Quinta-feira à noite, chegado do futebol, preparava meu banho depois de ter esticado com os amigos no bar da quadra. Cervejinha, muita conversa fiada, e uma inveja do bem de Eduardo, colega de alguns meses e lá acompanhado pela linda esposa Marcela. Ela, uma das poucas que curtiam animadas essa social, ao contrário da chata da minha mulher que não suportava aqueles ambientes.
Eduardo parecia não ligar sempre ter a esposa como alvo dos olhares do time. E hoje, particularmente, ela estava um espetáculo, numa blusa de tecido fino que gritava o quão macios e bem formados eram seus peitos. Já a jeans apertadíssima, vincada entre as pernas, tanto indo quanto voltando, não dava margem de dúvidas sobre a fenda gulosa e o rego profundo daquela falsa loira. E, se não bastasse tudo isso, distribuía olhares meigos, indecifráveis entre o azul e o verde, com os lábios carnudos inspirando beijos naquela "branquela", carnuda onde tinha que ser.
Não a conheci antes da maternidade, mas certamente essa lhe fora generosa, suas curvas beirando a perfeição para uma mulher-mãe não fabricada e muito sensual. Foi pensando nela que tirei meu uniforme suado, colocando-o para lavar e me preparando para o banho. Relaxava tocando meu pau, ele lentamente reagindo a pensamentos impuros pela esposa do amigo. Fazendo-o sem constrangimento, desafiando quem nunca homenageou a mulher de um "parça", fazendo-o longe de "trairagem" e mais como um elogio e reconhecimento à conquista dele.
Chuveiro ligado, reparei na mochila jogada ao chão e resolvi retirar meus outros pertences, encontrando o calção reserva que emprestara na semana passada a Eduardo. Veio, então, a lembrança de Marcela devolvendo-o para mim assim que partíamos da quadra hoje, com ela tirando-o da bolsa e entregando-me sorrindo enquanto Eduardo seguia para o carro. Lavado e perfumado, desdobrei o calção, estranhando o que parecia ser um volume extra dentro de um dos bolsos.
Esquecendo a água caindo, encontrei uma improvável peça de roupa: a calcinha de uma mulher, ajeitada e guardada como um pacotinho. Curioso, desdobrei o tecido delicado, me deparando com modelo pequeno, cavado e sensual, de renda vermelha transparente. Entre excitado e confuso, fiquei conjecturando o que trouxera aquela surpresa até mim, desconfiado e incrédulo que não pudesse ser algo além de um descuido na lavanderia da casa.
Independente da causa, foi irresistível não levar a calcinha ao meu rosto, farejando leves e possivelmente imaginários vestígios do sabor feminino de Marcela. Causando-me uma ereção maravilhosa e uma punheta descontrolada, ao sonhar acordado com a imagem de poses dela usando aquela minúscula calcinha; sabendo que aquele tecido se labuzara com sua boceta e o quanto já roçara no cuzinho da desejada bunda dela.
Banho tomado e recuperado do delicioso gozo, pensava no que fazer com aquilo. Se jogava fora, escondia da esposa ou devolvia... Questões que me atormentaram até o jantar, quando meu celular apitou indicando uma mensagem no WhatsApp:
#Marcela: "Você está com uma coisa que é minha. Traz pra mim no sábado de manhã... estarei sozinha em casa!"