pele nua das coxas finas e desprotegidas de Juliana. Ocultos pela escuridão, eles se tocam com bocas coladas, Antônio buscando, pela blusinha entreaberta, os bicos endurecidos dos peitinhos de Juliana, enquanto ela o estimula com a mão apalpando o volume que se forma.

— Você tem camisinha? - decidida, ela descomplica tudo, ajudando-o a abrir a bermuda.

Juliana, então, vislumbra e gosta do que vê: duro, rosado e grosso, retribuindo ao erguer as pernas e a curtíssima saia, e afastando a pequena calcinha para revelar a Antônio a bocetinha delicada, molhada e “praianamente” depilada.

Prensada contra a mureta, ela o abraça com as pernas sentindo o tronco encapado forçando sua entrada. As primeiras estocadas carinhosas são logo sucedidas por fincadas mais intensas, ele alheio, mas ela atenta ao passeio na calçada. Juliana se excita com o perigo, se arrepiando num pré-gozo ao se sentir sendo muito bem comida. Numa foda para esquecer da do dolorido defloramento pelo primo e das sem graça feitas com o paquera do colégio.

Metem, beijam e se agarram gostoso até o gozo chegar, primeiro nela e depois nele, rindo e se acariciando suados. Juliana se recompõe assim que Antônio sai dela, ele retirando a camisinha e largando-a no chão, com o problema evitado sendo transferido para a limpeza urbana. Quase sincronizados, veem os amigos saindo também saciados do carro embaçado, Sandra já preocupada com a promessa do horário de retorno feita para os pais. Encerrando a noite de um amor de verão, com sua marca de perfeição na forma e intensidade em que ocorreu.

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Foto de perfil de Al-BukowskiAl-BukowskiContos: 91Seguidores: 367Seguindo: 88Mensagem Al-Bukowski é minha pequena homenagem ao escritor maldito, Charles Bukowski. Meu e-mail para contato direto: al.bukowski.contos@gmail.com

Comentários

Foto de perfil de Tito JC

Eu participei do desafio de 500 palavras e, devo confessar, que foi muito prazeroso. É desafiante colocar suas sensações e tesão, que vem junto com o ato de escrever, em um espaço tão delimitado. Mas quando a gente consegue um resultado satisfatório, é muito gratificante. Muito bom rapaz! Gostei muito do que li! Abraços!

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Valeu, Tito! Muito bacana seu feedback, coincidindo exatamente com o que penso sobre esse tipo de conto curto e condensado: mensagem rápida, desafiando o poder de síntese para contar uma história completa e que seja interessante para todos numa leitura rápida!

Obrigado pelo comentário e pelo “rapaz”! Rsrsrs

Abs

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Muito bom como sempre

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Valeu, Romário. Quero lançar outros contos curtos como esse em breve, enquanto trabalho em outra série. Vamos ver se consigo conciliar tudo isso com a vida! Rsrsrs

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Perfeito como sempre. Só estou sabendo deste conto pq ele caiu no spam e vi a notificação hahaha.

Parabéns, Al!

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Obrigado, Ana! E ainda bem que tem notificação para salvar. Minha intenção é “desovar” alguns contos curtos, brincando ainda com a limitação de os escrever com exatas 500 palavras, como aconteceu no desafio.

Para mim ficará como uma pequena coletânea, de histórias mais clichê mas tentando colocar um olhar mais apurado. Quem sabe de algumas não surge algumas séries, como já comentamos?

Abs

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Também gostei muito dessa brincadeira de 500 palavras. Escrevi uma série assim

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Belo conto.

Ótima narrativa.

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Obrigado, Solepa. Agradeço o incentivo para seguirmos produzindo mais e mais contos.

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Descrição perfeita de fim de balada de férias de verão de recém habilitados

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Isso mesmo, Beto Liberal. Anos 80 tinha essa pegada, talvez hoje não seja tão mais assim.

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Exatamente quando tirei minha carteira, e eu era o único da turma habilitado.

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E nada mais precisa ser dito...

Abraços.

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Valeu, Old Ted. Limitando a 500 palavras temos que ir direto no ponto.

Abs

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Você recebeu o e-mail que eu mandei?

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Oi Old Ted! Ainda bem que vc me avisou, pois fui procurar na caixa de correio e encontrei, por algum motivo, sua mensagem na caixa de spam. Já a li, e prometo responder amanhã, ok? Abs

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