Me exibindo para o meu pai (Parte 1)

Um conto erótico de W. Dutra
Categoria: Homossexual
Contém 1544 palavras
Data: 12/01/2024 16:01:27

A narrativa que trago aqui não explora nomes e nem detalhes da minha família. Peço, gentilmente, aos leitores que não me peçam detalhes sobre minha identidade, e muito menos a do meu pai, nas mensagens privadas.

Escrevi cuidadosamente esse texto, e omiti diversas informações pessoais, para que ninguém tenha vestígios da nossa identidade.

O tesão pelo meu pai teve início na adolescência, e algo que contribuiu muito foi a pornografia do site Xhamster. Sempre fui viciado em pornô gay, e sobretudo em vídeos sobre incesto entre pai e filho. Obviamente, muitos vídeos (senão todos sobre essa temática) são fakes, e apenas simulam uma relação incestuosa entre atores que interpretam a cena a partir de um roteiro. Ainda assim, me fascinava a ideia de um pai "ativo" e um filho "passivo" (embora, nessa época, ainda não me apegasse muito a esses rótulos).

Por volta dos 19 anos, me vi numa situação avassaladora: me apaixonei pelo meu pai. Isso mesmo, eu não parava de pensar nele. Obviamente, não contei para ninguém da minha família, pois temia ser julgado por isso (e certamente seria).

Ele não tinha nenhum atributo físico que chamasse tanto a atenção: aos 54 anos, não era "parrudo" nem tinha o corpo definido, mas me fascinava a voz grave e a masculinidade dele. Homens másculos, na verdade, sempre me fascinaram. Quanto mais rústico e durão, mais me chamava a atenção. E o meu pai era assim.

Tudo nele me atraía, o jeito de falar, de andar, e até de comer. Eu queria ter mais contato físico com ele, mas sabia que jamais conseguiria. Primeiro, porque minha família podia perceber e me reprimir, e segundo porque ele podia não gostar e, com base nisso, me rejeitar. Isso me deixava muito pra baixo!

Eu me masturbava quase que diariamente pensando nele.

Porém, sempre me sentia mal depois de gozar, me imaginava um monstro, um ser abominável. E por mais que eu tentasse desenvolver atração por outra pessoa, eu não conseguia. Sofri só, e por muito tempo, tentando administrar aquele sentimento. Só eu sei como me sentia.

Aos 22 anos, cheguei a procurar uma psicóloga por conta própria, para desabafar e tentar entender aquele sentimento. Inicialmente ela disse que, como eu não tinha amigos, não socializava e minhas amizades eram majoritariamente femininas, a referência que eu tinha tanto de masculinidade quanto de relacionamentos era a da figura paterna.

No mais, ela disse que eu não precisava me martirizar tanto por esse sentimento, mas alertou que eu deveria parar de alimentar essa "ilusão", pois existem fetiches que devem ficar apenas no campo da imaginação, e que não podem (nem devem) ser postos à prova ou em prática. Resumindo: ela recomendou que eu tomasse cuidado para não me auto sabotar, e não ficar mal depois.

Após algum tempo de terapia, abandonei as sessões por questões financeiras e ainda tentei, por um tempo, seguir à risca as orientações da psicóloga. Mas cada vez que via meu pai de cueca ou toalha, me sentia excitado, me masturbava e voltava à estaca zero.

Lá no fundo, eu queria muito ter a oportunidade de transar com ele, mas eu me julgava por isso, e também sabia que não havia a menor chance, pois ele nunca deu indícios de que isso pudesse, um dia, se concretizar de alguma forma. Então eu me contentava com a minha imaginação fértil.

Outra situação que me fascinava, era quando ele estava entre amigos, tomando uma cerveja ou qualquer outra bebida alcoólica que o deixasse mais desinibido. Pois ele começava a conversar com os amigos sobre putaria, e eu ficava em êxtase me imaginando no lugar das mulheres com as quais os amigos diziam se relacionar.

Uma vez, cheguei a mexer no celular dele, para ler as conversas de Whatsapp com os amigos, e então encontrei um grupo de putaria, no qual haviam mandado um vídeo de sexo anal, com uma mulher sentando em um pau enorme, e ele respondeu com um áudio que dizia: "quem me dera uma delícia dessa".

Experimentei uma sensação de frustração ao perceber que nunca seria capaz de satisfazê-lo, mas, ao mesmo tempo, uma excitação surgiu diante do que ele disse no áudio. Foi nesse momento que decidi explorar uma abordagem mais ousada, reconhecendo que, embora a intimidade física fosse impossível, poderia ao menos me expressar de forma provocante para ver o que aconteceria. Diante da incerteza sobre como proceder, descobri no universo da pornografia a faceta do exibicionismo.

Dentre tantos vídeos que assisti sobre exibicionismo, um deles me chamou mais a atenção: se tratava de um vídeo amador, no qual um cara jovem deitava em sua cama, seminu, com o propósito de ser visto pelo seu suposto "pai". Aquele vídeo me deixou com muito tesão, e me excitava a ideia de reproduzir aquela cena, na minha cama, com o meu pai. Eu pensava nisso dia e noite. Bastava lembrar da cena, que eu ficava excitado instantaneamente.

A tentativa de reproduzir aquela cena podia dar muito certo ou dar muito errado. Então achei mais prudente dosar as investidas, começando com pequenas atitudes que pudessem deixá-lo mais à vontade, antes de avançar o sinal. Comecei a tomar banho com a porta do banheiro entreaberta, a passar de toalha na frente dele e a usar um short bem apertado, daqueles que marcam a bunda, sempre que ficávamos a sós, mas nada disso adiantou, e no fim das contas eu me sentia ridículo.

Um dia, decidi ser mais ousado como no vídeo que tanto me excitava. Eram 9h, estávamos sozinhos em casa, eu teria aula na faculdade somente às 14h e ele estava dormindo, pois só viajaria no dia seguinte.

Eu estava só de camisa regata, tirei a bermuda, tirei a cueca e me deitei de bruços na minha cama, com a porta do quarto semi aberta. Na verdade, eu queria ser visto por ele, naquela posição (de bunda pra cima), esta era a minha real intenção.

Apesar de nervoso, estava excitado com a ideia dele entrar no quarto e me ver daquela forma (pelado da cintura para baixo). Ele podia acordar a qualquer momento. Mil coisas passavam pela minha cabeça, inclusive a possibilidade de receber uma bronca.

Para me acalmar, comecei a mexer no celular para me entreter um pouco e diminuir a tensão. E, de fato, por um breve momento até esqueci que estava pelado, correndo risco de ser visto pelo meu pai. Inclusive, cheguei até a dar alguns cochilos.

Quando dei por mim, já tinha se passado quase 1 hora e, para a minha surpresa, pude ver pelo reflexo da tela do celular que alguém estava parado na porta.

Obviamente essa pessoa era o meu pai, e fiquei em choque, porque podia sentir a presença dele me observando, mas não sabia o que fazer, fingi que estava dormindo, e me mantive na mesma posição.

Ele passou aproximadamente 1 minuto na porta e saiu. Permaneci intacto, tentando processar o que eu havia feito, e logo ele passou novamente, mas desta vez senti que ele ficou cerca de 30 segundos, e logo se afastou.

De imediato, eu me levantei arrependido do que tinha feito, envergonhado e decidido a não fazer mais aquilo. Fiquei pensando: "com que cara vou olhar pro meu pai". Estava certo de que ele ia me chamar pra conversar.

Já eram 11hs, e ainda precisava tomar banho e almoçar para poder ir pra faculdade. Sentei à mesa ansioso pelo que ele poderia falar, e para a minha surpresa, ele disse: "você dormiu e esqueceu de fechar a porta, da próxima vez tome mais cuidado, não por mim, mas pelos seus irmãos".

Procurei um buraco para enfiar a minha cara, de tanta vergonha que tive. Fiquei tão atordoado, que no intervalo da aula, mandei mensagem pra ele pedindo desculpas. Ele disse: "não se preocupe, você é meu filho e eu amo você, independente do que você escolher pra sua vida".

Nessa hora senti vontade de chorar, pois tive a intenção de provocar meu pai de um jeito, e ele acabou entendendo de outro: basicamente o que ele entendeu com a minha atitude, foi que eu sou gay, e falou que me aceita como sou. Fui pro banheiro da faculdade triste pelo que tinha feito

mas, ao mesmo tempo, emocionado com as palavras dele.

Alguns dias passaram, cabeça a mil, mas a pornografia só me estimulava a querer reproduzir aquilo que tanto me excitava: eu ainda estava decidido a provocar o meu pai (se é que eu tinha conseguido provocar ele).

A oportunidade veio novamente: estávamos a sós mais uma vez, porém não por muito tempo. Enquanto ele conversava com alguém pelo celular, deitei na minha cama já com segundas intenções, novamente de bruços, mas agora totalmente pelado. Fingi que estava dormindo, esperando que ele me visse daquele mesmo jeito de antes. Estava muito nervoso: eu tinha a cara de pau de me exibir, mas quando o negócio apertava, eu dava pra trás, queria amarelar. Mas eu não podia fazer mais nada.

Quando ele desligou o telefone, escutei os passos dele no corredor, se aproximando do quarto. Nessa hora eu congelei, fiquei extremamente tenso e sem jeito. Comecei a pensar na bobagem que estava fazendo. Então fechei os olhos e decidi apenas esperar aquela situação passar...

A continuação (Parte 2) depende da aceitação dos leitores.

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Comentários

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Pouco convincente. Estude pletora de evidências. Os investigadores dizem que quando a gente explica demais, deixa provas demais de que é verdade, é sinal de que a cena foi montada. Você não precisa explicar tanto. A gente acredita se você só montar a cena e deixar a gente preencher as lacunas.

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Criei essa conta só para elogiar o conto. Muito bom! Mas me deixou bastante ansioso, espero que a continuação não demore muito mais.

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Show mas esperava bem mais. Tomara que vc volte logo e nos conte a saga completa.

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CONTINUE RAPIDINHO. VEREMOS NO QUE VAI DAR ISSO. LEMBRE-SE OS BRUTOS TAMBÉM AMAM. MAS AQUI PENSANDO POR QUE NÃO FILHO ATIVO E PAI PASSIVO?

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Cara, que construção de cena foda que você fez!! Super ansioso pela continuação!

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