Cá estou no mercado comprando a porra do vinho. Novamente, foi excluído da brincadeira, ou apenas ela quer iniciar com ele até eu chegar?
Dou tempo e eles, e me demoro um pouco. Mas será que se eu demorar muito já não acabou? Bom eles deram três a ultima vez, talvez ainda chegue lá com algo acontecendo. Mas será que a segunda o tesão é o mesmo da primeira? Será que com menos tesão ela vai desistir de me deixar ver?
Tento achar o tempo certo entre o rápido e a demora. A frase dela ecoando na minha cabeça “ não me atrapalha”!!! Demoro cerca de 40 minutos.
Eu chegou ao prédio e estaciono o carro. Torturante ir até o elevador, e depois o apartamento. Respiro fundo e abro a porta na expectativa de ver algo, mas não há nada além do vestido dela no chão, a camiseta e a calça dele também. Um pacote de camisinha aberto no chão, que desconfio ser o fetiche da minha esposinha.
É claro que eles devem estar no quarto, mas não escuto nada. Eles teriam ido para outro lugar? Não pode ser, tinha roupas pela casa. Vou pé depois de pé até a porta do quarto. Há poucos metros escuto espiração ofegante, não uma, mas duas. Exercícios aeróbico.
Eu chego mais pertinho e escuto pele com pele, aquele barulho de raspando, suave. Sussurros inaudíveis, respiração forte, e um esboço de gemido. Estou a um girar de maçaneta de ver ela com outro.
Aperto a maçaneta e giro.... trancada. Forço e nada. Trancada.
- Amor, vocês estão ai? Anderson? – eu digo como um bebezão.
- Não me atrapalha!!! – Ela grita.
Acho que isso motiva o Escorpião, porque passo a escutar barulho de foda mais intensa, e o gemido de Melissa.
- Amor, deixa eu ver.
- Não me atrapalhar, porra – agora entre gemidos.
Escuto o Escorpião falando algo do tipo “ deixa ele ver”.
- Cala a boca e me fode – ela responde alto.
E eu obedeço, e ele obedece. Eu não atrapalho e ele fode.
Só escuto fodo, estalos de beijos, trancos da cama, foda intensa, ela gemendo, ele urrando. Eu sem saber o que fazer. Eu precisava ver, e estava frustrado, mas ao mesmo tempo feliz por poder ouvi-la como eu nunca ouvi antes.
Berrando, plena, soberana, dona da porra toda. Gemendo e gozando, gozando por ele, e quero crer, por mim ali, submisso e impotente.
Aquele barulho de quem muda de posição, mas permanece em foda. Só consigo imaginar ela de quatro, porque o barulho de esforço maior é dele, e ela pede “ vai, me arregaça, mostra que sabe, Escorpião, pica, pica pica”
Depois de outro tempo, fim dos barulhos, beijos, ou chupadas, quem vai saber? A boca no pau? Ele disse “ agora é hora”. E ela responde “aguenta”.
Barulho de carnes se chocando na fúria, e ele grita “ ual, é muito coisa, olha só isso”.
Ela estava cavalgando ele, e eu sem poder ver. “ isso, fica suada sua filha da puta. Dá o sue melhor”. E ela responde berrando “ me aguentaaaaa”.
O barulho de foda, das carnes se batendo e dos fluídos trocados, aquele barulhinho de água, do melzinho dos dois, era intenso, rápido, e profundo. Durou muito tempo, com ela ofegante, cansada de berrar, mas não diminuindo a foda.
“ Acelera, Ducati, eu quero mais” Ele disse.
- Ela gozou dizendo “toma, toma toma toma” e ele urrou e gozou no seu gozo.
Ao menos essa foi minha interpretação.
Silêncio e risadinhas. Passos vindos até a porta, eu no chão, com o pau na mão. Ela abre a porta – linda e soberana - parecia que tinha corrido uma maratona. Suada, vermelha, marcada, poderosa, com as mãos na cintura, me olhando, de cima pra baixo. Vitoriosa. Ele passou por trás dela e foi até o banheiro.
- Comprou meu vinho, amorzinho?
- Está na sacola, na sala - respondo gaguejando.
- Você tem direito a um pedido, uma coisa para fazer nesse exato momento. Uma só, escolhe bem.
EU poderia ter escolhido tanta coisa, mas eu quis, me jogar na cama, onde tudo aconteceu. E não sei porque quis isso até hoje. Ela riu, e abriu passagem pela porta, como quem diz “ vai lá, a cama é sua”.
A cama quente e molhada, vários suores, gozos, cheiros. Ali era o lugar sagrado onde tudo tinha acontecido. EU pude ouvir. Eu me deitei lá como uma criança feliz na cama dos pais, ou um cachorro quando invade cama dos donos. Eu estava em êxtase, e ela rindo, suave, alegre, minha doce Melissa.
- Pensei que você fosse querer me lamber.
- Eu quero, posso?
- Já perdeu o seu pedido, meu menino especial.
O Escorpião picador sai do quarto, totalmente nú, suado, forte, muito forte, apesar de mais baixo que ela, deu conta da minha Melissa.
Ele se abraça a ela, sentados na cama, se divertindo comigo.
- Amor, vai pegar o chocolate e três taças de vinho, vamos celebrar.
Eu me levanto para pegar, mas ela fala, “ não benzinho, estou falando com o Escorpião”.
Ela chamou ele de “amor” pela primeira vez. Fico sozinho com ela, ainda embebecido na cama de suor e gozos, e ela me pergunta.
- Achou alguma coisa no chão?
- Um pacote de camisinhaE ali no chão tem outroVocês são demais, são deuses do sexo – Eu abraço ela, que me acolhe, ainda suada, dignificada com aquela foda.
O Escorpião chega e estão os dois nus, eu de roupa, comendo chocolate e tomando vinho.
- Era esse o vinho que você queria, meu amor? Porto Ruby para combinar com o chocolate – eu pergunto.
- Bebê, esse vinho nem combina com esse chocolate. O que tinha em casa combinava melhor – e ri para o Escorpião, que se beijaram. Querendo mais, e mais, e se beijando com vinho e chocolate.
Ela me olha, nua e suja, com ele na cama, nu e sujo. Eu limpinho, como um bom menino. A coisa vai esquentando.
- Me dá espaço – ela ordena.
Me levanto e vou para o cantinho.
- Cantinho não, sala.
- Amor...
- Não me atrapalha!!”
- Amor... – reclama o bebê chorão.
Ele a deita na cama, por cima dela, ela abre as pernas, se doando para o Escorpião picar. Meu coração a mil, com os braços dela no pescoço dele, acolhendo e chamando, olho no olho, ele de pau duro, sem precisar qualquer outro estímulo.
- Não me atrapalha – ela diz baixinho e agora sem convicção.
Ele posiciona nela, e me olha – Curte, amigão, curte.
E mete suave nela, que empina o pescoço para trás, recebendo a picada. Ela volta a cabeça para ele. Toma outra picada e volta a esticar o pescoço, se doando.... picada, suave, gemido de Melissa, ele me olha, e só então ela lembra que estou ai, que tiro meu pauzinho para me tocar uma.
- Não, não,,,, vai pra sala... não me atrapalha – geme alisando o peito dele – sala,... vai... não me atrapalha.
Eu fico parado punhetando. Ela sai do transe que estava e me olha brava – amor, já falei, vai pra sala.
Eu olho para o Escorpião pedindo ajuda, que me fala “ amigo, eu não posso fazer nada”.
- Para, Anderson, para, eu não quero mais. Amor, espera na sala, ok? Você vai escutar bastante coisa.
- É, amigão, eu faço você ter o que escutar. Ajuda a gente vai.
Vencido, como um menino que a mamãe não deixou ir brincar, saio andando de costas. A foda havia continuado.
- Fecha a porta.
- eu não vou olhar, deixa a porta aberta para eu ouvir melhor.
- Se você espiar eu termino com você. Entendeu?
- Ele já tá vendo deixa ela – disse o comedor.
- E você cala a boca e fode. E você, não me atrapalha. Leva o chocolate.
Eu obedeço, e da sala, escuto, a porta aberta, mas sem me atrever a desobedecer.
O ritual é o mesmo, barulhos, fodas, xingos, tapas, ela batendo, ela apanhando, mais gozo, berros, descansos, e foda, a noite toda. Eu me soco punheta várias e várias vezes, e no máximo, sentei no corredor que leva até o quarto.
Como que com visão de raiox imaginei que atrás daquela parede, minha mulher estava fornecendo ao macho uma foda épica.
Eles terminam, depois de quase duas horas entre fodas e descansos, e ela me chama.
- Amor, quer nanar aqui comigo na cama? E ri.
Totalmente destruída está minha esposa. Aquela mulher é pura carne, sem qualquer resquício de um cuidado feminino. Ou melhor, ela é toda selvageria. O coitado do Escorpião está caído ao lado, rindo tentando se recompor. Os cabelos de Melissa estão desgrenhados, e se na primeira foda ela parecia ter corrido uma maratona, agora parecia ter saído de um octógono e UFC.
- Eu tenho direito a um pedido? – perguntei pidão. Ela responde me olhando nos olhos com o olhar faceira.
- Pode lamber – diz carinhosa – me dá um banho de língua, me aproveita, se realiza, meu corno, meu amor, meu corninho fofo limpador. Isso, me deixa orgulhosa, meu bebê.
Eu lambia o corpo dela suado, totalmente salgado. O pescoço e os seios siliconados; a barriguinha sexy, tão suada; as coxas, o meio da perna; suor dele e dela; ela tão quente, eu tão faminto do corpo dela; nas coxas, no meio das pernas, os sucos dela; eles usaram camisinha, mas ela estava toda lá;
- Isso bebezinho, toma a sua sopinha, toma tudinho.
Dormimos juntos os três, eu e ela na cama, como marido e mulher, e ele no colchão na sala. Afinal, o cara não iria poder dormir na cama com minha esposa, não é?
Só depois de algum tempo eu consegui entender e agradecer a tudo o que aconteceu. Se eu simplesmente visse Melissa com ele, eu teria o prazer no nível 10. Mas, como foi aos poucos, o prazer foi se potencializando, cada barreira sendo rompida e eu morrendo de tesão, ansiedade e mais tesão, e muito mais tesão.
Eu não vi minha mulher transando; eu soube que ela transou; depois eu quase vi; depois eu ouvi; por fim eu vi um pouquinho. O prazer foi gradativo e poderoso, e nunca mais tive tanto prazer em minha vida como no deslinde de tudo isso.
Por fim, ela é sádica, e eu sou masoca. Isso estava subtendido entre nós, mas não é bem um desrespeito quando um faz o outro implorar quando ele quer que façam ele implorar.
Estar sob o domínio dela é simplesmente fantástico.
Eu esclareço também que nós sempre tivemos palavra de segurança para mim; assim que eu falasse ela estaria interrompendo toda a dominação psicológica;
E ela fez tudo dessa forma gradativa e poderosa, me dominando do começo ao fim, e eu me entregando a ela; inclusive, com seus “amigos” ela é dominadora. O sexo com o Escorpião, por exemplo, é uma luta de poder, de controle e domínio, na qual todos gozam.
No próximo conto, vou falar do meu presente de aniversário, e de como finalmente, eu vi Melissa, em foda plena, sem qualquer arrama, dominada e dominando ao Escorpião, e eu me deliciando com essa foda superior entre os dois.