Quando a carência derrotou a resiliência - Parte 04

Um conto erótico de Renan-PR
Categoria: Heterossexual
Contém 1640 palavras
Data: 13/01/2024 00:25:38

Amanheceu, e ao contrário da noite anterior, dormi mal pra caralho. Felizmente a única queixa dela foi meu ronco; aparentemente mantive distância segura do corpinho dela durante a noite. Mais um cafezinho rápido e simbora pra praia! Lado bom dessa história: mamãe estava super alegre e descontraída, curtindo pra valer o rolê. Dava bastante atenção pro netinho e nas vezes que íamos mergulhar ela mesmo parecia uma criança. Me pedia pra ajudar ela a boiar ficando de barriga pra cima e quando vinha uma onda mais forte dava uns gritinhos e pulava se agarrando em meu pescoço. Foi numa dessas boiadas dela que reparei com atenção em seu corpo adornado pelo tal biquíni novo…

Estava ela de olhos fechados e com os braços abertos enquanto eu a suspendia apoiando com meu braço esquerdo logo abaixo das axilas e o direito na parte posterior das pernas, na altura dos seus joelhos; meu primeiro olhar foi para seu umbigo, afinal sua barriguinha estava bem próxima ao meu rosto. Subi rumo norte para ver se ainda tinha os olhos fechados e logo desci um pouco para seu busto, pois fora ele quem mais me atormentou nas duas últimas noites. Como já descrevi, são seios médios, mas que nessa posição pareciam maiores que o habitual, já que eu estava olhando para eles de baixo para cima e cobertos apenas pela parte de cima do biquíni. Olhos dela fechados ainda, hora de ir para o sul, e confesso que gastei mais uns bons segundos admirando aquele montinho proibido, bem marcado pelo tecido molhado e cuja rachinha ficava bem evidente. Não fui nem um pouco discreto nessa encarada e se minha mãe abrisse os olhos agora me pegaria em flagrante delito, praticamente babando enquanto encarava o desenho da xoxotinha saliente dela; o que eu poderia dizer em minha defesa? Essa cena se repetiu outras vezes durante o dia, sempre que eu ficava a sós com ela, e sinceramente as vezes eu me incomodava com meu comportamento, outras vezes nem tanto. Outro lance diferente que rolou foi ela me pedir pra aplicar protetor solar nas suas costas; essa tarefa sempre coube a minha irmã, mas por algum motivo hoje eu fui designado para isso. Achei que foi por conta do meu cunhado não desgrudar nunca da minha irmã: ele tem muitos ciúmes dela, creio que seja por insegurança, já que formam um casal, digamos, de opostos: ela toda linda, parecida com minha mãe embora tenha cabelos curtos e meu cunhado é baixinho, calvo e barrigudo! O dia foi passando e meu desconforto seguia como as ondas: hora indo, hora voltando. Dona Cláudia parecia feliz, eu parecia confuso e então tive uma ideia maluca de última hora:

“Mãe, você tem alguma encomenda dos clientes para essa semana?”.

“Não, tá meio fraco esses dias. Por quê?”.

“Tava pensando em ficar mais uns dois ou três dias aqui, já que estou de férias mesmo. Vou ver se o proprietário aluga por mais tempo, topa ficar?”. Falei sentindo um negócio no estômago, pois não sei disfarçar quando estou ansioso, e minha mãe sabe discernir minha ansiedade!

“Não sei, Renan...Será? Teu pai é um folgado que não faz o próprio prato de comida; capaz de ficar sem comer todos esses dias se eu não estiver lá pra fazer tudo. Vai ficar enchendo o saco se eu ficar fora tanto tempo”.

“Ele se vira; com certeza vai comer nos botecos…”.

“Mas será que não vou atrapalhar seus esquemas? Vai que aparece alguma coroa te dando sopa; vou ficar sozinha enquanto você vai se divertir por aí…”, disse toda sarcástica.

“Que nada mãe! Quero sossego, já disse. Vou ligar pro dono do lugar e você liga pro pai pra ver o que ele diz!”.

“Veja se vai dar certo então!”. Falei com o cara e o lugar estava reservado pro final de semana seguinte, mas até quinta-feira estava livre. Mamãe ligou pro meu pai e para surpresa de zero pessoas ele se mostrou indiferente, mandando apenas um ‘você que sabe’ que deixou dona Cláudia puta da vida e ajudando ela a se decidir de vez em ficar em Piçarras comigo! Contamos a novidade pra minha irmã que achou ótimo ela se distrair mais um pouco, já ela e meu cunhado tinham compromissos em Pinhais e partiriam segunda-feira bem cedinho. Fizemos um lanche rápido no almoço e fomos até a vizinha Penha curtir outras praias (Bacia da Vovó, Saudade e Quilombo, muito bonitas, diga-se). Lá tive mais alguns momentos, digamos, inusitados com minha mãe, principalmente quando íamos mergulhar. Ela estava sempre agarrada em mim ou nesse negócio de querer flutuar na água, e eu percorria seu corpo com meus olhares sempre que podia, hipnotizado pelo jeitinho dela, pela visão de um corpo que sempre vi coberto por um maiô, mas agora se mostrava nesse traje de banho de duas peças que parecia elevar sua beleza a outro nível. Rapaz do céu, que sentimento estranho eu estava experimentando pela primeira vez na minha vida!

Aproveitamos ao máximo esse domingo e ao final da tarde estava todo mundo exausto, por isso decidimos fazer cachorro-quente para jantar e ficar em casa mesmo. Minha mana começou a arrumar as bagagens dela enquanto eu e minha mãe ficamos no sofá da varanda, olhando o movimento na calçada à beira-mar e ouvindo o barulho das ondas. O pessoal foi dormir pra acordar cedo enquanto nós permanecemos lá, cobertos por um lençol já que a brisa que vinha do mar estava dando um friozinho na gente. Cláudia perguntou se realmente eu queria que ela ficasse, se não incomodaria meu descanso e cogitou ir embora pela manhã com meu cunhado, mas confirmei que queria ela lá comigo.

“Obrigado pelo passeio, filho! Esse lugar é bem legal e gostei bastante daqui”.

“Também gostei. Amanhã os domingueiros não estarão mais aqui e a praia vai estar bem tranquila pra gente aproveitar bastante!”. Nisso ela me diz:

“Será que a gente poderia ir naquela loja onde comprei o biquíni? Tinha gostado de outra cor desse mesmo modelo e me arrependi de não trazer os dois. Tô lavando esse já faz três dias no chuveiro e já que vamos ficar mais um pouco, achei que poderia ter outro pra revezar…”.

“Ou você pode usar o maiô azul”, falei brincando com ela, porém ela achou que era sério.

“Tá bom então, vou com ele”, ela disse meio desanimada.

“Deusmelivre! Tô brincando, Claudinha. Amanhã cedo vamos lá sim. Acho inclusive que você deveria jogar fora esse maiô velho!”.

“Tá certo, vou pensar nessa proposta”, e ficamos mais um pouco na varanda até que o vento gelou pra valer e fomos nos recolher. Hoje ninguém tava a fim de ver TV, por isso ela foi tomar banho logo e eu fiquei mexendo no celular aguardando ela terminar. O sofá-cama tinha virado uma espécie de cômoda/cabide, com todo tipo de tralha em cima; oficialmente a cama queen size era o único local apropriado para dormir. Assim que a porta do banheiro se abriu, minha mãe surgiu vestindo algo que julgo ser uma roupa de ginástica; pra falar sério não sei nada sobre nomes de vestuário feminino: a parte de cima parecia um top, mas talvez seja isso que as meninas chamam de sutiã modelo nadador, sei lá. Acompanhava um short meio folgadinho, um pouco cavado dos lados. Parecia calção de futebol dos anos 70, mas isso eu já tinha visto as garotas usando pra caminhada e andando de patins aqui mesmo na praia. Eram de cores diferentes e não formavam um conjunto. Bem melhor que a roupinha bege de antes! Obviamente, dei umas olhadas pra avaliar o modelito (e o corpo dela; a quem quero enganar?), e embora eu tivesse que ser discreto, aproveitei quando ela estava de costas para olhar com atenção. Não sei se era sutiã ou top, mas uma coisa eu tinha certeza: não tinha marca de elástico nenhum sob esse shortinho aí… será mesmo que minha mãe estava sem calcinha? Sabendo que vai dormir na mesma cama que eu? Peguei minhas coisas e fui tomar uma ducha rápida tentando não ficar pensando nisso, mas não consegui. Ao sair do banho, tive outra ideia descabida: vesti uma cueca boxer e saí enrolado numa toalha, perguntando a ela:

- “Mãe, tem alguma loção ou creme pós sol? Tô com as costas ardendo…”.

- “Tenho sim, deixa eu ver como está!”. Dito isto, eu tirei a toalha e fui deitando de barriga pra baixo na cama, só de cueca. Não era nada demais: passei o dia passando protetor solar nela e agora ela retribuiria o favor. Senti o creme geladinho nas costas e as mãozinhas dela começarem a espalhar o produto. Fechei os olhos e relaxei um pouco, curtindo a massagem. Além das costas ela aplicou o produto nas panturrilhas e foi subindo pelas coxas, uma delícia! Quando ela anunciou o fim da sessão de massagem, fiz uns ruídos meio ronronando feito um gato velho, deixando claro que eu estava gostando e queria mais, que lamentava ter acabado. Fiquei ali estirado só de cueca pra ver ela diria algo, porém apenas se ajeitou na cama e falou sobre os planos de amanhã, pra qual praia iríamos, se ficaríamos na piscina, etc. Respondi qualquer coisa e senti sua mão em meu ombro sinalizando que era pra eu me virar pra ela dar um beijo de boa noite; me virei de barriga pra cima e antes de receber seu beijinho maternal pude reparar que foi ela quem deu uma olhada bem rápida para o sul, para o volume discreto que se formou na minha boxer! Disse “boa noite” e me virei de novo, enquanto ela nos cobria com um lençol até a altura da cintura, apenas relembrando do dia ‘produtivo’ que tivemos na praia e tentando ignorar o fato dela estar deitada a poucos centímetros de mim e provavelmente estar sem calcinha…

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 33 estrelas.
Incentive Renan-PR a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários