O Médico [05] ~ Pedido de namoro

Um conto erótico de BENJAMIM
Categoria: Gay
Contém 5038 palavras
Data: 14/01/2024 09:33:29
Assuntos: Foda, Gay, Primeiro amor, Sexo

Depois que eu gozei de novo, ele me levou pro banheiro e tomamos banho, quer dizer, tentamos tomar. A boca incansável dele não deixava a minha quieta. Sem falar que ele me ocupava atrás com os dedos

enormes.

Depois do banho, ele saiu do box, pegou um roupão e me vestiu. Ele pegou uma toalha e começou a se enxugar. Ele foi direto pra cama, mas logo se levantou e foi pro guarda-roupas.

Aí eu pensei: "Será que ele vai pegar outra camisinha? Agora quem não aguenta sou eu!".

Só que ele pegou uma cueca e quando estava prestes a vestir, ele me viu...

- Ah, é que eu não consigo dormir nu, você me entende, né? Sei lá, a sensação, não gosto!

- Eu também não, Haha.

- Eu tenho umas cuecas apertadinhas aqui, acho que dão em você - ele joga uma pra mim.

- Valeu.

Eu visto antes e fico em pé. Ele me olha vestir e veste a dele depois.

- Ficou bem em você, apesar de eu preferir você sem.

- Ah... para!

Agora eu não estava me entendendo: na hora H eu perdia a vergonha e quando tudo acaba um simples elogio me deixa corado.

- Fome?

- É... um pouco.

- Eu lembro que na minha primeira vez eu fiquei morrendo de fome depois... Eita; não devia ter falado isso. Espero não ter quebrado o clima.

- Imagina!

- Mas se serve de consolo, foi horrível. Eu espero que a sua tenha sido melhor que a minha, pelo menos eu me esforcei pra isso.

- Ah... é, foi... legal - eu estava sem graça ali.

- Só legal? - disse isso se chegando.

- É que você me deixa vermelho...

- Mas minutos atrás você estava pedindo por mais vara, lembra?

- Haha, para! Estou mais vermelho ainda.

- Hum! Você fica uma gracinha encabulado - disse isso fazendo cafuné no meu cabelo.

- Faz o que você sabe fazer melhor...

- O que?

- Me beija.

- Garoto; não me pede isso que ... - interrompe e beija. Acho que foi uns cinco minutos assim - Então é isso que eu sei fazer de melhor?

- Não que o resto não tenha sido, mas você não para a boca.

- É, eu sei; eu sou mais carinhoso do que você imagina e não acho nada mais gostoso do que beijo. Mas vamos comer, né? O que você quer?

- Ah, qualquer coisa que tiver.

- Que tal sunday?

- Haha.

- Brincadeira, tem pizza de micro ondas, aceita?

- Só se for agora!

Comemos a pizza temperada com muitos beijos, fomos pra cama e dormimos abraçadinhos...

Quando acordo, sinto o pau dele roçando em mim por trás.

Nunca acordei tão bem.

Ele era mais lindo dormindo. Ele não roncava e respirava bem baixinho, mas o corpo grandão dele subia e descia bem de mansinho.

Eu fiquei de bruços deitado na cama, só olhando; eu ria comigo mesmo de estar acontecendo tudo aquilo. Não acreditava.

E depois de rir, fiquei observando cada centímetro de pele. Fiquei olhando os pezões dele. - sou louco por pés. - Depois fui subindo e fiquei olhando as covinhas da virilha; ele não tinha pelos no peito, mas ele aparentemente não se depilava; ele estava com os dois braços erguidos, acima da cabeça, tipo largadão; aí eu fiquei olhando pra axila dele e não resisti: fui cheirar. Cheirava a sabonete e eu roçava o meu nariz nos pelos dele. Depois de um tempo fiquei ali, só olhando, esperando o cara que tinha me levado ao máximo prazer do meu corpo, acordar.

Ele não demorou muito e acordou. Quando viu que eu estava do lado dele, gente! Ele dá um lindo e largo sorriso pra mim, começa a se espreguiçar; se estica tanto na cama que eu sinto ela tremer um pouco.

- Bom Dia, meu garoto!

- Bom dia!

- Acordou há muito tempo?

- Não; estava aqui te olhando.

- Por que não me acordou?

- Eu não sou louco de fazer isso e perder a visão mais linda de você.

- Eu estou com o maior bafo, mas se você quiser ser meu namorado vai ter que se acostumar com esse meu jeito beijoqueiro e me aceitar, não mudo por nada.

Sem que eu possa fazer nada, ele enfia a linguona dele na minha boca e faz a festa lá dentro... chupa, suga, lambe a minha língua, beijo lento, beijo rápido, mordida nos lábios... lambe as minhas bochechas, faz uns gemidinhos de alguém que acabou de acordar...

- Hum! Agora sim... ganhei meu dia!

- Henrique, que história é essa de namorado? - pergunto com a voz calminha.

- Ai B, posso te chamar de B, né?

- Pode. - que lindo, já tenho dois apelidos carinhosos...

- Foi tudo perfeito, muito bom meu amor, eu não posso deixar você sair assim, eu mesmo não me perdoaria.

- Lembra o que eu te falei sobre assumir?

- Mas ninguém falou em assumir. A gente pode fazer isso escondido.

- Mas...

- Olha, você não quer mais me ver?

- Hã? É claro que eu quero!

- E você quer fazer isso sem ser escondido?

- Não, né?

- Então? Vamos namorar! Sacou o lance? Mesmo que a gente não namore, a gente vai se ver nas escondidas mesmo! Pelo menos na minha cabeça eu sei que você é meu, mesmo que só eu e você saibamos disso!

- Ah, isso é tão... tá, gostei.

- Tão o quê?

- Romântico. Perigoso sim, mas romântico.

- Haha... basta a gente saber fazer!

- Ok, meu homem lindo!

- Hum... eu sou seu lindo?

- Para, Rique!

- Já tenho apelido carinhoso! Haha... gostei!

- Uai... eu tenho dois: garoto e B...

- Eu prefiro B, acho mais gostosinho te chamar assim, mas quando for

nos momentos quentes não fica legal eu te chamar de B, já pensou? "Ai B,

Ai B"... vai parecer que eu estou soletrando alguma coisa.

- Haha. - eu rachava de rir - Ai, não acredito nisso!

- Então fica combinado; você tem dois apelidos: um para os momentos de carinho e outro para os momentos de fogo.

- Que sorte a minha, não? – irônico - Haha, quem diria, hein? Um médico assim tão soltinho...

- Eu ainda sou jovem, meu lindo... e médicos também brincam, brincam de tanta coisa...

- Para; acabamos de nos recuperar de uma, não sei se aguento.

- Eu também não aguento, só estou atiçando pra ver até onde vai o seu libido.

- Eu nem sabia que tinha libido, até ontem! Não me explore

- Então está decidido! Minha função é fazer você descobrir os seus mais profundos desejos.

- Vamos parar de falar e fazer o que você sabe melhor?

- Viu? Não vai ser difícil deixar você um safadinho.

Nos agarramos e a faísca reacendeu; só que não o bastante pra fazer amor de novo, afinal, estávamos muito cansados.

Depois de um tempo, olhei pro relógio e já eram...

- Dezesseis horas?

- Precisa mesmo ir? – choramingando.

- Eu disse à minha mãe que talvez eu dormisse no hospital, mas tá ficando tarde, ela pode ficar preocupada.

- É, eu lembrei também que um grupo de amigos vai lá em casa estudar

- Droga!

- Que foi?

- Tem prova amanhã e eu nem estudei.

- É difícil?

- Super! o Vagner ia me ajudar, mas... naquele estado!

- Você e o Vagner! Vocês são só amigos, né?

- Como assim?

- Ah, sei lá... Vocês andam tão grudados.

- E como você sabe que eu e ele somos grudados?

- Esqueceu que eu te observava de longe? Por isso que me apaixonei por você, B!

.

- É, eu sei, - rindo que nem bobo - mas ele é hétero.

- Eu também era.

- Relaxa; eu e o Vagner... só amizade; até porque eu nunca me interessei

nele; antes de conhecer você eu nem sonhava em fazer isso com um homem algum dia.

- Mesmo assim, sei lá, não gosto de vocês juntos.

- Ah, não esquenta com isso, Rique, é só amizade mesmo.

- É, eu sei, mas é que... eu sou ciumento, eu sei que sou.

- Já vi, mas eu tenho uma surpresa pra você: sabe qual o meu tipo de homem favorito?

- Qual?

- Ciumento, pegajoso e possessivo.

- Hã? Jura? Eu sou tudo isso e muito mais; por isso meus namoros nunca duravam, esse pelo visto...

- Haha... Jura que os seus rolos te dispensavam?

- Não. Eu é que acabava porque não aguentava; eu sempre fui ciumento e sempre assumi isso pra elas. E pra eles também; Todos diziam que tudo bem, mas não aguentavam um mês desse jeito. Eu não podia me conter e se eu ouvisse mais um "Para Henrique, tá exagerando", eu morria de raiva.

- Hum... bom saber! Olha, eu posso até falar isso algumas vezes, mas eu gosto de ciúmes excessivos sim, contando que você saiba que eu nunca te trairia e que esses ciúmes sejam de fato ciúmes dos outros comigo e não o contrário.

- Ah, quanto a isso tudo bem; eu nunca desconfiei de alguém, mas não gosto dos outros rondando o que é meu.

- Mas você nunca namorou com alguém ciumento? Aposto que você era muito mais assediado que os seus rolos.

- Ah; eu nunca dava bola. Quando alguém se chegava eu dizia de forma bem grosseira que era comprometido e mandava a pessoa pastar.

- Nossa, Rique!

- B... será que você ainda não percebeu o quanto eu sou carinhoso? O quanto eu gosto de ser de uma pessoa só? Essa é minha principal característica, independente da minha aparência ou a da pessoa do meu lado, eu amo ser de uma pessoa só... Amo!

Nos despedimos bem carinhosamente. Ele me abraçou tão gostoso antes de eu sair...

- B, olha pra mim; eu vou te fazer feliz! Lembre-se sempre disso.

Eu não disse uma palavra. Estava tudo maravilhoso. Só concordei com a cabeça e nos beijamos.

Foi um beijo bom mas ainda assim era um beijo de despedida dali.

A minha primeira vez tinha acontecido e agora só me bastava as lembranças de tanto amor.

Desci pelo elevador, saí pelo estacionamento do prédio e saí.

Dei de cara com o mar sorrindo pra mim.

Tudo parecia belo. As pessoas nas ruas pareciam lindas e tudo estava magnífico!

Eu sorrindo como um bobo fui direto para o ponto de ônibus.

Peguei o buzão e me sentei. Gente!, Dói mesmo, né, sentar depois?... Haha, doeu um pouco, mas depois foi aliviando.

Quando menos espero, começo a chorar de alegria. Fui enxugando minhas lágrimas até chegar em casa e estudar.

Depois de um tempo, morto de tanto ler, percebi uma coisa estranha: eu estava vestido na cueca dele e pensei: "hum... apesar de não precisar disso, já tenho um motivo pra ir encontrá-lo depressa". E continuei estudando.

Tomei banho, comi, vi um pouco de TV e cama.

Deitando a cabeça no travesseiro, fiquei criando mil situações que pudessem me fazer ir até ele sem que o mundo ao redor desconfiasse de alguma coisa. Mas nada me vinha à cabeça.

Depois de fechar os olhos, lembrei que deixei, mais uma vez, meu celular com ele. Pronto... tá aí um motivo justo.

Voltei a fechar os olhos e comecei a sonhar. Na minha cabeça comecei a ouvir:

"B, olha bem nos meus olhos, eu vou te fazer feliz!"

Hum! É claro que sim, meu amor!

No dia seguinte àquela noite maravilhosa, eu pensei em fazer mil coisas

pra não pensar nele. Eu sempre fui cismado no fato de parecer pegajoso.

Eu sei, eu disse que adorava homens assim - e adoro mesmo -, mas isso não significa que ele adore. Mesmo depois de todo o charme que ele fez dizendo que amava ser de uma só pessoa.

Eu não poderia arriscar perdê-lo. Claro, houve uma troca de telefones pra mantermos melhor o contato, mas eu não queria ligar de jeito algum.

Nem me perguntem o porquê, eu não sei, não sei até hoje.

Esse dia seguinte era o domingo e eu fui no hospital pra ver o Vagner e saber também se ele resolveu o problema da prova, afinal, ele não poderia ir pra faculdade, mas esse professor era legal, apesar de eu odiar a matéria dele. Mas ele disse que ia mandar uma pessoa aplicar a prova do Vagner no hospital.

Fiquei super aliviado porque a culpa ainda batia e o Vagner teria alta só na terça.

Bem, eu disse que não ia ligar, mas o Henrique...bem, ele ligou.

Ligou pra minha casa...

- Alô, o Benjamim?

- É ele, quem é?

- Hum, adivinha...

- Haha... olá, que bom que ligou.

- Pois é, estava morrendo de saudades de você, B!

- Eu também.

- Dormiu bem?

- Sim... - alguns segundos passaram.

- Não vai perguntar como eu dormi?

- Claro... estou curioso... como foi?

- Você está frio, aconteceu alguma coisa?

- Mãe, abaixa um pouco a TV. - eu grito.

- Ah saquei...

- Sentiu o drama?

- Sei; liguei em má hora né?

- Na verdade não, eu só não posso falar direito.

- A gente vai se ver hoje?

- Como?

- Ah... passa aqui no hospital. - nisso, minha mãe saiu da sala.

- Rique, e eu digo o quê? A desculpa do Vagner não cola mais.

- Mas a gente vai se ver ao menos? - todo manhoso.

- Eu queria muito, mas não sei... Você vai para o hospital que horas?

- 21:00 h eu começo lá; é a hora que eu chego.

- Tá!

- Tá o quê? Você vai?

- Vamos ver...

Conversamos algumas besteiras mais no telefone e desligamos.

É óbvio que eu ia. Tinha que dar um jeito, não sei como, mas tinha.

Lembrei do celular que eu tinha esquecido e celular na época era caríssimo; dei a desculpa pra minha mãe e fui.

Ela pediu pra eu voltar cedo e realmente eu tinha que voltar por causa da prova do dia seguinte.

Cheguei lá umas dezesseis horas e meia e fui ver de novo o Vagner:

- Cara! Já estou de saco cheio de te ver aqui. Será que dá pra você relaxar e parar de se preocupar comigo? Espera... você está diferente!

- EU? - eu estava com um sorriso de orelha a orelha e a Ana não estava no quarto.

- Sim, o senhor mesmo; tá feliz, que sorriso grandão!

- É por causa da sua alta e da prova que você conseguiu.

- Sei. Conta outra! isso é cara de... NÃO! - Vagner era o único da faculdade que sabia que eu era virgem - Isso é cara de quem... Haha... ELE TREPOU! ELE TREPOU!

- Fala baixo! - morrendo de vergonha - Como você descobriu?

- Isso é cara de quem acabou de foder... Seu sacana! Percebo isso de longe! Foi ontem né? Com quem foi? Com quem foi? Quem é a gata?

- Sei lá; foi com uma garota de programa...

- Cara, tu perdeu com uma puta? Haha... pagar por sexo é um dos sinais da decadência.

Eu não sei por que quando um cara diz que não é mais virgem os outros caras têm que falar e agir dessa forma. Tiram sarro, ou melhor, tiram o couro do coitado.

Mas eu adorava o Vagner, ele só estava fazendo o que qualquer hétero normal faria... e querem saber: eu estava achando muito engraçado.

Continuamos rindo disso até que chega a Ana. A gente papeia um pouco e depois eu saio; finjo que vou pra casa e vou procurar pelo Henrique.

Como eu não o tinha achado, pensei em ir na recepção, mas eu sou fiquei com medo de deixar transparecer algo e fui pro estacionamento ver se eu o encontrava chegar.

Pois não é que assim que eu ponho os pés no estacionamento eu encontro com ele? Ele tinha acabado de fechar a porta do carro; estava com umas pranchetas na mão e o jaleco jogado nos ombros.

Estava lindo como sempre, com camisa e calça brancas. - detalhe que essa calça sempre deixa a parte do bumbum justinha - Ele vinha todo apressado, com alguns fios de cabelo caindo no rosto, quando ele me vê. Ele dá um sorriso enorme e vem acelerado na minha direção.

Ele ia me dar um beijo. No impulso eu pus a mão no peito dele, o afastando, dizendo que "aqui não!".

Aí ele me puxa pelo braço e sai me arrastando por entre os carros do estacionamento e a gente vai pra uma área mais escura e afastada. Mas mesmo assim o meu medo nunca me deixou fazer esse tipo de coisa ao ar livre.

- Não, Rique, aqui não!

- Tudo bem, não vou te beijar nem nada, só quero conversar. E aí, dormiu bem?

- Hum; super bem, foi tão bom! A cama estava tão macia, sabe?

- Imagino! Era isso que eu queria... fazer da sua primeira vez a melhor de todas. O meu prazer é o seu prazer, meu garoto! Ai que vontade de beijar você!

- Não, Henrique; para! - fazendo charme.

- Tá bom. Eu também dormi super bem, pensei tanto em você... Sonhei com você, sabia? Mas me diz, a gente vai se ver hoje?

- Dá não, porque amanhã é a prova lembra? É melhor a gente não... enfim, você sabe.

- Tá bom. Mas vamos marcar logo o próximo programa.

- Amanhã, depois da aula, eu sempre vou pra biblioteca, você sabe!

- Sei bem! Foi lá que eu te vi pela primeira vez - ele é e parece que sempre foi carinhoso.

- Haha... então, eu dou um tempo com os meus amigos e depois a gente marca de se encontrar... hum, deixa eu ver... Ah, você para com o carro perto do prédio de Engenharia e aí a gente se manda!

- Hum... tá bom, meu lindo! Faz muito tempo que você está aqui?

- Faz um tempo. Eu vim bem mais cedo pra ver o Vagner.

- Ele está bem Benjamim, como você se preocupa, garoto! Eu soube que ele vai ter alta, relaxa, eu estou procurando saber dele pra você não vir mais aqui vê-lo. – brincando.

- Hehe... para Rique, tá exagerando... - imitando os ex dele.

- Óhh que eu te deixo, hein?

- Por falar em Vagner, ele descobriu que eu transei ontem.

- Você contou?

- Claro que não! Ele descobriu só. Ele viu a minha cara e deduziu, eu não pude esconder.

- Cara de quem acabou de transar. Haha... sei bem essa cara se satisfação.

- Por que todo mundo consegue perceber isso? É tão na cara assim?

- É que a pessoa fica tão feliz que... haha, poxa, eu fiz bem o negócio, hein?

- Super modéstia!

- Mas e aí, ele não perguntou com quem foi?

- Claro!

- E você?

- Eu disse que tinha sido com uma prostituta.

- Mentira, né? Haha... Eu virei puta!

- Haha... para de zoar. - morrendo de rir.

- Ei, eu ainda não cobrei.

- O quê? - um século, pra entender a piada, depois. - Ah, haha... e quanto você cobra?

- Duzentos e cinquenta reais.

- Quanto? Tá maluco... haha... vale não tudo isso, viu?

- Poxa! Tem certeza de que não vale? – choramingando.

- Vale cada centavo! - aí lá vem ele me beijar e eu afasto. - Louco você? Local público, esqueceu?

- Quando eu estou com você esqueço até de mim.

- Ôhh Rique, para; tá me deixando na maior fissura - explodindo de tesão.

- Ai, ai; eu também, olha. - estava enorme o volume na calça dele e logo calça branca... então... - Bem, deixa eu ir que ainda vou dar plantão de novo! Saco!

- Tá esquecendo de nada, não?

- O quê?

- Meu celular.

- Hh, eita; você não vai acreditar...

- Fala. - já preocupado.

- Você acredita que eu esqueci ele dentro do meu carro? – todo cínico.

- Haha... saquei; então vai lá pegar; eu espero. - dando de difícil.

- Ah, mas eu nem lembro como é mais o seu... e lá está cheio assim... - fez o gesto com a mão. - ...de celulares no meu carro; você tem que ir lá pra identificar.

- Ah, tá bom; mas é só isso, tá? Depois eu saio do carro.

Fomos até o carro e aí ele:

- Entra pra pegar.

- Entra você e eu digo se é o meu celular ou não.

- Mas assim vai demorar; eu vou dar plantão hoje, lembra? – choramingando.

- Tá bom! - fingindo que estava resmungando.

Quando eu entro no carro, ele avança em mim, fecha a porta, que eu deixei aberta, bate a porta dele e arranca.

- Você está me sequestrando?

- Como da primeira vez, lembra?

- Você não ia dar plantão?

- Agora eu só tinha que conferir umas fichas e deixa de ser chato e fica quieto aí.

Ele avançou um sinal vermelho e entrou numa ruazinha esquisita, deserta e escura. Parou o carro e veio pra cima de mim.

O perfume dele estava fresquinho ainda, ele tinha acabado de tomar banho, dava pra sentir os braços dele frios. Ele começou a me beijar ferozmente e enfiando a língua enorme dele, que ocupava a minha boca toda. Ele começou a me abraçar forte, me beijando rápido e depois bem lentinho, daquele jeito já tradicional dele.

Aí a boca foi descendo pro pescoço e ele começou a chupar a minha nuca. Eu só abraçava ele e gemia.

- Te amo, B! – sussurrando.

Eu sempre acreditei muito no amor e sempre falava pra mim mesmo que amor não surgia do dia pra noite e que era necessário muito tempo de caminhada pra você realmente amar.

E amor pra mim é aquele que é eterno. Se acabou é porque não era amor!

Mas ele falando isso, nossa! Eu não só não acreditava como também já

achava que o amava.

Ele era tudo que eu sempre sonhei: gentil, carinhoso, atencioso, ciumento, pegajoso, possessivo... juro que beleza nem é tanto pra mim comparada com essas características que eu citei.

Lembro de uma vez que eu senti algo forte por um colega de classe, na época de escola; ele não era bonito, nem um pouco, mas uma vez eu o ouvi esbravejando com a namorada dele, dizendo que não queria que ela andasse de minissaia... E nos intervalos ele ficava grudado no pescoço dela. Lembro também que ela falava pras amigas que gostava dele, mas odiava mortalmente essa mania dele de agarração de dois em dois minutos... E eu só sonhando... "Ah, tem gente que não dá valor ao que tem e ainda mais pode ter tranquilamente!".

Mas voltando para o Henrique, ele era tudo isso que o meu ex-colega era e ainda era bonito!

Bem, acho que não preciso de mais nada, né? Haha.

Ele começou a avançar em cima de mim de verdade; começou a me colocar no colo dele, sentado de frente e me agarrando muito. A mão foi descendo agressivamente pra minha bunda e ele começou a ofegar.

Pronto! Eu não tinha experiência no assunto, muito menos com ele, mas já sabia que ele ia começar a perder o controle. Ele estava me abraçando muito forte e os beijos eram super estalados e eu senti ele baixando o banco pra gente ficar deitado.

Foi quando eu senti ele de verdade, se é que vocês me entendem. Estava muito duro, os mamilos dele estavam espetando a blusa já e ele falando que me amava, quando desocupava a boca, e apesar de eu estar gostando muito...

- Rique, seu plantão! Minha prova! Lembra?

- Eu até esqueceria, mas você não deixa!

- Você acha que eu não quero isso? Mas temos que voltar pra realidade.

- Eita, B; seu papel nessa relação já está definido.

- Hã?

- É sim, olha só: eu sou o impulsivo, o descontrolado, o fogo; você é o centrado, consciente, o balde de agua fria. Tudo certo!

- Então quer dizer que eu sou o chato da relação? Você já definiu isso? – fazendo charminho.

- Não faz drama, mô; esses opostos são essenciais. Me beija só mais um pouco.

- Rique é que...

Bem, acho que já deu pra sacar porque eu parei de falar. Eu era o centrado, mas nesse momento eu estava totalmente concentrado na língua dele. Eu já disse que ele beija bem? Acho que umas duas vezes ou mais.

Aí ele recomeçou tudo o que estava fazendo.

Deitamos no banco reclinado e ele começou a tirar os sapatos com os próprios pés pra ficar confortável e começou a arrancar minha blusa.

Quando a blusa ainda estava passando pela minha cabeça, cobrindo o meu campo de visão, eu sinto uma língua quente chupando pra valer o meu peito.

- Hum! Adoro corpinho de menino assim!

E eu era mesmo que nem menino, miúdo e lisinho...

- Ah... Rique... não... ah... seu plantão... seu plantão.

Ele nem deu ouvidos; só língua no meu peito e mamilos.

Estava muito quente o carro e a gente começou a suar .

- Rique, você vai ficar suado pro plantão.

- Ai, cala boca, B, me beija seu bobo! Você não vê que eu estou louco por você agora? Vamos aproveitar esse fogo.

Aí ele não aguenta e arranca minha calça, com a delicadeza também já tão tradicional dele e me deixa de cuequinha no carro.

Ele ainda só tinha tirado o sapato e ao que tudo indicava, era só isso que ele ia tirar.

Arrancou por fim a minha tanguinha e disse:

- Tenho uma surpresa, B.

Tirou do porta-luvas um tubinho de gel, que eu nunca tinha visto antes, espremeu na mão e me mandou virar com o rabo pra cima.

- Hã?

- É, mô; vira pra eu por em você.

- O que é isso? Gel? - eu nunca tinha ouvido falar em lubrificante.

- Não, mô; é lubrificante anal.

- Mas...

Não estava entendendo nada, mas tudo foi tão rápido que não tive tempo pra esperar pela teoria.

Ele me puxou pro banco traseiro e enfiou o dedo cheio de lubrificante no meu cu e já abriu o zíper.

Estava muito grande aquilo; tive medo, mas também estava tão excitado quanto ele.

Ele me pediu pra ir deitando de costas nele e foi bem devagar porque estava doendo, mas quando entrou tudo, ele me abraçou por trás, encheu-me de selinhos na nuca e começou a rebolar dentro de mim.

Eu nem me mexia porque ele me agarrou tão forte...

Mas ele também não fazia o vai e vem. Ele só deixou entrar e ficou se esfregando em mim com o pau dele lá dentro.

Ele voltou a ofegar daquele jeito e me contagiou. Eu comecei a gemer frouxinho e me segurei com um cinto de segurança ali.

Quando eu gemia mais forte, era só apertar mais o cinto na minha mão que eu abaixava o volume.

Mas ele não estava nem aí. Estava era já bombando dentro de mim.

Ele parou de só rebolar e agora estava tão forte o movimento que eu sentia o saco dele batendo no meu. Como o dele é maior e mais caído, ele praticamente estava me dando uma surra de bolas.

Estava ficando intenso, os gemidos dele viraram urros e depois aqueles berros como se tivesse brigando com alguém.

A vara enterrava com força no meu cu, que já devia estar todo arregaçado. E metia muito forte e fazia do jeito que eu mais gosto, que é quando eu fico simplesmente parado, tomando vara e ele é quem fazia tudo.

Quando eu menos espero, eu começo a sentir o sêmen quente dele sendo esguichado dentro de mim.

Foi tão bom... Mas antes que eu pudesse sentir direito, ele me tirou de cima dele, me jogou pro outro lado do banco traseiro e começou a me chupar... do nada.

Ele simplesmente se ajoelhou no banco, me deitou com as pernas abertas e começou com aquele jogo de boca e mão no meu pau. Ele foi tão rápido, que ainda dava pra ver a porra dele saindo do pau dele e manchando o banco. Ele estava se masturbando pra tirar aquele restinho de porra que fica no canal do pinto, com uma mão e me masturbando e chupando com a outra.

Naquele pique agressivo dele, é claro que eu não ia durar muito tempo...

- Rique, eu vou gozar, tira a boca...

Ele ouviu as minhas súplicas, mas não as atendeu. Pelo contrário, ele começou a apertar a minha cabecinha com os lábios e de forma bem intensa.

Não pude resistir àquele ataque. Gozei dentro da boca dele. Ele ainda ficou chupando o restinho que sobrou em mim e apertando o meu pau pra ver se saía mais.

Ele começou a chupar os próprios dedos, como se estivesse se deliciando. Me olhou com uma cara apaixonada, carente e me abraçou forte, me encheu de selinhos no rosto...

- Adoro fazer você gemer! Foi tão gostosinho - disse isso se abraçando em mim e me fazendo cafuné.

Ele é assim: faz da maneira mais intensa, e até mesmo violenta, possível, mas quando acaba eu volto a ser o garotinho dele.

É como se realmente ele visse um garoto frágil em mim que, durante o sexo, ele adora fazer de forma firme porque tem prazer em judiar de mim, mas logo depois do massacre - delicioso por sinal - ele quisesse me aconchegar, me fazer um carinho, me consolar dos ataques dele.

EU SIMPLESMENTE ADORAVA ISSO! Ser o garotinho dele era o que mais me dava estímulo pra fazer amor com ele.

- Hum... um amorzinho antes do batente é tão bom!

- Como é que você vai trabalhar agora?

- Como? Assim óh - me mostrou um sorriso enorme e largo.

- Hum, que fofo!

- Você me acha fofo?

- Claro que sim!

- Hum, adoro ser fofo, adoro ser isso: fofo, bobo, beijoqueiro, brincalhão... Vou te fazer tão feliz ainda! Minha tara é essa, te fazer feliz.

- Não precisa nem se esforçar pra fazer isso.

Mas eu sabia que ele não mediria esforços pra me fazer feliz. Eu já estava sacando a personalidade do Henrique. E eu só me apaixonava mais.

Fui pra casa contente e dormi.

No dia seguinte ele me liga me desejando sorte na prova e eu todo bobo.

Faço a prova, dou um tempo na biblioteca e vou para o prédio de Engenharia, esperar por ele.

Não demora muito e ele chega todo sorridente.

- Hoje eu sou só seu. Plantão? Não saberei o que é isso nem tão cedo.

- Eita amor... só que eu pedi pra minha mãe me deixar dormir na casa de um tal amigo e ela não deixou.

- Poxa, B, e agora? Tinha programado umas coisas pra gente.

- Eu tenho um esquema: a gente namora um pouquinho aqui e depois você me deixa perto de casa. Quando der um tempo, eu saio escondido, finjo que estou dormindo e deixo um bilhete pra quando ela acordar, dizendo "Fui correr, não me espere pro café porque eu vou tomar na faculdade". Aí tudo certo, eu espero!

- Ok!

Bem, depois daquele super amasso no carro, fui pra casa nas nuvens.

Ele foi trabalhar, não sei como, depois desse ataque, mas foi.

Cheguei em casa e avisei a minha mãe que ia sair cedo amanhã porque ia correr. Mas depois eu pensei: "Se amanhã é prova eu posso dizer a ela agora que amanhã vou sair cedinho pra revisar o assunto da prova e ela não vai reclamar nada".

Bem, anunciei a minha saída matinal do dia seguinte pra ela e tudo certo.

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