Eu nunca tinha sido tocado naquela parte por ninguém. Simplesmente não era certo que um outro cara pudesse me estimular daquela forma a ponto de me fazer ficar completamente duro. Eu senti tanta vergonha. Além de meu amigo estar vendo meus 16 centímetros rígidos, ele ainda sabia que tinha conseguido essa façanha me atiçando pelo meu cuzinho. Agora, Octávio devia pensar que eu era gay ou algo do tipo e saber, com toda certeza, que eu sentia tesão por ele.
Meu amigo me olhou bem nos olhos e depois para meu pau, estendido rigidamente para fora de meu corpo e com a glande parcialmente exposta. Eu sentia seu toque suave percorrer meu períneo até que a ponta de seus dedos tocaram minhas bolas. Octávio sorriu de forma provocante mas também debochada.
– Seu mentiroso. – Disse ele e eu soube instantaneamente do que se tratava quando seu olhar se desviou de encontro ao meu pau.
Aquilo era meu fim. Ele agora sabia, em decorrência daquele maldito acidente, tudo o que escondia de sua vista todos aqueles anos. Claramente não tinha 20cm. A vergonha era tão grande que não consegui retrucar, ou sequer perceber até que fosse tarde demais que meu amigo agora acariciava-me nos testículos.
– Você não deveria se envergonhar tanto cara. – Disse Octávio com uma pitada de ironia na voz. – É um pau bem legal. Deve ter o que? Uns 15 centímetros? – Falou ele em seguida vislumbrando bem meu rosto vermelho e membro rígido exposto. Tal comentário fez minha cara esquentar mais do que nunca, não só pelo constrangimento, mas por perceber que estava também sendo subestimado.
– Para com isso Octávio! – Exclamei indignado, e sabia, naquele momento desesperador que tinha de esclarecer a verdade para ele. – Meu pau tem 16 centímetros! – Briguei enquanto olhava seus dedos formando uma pinça e cutucando-me no eixo do meu penis.
Ele riu de imediato e percebi com enorme arrependimento o que havia acabado de fazer. Naquele momento, meu pobre julgamento me induziu a revelar para Octávio o meu real tamanho. Ele não precisava ter aquela informação com tanta precisão e eu, certamente não deveria tê-la entregado
– Ok cara! – Disse ele sem se controlar em meio às altas risadas. – Tem 16 então, não 15. – Falou Octávio em seguida em um tom sarcástico que me fazia ter vontade de bater nele.
Eu o fuzilava com os olhos e, sem querer, deixei escapar um gemidinho subitamente. Esperava eu que Octávio não tivesse ouvido algo tão patético, advindo da estimulação que sentia agora na ponta de meu membro. Quando olhei, sua mão boba já se comprometia em me expor ainda mais do que já estava. Eu vi seus dedos em volta de meu prepúcio puxando-o para trás, revelando o resto da cabeça rosada e babada que parecia latejar a cada toque dele. Aquilo era demais. Eu não acreditava que Octávio, mesmo que fosse apenas para me deixar mais envergonhado, ao mesmo tempo em que saciava sua curiosidade de ver cada centímetro de meu corpo, estava mesmo me tocando naquele local.
– Não! Para Octávio! – Gritei e fui recebido por mais um sorriso malicioso. Meu amigo acariciava a glande molhada do meu pau, parecendo não se preocupar se sujaria seus dedos com os fluídos de meu tesão extremo. Ele brincou ali na ponta, me estimulando e deixando o pré gozo lubrificar os compridos e macios dedos dele. Ao fim, eu estava todo arrepiado e com as veias de meu membro pulsando de tão duro que ele estava.
– Você é tão safado Daniel. Ficou duro assim só por eu ter te tocado no cuzinho. – Ele disse olhando-me fixamente e dando tapinhas em meu pau para fazê-lo se mexer rígido no ar. Eu não tinha local sequer para esconder minha cara, na realidade, mal podia crer que estava passando por algo tão vergonhoso. Meu amigo sabia agora até o fim de nossas vidas que eu, um homem como ele, fiquei tão excitado com algo tão pouco másculo.
Eu fiquei em silêncio por um momento e pensei em dizer algo em minha defesa, mas meu embaraço era tanto, que nenhum som fui capaz de produzir. Já Octávio, com os dedos pegajosos com meu pré-gozo, parou subitamente de me tocar onde jamais pensei que seria estimulado por outro homem. Eu ainda estava pasmo por ver que ele pouco parecia se importar se eu teria dúvidas sobre sua masculinidade por meu amigo ter praticamente me masturbado até que eu ficasse tão duro que sentisse agora falta de seu toque em meu pau. Com calma ele se levantou, trazendo um breve alívio para mim agora que o via se posicionando atrás de mim e voltando a estender uma de suas mãos para libertar meus tornozelos.
Eu olhei para cima e vi seu rosto concentrado naquela tarefa, logo acima de meu penis duro que ora ocultava sua face. Sua mão direita agarrava-me em minha coxa e a esquerda parecia tentar desvencilhar meus shorts e cueca do galho da árvore. Quando ele abaixava a cabeça e eu o via olhar para mim de cima para baixo, quase que involuntariamente tentava fechar minhas pernas. Era embaraçoso demais ser visto daquele ângulo.
– Cara, para de se mexer tanto. – Octávio disse para mim com impaciência na voz. Minhas tentativas de revelar menos do que estava ali evidente em minha virilha para ele eram frequentemente frustradas por sua mão forte que segurava minha perna e a empurrava cada vez mais distante da outra.
Talvez, pensei, eu devia deixar que ele fizesse como queria ali. Meu amigo estava me ajudando, afinal. Pelo tom de voz sério que me jogou, parecia Octávio já ter se entediado de me humilhar mais. Ele, com pesar percebi, já tinha visto tudo o que eu tinha para mostrar. Sua curiosidade foi totalmente saciada por meu infeliz acidente e eu, mesmo que pelado e completamente humilhado, devia ter me tornado desinteressante finalmente. Era, de certa forma, doloroso pensar em tal verdade e perceber o quanto de mim foi entregue aos seus caprichos; todavia, eu também fiquei um pouco aliviado por querer logo sair daquela posição. Sendo assim, deixei meu corpo relaxado por mais que meus reflexos de vergonha me fizessem me contorcer sempre que sentia os olhos de Octávio sobre mim.
Quando reparei, já era tarde para que fizesse qualquer coisa para impedir o que viria. Eu estava entregue, tão exausto por ficar de cabeça para baixo me debatendo por tanto tempo e com tanto tesão sentindo a mão grossa de meu amigo apertando minha bunda enquanto tentava me desvencilhar que meu corpo cedia cada vez mais. Poucos segundos se passaram enquanto ele empurrava minhas coxas cada vez mais distantes uma da outra enquanto pedia para que eu não me mexesse. Ao final, obedientemente, eu fazia quase um espacate de cabeça para baixo.
Por um momento, todo suado e excitado, me perguntei se era realmente necessário que, como Octávio queria, que eu ficasse em uma posição tão vergonhosa enquanto ele tentava me tirar daquela árvore. Eu também cheguei a me questionar se havia mesmo a necessidade de meu amigo se agarrar em minha bunda para executar tal tarefa. Em poucos segundos eu senti novamente um de seus dedos deslizar pela fenda no meio de minhas nádegas. Quando me tocou ali, o que pensei ser um gesto acidental, senti a textura molhada e temperatura fria da ponta de seu dedo. O indicador roçava nas pregas de meu anus, melando a região com, acabei percebendo, os fluídos coletados por ele da cabeça do meu pau anteriormente.
Aquele toque me arrepiou todo. Era como se Octávio meticulosamente tivesse pensado naquilo, me estimular na área que mais agredisse minha masculinidade com o pré gozo de minha região mais viril. Eu olhei para ele e recebi um sorriso. Certamente era agora impossível que ele escondesse de mim que estava fazendo aquilo de propósito.
– Cara, em nenhuma garota que eu já comi eu vi um cuzinho rosinha tão lindo. – Disse ele me desarmando.
Eu fiquei apavorado e rapidamente tentei fechar minhas pernas, mas Octávio me impediu com a mão que pensava estar tentando desamarrar meus tornozelos. Ele ria e me agarrava forte, mas seu dedo lubrificado não parava de acariciar minha entradinha. Ele está vendo meu… Pensei com tanta vergonha. Parecia que meu amigo procurava realmente registrar em sua memória cada ângulo e parte constrangedora de mim. Aquilo foi longe demais. Ele não precisava ver até meu anus, um lugar tão íntimo que achei que, em toda minha vida como um homem hetero, jamais qualquer pessoa vislumbraria, quanto mais tocar.
– Calma cara! – Disse Octávio, tentando conter minha relutância. Eu senti sua outra mão agarrar minha nádega direita, abrindo-a mais ainda, proporcionando-lhe uma vista ainda mais esclarecedora.
– Não! Não olha! – Gritei e me debati mais ainda, mas, agora era tarde. Cada centímetro de minha intimidade era de seu conhecimento.
Talvez para impedir que eu continuasse a lutar, Octávio assumiu outra posição ligeiramente. Ele agora estava de frente para mim. Ele então voltou a tentar desvencilhar meus tornozelos do galho do carvalho. Consequentemente, eu ofereci menos resistência, embora ainda sentisse sua mão apalpando-me nos glúteos e seu dedo indicador realizando os movimentos circulares em meu cu.
– Calma, vou te tirar daqui. – Disse ele com um tom suave na voz. Já eu, mal conseguia verbalizar sentindo seu corpo tão colado ao meu e o carinho gostoso ali atrás.
Meu pau estava tão duro que agradeci o fato de meu amigo ter perdido o interesse em me tocar ali também. No estado em que estava, não demoraria para que gozasse caso fosse masturbado por ele de novo. Por outro lado, meu membro melado era pressionado contra sua barriga e meu amigo pouco parecia se importar com tal contato.
Demorou um pouco para que percebesse, mas em meu peito, a virilha dele roçava, onde senti, por debaixo dos shorts de tecido fino que Octávio usava, seu pau grande e grosso extremamente duro. Era gostoso e quentinho sentir ele roçando em mim, além de ser excitante perceber que ele ficou assim enquanto olhava para meu meu cuzinho apertado. Será que ele se imaginou me fodendo ali? Pensei com tesão e culpa por ter gostado de visualizar mentalmente aquela cena. Agora que percebia em minha pele o formato de sua masculinidade, notei mais do que nunca o quanto meu amigo era verdadeiramente bem maior que eu naquele quesito. Eu tive de me manter imóvel como podia pois sempre que fazia qualquer movimento brusco, sentia meu pau deslizando na pele de seu tanquinho. A sensação era tão gostosa que era impossível não soltar um gemido abafado e ofegante quando isso acontecia.
Octávio me agarrou com força e me puxou, colocando mais pressão entre nossos corpos quentes. O dedo dele também o fez na entrada do meu cuzinho e eu, percebendo o que podia acontecer ali, tranquei imediatamente com uma piscada que ele deve ter percebido. Era tudo o que podia fazer para preservar minha dignidade. Empregando tanta força para me resgatar daquela situação já extremamente embaraçosa, meu amigo poderia acabar escorregando o dedo para dentro de mim caso nada fizesse. Isso não podia acontecer, certo? Nós dois éramos homens e só amigos. Em nenhum momento de nossa convivência, algo tão estranho tinha acontecido antes. Ele não podia enfiar o dedo lá.
Todavia, foi impossível não ficar cada vez mais excitado, mesmo que não mais estivesse sendo agarrado com tanta força. O dedo dele, sentia, entraria facilmente se eu permitisse. Ele estava molhado e escorregadio e eu, embora nunca antes tivesse experimentado ser tocado ali, agora sentia a quase incontrolável vontade de sentir o toque de Octávio mais a fundo. Eu tinha de, pelo menos uma vez, deixar meu cu relaxado só para conferir se o indicador dele, pronto para me penetrar, conseguiria mesmo abrir caminho com a facilidade que temia. Era só um teste, isso. Se visse que era possível algo assim acontecer, piscaria meu cuzinho rapidamente impedindo o pior. Eu tinha de fazer isso, mas poderia eu tentar algo assim? Não era certo sentir tanto prazer sendo tocado ali, ou deixar que Octávio fosse além. Simplesmente não era certo.
Talvez tal pensamento tenha sido um delírio causado por meu estado de tamanha excitação, de forma a mascarar para mim mesmo que meu desejo era mesmo de permitir que aquele macho viril e gostoso que chamava de amigo me usasse e fizesse o que quisesse com meu corpo. Pensar sobre, na hora, não foi uma opção mas minha atitude sim. Quando Octávio me segurou com força novamente, sabia o que estava por vir. Ele me puxou com voracidade e eu, mesmo que com tamanho receio de minha inconsequência, liberei qualquer resistência voluntária que tinha nos esfíncteres.
Meu susto veio acompanhado do arrependimento imediatamente, bem como a gostosa sensação da ponta do dedo de meu amigo inserindo-se dentro de mim. Eu suspirei e tentei expulsá-lo, mas Octávio era rápido demais para mim. Voluntariamente, ele não me soltou e performou sua próxima ação. Eu senti com a leve e deliciosa dor seu dedo entrando cada vez mais, até que tateava agora todo o seu comprimento dentro de mim. Ele enfiou tudo de uma vez! Pensei e deixei escapar um gemido fino bem sonoro.
– Espera Octávio! – Protestei sendo massageado na próstata por ele, mas minhas súplicas eram tardias e certamente ignoradas.
Eu não acreditava nos fatos que experienciava enquanto o arrepio que me percorreu travou meus músculos. Meu melhor amigo com o dedo todo enfiado no meu cuzinho! Pensei com tesão e incredulidade. Eu tinha que me debater, lutar como nunca para fazê-lo parar com aquilo. Octávio estava indo longe demais com aquilo. Eu, antes de todas as coisas que me acometeram naquele dia, jamais imaginei que meu melhor amigo tamanho esforço desempenharia apenas para me humilhar e desmasculinizar até um nível tão extremo. Eu não vi seu rosto, mas senti em minha alma seu sorriso safado se formando ali em cima.
Todavia, com o menor movimento que performei, senti mais uma vez meu pau tão colado ao seu corpo roçando em sua barriga nua. Eu não podia sequer fazê-lo parar de me massagear nas paredes de meu cuzinho apertado com meus movimentos. Se o fizesse, sabia que, naquele momento em que já era vorazmente arrombado por dois dedos de meu amigo de uma vez, não aguentaria e chegaria ao orgasmo em sua frente. Eu não podia deixar algo assim acontecer, além da vergonha de ter meu amigo assistindo enquanto gozasse, ele saberia para sempre também que chegaria ao ápice em decorrência de estar sendo deliciosamente arregaçado por um homem.
Não me mexer de pouco passou a me ajudar. Octávio fazia esse trabalho para mim. Ele me segurava firme, uma mão possuindo dedos que entravam e saiam ritmadamente de mim e a outra agarrando meu corpo e me apalpando. Eu percebi o quanto ele se aproveitava para mexer seus quadris, sarrando sua pica enorme em meu torso. Eu quis agarrá-lo também, mas minhas mãos ainda estavam presas atrás de minhas costas, além de, naquele momento eu sentir como se pouco de meu corpo quisesse responder aos meus comandos.
Seus dedos, pressionaram minha prostata, entravam e saiam, giravam alguns graus e até se abriam dentro de mim eventualmente. Eu não acreditei, por um momento, que estava gostando tanto daquilo. Já meu pau, era apertado e se friccionava contra sua pele. Os estímulos eram muitos e eu, sequer conseguia abafar meus gemidos e suspiros. Isso Octávio! Pensei e sem refletir muito sobre minhas atitudes, flexionei o corpo para cima como podia, dando de cara com sua rola gostosa marcada em seus shorts.
Eu ouvi uma risadinha abafada dele enquanto deixava que meu amigo esfregasse sua mala no meu rosto. Ele sabia que eu estava adorando ser violado e humilhado daquele jeito e que, se pudesse, iria ainda mais longe. Como sua putinha, eu lambi o tecido que cobria seu cacete, pressionei minha bochecha contra ele e até dei umas mordidinhas no corpo de seu pau. Eu não encontrava qualquer brecha para tal em meio as roçadas dele, mas se tivesse, tiraria sua bermuda com os dentes e com prazer engoliria o caralho do meu macho. Era isso o que eu queria, ser usado por ele, humilhado sem poder fazer nada enquanto todo amarrado daquele jeito. Eu gemi alto para Octávio ouvir e imaginei que o dedo dele que me arrombava todo era seu pau grande e grosso.
– Eu sabia que você era um viadinho. – Disse Octávio em um sorriso carregado de maldade.
Sim, eu sou seu viadinho! Pensei e percebi como minha perna livre aberta agarrava ele da forma possível. De cabeça para baixo mesmo, eu rebolava gostoso, notando também que já passaram-se 30 segundos que Octávio não mais performava qualquer movimento. Eu devia parar de me mexer, de me esfregar em meu amigo e gemer sentindo meu homem dentro de mim, mas meu corpo não mais me respondia de tão gostoso que tudo aquilo estava. Ele riu de novo e só poderia rir diante de algo tão patético. Ele tinha clara noção do que eu estava agora fazendo, eu, um cara hetero estava totalmente dominado e seduzido, poderia parar tudo aquilo quando quisesse, mas forçava com minha bunda em movimento a simulação de penetração que seus dedos me proporcionavam.
Se eu não parar, eu vou… Minha consciencia me alertou, mas minha safadeza falou mais alto e eu prossegui cada vez mais rápida e intensamente.
– Vai Octávio, meu macho! – Falei alto o suficiente para que escutasse, ao mesmo tempo em que gemia como uma cadela.
Crac! A árvore gritou, mas não dei ouvidos. Eu queria que ele me ouvisse, me visse como a putinha que eu era e me degradasse o máximo que podia.
– Fode o seu viadinho! Que gostoso! Ah! – Gritei e urrei percebendo que estava vindo.
Crac! Ouvi o barulho de galhos se rompendo.
Não! Pensei em meio ao turbilhão de sacanagens que dizia e imaginava naquele momento. Eu vou gozar mesmo… Não! Minha consciência gritou, mas, diante de tantas sensações e sentimentos, a sensatez parecia um eco distante.
Eu não consegui avisar ao meu homem, meu macho, meu amor que gozaria para ele. Isso pois fui interrompido pelo terceiro barulho que o carvalho fez. O galho em que estava enganchado não se rompeu, mas meu short que prendia-me lá sim. Em um instante, o tênis em meu pé ainda amarrado ao grande vegetal saiu voando para longe e eu, em um instante, me desprendi da armadilha que, nesse momento, só faltava agradecer por ter me aprisionado para sentir algo tão excitante. Octávio pulou para trás instantaneamente, puxando subitamente seus dedos de dentro do cu de sua cadelinha e se desvencilhando do contato com meu corpo.
Já eu, sem o último suporte que a árvore me prendia, cai rapidamente. Eram cerca de 40cm de queda e eu, com as costas, encontrei o chão. Entretanto, nenhuma dor senti em decorrência do tesão que experienciava. Minha posição, ao atingir o solo, era a mais humilhante possível, do jeito que eu queria para que Octávio visse. Minhas mãos ainda estavam rendidas tocando a terra, minhas pernas estavam para cima e bem abertas, minhas costas e nuca no chão e, quando olhei para cima, vi meu pau duro e médio, de 16cm como revelei para Octávio naquele momento tão vergonhoso, bem perto do meu rosto. Com a bunda para cima, era como se eu estivesse tentando chupar meu próprio pau na frente dele. Virado para Octávio também, de forma que tivesse uma visão privilegiada, meu cuzinho, recém descabaçado por ele, piscava para seu deleite.
Meu pau inchou com o arrepio que percorreu todo o meu corpo. Eu senti a brisa fria atingir-me em todas as partes mais íntimas de meu corpo enquanto minhas bolas se contraíram subitamente. Eu olhei para Octávio e vi sua cara de safado ali em pé me olhando. Ele segurava em sua mão o volume deixado por seu cacete enorme e ereto em sua bermuda, apalpando-o. Nenhum outro toque em mim foi necessário, apenas a visão daquele homem gostoso forte e sem camisa me presenciando urrar sozinho e falando as sacanagens que há muito escondia em meu coração.
– Puta merda, cara! – Disse Octávio muito surpreso quando, em um gemido alto, um jato de porra deixou meu pau. Eu estava mesmo gozando na frente do meu homem em uma posição tão degradente e excitante que era agora impossível me parar. Minhas pernas tremeram e eu chamei mais algumas vezes por seu nome. Queria que ele soubesse que sua putinha pensava nele naquele momento, que jamais me deixasse esquecer de minha inferioridade frente a um macho tão mais viril.
A porra grossa e abundante, em primeiro momento, atingiu-me no peito e queixo. Quando atirei novamente, meu esperma me acertou diretamente no rosto em fios grossos que abandonaram a cabeça da minha pica. Aquilo foi tão embaraçoso e gostoso que, aguardando o próximo jato de porra, abri bem a boca e olhei para Octávio com sede. Em meus suspiros finos, gozei na minha própria boca e imaginei estar saboreando o leite quentinho dele quando me lambuzei e engoli tudinho para que Octávio visse. Eu piscava meu cuzinho vazio, sentindo falta de Octávio dentro de mim e deixando-o vislumbrar como eu tinha tesão nele.
O que estou fazendo? Me perguntei em um efêmero lápso de sanidade, quando abri bem meus lábios e mostrei minha língua para demonstrar ao meu amigo que, sem sombra de dúvidas, eu estava mesmo tomando minha própria porra. Eu me sujei mais do que pensava ser possível, resultado de tamanho tesão acumulado. A quantidade de porra e intensidade do orgasmo foi algo que jamais senti antes, sendo que, ao final daquele bukake auto-inflingido, meu cuzinho piscava e meu corpo perdeu completamente as forças. Minhas pernas ficaram bambas e puxei o ar escasso, ainda gemendo.
Meu amigo exclamava mais algumas coisas que não ouvi. Eu tinha apenas um zumbido nos ouvidos e a vista turva como nunca. A única coisa que consegui fazer, foi me deitar e fechar os olhos. Eu devia estar sonhando. Pensei enquanto meu pau, ainda escorrendo um pouco de esperma, amolecia lentamente. O que foi que eu fiz? Me questionei internamente por um momento, percebendo que, embora tenha sido tão gostoso, minhas ações eram agora completamente irreparáveis.
A ressaca tinha que vir em algum momento e, quando chegou, eu não tinha sequer para onde correr. Minhas mãos ainda estavam rendidas, percebi ao tentar movê-las e, quando abri os olhos e fiz o movimento com as pernas para me levantar, uma vertigem me atingiu, levando-me para o chão novamente. Com a visão mais límpida, eu olhei para meu amigo. Ele viu tudo! Ele ouviu tudo! Pensei aterrorizado.
– Cara! Eu não acredito! – Disse ele e realmente parecia incrédulo. Ele depois riu olhando para meu corpo patético, coberto com minha própria porra e ajoelhado em frente a ele.
Eu não tive palavras para respondê-lo. Nem mesmo eu acreditava nas coisas que tinha feito para que testemunhasse, mas Octávio, agora que falava e gesticulava muito, fez questão de me lembrar de tudo o que tinha visto. Eu certamente teria mais de um apelido depois daquilo e, pelo resto de minha vida, seria lembrado por meu melhor amigo por esse momento. Ele até contaria com divertimento para todos os nossos outros amigos sobre o que testemunhou. Era notável em seu rosto como ele estava doido para ver minha reação de vergonha sempre que mencionava como eu gemia louco de tesão, como gozei sendo dedado no cu, como gritei seu nome como uma putinha, como admiti para ele que era seu viadinho, como esfreguei meu rosto em seu volume marcado nos shorts, como o pedi que me fudesse e como engoli minha própria porra daquele jeito. Pelo resto de minha existência, ele me olharia com o olhar de superioridade e minha reputação, certamente, jamais seria a mesma.
Eu olhei para cima, ainda pelado e com as mãos atrás das costas e vi minhas roupas penduradas no galho da árvore. Eu sequer precisei apostar nada para ir parar naquela situação tão vexatória. Já Octávio, ainda se controlando para não rir mais, se aproximou de mim. Ele me olhou bem, vendo meu rosto todo gozado e soltou mais uma risadinha. Em seguida, senti suas mãos tentando desvencilhar meus pulsos amarrados.
Aquilo me aliviou. Embora meu amigo ainda comentasse muito sobre o que testemunhara, ele pelo menos me libertaria finalmente daquele pesadelo todo. Eu me sentei no chão, ainda suado e com a respiração pesada. Ele começou a mexer em minhas mãos, tentando me desvencilhar das amarras.
– E ai Daniel, como se sente? – Perguntou. Meu amigo devia estar preocupado por meu silêncio.
– To bem cara. – Respondi de forma tímida. Era difícil verbalizar sabendo que ele tinha visto tudo o que viu. Eu devia tranquilizá-lo, demonstrando que não tinha me machucado em tudo aquilo.
– Que bom. – Octávio falou em um tom sorridente como sempre. – Com vergonha ainda? – Ele me questionou posteriormente. Droga! Pensei. Por que ele tinha que me fazer admitir isso também? Era óbvio o quão envergonhado eu estava depois de ser visto em tantas situações como aquelas.
– É claro que estou. – Disse a ele abaixando a cabeça. Eu tentava soar mais confiante, mas parecia não conseguir mais depois de tudo o que tinha passado. Na presença dele, agora só conseguia dizer algumas poucas palavras bem baixinho e, em certos momentos, com a voz incontrolavelmente mais fina que o normal. – Não acredito que tudo isso aconteceu comigo. – Falei com sinceridade em seguida. Eu estava tão arrependido, minha situação não era para ser tão degradante, mas na hora, pareci ter sido tomado pelo quão excitado eu estava.
– Entendo. – Octávio falou. – Bem, se algo tão humilhante assim tivesse acontecido comigo, também não saberia como lidar com a vergonha. Hoje é mesmo o melhor dia da minha vida. – Falou em seguida e soltou uma risada.
– Sim…– O respondi timidamente sentindo o peso de suas palavras.
Octávio em seguida ajudou-me calçando os tênis em meus pés e rapidamente se levantou posteriormente. Ele tinha desatado minha mochila do emaranhado de cipós e tecido que amarrava minhas mãos em minhas costas. Logo depois, fez um gesto para que eu me levantasse. Quando obedeci, percebi que, não apenas já havia recuperado as forças nas pernas para tal, mas que também ainda não conseguia sequer me cobrir com as mãos. Ele não tinha liberado minhas mãos ainda e pior, quando forcei meus pulsos, percebi que minhas algemas improvisadas estavam ainda mais apertadas do que antes. Mas porque? Me perguntei e olhei para ele.
Meu amigo então deu um pulo e estendeu o braço para pegar no galho da árvore minhas roupas que lá tinham ficado presas. Meus olhos se encheram de esperança pois pensei que finalmente teria algo para me vestir, não mais ficando todo o tempo com minhas partes balançando ao ar para que Octávio me manjasse quando quisesse.
Todavia, quando com minha bermuda e cueca nas mãos, ele simplesmente abriu minha mochila e as guardou lá dentro. Com terror, vi as únicas peças de roupa capazes de proteger minha modéstia desaparecerem confinadas sob seu poder.
– Espera Octávio! – Exclamei. – Você não vai me vestir? Ou me desamarrar? – Perguntei em seguida. Eu falava rápido e atropelava uma palavra após a outra de nervosismo.
– Claro que não. – Disse ele com calma e frieza. – Você perdeu a competição, esqueceu? Vai ter que fazer o caminho de volta pelado. – Falou em seguida. Eu perdi a cor.
Não! Minha mente gritou. Ele não podia fazer aquilo comigo! Não era justo! Se eu fosse andando a trilha inteira de volta, alguém podia me ver no caminho e pior, eu não estava somente pelado, como também sequer conseguia me defender ou me cobrir, além de estar com o rosto e peito cobertos em minha propria porra. Ele tinha apertado mais minhas amarras propositalmente por isso. Percebi.
– Não Octávio! Por favor. – O implorei para que não me submetesse a aquilo depois de tudo o que passei. – A gente sequer apostou isso! – O lembrei, mas pela sua expressão facial, meus argumentos eram completamente ignorados.
Sem conseguir me controlar, na frente dele comecei a chorar. Aquilo não podia estar acontecendo comigo. Era como um pesadelo que não tinha fim e, para piorar e me fazer parecer ainda mais patético na frente dele, senti ainda meu pau começar a crescer até ficar ereto novamente. Octávio olhou e sorriu sem qualquer empatia por meu estado. Ele não precisava falar para que eu entendesse que ele tinha achado divertido eu ficar excitado por ser tão humilhado daquela forma.
Eu o vi se distanciar cada vez mais e, sabendo que minhas palavras não surtiram efeito em pará-lo, só tive como alternativa começar a caminhar para seguí-lo. Ele estava com todas as minhas roupas afinal. Ficar sozinho na mata daquele jeito não me ajudaria em nada.
Assim, iniciamos a caminhada de volta. Eu olhei pela última vez para a enorme árvore responsável por tudo aquilo. A horas atrás, tinha entrado naquela trilha com a expressão confiante e orgulhosa que sempre ostentava, para deixar minha dignidade no mato onde jamais recuperaria ela de volta. Meu amigo, um homem forte e quente comandava meus passos, de seu viadinho pelado, rendido e coberto em porra para fora do local. Ele pouco me olhava, apenas as vezes, se divertindo com como meu pau completamente duro balançava a cada passo que dava, mas eu, não perdia uma oportunidade para admirar seu corpo sensual desbravando a selva.
– Você me deve 100 reais. – Disse ele com indiferença, se referindo a aposta que fizemos anteriormente.
Eu olhei para suas costas largas. Em outro momento, eu teria tentado argumentar, falar sobre a injustiça de tudo aquilo, mas algo em mim, irreversivelmente, tinha mudado. Eu tinha medo de ser visto e do que esperar daqui para frente, mas, ainda assim, sentia tanto prazer em ser humilhado por ele. Octávio tinha me dominado completamente, ele era meu dono agora, portanto, olhando de baixo para cima para meu homem, falei em tom baixo e tímido:
– Ok.
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ATENÇÃO
Saudações leitores(as). Muito obrigado pelo carinho que demonstraram por meu conto nos comentários. Eu sei o que vocês estão pensando e, enquanto postava as partes da história, cheguei a conclusão de que, talvez, o final não agrade a todos que desejam mais. No momento, estou focando em escrever outras obras, mas sinto que, como gostaram tanto, Daniel e Octávio podem sim ter um capítulo extra, quem sabe. Infelizmente não consigo prometer nada tão rápido quanto o que viram aqui (1 capítulo por dia), pois demoro muito para escrever, mas já estou animado para começar a desenvolver mais obras para vocês.
Lembrando, não se esqueçam de deixar seu comentário. Eu tenho recebido muitas avaliações positivas que tem feito meu dia, mas, ainda assim, recebi recentemente um comentário hostil que me desanimou um pouco. Eu sei que não devemos focar em coisas ruins assim, mas, como autor, é inevitável que essas coisas não atinjam a gente mais do que deveriam. O compartilhamento de sua experiência no espaço dos comentários ao ler meu conto certamente me incentiva muito a deixar os haters de lado e produzir para o público que realmente aprecia o que tenho a escrever.
Um beijo a todos(as) e até o próximo conto!