Verão ensolarado e inspirador para muita azaração. É nesse clima que os dois amigos encontram as garotas de noite, conforme combinado de manhã na praia. Paulo e Sandra sempre se quiseram, de flertes antigos que nunca vingavam. O amigo se daria bem, ela uma loira peituda aprovadíssima no teste da areia. Já ele, Antônio, conhecera Juliana naqueles dias, ela pouco exuberante pelo corpo sem curvas com sua magreza sobrando no biquíni, mas contrastando com um delicioso charme brejeiro.
Noite adentro, seguem de carro para o afastado ponto de pegas da praia, depois do passeio pela feira hippie na orla. Atrás, Paulo e Sandra enganchados, enquanto Antônio dirige com Juliana ao lado. Ela, olhos vibrantes, cabelos soltos e perfumados, brincando e rindo de tudo. Estacionam entre coqueiros e deixam o veículo para o casal, Antônio invejando o amigo ao ver Sandra, entre beijos, se sentando sobre seu colo para ter sua bunda apalpada.
Encontram na murada da praia seu refúgio, prenúncio de noite longa a julgar pelo que rolaria no veículo. Dividem histórias e planos de vida, até os assuntos rarearem dando lugar ao impasse do que fazer. Vem de Antônio a iniciativa, para surpresa e gosto de Juliana:
— Queria muito beijar nessa noite... Você não?
— Mais que tudo! - responde ela se sentando na murada, de costas para o mar e o convidando ao enlace.
O beijo quente sai sem preparação, lábios molhados acompanhados de línguas atrevidas. As mãos de Antônio logo acariciam a pele nua das coxas finas e desprotegidas de Juliana. Ocultos pela escuridão, eles se tocam com bocas coladas, Antônio buscando, pela blusinha entreaberta, os bicos endurecidos dos peitinhos de Juliana, enquanto ela o estimula com a mão apalpando o volume que se forma.
— Você tem camisinha? - decidida, ela descomplica tudo, ajudando-o a abrir a bermuda.
Juliana, então, vislumbra e gosta do que vê: duro, rosado e grosso, retribuindo ao erguer as pernas e a curtíssima saia, e afastando a pequena calcinha para revelar a Antônio a bocetinha delicada, molhada e “praianamente” depilada.
Prensada contra a mureta, ela o abraça com as pernas sentindo o tronco encapado forçando sua entrada. As primeiras estocadas carinhosas são logo sucedidas por fincadas mais intensas, ele alheio, mas ela atenta ao passeio na calçada. Juliana se excita com o perigo, se arrepiando num pré-gozo ao se sentir sendo muito bem comida. Numa foda para esquecer da do dolorido defloramento pelo primo e das sem graça feitas com o paquera do colégio.
Metem, beijam e se agarram gostoso até o gozo chegar, primeiro nela e depois nele, rindo e se acariciando suados. Juliana se recompõe assim que Antônio sai dela, ele retirando a camisinha e largando-a no chão, com o problema evitado sendo transferido para a limpeza urbana. Quase sincronizados, veem os amigos saindo também saciados do carro embaçado, Sandra já preocupada com a promessa do horário de retorno feita para os pais. Encerrando a noite de um amor de verão, com sua marca de perfeição na forma e intensidade em que ocorreu.