Um vacilo pode mudar sua vida

Um conto erótico de Chifronésio
Categoria: Heterossexual
Contém 4242 palavras
Data: 13/01/2024 04:36:46
Última revisão: 17/01/2024 21:57:45

Um segundo de distração. Foi o que bastou para que minha vida mudasse radicalmente. Naquele dia eu havia aproveitado que minha esposa costuma acordar um pouco mais tarde para ler alguns contos eróticos antes de ir trabalhar. Eu estava absorto em minhas fantasias secretas quando recebi uma mensagem importante do trabalho a respeito de um contrato do nosso maior cliente e tive que correr para o escritório. Na pressa acabei me esquecendo de fechar a janela de navegação anônima.

Me chamo João e conheci minha Marcela na faculdade. Durante os 4 anos de sua graduação, Marcela sempre foi meu sonho de consumo. Loira, 1,65m, rosto angelical com olhos verdes e lábios carnudos. Além de ser muito gostosa, ela tinha uma personalidade cativante e um sorriso encantador. Suas coxas grossas culminam em uma bunda grande absolutamente perfeita, virando rostos masculinos em todos os lugares por onde caminha. Porém, Marcela é uma mulher muito centrada e se dedicou integralmente aos estudos, se formando com honras e nota máxima em seu TCC. Apesar de não ter sido tão aplicado em meus estudos, eu não era completamente relapso e consegui me aproximar de Marcela em seminários e atividades extracurriculares, trocando ideias sobre pesquisas acadêmicas e temas relevantes de um modo geral.

Foi no último ano, durante uma das poucas cervejadas em que Marcela compareceu, que finalmente consegui alcançar o tão almejado sonho de ficar com a garota. A ficada se repetiu e dentro de alguns meses nós dois estaríamos namorando sério. A vida parecia boa demais para ser verdade

Os anos se passaram e nos apaixonamos cada vez mais. Agora somos marido e mulher, ela com 29 anos e eu com 30. Moramos em uma casa que construímos no bairro em que cresci, na zona norte da capital paulista.

Eu não poderia me sentir mais privilegiado por ser casado com Marcela. Ter ela a meu lado sempre me incentivou a ser “a melhor versão de mim mesmo”. Ela tem uma personalidade doce e amorosa e seu corpo esculpido deixaria qualquer um maluco de tesão. Ela é muito carinhosa e adora fazer amor. Na verdade, ela ama fazer amor. E nós fazemos mais do que a maioria dos casais, mantendo sempre viva a chama que alimenta o amor de um casal. O relacionamento certamente tinha tudo para ser perfeito. Porém...

Às vezes eu sentia o desejo de que minha mulher fosse mais sexy e provocante. Eu estava enjoado de apenas fazer amor. Era sempre um papai-mamãe ou com ela por cima (o que era raro). Apesar dos gemidos de Marcela serem suficientes para me enlouquecer em poucos minutos, eu queria fazê-la gritar, implorar por mais e falar putaria. Eu queria foder ela. Mas para ela, o sexo deveria ser mais intimista, romântico. Eu nunca tive o prazer de comê-la de 4 porque ela sempre me dizia que fazia questão de olhar nos meus olhos o tempo todo, e que além disso transar de 4 era “coisa de puta”.

Me parecia que Marcela tinha algum bloqueio relacionado ao sexo, e acredito que o motivo deveria ser o fato de que ela havia crescido em uma família bastante religiosa no interior do estado. Em todos esses anos de relacionamento ela nunca chupou meu pau. O máximo que fez foi dar um selinho nele uma vez que ficou muito bêbada, mas não passou disso. Ela costumava dizer que não se sentiria confortável fazendo isso e que também era “coisa de puta”. Foi a única vez em todo o relacionamento em que ela encostou a boca no meu pau.

A maioria dos homens não aceitaria essa situação, quem sabe até procurando fora do casamento. Porém Marcela é a pessoa mais linda e amável do universo e sempre fui muito feliz ao lado dela. Jamais seria capaz de traí-la. Os pontos positivos sempre ofuscaram qualquer atrito que viessem a surgir em nosso relacionamento. A questão é que...

As minhas fantasias sexuais são um tanto... incomuns. A minha maior fantasia – que eu não havia confessado para ninguém – era ver a pessoa que amo provocar, paquerar e talvez até ficar com uma pessoa que eu não goste ou tenha algum atrito. A maioria das pessoas deve achar isso uma loucura e até doentio, mas esses cenários sempre me deixaram com muito tesão. Começou quando vi uma namorada da escola dando mole depois da aula para um garoto com quem eu havia caído na porrada. A partir daquele dia, essas fantasias estariam sempre presentes no meu imaginário. Porém, era apenas isso: Uma fantasia.

Como forma de amenizar meus desejos sexuais nada ortodoxos, além de ter uma válvula de escape para minha vida sexual pacata, adquiri o hábito de ler contos eróticos. Eu nunca quis fazer nada daquilo que lia nos contos – era errado. O tabu da fantasia, a vergonha, tudo isso se somava para que eu mantivesse aqueles pensamentos guardados a sete chaves e não os dividisse com ninguém. Até que as coisas mudaram.

Após um longo e exaustivo dia de trabalho, cheguei em casa louco para ver minha esposa, tomar um banho e finalmente ter algum descanso. Parei o carro na garagem e entrei em casa. Marcela não se encontrava na sala onde, naquele horário, costumava estar sentada no sofá assistindo sua série favorita.

- Má! Amor! Cheguei! – Falei alto.

Nenhuma resposta.

Procurei por Marcela na cozinha, nos quartos, até que a encontrei no escritório, estava muito concentrada mexendo no computador.

- Oi amor – disse, dando um beijo em minha esposa sem prestar atenção ao conteúdo da tela do computador.

- Oi... – Respondeu Marcela, mal olhando para mim.

Achei aquilo estranho, mas não comentei nada e fui tomar um banho.

Durante toda a noite senti que minha mulher estava estranha e distante. Falava comigo de forma monossilábica e mal olhava para mim. Quando estávamos sentados no sofá assistindo a um seriado na televisão, percebendo que Marcela nem ao menos prestava atenção no que estava acontecendo na TV, quebrei o silêncio e perguntei:

- Amor, tá tudo bem?

Marcela olhou para mim e, depois de um longo silêncio, perguntou:

- Você ainda me ama?

Chocado com a pergunta repentina, acariciei o rosto de minha esposa, colocando o cabelo atrás de sua orelha.

- É claro que eu te amo, você dá sentido à minha vida. Vou te amar pra sempre. Que pergunta é essa? – respondi.

- Bom... Eu fui mexer no seu computador para ver meus e-mails e... Bem... Tinha uma janela anônima do navegador aberta. Com vários contos eróticos. Eu não acredito que você fica lendo essas coisas.

Fiquei simplesmente sem palavras. O desespero tomando conta de minha alma, o coração acelerado. Comecei a suar frio e senti meu rosto formigar. Diante do meu silêncio, Marcela continuou:

- Juro que não acreditei quando eu vi. Um monte de história de mulheres traindo os maridos, eu pensei que você não me amava mais. Mas depois que eu li mais um pouco eu comecei a achar que você quer que eu traia você. Eu pesquisei, tem um fetiche muito comum disso. Você tem essa fantasia?

Vermelho como um pimentão, não consegui dizer nada. Achava que tinha destruído o meu casamento.

- Porquê você nunca me contou? – perguntou Marcela.

- Não sei... Acho que eu tenho vergonha... Amor, é só uma fantasia. Eu sempre vou te amar.

Marcela não disse mais nada e ficamos em silêncio nos encarando pelo que pareceu uma eternidade. Depois de algum tempo ela se levantou e sentou no meu colo de frente para mim, apoiando os braços em volta de meu pescoço. Ela pôs a mão em meu pau por cima da calça de moletom e o alisou antes de morder o lóbulo de minha orelha e sussurrar em meu ouvido:

- Tem certeza que é só uma fantasia?

Eu estava atordoado. Meu pau ficou duro na hora e em questão de segundos estávamos transando no sofá da sala (nós só fazíamos no quarto). Marcela, irreconhecível de tanto tesão, sentava com força no meu pau. Sua buceta estava totalmente encharcada. Eu a segurei pela cintura e movia os quadris para cima tentando encontrar os movimentos dela. Marcela gemia deliciosamente no meu ouvido. Não demorou muito para que nós dois gozássemos fortemente ao mesmo tempo.

Ficamos agarrados por um tempo, nos beijado e acariciando, nos recuperando lentamente do que até então tinha sido o sexo mais intenso de nossas vidas.

- Vou tomar um banho – disse Marcela, beijando o meu pescoço.

Ela se levantou de cima de mim e foi para o quarto enquanto eu fiquei jogado no sofá, respirando fundo, tentando entender o que tinha acontecido e imaginando o que o futuro me reservava.

- Você não vem? – Marcela perguntou em voz alta lá do banheiro.

Sorri para mim mesmo e, suspirando, me levantei para ir tomar banho com minha linda esposa.

*

O tempo passou e o assunto acabou caindo no esquecimento. Marcela nunca mais comentou nada e eu não tive coragem para iniciar a conversa. Tivemos a melhor transa de nossas vidas após ela descobrir minha fantasia de ser traído e, apesar das coisas estarem aparentemente bem, eu não sabia quais repercussões aquilo teria em nosso casamento. O sexo tinha melhorado e transávamos cada vez mais, Marcela estava feliz e quase sempre contente. Resolvi não pensar muito no assunto já que as coisas estavam tão boas.

No trabalho, as coisas iam muito bem. Havíamos batido todas as metas do ano passado com folgas e uma das recompensas da direção da empresa foi dar à minha equipe um fim de semana em um resort em uma praia do litoral norte com tudo pago, com direito a um acompanhante. Bastava escolher uma das datas pré-estabelecidas e agendar a viagem.

Marcela ficou muito empolgada com a novidade. Fazia tempo que não viajávamos e ela adora a praia. A rotina de trabalho estava sendo massacrante nos últimos meses, portanto um descanso na praia era muito bem-vindo e merecido. Escolhemos a data e em algumas semanas estaríamos partindo para curtir a praia.

Acordamos bem cedo e saímos na primeira hora da manhã para aproveitar a viagem ao máximo. Minha linda esposa estava radiante, sorrindo e cantando durante toda a viagem de 3 horas de carro. Ela havia planejado nosso final de semana e escolhido algumas praias para visitarmos, além de um bar para nos divertimos à noite.

Quando chegamos, ficamos boquiabertos. O resort era fantástico, tinha lindas piscinas, spa, restaurante e diversos outros serviços e amenidades para os hóspedes, além de ficar localizado em frente a uma belíssima praia. O quarto era uma suíte bastante confortável e a janela oferecia uma linda vista para o mar. Nos acomodamos e rapidamente começamos a nos aprontar para aproveitar ao máximo tudo o que aquele lugar poderia nos oferecer. Decidimos pegar o carro e ir até uma praia um pouco mais afastada, porém linda, que fica a 15 minutos de carro do resort.

Já estava pronto para curtir a praia, porém Marcela estava demorando um pouco para sair do banheiro. Aquilo estava me deixando um pouco impaciente porque eu não queria perder tempo. Porém, quando ela saiu do banheiro meu queixo caiu. Ela estava com seus cabelos loiros presos em um coque e usava óculos escuros de armação branca. Vestia uma parte de cima de biquíni cortininha amarelo que deixava boa parte de seus seios à mostra, e presa à cintura como se fosse uma saia, uma canga escura encobria a visão da parte de baixo. A canga fora amarrada com um nó na lateral do quadril e ia até os joelhos. Uma fenda na lateral da saia improvisada propiciava uma visão de sua deliciosa coxa direita.

Minha esposa nunca foi de mostrar muito o corpo e sempre usou maiôs ou biquínis mais comportados, geralmente usando shorts ou saia quando ia à praia, portanto aquilo era absolutamente chocante. Ela estava muito gostosa vestida daquele jeito, a canga amarrada firme em sua cintura, destacando sua bunda grande. Eu não conseguia parar de pensar em como tinha ficado a parte de baixo do biquíni na bunda perfeita de minha mulher. Meu pau começou a endurecer na hora com aquela visão. Queria arrancar aquela canga do corpo dela e comê-la imediatamente. Não me contendo, a agarrei e lhe dei um beijo quente e apaixonado. Ela gemeu na minha boca e me deu um tapa no braço antes de quebrar nosso enlace.

- Vamos logo seu tarado, senão vai ficar tarde e não vai dar pra curtir a praia!

Com muito esforço, soltei minha esposa e saímos do quarto em direção ao estacionamento.

Apesar de não ser alta temporada tinha bastante gente no resort, e no caminho até o carro pude perceber os olhares dos homens em direção à minha mulher. Pensar que mais tarde a visão da minha linda esposa poderia alimentar as fantasias de vários ali me deixou tonto de excitação.

Quando passamos pela recepção e entramos no estacionamento, uma voz familiar me chamou e eu congelei no mesmo instante.

- E aí Joãozinho! Que coincidência!

Olhei para trás e vi meu colega de trabalho Cleber, andando sorridente em nossa direção. Aparentemente ele havia acabado de chegar ao resort pois estava com uma mochila nas costas.

- Fala Cleber, beleza cara? Você por aqui? Não sabia que sua equipe tinha recebido a premiação também – respondi.

- Na verdade a gente não foi premiado, mas você sabe como é né? Andei tendo umas conversas privadas com a nossa diretora e ela acabou fazendo esse agrado para mim – respondeu ele, piscando para mim.

Aquilo era insólito. Cleber deveria ser um dos piores funcionários da firma. Era desleixado, relapso e preguiçoso, além de ser um mala. Sua personalidade narcisista e debochada o tornava uma companhia desagradável no ambiente de trabalho, sempre com piadas indecentes e comentários inadequados. Ele dava em cima de todas as funcionárias bonitas da empresa sempre que podia, e adorava se gabar das mulheres que comia, falando inclusive de algumas que trabalhavam em nossa empresa. “Cara, a novinha chorou na minha tora ontem”, “Sabe a morena gostosa do financeiro, a Sara? Arregacei ela ontem. Ficou até apaixonada”, “Essa safada aí já engasgou na minha tora” foram alguns dos comentários inadequados que saíram da boca dele no ambiente de trabalho. Eu tentei repreendê-lo dizendo que aquilo não era uma forma legal de se referir às mulheres, mas sua resposta foi uma sonora gargalhada.

- Qual foi cara, mulher não gosta de bunda-mole não. Se você quiser pegar umas gostosas que nem eu, vai ter que tratar elas do jeito que elas gostam. Se quiser o pai te ensina.

Meu primeiro pensamento foi de rebater dizendo que eu era casado com uma mulher tão gostosa que ele jamais teria uma chance, mas achei melhor não envolver minha esposa naquela discussão estapafúrdia. Em vez disso, apenas respondi:

- Eu não preciso disso, sou casado.

- Entendi, você é um cara família então. Tá explicado. – respondeu Cleber, rindo - mas não leva a mal não cara, é só o meu jeito, e eu posso garantir que elas gostam.

A gota d’água foi um dia, quando eu estava distraído vendo algumas fotos no meu celular, em que Cleber chegou sem eu perceber bem quando eu estava olhando uma foto de minha linda esposa. Ela estava linda olhando para a câmera, vestindo um vestido branco florido que ia até a metade das coxas, o cabelo solto caindo pro lado, um sorriso radiante no rosto. Eu adorava aquela foto e sempre que podia ficava olhando, já que minha mulher não costumava usar vestidos mais curtos, o momento da foto tendo sido uma rara exceção.

- Caralho, que gostosa! – disse Cleber, me tirando do transe – Eu arrebentava essa safada a noite inteira! Fala aí, quem é a piranha?

- Cuidado como fala cara, essa é a minha mulher! – respondi para ele com raiva.

- Pô, foi mal cara. – disse Cleber sem perder a pose – Não leva a mal, foi só um elogio. Você sabe que eu não me controlo vendo uma gostosa dessas. Mas quem diria hein mano, eu nunca ia imaginar que você era casado com uma gata! Quem te viu, quem te vê! – Após dizer isso Cleber me deu as costas e foi embora rindo alto.

A total falta de respeito dele com a minha esposa me deixou furioso. No mesmo instante minha vontade foi de ir até a direção e abrir uma reclamação formal contra aquele babaca. Porém...

Logo em seguida vieram à tona minhas fantasias secretas. A forma como ele se referiu à minha mulher foi demais para mim. Imagens da minha linda e amada esposa cedendo aos encantos e sendo “arrebentada” por aquele cara escroto vieram à minha mente, e em vez de ir até a diretoria, corri para o banheiro para aliviar a ereção que crescia em minhas calças. Os sentimentos conflitantes de tesão, vergonha e raiva alimentando o fogo de minhas fantasias.

Foi exatamente o que eu senti parado na entrada do resort, cara a cara com aquele filho da puta, ao lado de minha esposa, vestida mais gostosa do que jamais estivera desde que a conheci. Fiquei sem saber o que dizer.

- E aí mano, não vai me apresentar a gata? – disse Cleber, acenando com a cabeça em direção à minha mulher.

- Essa é a minha esposa, Marcela – respondi nervosamente.

- Olá, muito prazer – disse Cleber, se adiantando para dar um beijo na bochecha de Marcela, pousando a mão em sua cintura.

- Oi, prazer – disse Marcela de forma tímida, porém ao mesmo tempo simpática.

- Finalmente fomos apresentados. O João sempre fala de você no trabalho! Já tava na hora né? – disse Cleber, sua mão ainda apoiada na cintura de minha esposa.

- É mesmo? Espero que sejam coisas boas – respondeu ela meio sem jeito, porém sorrindo.

- Ah, o Joãozinho só fala bem de você. Da pra ver que ele te ama muito. Bom, preciso fazer o check-in! A gente se vê por aí! – disse ele, finalmente tirando a mão de minha mulher e se dirigindo à entrada do resort.

Atônito, com o coração saindo pela boca, não consegui fazer nada além de andar em silêncio na direção do carro. Quando estávamos no carro Marcela disse:

- Você nunca tinha comentado desse seu amigo do trabalho.

- Ele não é meu amigo, é só um babaca que trabalha comigo – respondi, para então comentar sobre os comportamentos inadequados dele.

- Nossa, do jeito que ele falou com você, parecia que eram grandes amigos – disse ela.

- Jamais! Ele é escroto e atrapalha o trabalho de todo mundo na firma. Eu não gosto dele. Não sei como ele não é demitido.

- Pelo comentário dele, parece que ele tem um caso com a Marisa.

Marisa era a diretora geral na firma em que trabalho. A ideia de ele ter um caso com ela era absurda demais para ser verdade, eu tinha certeza que ele estava mentindo.

- Eu duvido! – respondi – Aposto que ele gastou o que não podia no cartão de crédito para contar vantagem depois. Esse cara é um mentiroso.

- Ah, talvez seja verdade. Até que ele é bonitão – disse Marcela, olhando para mim com um sorriso malicioso no canto da boca.

Aquilo me deixou estarrecido. Na hora quase perdi o controle do carro.

- Como é que é? – foi tudo que consegui dizer.

Marcela gargalhou vendo minha reação.

- Hahahahaha! Calma amor, eu tô brincando com você. Esqueceu que agora eu conheço o seu fetiche? Porque você acha que eu me vesti assim?

Cleber era um pouco mais alto e mais forte que eu, mas nunca pensei que ele pudesse ser considerado bonito. Além disso, jamais esperei aquele tipo de comentário vindo da minha esposa recatada. Com o coração batendo forte no peito, respondi:

- Amor, você está muito gostosa. Tenho que confessar que fiquei maluco com os homens no hotel olhando para você.

- Eu sei amor, eu percebi. – disse ela, sorrindo para mim – Que bom que você gostou. Eu me vesti assim pra você, eu sabia que você ia gostar. A praia que nós vamos não é muito frequentada, mas pode ser que tenha algum homem bem gostoso por lá para me ver.

Meu pau endureceu na hora ouvindo Marcela falar daquela forma. Percebendo a barraca armada na minha bermuda, ela colocou a mão sobre meu pau e falou no meu ouvido, quase me fazendo bater o carro:

- Esse fetiche mexe mesmo com você, né? Quero ver essa animação hoje a noite, tenho uma surpresa para você.

Eu não fazia ideia de que surpresa ela estava falando, mas agora mal podia esperar para chegar a noite.

Chegamos na praia e para meu alívio (ou decepção) haviam poucas pessoas nela. Escolhemos um ponto que ficava razoavelmente próximo a um quiosque e abri uma toalha para me deitar na areia já quente. Marcela então retirou a canga de sua cintura. Ela estava de costas para mim e suspirou antes de alcançar o nó em sua cintura. Ela desfez o nó e, antes de tirar, me lançou um olhar por cima o ombro, um sorriso tímido em sua boca.

A visão quase me enlouqueceu. Sua bunda grande e perfeita praticamente engolia o tecido do biquíni que, apesar de não ser fio dental, tinha muito pouco pano. Naquele momento tive a certeza de que havia ganhado na loteria. Havia me casado com a mulher mais gostosa do mundo. Meu pau endureceu na hora quando ela se inclinou para frente e estendeu a canga na areia.

Percebendo minha excitação, Marcela riu alto e sugeriu que eu desse um mergulho no mar para esfriar a cabeça. Concordei, dei um beijo nela e fui correndo para o mar já que não queria ficar de barraca armada em um local público.

Da água pude ver minha linda esposa se deitar de barriga para cima na canga. A água gelada do mar me ajudou a relaxar e, mais calmo, voltei para areia e me deitei na toalha ao lado de Marcela. Ela estava fenomenal naquele biquíni e eu não conseguia parar de secar o corpo dela.

- Vai ficar só olhando ou vai me ajudar a passar o protetor? – provocou ela, me passando o tubo de protetor solar.

Com um sorriso sacana no rosto, ela se virou e deitou de bruços olhando maliciosamente para mim, me oferecendo a visão de sua bunda perfeita. Não perdi tempo e comecei a passar protetor em seu corpo, alisando-o todo. Passei o protetor vagarosamente em sua bunda, me empolgando tanto que cheguei até a apertá-la com força.

- Ai! Assim não, machuca! – reclamou ela

- Desculpa amor, mas é difícil me controlar com uma visão dessas – respondi

- Eu sei, mas vai com calma.

Ela se virou e eu terminei de passar o protetor por todo seu corpo gostoso. Quando terminei, meu pau estava duro de novo.

- Se você ficar me provocando desse jeito vou ter que passar o dia inteiro dentro da água – respondi, me levantando para tomar mais um banho de mar e acalmar os nervos.

A manhã correu tranquila enquanto curtimos a praia. As brincadeiras esfriaram já que a praia estava praticamente vazia, houve apenas um momento em que passaram dois adolescentes na casa dos 17 anos que mal conseguiram tirar os olhos de Marcela. Aquilo me deixou louco. Eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo de verdade.

Almoçamos em um quiosque na mesma praia, e ao tomar e trazer os pedidos, percebi que o garçom não parava de secar minha esposa. Toda aquela situação fazia minha cabeça girar e eu apenas imaginava aonde aquela brincadeira iria parar e qual seria a surpresa que Marcela havia preparado para mim.

Depois do almoço, Marcela comentou:

- A gente podia passar a tarde na praia grande, perto do centro. Dizem que lá é mais movimentado...

Meu coração acelerou. Tentei manter a calma e disfarçar minha excitação.

- Acho que é uma boa, afinal nunca viemos aqui. Vai ser legal.

- Sim, e com certeza vai ter vários homens para me ver usando meu biquíni novo. – respondeu ela sorrindo para mim. – E com certeza vai ter algum gostoso sem camisa por lá para que eu possa ver também.

Desde que chegamos no resort minha esposa não cansava de me surpreender. Comecei a me preocupar que Marcela estava ainda mais interessada na minha fantasia do que eu, e que havia um grande risco dela se transformar em realidade. E eu não tinha certeza se queria de fato realiza-la. No fundo, ainda restava a dentro de mim uma sensação de que aquilo era errado e que nenhum homem deveria ter aquele tipo de desejo. Porém, quando aqueles pensamentos vinham á tona, nada superava o tesão. Enlouquecido, agarrei minha mulher e a beijei calorosamente. Eu queria comê-la ali mesmo.

- Hmmmm. Calma amor, guarda esse fogo para mais tarde. Pelo que eu tô vendo a noite vai ser muito boa hoje.

- Você me deixa maluco, me provocando desse jeito. – respondi.

- Eu sei meu amor. E eu quero te enlouquecer ainda mais. Prometo que você nunca mais vai se esquecer dessa viagem.

Eu me perguntava de que forma aquela viagem seria inesquecível. Entramos no carro e partimos para a praia no centro. Chegando lá, a praia estava lotada como era esperado. Tentei esconder meu nervosismo e excitação ao máximo quando Marcela soltou seus cabelos loiros ondulados e estendeu a canga na areia novamente. Minha esposa estava ficando cada vez mais desinibida. Lentamente, ela se ajoelhou na canga e deitou com a barriga para baixo, deixando sua bunda bem à mostra. Apesar da atitude, pude ver que ela estava com o rosto vermelho. Ela não estava nada acostumada a se mostrar dessa forma. Fiquei feliz que minha esposa estava saindo tanto da zona de conforto apenas para me agradar. Mas será que era só para me agradar mesmo?

-CONTINUA-

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Foto de perfil de DodzDodzContos: 7Seguidores: 87Seguindo: 9Mensagem Escrevo historias fantasiosas dentro da temática Cuckold/Corno Manso. Se essa não é a sua praia, não perca seu tempo lendo meus textos. Comentários desrespeitosos e "anti-corno" serão apagados.

Comentários

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Amei o seu conto e gostaria de saber mais sobre sua esposa e as transas dela. E queria receber fotos dela. Meu e-mail é adriano_sp_pv8@hotmail.com

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Sensacional, show de bola essa história! Parabéns! Não demore a trazer a sequência.

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Por favor coloca a tag bunbuda no conto e senão for um incômodo tu poderia citar alguma influencer ou atriz que seja parecida com a sua esposa?

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Começou muito bem essa história, num momento crítico do incidente incitante que despoleta toda a história, que segue cheia de detalhes, que explicam e justificam cada movimento que avança em direção ao ponto de ruptura. Conto bem concebido, bem escrito, bem estruturado, e com situações bem planejadas para levar o leitor a sentir a emoção crescente do que vem pela frente. 3 Estrelas com louvor. Cabe um reparo: Feito como relato, na primeira pessoa, o que dá a impressão de ser uma narrativa real, o cuidado do detalhamento do processo e a cadeia bem engendrada de sequências, diálogos e posturas, vão dissipando essa ideia e a história ganha ao meio as características de ficção. Que não inviabilizam em nada a história, mas para alguns que gostam de relatos verídicos pode perder um pouco o engajamento.

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Conto muito bem escrito. Três estrelas.⭐⭐⭐

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Legal quando as coisas vão acontecendo,a transformação paulatina,vc na dúvida,a expectativa pra que as coisas saiam do rumo.....esse tipo de conto é muito excitante.

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É sempre bom receber elogio de um mestre!

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Continua quero ver o desfecho dessa história kkkkkk

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Vixi tua mulher armou mais o pilantra do colega de trabalho tu ta fudido vai virar piada no trabalho kkkkk excelente história

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Rapaz será que vai acontecer isso? Eu acho que não pois o Joãozinho cumprimentou a esposa dele como se não a conhecesse. Mas se for realmente isso vai ser uma surpresa e tanto

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Excelente conto esperando para saber os eventos desta promisora noite.

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Muito excitante seu conto. Sua mulher deve ser uma delícia. Quero saber mais detalhes dela. Pode compartilhar?

du198308@gmail.com

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