(Diego)
Durante todos esses seis meses, minha vida foi virada e revirada de cabeça para baixo de todo jeito. Acabei enfrentando um processo administrativo, levantado pela corregedoria por insubordinação, o que quase acabou me levando ao fim da minha carreira policial, Contratei uma das melhores advogadas criminalistas do país, a Doutora Fernanda, confesso que era uma mulher muito linda, elegante, mas que principalmente sabia se portar. Parecia ter pulso no tribunal, é exatamente isso que eu precisava. Conversamos, e ela me representou contra meu processo de afastamento. No dia em que nos conhecemos, ela foi bem sincera com o meu caso, me deu algumas broncas e elogiou outras:
— De acordo com o processo que eu li, você está sendo acusado de desobediência e insubordinação. Olha, você é réu primário e não tem antecedentes, então o risco de prisão você não corre. Como você é um policial federal, vai caber ao seu superior e ao ministro da justiça o seu destino, porém nós temos um problema aqui. Você 4 não era de jurisdição federal e sim da polícia civil. Ou seja, você também obstrui uma ação que era da polícia civil e não de nível federal. — Disse Dra. Fernanda, e ela estava certa em tudo que ela disse. Realmente não pensei nas consequências.
— Sim, realmente sei de tudo isso, doutora. Mas era minha tia, mãe do meu melhor amigo e uma civil ali em perigo, éramos os mais próximos, tínhamos recursos. Sei que isso não vai ter muita justificativa, mas eu precisava salvá-la.
— Sei disso. Ao meu ver, você cumpriu seu papel como policial, o problema é que a justiça não enxerga assim. Mas como eu falei, não existe chances de você ser preso, porém você pode ser exonerado ou na melhor das hipóteses ser rebaixado. Posso tentar um acordo pra você também, eu vou tentar uma audiência com o Ministério da justiça e rever o seu caso.
— Muito obrigado. Se um dia você precisar de algum favor, qualquer coisa. Conte comigo.
— Você é meu cliente, eu estou aqui para defendê-lo! Mas se um dia eu precisar, eu te ligo...
Como ela disse, conseguiu uma audiência no ministério da Justiça, e conseguiu interceder a meu favor , principalmente pelo fato de que minha ação conseguiu desmantelar a quadrilha. Graças a ela, consegui ser colocado na administração, não era o que eu queria, mas pelo menos continuei combatendo o crime como policial , só que não da forma como eu queria. Porém fiquei apenas dois meses no administrativo.
Depois disso, eles me colocaram de novo na ativa a contragosto, provavelmente alguém interveio na minha situação e solicitou para que eu voltasse à ativa. Não faço a menor ideia de quem seja, mas para mim foi a decisão acertada afinal de contas eu sempre fui um grande policial, que se destacava ou era um dos destaques nas operações que participei, mesmo sendo ainda muito novo.
Acabei por participar de mais algumas operações na minha volta, a vida andava normalmente? Na parte amorosa? Estava um verdadeiro desastre. A verdade é que eu não pensei que perder Beatriz seria um baque tão grande pra mim. Pensei que iria esquecer ela rápido, mas não consigo. Tive sexo com uma e outra mulher, mas eu sempre pensava nela em todas as relações que eu tinha. Não sabia mais dela, eu a evitava ver, mas sabia que ela e Pepe estavam bem. Ela foi para uma clínica de recuperação de viciados, conforme prometeu a ele. Ficou internada lá por mais ou menos 4 meses, recebendo alta depois disse frequentando reuniões periodicamente. Essa é a única coisa que eu sabia sobre ela, mesmo tendo ainda um certo contato com o meu irmão. Mas o importante é que ele estava feliz, eu não tinha o direito de estragar a felicidade dele. Pepe perdeu muitas coisas na vida. O pai dele o rejeitou desde que nasceu e sua mãe estava morta.
Recebi um telefonema enquanto estava repassando um relatório, um telefonema que me colocaria em alerta á partir dali. Uma notícia terrível pairou sobre nossas vidas, e eu não podia crer que aquilo estava acontecendo.
— Diego, sou eu, o Marcos, da PC. Tenho algo pra te contar que vai te interessar, você tem algo a ver com isso.
— O que foi, Marcos? Pode falar, estou ouvindo.
O que foi dito naquele telefonema foi realmente algo que me impressionou. As investigações apontavam que Alberto havia voltado a transportar metanfetamina nos aeroportos brasileiros direto para os Estados Unidos. Mas ele estava diferente, me disseram que ele estava com o rosto totalmente desfigurado. E que ele usava luva nas mãos. Um dos capangas que trabalhava com ele foi detido, e disseram que ele tinha um plano especial para matar a mim e ao Pepe. Depois de agradecer e encerrar a ligação, senti que Pepe precisava saber daquilo.
(Pepe)
Consegui convencer Beatriz a procurar ajuda, e ela se internou voluntariamente em uma clínica de recuperação para viciados em drogas, que se dedicou bastante a se livrar do vício. Nossa vida estava muito boa, sempre que era aberto visitas eu IA vê-la, em todas as vezes vi progresso na recuperação dela, ela estava realmente disposta a ter uma nova vida comigo. Logo que ela recebeu alta, toda avaliação psiquiátrica disse que ela estava bem, deu algumas recomendações a ela e assim eu a levei para casa. O pai dela acabou sendo preso, ele conseguiu se recuperar do atentado e acabou sendo encaminhado para uma prisão de segurança máxima, onde ele vai ficar preso até sua delação sair, pois ele aceitou colaborar com a justiça em sigilo, em troca de proteção entrada no programa de proteção a testemunhas.
Minha vida com Beatriz estava cada vez melhor, pelo menos eu sentia isso. O casarão onde ela morava junto com o pai foi confiscado junto com boa parte dos bens que ele tinha. Ela acabou vindo morar comigo, resolveu terminar a faculdade enquanto arrumei um emprego como corretor de investimentos. Aprendi coisas ali que futuramente iriam ser muito úteis. Minha vida com Beatriz estava muito boa, e as coisas aos poucos estavam entrando dentro dos eixos. Porém estava sentindo bastante falta do meu irmão. Por algum motivo ele estava nos evitando, principalmente a Beatriz. Às vezes eu fico pensando se por acaso ele estava sofrendo por causa dela.
Procurei meu irmão algumas vezes para conversar e até mesmo interagimos juntos, mas ele sempre evitou visitar nossa nova casa, se encontrando somente comigo para algum almoço entre amigos ou algum tipo de confraternização. Em todos os nossos encontros sempre evitei falar de Beatriz para ele, a não ser que o mesmo perguntasse, ele também não falava muito sobre a vida dele e das mulheres que ele veio a conhecer. Eu só torcia pela felicidade do meu irmão se ele gostasse ainda de Beatriz, eu não entendo porque não lutar por ela, mas eu jamais abriria a mão da mulher que amo. E percebo que ela está cada vez mais apaixonada por mim e decidida ficar comigo.
Em uma bela noite estávamos eu e Beatriz juntos na sala depois de assistir um filme de romance que confesso que não gostava muito, mas ela adorava, estávamos bebendo vinho branco e trocando alguns beijos. O beijo dela misturado com o vinho era um completo vício, aquela combinação realmente me deixou louco. Logo eu virei um pouco meu rosto e fiquei beijando seus lábios lentamente, enquanto distribuía beijos e carícias em seus lábios. Beijava lentamente você, enquanto eu podia sentir sua pele, deslizando meus dedos pelo seu rosto enquanto beijava. Logo eu percebi que ela sentou em meu colo, passando a rebolar sobre ele enquanto agarrei sua cintura e deslizei minhas mãos sobre ela. Aos poucos nossas roupas foram se despindo, e tão logo fomos para o quarto, a sala estava pequena demais para nós.
Logo ela me jogou na cama e tirou minha cueca, e me deixou com o pau pra fora. Ela sabia muito bem o que queria, eu também sabia, e queria muito aquilo. Logo estava ali, segurando e chupando meu pau, o delírio e tesão que estava sentindo por aquilo era maravilhoso demais.
Revirei os olhos algumas vezes devido ao tesão que estava sentindo, ela chupava o meu pau com muita vontade, com aqueles lábios tão bem encaixados em minha pica, podia sentir os movimentos e fazia para frente e para trás enquanto continuei segurando o seu cabelo apertando sem usar muita força. Como era uma delícia sentir ela me mamando daquele jeito gostoso enquanto brincava com as minhas bolas, enquanto batia uma punheta gostosa para mim e se dedicava a me dar prazer tanto com a boca quanto com as mãos. Ela voltou a abocanhar meu pau com seus lábios e estava ali, chupando com gosto, como se desejasse todo meu leite ali, porém não era hora de gozar ainda. Queria minha porra quente dentro da minha mulher, queria gozar e te encher de porra.
Logo ela largou meu pau, e a coloquei para ficar por cima. Ela montou em meu pau e assim passou a cavalgar, podia sentir aquela bucetinha latejando e melando completamente minha pica enquanto praticamente sentava em cima dela, esmagando o meu pau enquanto inclinava seu corpo para voltar a me beijar. Ali eu percebi como era bom transar com ela, fazer amor, ser um só com ela. Montada em mim, levei as mãos em sua bunda, e toquei, senti ela começar a rebolar gostoso em mim, sentando, enquanto deixa escapar nossos beijos e leva seus seios em minha boca, onde eu logo chupei e os deixei ali em minha boca.
— Ah, que delícia... — Ela dizia, enquanto eu estava com os lábios envoltos em seu seio, e ela praticamente jogava seu corpo contra mim. Minha língua estava ali, chupando e sugando seu seio, enquanto os rebolados dela aumentam. Tão logo depois, ela mudou de posição, ficando de quatro.
— Vem meu tesudo, me come aqui, vai.
— Garota gostosa do caralho. — Não resisti e parti pra cima, logo estávamos fodendo de quatro, e ela adorava ficar assim comigo. Deslizei as mãos pelo corpo dela pegando suas costas, senti que em pouco tempo ela gozou no meu pau, pois suas reboladas ficaram ainda mais intensas e suas pernas tremiam. Logo ela começou a esguichar, a foda estava realmente deliciosa.
— Você até esguichou... Muito safadinha meu amor.
— Você estava gostoso demais, não tive culpa... Foi saudade de me foder?
— Foi. Vem cá.
Acabamos não resistindo, e repetimos a dose, dessa vez eu fiquei por cima dela ali, metendo gostoso, enquanto estava prestes a gozar. Depois de uma boa foda, de meter muito na bucetinha de minha mulher, eu gozei, e por estar sem camisinha, enchi ela de porra, minha mulher adorava isso. Me abraçava com as pernas sempre enquanto eu socava e gozava, e mesmo depois de gozar, eu continuava fodendo. E era sempre assim, nossas transas sempre melhoraram ainda mais.
Depois de mais ou menos uma hora deitados na cama, depois daquela transa que literalmente nos deixou completamente suados, estávamos nus, em meio a nossa cama, enquanto fazia carícias em seu cabelo. Vi Beatriz me encarar, e com um sorriso encantador, apaixonante em seu rosto, ela me confessa.
— Eu não me arrependo de ter escolhido você. Tem cuidado tão bem de mim, ficou comigo durante minha recuperação. Eu te amo, José Pedro.
— Minha rainha. Você é a mulher que meu coração bate e que minha vida deseja entrelaçar junto a sua. — Beijo sua testa, por estar bem próxima de meus lábios a abraçando forte ali, e tomei uma decisão, naquele calor, naquele momento, que mudaria nossas vidas.
— Beatriz, você quer casar comigo?
— Mas é claro que eu aceito! Eu aceitei ser sua naquele dia que eu te pedi perdão e você me perdoou. Confesso que ainda me sinto culpada por ter enganado você antes, mas eu tenho feito todo o possível para que você saiba que eu sou sua o que eu espero que você nunca duvide disso!
— Se eu duvidasse, eu não estaria tão decidido a casar contigo, quando eu estou agora. Eu tive uma ideia, podemos nos casar, passar a lua de mel onde quiser, e depois... Viver nos Estados Unidos. Eu tenho cidadania lá, eu acho que podemos começar uma nova vida. O que acha?
— Eu vou pra qualquer lugar com você. Mas e seu irmão? Não vai sentir falta dele?
— Diego está bem, e ele precisa dar um jeito na vida dele, e eu na minha, não é? Vai dar tudo certo. — Selamos aquilo com um beijo, e assim ficamos mais alguns minutos juntos, logo dormimos.
No dia seguinte fui trabalhar, eu estava aprendendo ali cada vez mais sobre a profissão e ganhando destaque, graças a um amigo, Miguel. Tudo estava uma verdadeira calmaria nos últimos tempos mas eu não podia negar que eu sentia muita falta da minha mãe. Todas as vezes em que eu olhava o retrato dela a saudade batia forte. Mamãe, como eu queria que você estivesse compartilhando esse momento comigo agora. Eu estou prestes a casar com a mulher que eu amo, estou conseguindo recomeçar em um emprego e estou conseguindo ter todas as conquistas que eu quero. Agora para finalizar, eu só torço para que Diego esteja tendo tantas conquistas quanto eu.
Acabei ligando para o meu irmão para saber notícias e aproveitar para comunicar sobre o casamento. Se possível para ele, gostaria que ele fosse no casamento. Mas a conversa não foi muito bem como imaginava.
— Irmão, como você está? Saudades.
— Ah, é você, Pepe. Você quer saber como é que eu tô nesse momento? Eu tô aqui, com uma garrafa de cachaça pela metade, em casa, aproveitando a minha folga enquanto a mulher que estava comigo está se trocando para ir embora porque... Bem, não importa. O que você quer, aconteceu alguma coisa?
— Irmão, você está mal. Dá pra ver pela voz, quer que eu vá ai?
— Eu só quero paz, Pepe. Queria esquecer a vida, não sei nem mais o que eu quero. Olha, deixa eu falar. Aquele cara que você jogou a granada, ele está vivo.
— Vivo? Está falando do tal Alberto que diz que sou filho dele? Como que aquele maldito conseguiu sobreviver?
— Eu descobri depois que interroguei 2 capangas em uma nova operação que eu fiz. Eles estão planejando algo grande que eu não sei o que é, mas eu sei que a minha cabeça e a sua estão a prêmio. Eu sei me cuidar mais e você?
— Eu vou sair do país com Beatriz depois do casamento. Vamos começar uma nova vida, longe de tudo isso.
— Casamento? — A linha então ficou muda alguns instantes, onde logo ele voltou a me responder. — Que foda, hein. Parabéns. Me ligou pra falar isso? Que vai se casar com Beatriz?
— Liguei porque estou preocupado com você. Por que você está tendo toda essa reação meu irmão? Você nem parecia gostar muito dela.
— E o que importa o que eu pareço sentir ou ter ou não? Se você tá me ligando pra comemorar aí pra lançar sua vitória, meus parabéns. Agora Pepe, me deixe em paz. E se cuida viu, se precisar de proteção, ou qualquer coisa. Estou na cola desse cara, nós vamos pegar ele e assim acabar de uma vez por todas com esse pessoal. Eu te amo Pepe.
— Eu sinto muito. Se cuida, irmão.
Encerrei a ligação sentindo algo no coração, um aperto. Não sabia dizer se aquilo era por causa do meu irmão ou pelo que ele me disse. Sabia que tinha alguma coisa errada, tudo estava calmo demais. Precisava marcar a data do meu casamento com Beatriz, e tinha que ser tudo mais sigiloso possível, pois não queria chamar a atenção. Enquanto alguém perigoso como aquele Alberto estiver nas ruas, eu não teria sossego. Alguma coisa me diz que eu deveria me cuidar, mas eu tenho algo em minha casa que pode muito bem dar um jeito nele de uma vez por todas.
