O COLAR DAS PUTAS CASADAS = PARTE 1

Um conto erótico de Otávio
Categoria: Heterossexual
Contém 4060 palavras
Data: 18/01/2024 14:03:19
Última revisão: 23/07/2024 06:19:40

Eu entrei na minha casa em silêncio, não queria um confronto naquele momento. Eu sempre fui um homem calmo e sangue frio, sempre procurei pensar antes de agir. Graças a Deus eu sou assim se não com certeza a horas atrás eu teria feito uma besteira enorme. Com o ódio que eu estava na hora talvez teria até me tornado um assassino.

Quando cheguei no meu quarto escutei o barulho do chuveiro. Minha esposa estava no banho, provavelmente tirando o cheiro do outro homem que ela esteve a pouco do corpo. A mulher que eu escolhi para viver ao meu lado e que eu confiava cegamente esteve a algum tempo atrás na cama de outro homem.

Eu fui até o guarda roupas e peguei algumas peças de roupas e joguei dentro de uma mochila que eu usava para levar minhas coisas pro trabalho. Tirei algum dinheiro da carteira e deixei em cima do criado mudo. Não sabia quando eu voltaria ali, apesar de tudo ela e meu filho precisavam comer.

Tentei fazer tudo o mais rápido possível para ela não me ver, mas acho que pela tensão que eu estava nem percebi que o barulho do chuveiro não existia mais. Quando peguei a chave do meu carro e fui sair ela abriu a porta do banheiro e saiu enrolada em uma toalha.

~Está indo trabalhar de novo? Vai morar de vez no trabalho agora?

Ela falou aquilo com a voz cheia de raiva, eu não deixei aquilo me abalar. Eu não queria começar uma briga naquele momento ou poderia acontecer algo que eu me arrependeria muito no depois.

~Não, eu não vou trabalhar mais a noite, hoje foi o último dia. Estou indo para casa do meu irmão. Não sei quanto tempo vou ficar lá e nem quando volto.

Ela naquele momento se assustou. Ela me conhece há 20 anos, sabia que tinha algo de errado comigo.

~Eu não estou te entendendo. Porque vai para casa do seu irmão?

Respirei fundo e fui sincero.

~Porque eu sei onde você foi, sei com quem estava e o que fizeram. Vou para casa do meu irmão resolver o que vou fazer da minha vida daqui para frente. Não se preocupe que não vou fazer besteira, mas não posso ficar na mesma casa que você. Nosso casamento acabou, nesse exato momento estou com nojo de você e com muita raiva. Melhor eu manter distância por enquanto.

Nessa hora ela ficou branca. Ela abriu a boca para falar algo mas não saiu nada. Eu então continuei.

~Vou procurar um advogado para cuidar de tudo assim que eu esfriar a cabeça. Ele com certeza vai te procurar. Não se preocupe que não vou deixar você desamparada e muito menos nosso filho. Adeus Raquel

Quando eu virei para sair ela me chamou com a voz embargada. Eu a olhei e algumas lágrimas já cobriam seu rosto.

~podemos conversar? Pelo menos deixa eu explicar o que aconteceu.

Eu a olhei a última vez antes de sair, acho que meu rosto era puro ódio porque ela estava vindo em minha direção e quando me olhou ela parou.

Eu mais uma vez tentei me controlar e disse.

~Eu vi os beijos, eu vi você entrar na caminhonete por vontade própria. Você não foi forçada. Não quero saber das suas explicações e devia ter conversado comigo antes, agora não precisa.

Virei as costas e sai do quarto, antes de chegar na porta e sair eu pude escutar seu choro vindo do quarto. Não vou negar que doeu meu coração, mas eu não tinha mais motivos para continuar ali.

Sai da minha casa e segui para a saída da pequena cidade em que eu morava. Liguei para meu irmão que me atendeu e eu perguntei se eu poderia dormir na sua casa. Ele disse que eu podia sim, mas me perguntou o motivo. Eu disse a ele que contava tudo assim que eu chegasse. Que eu já estava saindo, não iria demorar mais que meia hora para chegar na sua casa.

Meu irmão mora em uma cidade vizinha, são 23 quilômetros de distância e o trânsito a noite é bem tranquilo. Eu fui devagar porque minha visão não estava das melhores por causa das lágrimas teimosas que às vezes se formavam nos meus olhos e corriam na minha face. Eu não queria chorar mas a dor que eu estava sentindo era muito grande e às vezes por mais que a gente tente ser forte não dá para aguentar.

Assim que cheguei na porta da casa do meu irmão vi que ele estava sentado na calçada do lado de fora me esperando. Ele veio até mim assim que eu desci do carro. Perguntou o que tinha acontecido. Eu disse que eu tinha acabado de sair de casa porque Raquel me traiu. A cara de espanto que ele fez foi enorme. Me perguntou se eu tinha certeza, que aquilo parecia muito estranho para ele. Eu disse que eu tinha visto, não foi alguém que me falou e que se alguém tivesse falado eu talvez não acreditaria, mas eu vi com meus próprios olhos.

Pedi para ele para a gente entrar, eu estava precisando de um banho e depois eu explicaria para ele. Entramos e ele me levou direto para o banheiro. Peguei umas roupas na mochila e fui tomar meu banho, não demorei muito mas também não foi rápido. Fiquei tempo o suficiente para me lavar e relaxar um pouco. Sai com a cabeça mais fria um pouco.

Fui até a cozinha e minha cunhada, que já estava fazendo companhia ao meu irmão veio me dar um abraço. Sara era além de cunhada uma grande amiga minha e da minha esposa. A pedido do meu irmão ela me levou até o quarto que eu iria ficar. Deixei minha mochila, carteira, celular e voltei com ela até a cozinha. Ela perguntou se eu já tinha jantado. Eu disse que não, mas estava totalmente sem fome. Ela disse que me entendia mas iria fazer um lanche e era para eu pelo menos tentar comer. Eu disse que tudo bem, eu iria tentar comer sim.

Sentei a mesa e meu irmão pediu para eu explicar o que tinha acontecido. Eu disse a ele que eu estava fazendo um trabalho em uma fazenda, eu até achei seria o último porque a panhas de café praticamente tinha acabado nas fazendas que eu dava assistência, mas aí recebi uma ligação de outra fazenda me pedindo ajuda porque a máquina de panhar café tinha dado problema no final da última lavoura que faltava para finalizar o trabalho. Eu disse que em meia hora estaria lá.

Me despedi do pessoal da fazenda que eu estava, recebi meu pagamento e sai para ir até a outra fazenda, mas no meio do caminho o encarregado me ligou e disse que não precisava mais ir. Ele disse que o problema com a máquina era apenas uma correia dentada que arrebentou, eles viram, trocaram ela eles mesmo e a máquina já estava trabalhando normalmente. Eu fiquei muito feliz com a notícia porque eu poderia voltar para casa e finalmente poder curtir minha família com mais tempo e contar a novidade para Raquel sobre a viagem que eu queria fazer com ela.

Voltei para casa bem feliz, mas quando entrei dei de cara com Raquel toda arrumada se maquiando no quarto. Ela não me viu chegar provavelmente por causa do barulho da TV no quarto. Da porta do quarto eu vi seu reflexo no espelho e algo me chamou muito a atenção. Ela estava usando um colar de pérolas bem bonito, eu tenho quase certeza que é falso mas aquele colar me fez lembrar uma história que meu padrinho me contou a alguns anos atrás.

Meu irmão perguntou na hora

~qual história?

Eu disse a ele que depois contava e prossegui meu relato.

Eu disse que aquele colar no pescoço da minha mulher poderia ser muito bem o colar da história do meu Padrinho. Primeiro que eu nunca tinha visto ele, segundo que as características dele eram as mesmas. Ele era todo de pérolas brancas mas na frente tinha algumas pérolas negras, na história era para ser só quatro mas agora tinha mais e eu sabia o motivo de ter mais agora.

~você está me deixando confusa com essa história de colar.

Minha cunhada que tinha sentado a mesa estava tão curiosa quanto meu irmão

~Deixa eu terminar de contar o que aconteceu hoje e depois te conto a história do colar aí você vai entender.

Ela me entregou um sanduíche e um copo de suco e concordou

~Tudo bem, prossiga.

Quando eu vi o colar me afastei da porta e voltei para sala e pensei o que eu iria fazer, o colar podia ser outro, ela poderia estar mesmo indo na casa de uma das suas amigas do trabalho. E se fosse o verdadeiro ela provavelmente iria negar e eu talvez nunca saberia a verdade. Resolvi sair de casa antes dela me ver e ficar de olho nela.

Logo ela saiu e eu fui segundo ela de longe. Ela parecia preocupada porque ficava olhando para os lados como se estivesse procurando algo. As ruas não tinham muito movimento por causa do frio, as pessoas estavam quase todas dentro de casa. Eu vi que ela pegou o celular e atendeu uma ligação. Logo vi ela andando mais rápido e indo em direção a saída da cidade. Eu a seguia bem de longe porque ela olhava direto para trás e para os lados.

Vi que ela virou em uma rua mais escura que ia dar na última rua antes de chegar na BR, nessa hora eu corri para não a perder de vista. Quando cheguei na esquina ela já estava um pouco longe mas o que me chamou a atenção é que no final da rua vi uma caminhonete piscando os faróis. Eu reconheci a caminhonete porque ela tem aqueles faróis em cima da cabine. Era a caminhonete do Henrique.

~Qual Henrique? O marido da Duda?

Meu irmão perguntou com os olhos arregalados

~Sim, ele mesmo. Marido da Duda e patrão da Raquel.

~Eu nunca fui com a cara daquele idiota

Falou minha cunhada com raiva na voz.

Eu não podia me aproximar mais, a rua é meio escura, mas ele poderia me ver, então fiquei na esquina olhando. Raquel chegou e entrou rápido na caminhonete e logo a caminhonete saiu de ré até a esquina e seguiu para o rumo do trevo da cidade. Eu voltei correndo para casa e peguei minha moto, o carro poderia chamar muito a atenção.

~Mas você conseguiu alcançar eles irmão?

~Eu sabia exatamente para onde estavam indo, e o que iria fazer.

~como?

Minha cunhada perguntou

~Por causa da história do colar, tenha calma. Vou explicar tudo

~Tudo bem, desculpa

Como eu estava dizendo, eu peguei minha moto e saí para tentar pegar eles no flagrante. Eu sabia que Henrique estava levando ela para o antigo rancho de madeira que a gente ia muito quando era criança. Segui de moto direto para lá, depois de uns 15 minutos eu entrei na estrada que leva até o rancho. Como estamos na lua cheia eu desliguei os faróis da moto e segui com a ajuda da claridade da lua. Em menos de dez minutos eu estava bem perto do rancho. Desliguei a moto e a escondi na beira da estrada, segui a pé. Não queria alertar eles da minha presença. Minha ideia era pegar eles em flagrante e quem sabe dar uma muros no Henrique.

Mas quando me aproximei a uns 50 metros vi a porta se abrir. Achei muito estranho porque provavelmente tinha uns 30 minutos que estavam ali mais ou menos. Pensei que talvez Raquel tinha se arrependido mas logo vi eles saírem abraçados e Henrique dar um beijo nela e ela correspondeu. Nossa aquilo me deu um ódio que minha vontade era ir lá e quebrar os dois na porrada mas respirei fundo e tentei pensar antes de agir.

Me lembrei da história e resolvi fazer outra coisa. Me escondi e fiquei olhando eles. Henrique trancou a porta e colocou as chaves em cima de um dos caibros de madeira da varanda. Dali eles foram até a caminhonete. Henrique a beijou de novo, mas ela pareceu não deixar o beijo demorar muito. Ela parecia estar chateada com algo. Talvez a consciência poderia estar pesando. Eles entraram na caminhonete e Henrique a manobrou para sair. Eu me joguei no meio do capim na beira da estrada.

Assim que a caminhonete passou por mim eu me levantei e fui em direção ao rancho e rezei para eles não verem a moto na beira da estrada. Depois de um tempo vi que não viram porque a caminhonete não parou. Fui até o rancho e procurei a chave da porta. Não foi difícil achar. Abri a porta e fui direto olhar os quartos. Logo no primeiro que entrei vi que a cama estava um pouco bagunçada no meio. Não muito, mas tinha sinais de que alguém estava ali em cima. O que eu não entendia é que não tinha dado tempo para terem transado. Só se foi só uma rapidinha.

Mas meu objetivo ali era outro. Se a história que meu padrinho contou fosse verdade, tinha uma câmera ali em algum lugar e eu queria achar ela. Não queria provas, queria proteger a mãe do meu filho e a mim mesmo de passar por algo muito ridículo. Olhei ao redor e vi que o guarda roupas ficava de frente para a cama. Em cima da penteadeira tinha algumas coisas mas algo me chamou a atenção, era uma pequena caixa de vidro escuro com um vaso de flores plásticas em cima. Ali com certeza era um bom lugar para esconder uma câmera e não deu outra, quando tirei o vaso e abri a caixa tinha uma pequena câmera, olhei com mais atenção e tinha um fio que saia dela e entrava para dentro do guarda roupa por um buraco na lateral. Abri a porta do guarda roupa e o fio estava conectado e um pequeno notebook que estava ligado. Notei que fundo tinha um pequeno círculo cortado que dava acesso a tomada na parede. Ali na tomada estava plugado o carregador do notebook.

Tirei o notebook e fui olhar ele, não sou expert nisso mas sei mexer o suficiente. A própria Raquel me ensinou quando coloquei um na loja para organizar minhas planilhas de peças melhor. No notebook tinha algumas pastas e fui abrindo, não achei nada de muito importante até abrir uma com várias sub pastas com nome de mulheres, eram nove ao total. Dentro das pastas tinha dois vídeos mas não abri. Fui olhar a câmera. Ela é bem parecida com as duas que instalei na oficina. Não foi difícil achar o cartão de memória. Pensei em colocar no meu celular, mas vi que tinha um adaptador já encaixado no notebook. Tirei e coloquei o cartão nele e fui olhar o que tinha.

Eu já imaginava o que era e sabia que olhar aquilo iria me fazer sentir um dor do tamanho do mundo, mas quando a gente ama alguém a gente sempre tem a esperança de achar algo bom até no meio de uma traição, ela talvez tivesse desistido na hora H, se fosse isso talvez eu ainda pudesse perdoá-la se ela realmente se mostra-se arrependida. Mas minha esperança não durou muito.

O vídeo começa no momento em que eles estão bem próximos à cama. O fdp tinha um sensor de movimento na câmera. O vídeo começa com eles se beijando e ele apertando sua bunda. A imagem era clara, o vidro da caixa com certeza era um vidro espelhado.

O vidro continua e logo ele vai abrindo o zíper do vestido e vai tirando ele até deixa-lá só de calcinha. Ele começa a sugar seus seios e ela leva suas mãos até a cabeça dele, ela parece começar a gostar dos carinhos mas ele logo para e abre sua calça e tira seu pau para fora. Ela olha e parece ter se surpreendido com o que viu e não de uma maneira muito boa. Ele coloca as mãos nos ombros dela e a força para baixo. Ela ajoelha na sua frente e segurou seu pau e leva até a boca, mas antes engolir ela passa a língua na cabeça deles algumas vezes, Ele geme com os carinhos dela. Ela coloca ele na boca e o engole todo. Algo que não foi muito difícil já que o pau dele era bem menor e mais fino que o meu.

Ela começa a movimentar a cabeça em vai e vem iniciando uma boa chupada, mas ele coloca as mas na sua cabeça e a interrompe. Fala pra ela ir para cama. Ela fez uma cara de reprovação, mas depois sorriu e se deitou. Ele tirou sua calcinha e ela abriu as pernas e passou a mão na sua buceta. Acho que ela esperava uma boa chupada mas ele pediu para ela ficar d4. Mas uma vez a cara dela não foi das melhores, mas ela ficou. Ele pediu para ela ficar virada para os pés da cama e ela inocente sem saber o motivo ficou.

Henrique tirou as botas, subiu na cama e se posicionou atrás dela. Ela perguntou se ele não tinha camisinha e ele disse que não. Ela foi protestar, mas ele disse que não podia ter filhos e só tinha relações com a Duda, que ela não estava correndo nenhum risco. Ela disse que tudo bem. Nessa hora me deu mais ódio ainda dela. Ele começou a penetrar e foi se movimentando. Quando ela começou a expressar alguma reação com aquilo ele começou a urrar e tremer atrás dela. Ele estava gozando. A cara que ela fez foi de susto mas logo mudou para decepção. Ele saiu de trás dela, desceu da cama, fechou a calça, calçou as botas, olhou para ela com um sorriso no rosto e disse que foi ótimo, mas eles tinham que ir. Ela só concordou e saiu da cama e pegou suas roupas. Perguntou a ele onde era o banheiro e ele explicou. Ela saiu, ele olhou para câmera e fez um sinal de comemoração e saiu.

O vídeo parou e logo depois recomeça no momento que entro no quarto e me aproximo da cama. Eu estava ali olhando aquilo e tentando entender como ela pode fazer isso comigo. Ela jogou nosso casamento no ralo por causa de uma transa que não durou dez minutos.

Eu estava com a cabeça a mil mas eu ainda tinha o que fazer. Olhei as pastas do notebook com os nomes das mulheres. Era a mesma coisa. Vídeos com mulheres praticamente igual o da Raquel só que era um inteiro e outro editado onde só aparecia ele no início dos movimentos atrás da mulher, era algo em torno de um minuto editado. Tirei o cabo USB da câmera e coloquei meu celular. Salvei todos os vídeos e um em especial eu gostei muito de ter salvado.

~qual? O que vai fazer com esses vídeos?

Quem são as mulheres?

Minha cunhada foi me metralhando com as perguntas.

~Não vou te contar quem são as mulheres, são todas conhecidas de nós todos e prefiro não falar quem. Me desculpe, mas por favor me entenda que não acho certo expor nenhuma delas porque as conheço. São boas pessoas apesar do erro. Cinco delas não estão mais com seus maridos. Mas uma eu vou falar, é sua amiga Claudia.

Minha cunhada colocou as mãos no rosto de susto mas logo deu um sorriso

~Aquele vagabunda falava mal de mim para todo mundo, inventou um monte de fofoca no meu nome e só parou porque eu meti a mão na cara dela. Olha para você ver, a guardiã da moral e dos bons costumes traiu o marido arrogante com o parceiro dele.

Meu irmão só ria, ele não gostava da Claudia e nem do seu marido.

~Exatamente, ela traiu o Rubens com o Henrique. Mas só vou te contar dela, o resto vou pensar ainda se te conto ou não.

~tudo bem, só de saber dela já estou satisfeita. Mas é aí que você fez depois?

Eu prossegui meu relaro.

Salvei os vídeos, peguei o cartão de memória e olhei por toda a casa para ver se tinha algo de valor sentimental da Duda ali dentro, mas não tinha nada como eu já imaginava. Fui até o fogão e abri o gás, fui até o quarto e peguei o lençol da cama e fui até a sala. Coloquei o lençol de cima do sofá e coloquei fogo e sai dali. Até eu chegar na moto pude ver pelo clarão que o fogo tinha espalhado como eu imaginei. Liguei a moto e saí dali.

Cheguei em casa. Peguei minhas roupas para vir para cá mas infelizmente Raquel me viu. Falei para ela que sabia que ela tinha me traído e com quem. Disse que ia sair de casa e depois um advogado a procuraria para resolver nossa separação. Bom, agora estou aqui contando tudo a vocês.

Meu irmão se preocupou com o que falei

~Raquel está sozinha? É onde está o Junior?

Eu entendia sua preocupação.

~Junior está na nossa mãe e Raquel ficou sozinha sim.

Meu irmão pediu para minha cunhada ir para minha casa. Ele disse que não seria legal deixar Raquel sozinha e que apesar do que ela fez gostava muito dela. Eu disse que por mim tudo bem, eu não acharia ruim não. Minha cunhado disse que já estava indo, mas queria saber da história do colar depois é que tinha algumas coisas para falar também, mas que no outro dia a gente conversava.

Minha cunhada se foi. Meu irmão disse que não sabia como eu tinha conseguido ser tão sangue frio, mas que eu tinha feito a coisa certa. Eu disse a ele que nem eu sabia direito mas que eu estava com algo me atormentando muito além de tudo que eu contei. Disse a ela que Duda era minha melhor amiga desde de criança, mesmo depois de ficarmos sem se ver por alguns anos a amizade não acabou. Agora eu não sabia se contava para ela ou não.

Meu irmão nem pensou direito e disse

~olha eu no seu lugar contava, Duda é uma mulher incrível, muito gente boa, gosta muito de nós, principalmente de você. Ela não merece ser enganada assim não.

Meu irmão tinha razão. Mas eu iria esfriar a cabeça primeiro e achar um jeito menos ruim de dar a notícia para ela. Com certeza ela acreditaria em mim, disso eu não tinha dúvidas, nem precisaria de provas mas tenho certeza também que assim como eu ela iria sofrer muito. Talvez até mais do que eu porque Henrique a trai a muito tempo, com várias mulheres, inclusive com aquela que se diz sua melhor amiga.

Terminei de comer meu lanche e perguntei a meu irmão se ele queria saber da história do colar. Ele disse que estava muito curioso mas que era melhor esperar a Sara porque se não eu teria que repetir tudo para ela. Eu disse a ele então que eu iria pro quarto tentar pôr as ideias no lugar e pensar no que fazer a seguir. Ele disse que também iria descansar e no outro dia a gente conversava.

Dei boa noite para meu irmão e fui me deitar, olhei no celular e tinha algumas notificações de mensagens no whats, vi que algumas eram da Raquel mas preferi não olhar. Tinha várias chamadas não atendidas dela também, nem me toquei que meu celular estava no silencioso desde o momento que saí para seguir ela. Deixei ele como estava. Não olhei nada, eu não queria ouvir nada que Raquel tinha a dizer naquele momento.

Me deitei e comecei a lembrar de algumas coisas do meu passado. Como eu pude me enganar tanto com alguém durante tanto tempo? Raquel nunca deu nenhuma pista que seria capaz de fazer o que fez, sempre foi uma ótima esposa, está certo que nos últimos meses tivemos algumas brigas mas nada sério, nada que justificasse ela fazer o que fez.

Continua...

( Essa história é curta, não sei se vou poder postar todos os dias mas vou tentar, não tem nada de inovador nela mas assim mesmo espero que gostem )

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Foto de perfil de Whisper Whisper Contos: 46Seguidores: 168Seguindo: 29Mensagem Uma leitora a mais de 10 anos e uma aventureira na arte da escrita. Escrevo as vezes, mas por pura diversão, mesmo assim cada texto é feito com muito carinho! ❤️ Te amo Beto ♥️

Comentários

Foto de perfil de Jubs Oliver

Comecei esse e sei q vou morrer de curiosidade por causa desse colar, mais um início brilhante e, dessa vez, bem mais intrigante

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Foto de perfil de Jão do Sax

Cara Whisper, é sempre muito bom ler você. Grande abraço.

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Boa história!!! Diferente! Vamos que vamos!!⭐⭐⭐💯

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As três são diferentes, pra não ficar chato. Rsrs

Espero que goste!

Grata pelo comentário, pelo elogio e pelas estrelas!

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Foto de perfil de Sativo

Um começo envolvente. Boa narrativa.

Conseguiu colocar mistério e drama numa boa medida.

Com certeza continuarei a ler o mais breve possível.

Parabéns!

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Que bom que gostou.

Já me falaram do seu conto em um comentário, tinha até me esquecido, vou lá ler. Rsrs

Grata pelo comentário e pelo elogio!

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Foto de perfil de Sativo

Caramba, que legal que tenham comentado com você sobre. É o meu primeiro conto erótico e essa força me deixa muito animado pra seguir escrevendo.

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Muito interessante esse início! Mas tô curioso pra saber a história do colar!

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Foto de perfil de Whisper

Esse colar deu o que falar. Rsrs

Espero que goste da história.

Obrigado pelo comentário e pelo elogio!

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Até o momento está muito interessante e intrigante! Parabéns!

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Foto de perfil de Will Hammer.

Belo início de história. Às vezes, acabo não vendo alguns contos de autores que admiro, engraçado isso. Depois que comecei a escrever, estou lendo menos contos, mas não podia deixar de prestigiá-la. Uma escritora tão talentosa quanto você. Cheguei a comentar sobre isso por e-mail com o Lukinha. Você é demais.

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Comigo está acontecendo o mesmo também, estou lendo bem menos, mas depois dessa vou por algumas leituras que gosto em dia antes da próxima história. Rsrs

Fico muito feliz por estar gostando do meus contos Will.

Grata pelo comentário, pelo elogio e pelo carinho!

Espero que continuei acompanhando!

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Whisper, há muita evolução do primeiro conto para esse, é uma delícia acompanhar seu processo. Já estou curiosa para saber mais sobre Otávio e as demais pessoas da cidadezinha.

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Que bom que está gostando!

Esse será bem mais curto e diferente mas espero que agrade. Rsrs

Obrigada pelo comentário e pelos elogios!

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Muito bom... te elogiar é chover no molhado...

Que história legal, desculpa não ter visto ontem mas minha rotina é bem agitada, ontem dei atenção aos meus negócios

Parabéns por mais uma ótima história...

Com relação a Raquel, cabe a ela agora admitir o erro e se redimir... mas não acho que traição é digno de reconciliação

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Eu desculpo se você me desculpar de ter visto seu comentário só agora. Rsrsrs

Que bom que gostou da história, essa é meio diferente mas vamos ver no que da. Rsrs

Grata pelo comentário e pelos elogios!

Raquel pisou na bola feio, as coisas não vão ficar muito boa para ela não. Rsrs

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Foto de perfil de Forrest_gump

Conheço esse Otávio de algum lugar kkkkk

Tu es tout pour moi ❤️

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Kkkkkk conhece nada kkkkkkkk

Tu sei il mio mondo ♥️

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Foto de perfil de rbsm

muito bom curiosa tambem para saber a historia do colar

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O povo ficou curioso mesmo com o colar rsrs

Obrigado pelo comentário e pelo elogio!

Espero que continuei acompanhando até o final.

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Foto de perfil de rbsm

Claro que vou acompanhar o conto e maravilhoso

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Fico muito feliz em saber disso!

Mais tarde posto outra parte

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Início muito Bom. Permite vários desenvolvimentos. 👍🏽

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Obrigado, espero que o desenvolvimento lhe agrade.

Grata pelo comentário e pelo elogio!

Espero que continuei acompanhando até o final

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Primeiro capítulo já intrigante e misterioso, atiçando curiosidade.

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Comecei pelo meio da história, espero que o resultado final seja positivo. Rsrs

Obrigado pelo comentário!

Espero que continuei acompanhando até o final!

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Foto de perfil de Samas

Parabéns pela história! Gostei do clima de suspense e mistério e acho que um pouco de folclore ,no caso do colar. Espero a continuação! Sucesso!

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Não sei se é exatamente fouclore a história do colar mas espero que goste. Rsrs

Grata pelo comentário e pelos elogios.

Espero que continuei acompanhando até o final.

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"Não tem nada de inovador nela mas assim mesmo espero que gostem".

Só o história do colar de pérolas já torna a história bem inovadora. Não me lembro de nada parecido. Começo muito bom, trazendo mistério e nos deixando muito curiosos com a história do colar.

Agora uma observação minha: sua narrativa evoluiu e seu texto está mais fluido. Gramática, parágrafos e pontuação estão em um nível muito superior a primeira série. Sua evolução é notória e sólida. Parabéns!

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Aprendi muita coisa com os melhores Lukinha, e pretendo ir aprendendo mais e mais.

Quanto a história eu fico feliz que tenha gostado, apesar de ser um tema bem recorrente aqui no site, mas espero fazer algo um pouco diferente dos demais.

Muito obrigado pelo comentário e pelos elogios.

Ah e muito dessa melhora devo a você e suas dicas! Serei eternamente grata a você!

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Foto de perfil de Contos do Lukinha

Quanto mais bons autores surgem, mas histórias interessantes aparecem. E isso também força os antigos a saírem da zona de conforto e se dedicar mais. Todos ganham.

Eu também recebi dicas, fui orientado e aprendi com quem chegou antes de mim.

Esse seu conto novo é interessante demais.

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Concordo com tudo que você disse sem tirar nem por.

É muito bom quando as pessoas estão disposta a ajudar e claro que a gente tem que estar disposta a aprender também.

Eu tive sorte porque apareceu muita gente tentando ajudar e era exatamente o que eu queria e precisava.

Obrigado, vou tentar deixar ele da melhor maneira possível. Rsrsrs

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De um marido traidor pra uma esposa traidora, ótima troca.

Só não gostei dessa história de não deixar a mãe do filho desamparada.

Se for um pai presente pega a guarda e a cretina que se lasque.

Parabéns.

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Uma das coisas mais difíceis que existe é tomar um filho de uma mãe, ainda mais no caso dela que tudo indica ser uma boa mãe, mas é compreensivo sua revolta rsrs

Não quero ficar colocando histórias sempre parecidas, vou procurar várias um pouco rsrs

Espero que goste.

Grata pelo comentário e pelo elogio!

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Sem comentários. Início muito bom. Ansioso pelo próximo capítulo.

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Que bom que está gostando!

Grata pelo comentário e pelo elogio!

Espero que continuei acompanhando.

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Cara to curioso pra saber do colar kkkkk

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Logo o Otávio conta a história e mata a curiosidade do pessoal rsrs

Obrigado pelo comentário!

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Que maravilha! Excelente conto, boa desenvoltura, drama com pé na realidade, adrenalina e tesão. Amei! Whisper, sussurro que és uma das minhas leituras preferidas.

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Grata pela preferencia rsrs

Tem muito de realidade nele mesmo, com um toque se espionagem bem de leve rsrs

Grata pelo comentário e pelos elogios!

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Muito bom o conto vamos ver a evolucao parabens

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Tomara que goste!

Grata pelo comentário e pelo elogio!

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