Estava com medo da decisão que havia tomado. Aquilo era a culminação de tudo que havia acontecido com ele no último ano. Havia passado por vários momentos em relação a isso. Inicialmente se negou a tomar a decisão de ser garota de programa. O ato de sexo com outros homens era algo que nunca havia feito. Não se sentia tão masculino assim - seu corpo era baixo, pequeno e um pouco feminino. Talvez nunca havia se desenvolvido fisicamente como homem, seus órgãos genitais eram muito pequenos. Imaginava se o motivo principal não seria esse. Pensou em todos seus relacionamentos com mulheres, que nunca haviam dado muito certo. Ele evitava a chegar na fase do sexo e das poucas vezes que chegou nunca sentiu que as satisfazia. Maria era o seu relacionamento que havia dado mais certo e não era pelo fato de se apresentar como homem e sim como uma garota.
Tudo o que fazia era muito confuso. Raquel o ensinou a se vestir, a se maquiar e portar. De alguma forma ela havia percebido essa feminilidade latente e em como poderia torna-la evidente. Poderia simplesmente ter se apresentado como um garoto de programa gay. Não foi o que aconteceu e agora entendia o por quê. Ser Gabriela fazia mais sentido. Pensava se isso não era apenas uma racionalidade, mas o fato de agora gostar de ser submisso a um outro homem o excitava. Gostava do olhar de desejo quando se apresentava de forma tão feminina e em como eles ignoravam seu pênis e o tratavam como uma menina. E havia escutado mais de uma vez que ele fazia o que nenhuma esposa ou namorada fazia. Era um pensamento estranho - por quê homens com mulheres queriam seu corpo um tanto masculino e um tanto feminino? Talvez pela mais pura submissão que era submetido? Ele gostava de ser usado como um objeto sexual? Ligou para Maria.
- Alô amor?
- Oi paixão, tudo bem?
- Acho que sim. Tomei uma decisão.
- Ah é, qual?
- Vou fazer.
Do outro lado Maria ficou um tanto chocada. Não imaginava que ele faria isso.
- Tem certeza? Sabe que é definitivo. Sabe o que acontece depois.
- Madame P meu falou de tudo. Que vou ficar mais feminino, que meu pau vai diminuir. Talvez ganhe peso. Tenho medo. Posso voltar atrás. Só que a proposta é boa demais.
- É. Fico preocupada, não quero que se arrependa.
- Não irei. O que você acha? É pra ser sincera.
- Fiquei um pouco chocada. Parece ser algo exagerado. Por outro lado, vai ficar mais menininha. Imagina como vai diminuir, você já é tão pequeno! vai quase sumir!
- Eu não uso mesmo. Tá preso há tanto tempo que eu acho que nem fica mais duro.
- E você sabe que eu gosto de pau.
- Eu sei.
- Você vai ser minha namoradinha. E se eu quiser homem? Vai deixar?
- Vou. E se eu quiser homem?
- Claro que sim. Podemos até dividir!
Conversaram mais um pouco. Ligou para Raquel. Ainda não havia comentado da decisão.
- Oi Raquel
- Oi linda, tudo bem? Tem um tempo que não te vejo. A Madame P me falou. Não imaginava que iria tão longe. Fico feliz!
- Pois é. Nervosa.
- Deve estar. Pensa assim, você não precisa dessas bolas. Você não serve como homem, tem que mulherzinha de outros homens. Se fizer isso vai ficar mais feminino. Essa piroquinha vai virar um grelinho. Vai continuar inútil. Nada de novo pra você. Não volta atrás! Vou comprar um bikini bem pequeno de presente. Aliás, vou tirar esse cinto de castidade. Aproveita enquanto ainda pode.
Raquel de certo pensava que poderia cobrar mais pelo programa.
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Durante aqueles dias ele aproveitou o que dava com Maria. Era muito pequeno, mas ainda dava para sentir a vagina apertada de Maria. Não conseguia penetra-la profundamente, apenas a entrada da vagina. Ela não sentia nada. Para resolver a situação ele vestia consolo grande por cima de seu pênis. Ela gozava muito com aquele pau enorme de plástico. Ele olhava para baixo e pensava como seria bom ter um pau daqueles. Nunca teria. Nunca Maria sentiria tanto prazer. Mesmo que não fizesse a operação e ficasse como está, nada mudaria.
- Tem que aprender a usar melhor esse consolo em mim.
Ela tocou nas suas bolas.
São bem pequenas mesmo. Deixa ver como vai ficar sem. Ela puxou para trás e pediu para ele segurar. com as pernas.
- Vai ficar bonitinho. Vão tirar o saco também?
- Sim. Só o pinto fica. Madame M disse que esteticamente é melhor.
- Também acho. Assim só vai gozar pelo cu, né?
- Prefiro gozar pelo cu. Ficar de quatro, dominado.
- Então fica de quatro, puta.
Maria nunca havia falado assim, mas tinha gostado. Ela deu um tapa na sua bunda.
- Só gosta de levar rola né?
- Adoro.
- Então toma, puta.
Ela começou a come-lo e ele adorou. Certa hora ela pegou no saco e puxou pra trás, ditando o ritmo. Ele começou a gozar.
- É amor, vou ter que ser o macho da relação!