Assim que me mudei de bairro, passei a frequentar uma outra unidade da academia onde treinava. Esse novo bairro não era muito distante nem muito diferente do qual morava anteriormente. Assim como as pessoas e o fluxo da academia. Parecia até que malhava no mesmo lugar de antes: não tinha horário bom. Mesmo sendo aluno "antigo" e tendo minhas séries já bem programadas, o professor pediu pra ver e atualizá-las. Depois de umas duas semanas, ele fez alguns ajustes e lá ia eu, tentar fluir em meio a todas aquelas pessoas, máquinas e halteres. Não fosse a proximidade da minha casa, seria difícil achar ânimo pra ir.
Apesar da academia ser bem estruturada, pra mim, que era novo ali, era sempre muito tenso: desviando de uns que não se mancavam, perguntando pra outros que não revezavam, tendo que ficar cuidando do próximo aparelho, procurando uma brecha no exercício dos outros. A pessoa que não está nem aí, o funcionário que não te atende, a música alta, os cheiros, a higienização, a ventilação... enfim, era um ambiente hostil pra quem gosta de espaço, ar livre e tranquilidade. Claro que sabia disso, mas eu frequentava a academia por alguns motivos. Só que eram poucos esses motivos que me faziam ir.
Mas eu achei, pelo menos, mais um: Ricardo.
- "Me chama de Ricardinho que eu respondo.", disse ele, na primeira vez que perguntei seu nome.
Apelido que durou só alguns dias, pois comecei a chamá-lo de um outro jeito.
[Não sou de "ficar procurando macho", de chegar nos ambientes e dar mole pra um, pra outro... minha realidade "hétero" não permite isso. Por mais que eu adore ser passivo, não exponho isso senão a dois. Pra aquele que me fará passivo. E só pra ele. Ok, já fui visto - e consumado - por outros enquanto me revelava. Mas nunca procurei isso. Em festas, bares, eventos, eu nem penso em "achar um cara", exceto em raras ocasiões. Mas quando se está num ambiente em que você frequenta regularmente, não tinha como não perceber as formas e os conteúdos presentes naquele lugar.]
Eu nunca fui muito de conversar na academia, ainda mais nessas que ficam sempre cheias. Não ia a passeio: chegava, treinava, saía. Meu fone de ouvido me mantinha mais alheio ainda, não dando muita abertura pra que conversassem comigo. Pouco mais de 1 mês frequentando a nova unidade, claro que tinha reparado em alguns caras. Tinham uns bem gostosos que iam sempre no mesmo horário que eu. E foi justamente com um gostoso desses que tirei meu fone do ouvido pra falar com ele.
Eu tinha acabado de chegar e estava começando o treino. Desde o primeiro aparelho que fizemos juntos, fiz sinal pra revezarmos e ele aceitou sem se pronunciar muito. No segundo, achei normal dividirmos. No terceiro, me senti um 'stalker'. Por mais que tivesse dado umas olhadas pra ele e pro seu corpo, me senti incomodado pelo que ele poderia estar pensando. "Só falta eu ir ao banheiro e ele estar lá!", pensei.
Depois de três séries seguidas fazendo a mesma sequência de aparelhos que ele, na quarta não me contive e me dirigi à ele:
- "Não tô te seguindo, viu!? Mas, parece que a gente tem a mesma série!", disse eu, sorrindo, com o fone na mão e quebrando minha cara sisuda de sempre naquele ambiente.
- "Hahaha de boa!", responde ele, abrindo um sorriso, que parecia estar guardado a algum tempo.
- "Qual o próximo que você vai fazer? Só falta ser o extensor...", brinco eu.
- "Porra, pior que é!", responde ele, dando risada.
Entre um descanso e outro, descobrimos que as nossas fichas eram iguais, com exceção dos pesos, era a mesma sequência e até as mesmas repetições.
- "Quem montou pra você? Foi o "fulano" (instrutor da academia)?", pergunta ele.
- "E não é que foi ele mesmo!", respondo, incrédulo.
Rimos juntos da situação e aquele dia se seguiu como o presumido: revezamos em quase todos os aparelhos. Quase todos por que ele treinava mais pra braço e peito e eu, mais pra perna e glúteo.
Quando cheguei em casa, durante o banho, pensei nele me lembrando da força que ele fazia, dos movimentos, da definição do corpo, da tentativa de adivinhar o volume que ele carregava entre as pernas enquanto subia e descia pesos maiores que o meu. Bati uma punheta gostosa, imaginando-o fazendo uma remada deliciosa por trás de mim. E isso abriu um portal na minha mente. Eu sabia que a partir dali, eu olharia pra ele com desejo, por mais disfarçado e reprimido que fosse.
Na mesma semana ainda o encontrei, mas ele tinha chegado e iniciado antes. Só nos cumprimentamos e nada mais. Na terceira ou quarta vez que isso aconteceu, comecei a pensar em chegar um pouco antes pra dividir os aparelhos como aconteceu naquele dia em que eu o homenageei. O tesão nele que crescia em mim me fez calcular o tempo em que ele estava treinando pra saber qual seria o melhor horário pra minha chegada. E parece que calculei certinho.
Já na segunda-feira da semana seguinte, cheguei mais cedo, com uma certa folga. Folga essa pra que eu pudesse vê-lo chegar e começar junto com ele. Meu deus, eu tinha mudado minha rotina só pra estar mais perto de um cara que eu mal conhecia. Isso fugia muito das minhas atitudes ditas "normais" do meu dia-a-dia. Mas deu certo. E muito!
Nessa mesma segunda-feira, vi ele entrando e meu coração disparou, como se eu fosse me declarar pra ele e intimá-lo pra uma foda inesquecível. Bem, tesão pra isso não faltava. Mas só disfarcei e olhava pra ele, seu jeito de andar, de falar com as pessoas, de se portar. Me senti uma menininha de colégio apaixonada. Não tinha o que fazer, ele me fisgou. Um cara um pouco mais alto que eu, mais de 1,80m eu diria, bonito pra caralho, sorriso simpático, corpo másculo, braços e peitos fortes, coxas grossas... e sempre cheiroso. Parecia que tinha recém-saído do banho pra ir à academia. Isso mexia muito comigo.
- "E aí!, hoje sou eu que vou te seguir?", perguntou ele, sorrindo, ao chegar no aparelho em que eu estava.
- "Tô correndo perigo?", respondo sorrindo, tentando esconder minha felicidade por acertar a sequência do dia.
- "Só se esquecer de mudar o peso de volta.", continua ele, fazendo piada por pegar mais pesado que eu.
- "Hahaha, vou ficar bem atento!", respondo de volta, sabendo que poderia me desconcentrar ao olhar pra ele.
Lá pelo segundo ou terceiro aparelho, sem ter tido muito papo, pergunto:
- "Como é teu nome, cara?"
- "Ricardo. Mas me chama de Ricardinho que eu respondo. E o teu?", ele pergunta de volta.
- "Jorge.", respondo, ao que apertamos nossas mãos e, inevitavelmente, levo minha outra mão ao seu ombro.
Aquele aperto forte, a passada de mão em seu ombro... percebi minha respiração mais ofegante e achei que estivesse dando muito na cara, mas nada que não desse pra disfarçar, justamente por estar numa academia. E entre alguns assuntos iniciais e aleatórios como "há quanto tempo você malha aqui?", "conhece aquela outra (academia)?", digo que faço três exercícios específicos pros glúteos. Ele me olha espantado:
- "Sério? Pra que tudo isso?".
- "Pra ajudar na corrida. Na sustentação. Mas é com peso baixo, mais pra definir. Não faço pra ficar grande.", respondo.
Noto que ele disfarça tentando olhar pra minha bunda. Eu sabia que ele olharia quando tivesse a oportunidade, mas não deixei passar. Me viro de lado, dou uma leve empinada (nada que demonstrasse minhas vontades nem revelasse meus desejos) e, com a ponta dos dedos, dou umas cutucadas na minha bundinha. Não para provocá-lo (ok, talvez inconscientemente).
- "Ajuda pra caralho! Depois que comecei, melhorei muito meu tempo.", digo.
Com um olhar pensativo, agora ele olhava diretamente pra ela. E com o meu aval.
- "Não dá pra me chamar de bunda mole!", digo, rindo.
Ele dá um riso contido.
Na dúvida entre "não sei se ele sentiu tesão ou se acha que sou gay", me "recomponho" e volto ao "hétero" de sempre. Terminamos os exercícios e fomos pra casa, saindo juntos pela catraca, nos despedindo com acenos com as mãos.
- "Até mais!", disse ele, se distanciando.
- "Até amanhã!", digo eu, esperançoso.
Não sei se ele percebeu que eu tinha "manipulado" a situação pra que sempre treinássemos juntos, mas o que se sucedeu foi que, praticamente, todos os dias nós nos víamos e revezávamos os mesmos aparelhos - com a exceção, obviamente, dos aparelhos que o outro não fazia. Eu já nem ia mais de fone de ouvido. Eu queria conversar com ele, escutá-lo, ver aqueles músculos (que me davam tanto tesão e, a essa altura, várias gozadas no íntimo da minha casa) em movimento.
Eu não tomava banho na academia. Sempre achei meio nojento. Percebi que ele raramente ia também. Mas num dia, batendo papo depois de treinar, ele foi se encaminhando ao banheiro e, como a conversa fluía, fluímos juntos pra dentro do banheiro. Com algumas semanas trocando ideia, já conversávamos sobre futebol, profissões, gostos pra comida, mulheres. Quando me vi dentro do banheiro com ele (e mais alguns outros), senti como se tivéssemos "avançado" na relação. Mais pela naturalidade com que aquilo se dava. Era normal, mas minha cabeça me levava pra esses pensamentos.
- "Vai tomar banho?", pergunto, curioso (e muito!), ao ver que ele pôs a mochila na bancada.
- "Nada! Só uma mijada!", responde ele.
"Cadê minha vontade de mijar nessas horas?", penso eu, sem poder ficar lado a lado com ele e descobrir a grossura e o comprimento do meu desejo.
Fico observando mas, pela presença de outras pessoas, disfarço. Ele estava de costas, mas minha imaginação me fez ficar bem de frente pra ele. Senti um leve tesão e (não lembro, mas) com certeza soltei um suspiro.
Ele volta, abre a mochila e tira uma fita métrica.
- "Todo mês eu meço. Quero ver a evolução.", diz ele, se explicando enquanto tirava a camisa.
- "Caralho! Você toma bomba, não é possível!", digo eu, espantado com o tamanho e definição daquele homem seminu na minha frente.
Na verdade, ele não era fortão, gigante. Nem mesmo parecia tomar bomba, mas foi minha única reação depois da interjeição "caralho". Não podia falar "que corpo é esse?" ou "que tesão de homem você é". Minha boca não podia ficar aberta enquanto olhava pra ele. Falei o que veio na hora, sem pensar muito.
- "Hahah até parece!", responde ele.
- "Tô brincando, mas tá de parabéns! Tá forte e definido pra caralho!", eu digo, sem pensar e quase me revelando.
- "Treino pra isso!", segue ele.
Ele estica a fita métrica e passa em volta do peito. Mede, faz uma cara de satisfeito e segue medindo outras partes. Ao chegar no bíceps, ele se atrapalha um pouco com a fita, que insiste em não ficar na mão dele.
- "Quer ajuda aí?", pergunto eu, quebrando o silêncio em que fiquei enquanto admirava o corpo dele com a desculpa de "estou aqui só acompanhando".
Ele estica a mão, me entregando a fita métrica.
Caralho, que tesão ao vê-lo dobrar o braço pra cima, salientando e forçando o músculo pra que eu pudesse medi-lo. Me aproximo, passo a fita em volta e dou o resultado.
- "Aí sim!", diz ele.
Não me controlo e dou uma pegada, apalpando e apertando seu bíceps.
- "Porra, é quase a minha coxa!", brinco eu.
- "Que nada! Tá crescendo, mas ainda dá pra crescer mais!", ele continua.
- "Quer medir tua coxa pra comparar?", ele segue, brincando.
- "Naaa... eu só olho no espelho e vejo "tá bom"/"não tá bom" e sigo a vida.", eu respondo.
- "Vai, continua aí!", diz ele, me vendo ainda com a fita na mão, pedindo para continuar medindo.
Ele levanta o short e mostra a coxa, se apoiando nela, fazendo seus músculos ficarem mais aparentes, com uma mão na lateral e a outra parecendo que segurava seu pau. Passo a fita em volta, mas não consigo evitar os pensamentos que me invadiam. Eu só olhava pro pau dele, ou melhor, pra mão que parecia segurá-lo.
- "Mais pra baixo!", pediu ele, percebendo que eu estava medindo muito acima da sua coxa, quase na virilha.
Fiquei tenso nessa hora. Eu medindo a coxa de um cara no banheiro com outros caras ali. Eu me deixando levar pelo tesão e quase sendo "descoberto" ao tremer e começar a suar nessa situação.
Ao que falo a medida, ele solta o short ainda com as minhas mãos em volta de sua coxa.
- "Não quer se medir mesmo?", pergunta ele, tranquilo, alheio ao meu tesão.
- "Tô de boa!", respondo.
Quantas não foram as punhetas que bati pensando nele e naqueles momentos em que media suas partes. Na minha imaginação eu o tinha por inteiro. Semanas se seguiram assim.
- "Tem que medir essa bunda aí, hein!", diz ele, rindo, enquanto passava por mim no intervalo de um dos meus exercícios.
"Ele tá falando da minha bunda? Sério mesmo?", pensei.
- "Tá a mesma de sempre, te garanto!", respondo, sem dizer que é a "mesma gulosa de sempre".
- "Tá nada! Acho que cresceu, hein!", continua ele.
Ele realmente estava notando minha bunda. Não só naquele instante, mas parecia "acompanhar" o desenvolvimento dela. Me senti desejado por ele e o tesão subiu na hora. Meu pau foi ficando duro e me direcionei ao banheiro pra esperar passar esse momento de te(n)são.
- "Bora medir agora?", disse ele, sempre rindo, me acompanhando ao banheiro.
Quase falei pra ele sair de perto. Não queria que me visse excitado.
- "Medir nada, não. Vou mijar!", respondi minha única resposta possível para evitá-lo nessa hora.
Foi difícil mijar com o pau duro. Pensei em me aliviar ali mesmo, mas deixei pra depois, longe da possibilidade de qualquer olhar. Quando voltei, tornamos a conversar.
- "Po, foi zoeira, viu!?", disse ele.
- "Relaxa, tô até acostumado.", eu respondo.
- "Deve estar mesmo... tem umas minas aqui que teriam inveja da tua bunda", ele segue, desviando um pouco das nossas conversas habituais.
- "Aham, claro...", eu digo, como se dissesse "nada a ver!".
- "É porque ela é mais avantajada, bem redonda... e dura! Tá, foi mal, não é avantajada de grande, não tô falando que é um bundão, mas é mais assim.. protuberante. Sei lá, não sei dizer.", diz ele, dizendo tudo.
- "Porra, tá falando da minha bunda mesmo?", eu digo, "indignado", bancando o hétero.
- "Não sou viado, não mano! Foi só um comentário. Foi mal!", responde ele, se garantindo no posto.
- "Relaxa, tô zoando também!", eu respondo, querendo que ele saísse do posto.
Nessa mesma semana:
- "E aí, será que cresci mais?", ele pergunta pra mim.
Faço cara de "não sei, quem sabe!?".
- "Bora lá medir?", pergunta ele.
Ai meu tesão!
Dessa vez, ele mesmo se mediu. Eu nem toquei nele, só observei - com muita, mas muita vontade de tocá-lo, apalpá-lo, esfregar minhas mãos e sentir seu corpo tocando no meu.
- "Aí ó! Tá maior que antes!", ele se gaba.
- "Isso aí, Mr. Músculo!", respondi, dando a ele seu novo apelido que passei a chamá-lo.
- "Não quer medir essa tua bunda mesmo?", ele diz, zoando.
- "Isso é fetiche, é!?", eu respondo, me mantendo íntegro, mas querendo me desintegrar.
Ele ri.
- "Mr. Músculo, é!? Vou te chamar de Mr. Glúteo!", diz ele, investindo na brincadeira.
- "Melhor que miss bumbum, né!?", eu respondo, rindo.
- "Digamos que é a versão masculina.", ele continua, rindo um pouco mais.
Não sei o que aconteceu depois disso, mas a primeira vez que o reencontrei, provavelmente no dia seguinte, o chamei de Mr. Músculo e dei uma apalpada no bíceps dele. Ele deu um tapinha leve na minha bunda e respondeu com um "e aí, miss bumbum!". Eu não o contradisse e assim se seguiu por mais alguns dias: eu o cumprimentava pegando e apertando seus braços e ele respondia com um tapinha na minha bunda, sempre nos referindo pelos novos apelidos.
Eu estava adorando essa "brincadeira", me satisfazia ainda mais ao gozar fartamente nas minhas punhetas ao imaginá-lo desejando minha bundinha. Ele já tinha me falado que era casado e que não tinha filhos. Isso me deixava com um pé atrás, por mais que soubesse que existem tantos casados com desejos por outro homem. Mas ele sempre se mostrou hétero em todos os sentidos, em tudo que falava. Ele não deixava brechas. E, apesar de querer me abrir pra ele por inteiro, não abriria as minhas também. Não queria que aquelas brincadeiras, que agora evoluíam, acabassem. Elas evoluíram naturalmente. Não forcei nada e, imagino que, ele também não. Por mais que eu desejasse aquele corpo musculoso que crescia a cada dia, eu fazia questão de me manter afastado das questões sexuais que tinha com ele na minha imaginação. "Se eu avançar, ele pode retroceder ou até se afastar", eu pensava.
Eu morava relativamente perto da academia. Mas o tempo passa, as estações do ano chegam e, aqui na minha cidade, as chuvas são inevitáveis. E foi num dia de muita chuva que tudo que passava na minha cabeça mudou. Ou melhor, se concretizou.
- "Tô preso aqui. Vou esperar mais um pouco.", eu disse a ele, na saída da academia.
- "Te deixo em casa, po!"Essa chuva vai demorar a passar. Meu carro tá meio longe, mas a gente chega!", diz ele.
- "Então bora!", eu respondo, sem segundas intenções.
A gente sai correndo e, pulando várias poças, entramos no carro. Respiramos fundo e como um "conseguimos", nos cumprimentamos. Muito molhados, eu digo a ele:
- "Vou molhar todo teu banco".
- "Tá de boa, depois ele seca!", responde ele.
Num movimento que eu não esperava, ele tira a camisa molhada, ficando só de short, exibindo aquele corpo definido e por mim tão desejado, à mostra. Acho que a adrenalina da corrida, a chuva que silenciava os sons ao redor e a proximidade entre nós ali no carro fizeram meu tesão ir às alturas. Olhei pro corpo dele e estendi minha mão em direção à ele.
- " Que isso, Mr. Músculo! Tá mais forte que nunca, hein!", eu disse, colocando minha mão em seu peito nu, dando uma leve apertada e deslizando sobre sua barriga.
Ele olhou fixamente pra minha mão, respirou fundo, me encarou e perguntou:
- "Tá massa?"
- "Nossa! Demais", eu digo, olhando pra ele todo, já me rendendo aos meus desejos.
- "Você gosta de músculos, né!?, ele indaga, ainda suspirando pela corrida, fazendo seu peitoral pulsar.
- "Admiro. Acho bonito poder "ver" o que temos de músculos por baixo da pele. E quanto mais definido, mais dá pra ver, né!? Acho massa!", respondo numa naturalidade sem perceber que poderia estar me revelando pra ele.
Ele fica pensativo, olha pra fora e, se virando pra mim, ele diz:
- "Então, qual vai ser?", pergunta ele.
- "Como assim?", respondo, sem resposta.
- "Te deixo em casa?", ele segue perguntando.
- "Sim!", respondi normalmente a uma pergunta "normalmente" comum.
- "Quer tomar uma lá em casa? Pode ser um whiskey, também. Depois te deixo. Bom que já entro direto na garagem. Ninguém se molha mais.", pergunta ele.
No tesão que estava, eu só encarava aquele corpo que não tocava mais. Respondo com o instinto.
- "Bora!"
E fomos.
No caminho, me dei conta da situação e perguntei sobre a esposa dele.
- "Tá há 2 dias viajando a trabalho. Chega só na sexta", diz ele, na quarta-feira.
Chegando no apartamento dele, ele me oferece umas roupas secas.
- "Vai querer tomar banho? Tem toalha pra você.", pergunta ele.
- "Só me secar mesmo. Aí forra o sofá só pra não me encostar fedendo de academia.", eu respondo, sem malícia.
- "Deixa de besteira, cara. Bora pro banho!", diz ele.
Eu fiquei sem entender o convite (ou não queria acreditar) e respondi que "tá de boa, não quero incomodar".
- "Eu não tô te convidando, eu tô te intimando pro banho! Vem, miss bumbum, deixa de besteira! Acha que eu não percebo as coisas? Tô te dando a chance de você ver o teu Mr. Músculo inteiro, sozinho, só pra você. E eu tô louco pra ver minha miss bumbum tomando banho peladinha. Para de bobagem, vem logo!", ele diz, sério, me encarando.
Fico sem ar, o coração pula pra boca. A perna, mesmo amolecida, treme. Fico sem resposta imediata. Acho que sou só um corpo estático com olhos arregalados. Engulo seco.
- "Que isso, cara!?", respondo, atônito e trêmulo.
- "Bora, cara!", ele diz, se aproximando de mim.
- "Você só quer minha bunda, né!?", pergunto, desnorteado, ao mesmo tempo em que me desespero internamente com a minha pergunta, sem saber o que pensar.
Ele ri e diz:
- "Vem, vai ser gostoso!".
- "Tá. Vai indo que eu já vou!", respondo, sem saber direito o que respondia.
- "Tô te esperando!", diz ele.
Naqueles poucos minutos em que eu me despia e me encaminhava ao banheiro, pensei em desistir de tudo, na loucura que aquilo seria. Eu e ele éramos "héteros" até uns minutos atrás. Como eu poderia ceder tão facilmente? Abri a porta do banheiro, entrei. Ele já estava embaixo do chuveiro e me olhava como se me chamasse. Não dava pra enxergar todo seu corpo, mas comecei a me sentir envolvido pela situação. Tirei o resto da roupa e entrei no box. Entrei hétero e saí uma putinha.
Assim que entrei, olhei pra ele por inteiro. Agora sem short, todo nu, eu podia ver um pau lindo, grosso, roliço, de uns 15cm ainda mole, com a água escorrendo sobre todo seu corpo. Ele sorriu, convidativamente, enquanto olhava reciprocamente pro meu corpo, agora todo pelado.
- "Vem!", ele diz, estendendo a mão, me chamando pra mais perto.
Eu respondo estendendo a minha mão, deixando que ele me conduzisse pra debaixo do chuveiro. Ele me puxa pra junto dele, encostando nossos corpos pela primeira vez, molhados e conectados. Peito com peito, barriga com barriga, coxa com coxa e, principalmente, pau com pau. Sinto cada centímetro das nossas peles se encostarem. A mão, que antes me convidava, agora estava passando pelas costas e aportando na minha bundinha. A outra, antes livre, também aterrissava no mesmo lugar. Com algumas mordidas no pescoço e as duas mãos na minha bunda, sinto o pau dele crescer entre minhas pernas. O meu não ia por caminhos diferentes.
Já entregue, minhas mãos começam a percorrer aquele corpo musculoso e teso. Seguro a cintura dele, pressionando contra a minha, fazendo nossos paus friccionarem entre eles. Ficamos assim mais um tempo quando sinto um dedo invadindo meu cuzinho. Eu arrebito minha bundinha e gemo. Ele segue me invadindo
- "Tarado!", eu digo, gemendo já feito uma putinha.
- "Que bundinha gostosa que você tem! Sou tarado nela faz tempo!", revela ele.
- "Ah é, é!? E esse pau aqui?", eu digo, pegando no pau dele com gosto, já iniciando uma leve punheta.
- "É todo seu! E essa bundinha?", ele pergunta.
Bom, debaixo do chuveiro com um pau na mão e os dedos dele me provocando, não resisto.
- "É toda sua! Come ela, fode ela toda, vai!", eu peço, fazendo voz de putinha safada.
- "Deixa ele duraço, vai!, Chupa gostoso!", ele pede, forçando meu corpo pra baixo, em direção ao pau duro dele.
Sem cerimônia, me ajoelho e caio de boca no pau dele. Que delícia chupar um pau no banho! Ainda mais o dele: cabia direitinho na minha boca, não sobrava nem faltava nada. Era inteiro! Os gemidos dele me deixavam cada vez com mais tesão. Chupava e lambia tudo que podia, esfregava ele na minha cara e queria deixá-lo o mais duro possível.
Depois de uns minutos, ele tira o pau da minha boca e me pede pra ficar de pé. Senti que ele estava extasiado e muito excitado com tudo aquilo e, frente a frente com ele, dei um beijo na boca dele. Só uma bitoca rápida. Ele se afasta, me olha sério, se volta pra mim e me beija apaixonadamente. E as mãos correndo meu corpo até minha bundinha. Ele pega, aperta, separa as bandas com as mãos e começa a enfiar o dedo médio dentro de mim. Ainda naquele beijo envolvente, me derreto e me abro mais pra ele continuar aquele código morse que dizia "mete mais!".
Ele me vira de costas e se agacha.
- "Caralho, que visão do paraíso! Que delícia!", disse ele, antes da primeira lambida no meu cuzinho.
Apoio minhas mãos na parede e arrebito minha bundinha pra dar a ele mais acesso. Acho que ele estava muito sedento, não me lambeu nem 2 minutos e já estava de pé, querendo meter em mim.
- "Mete com camisinha, vai. Assim não!", eu digo, sempre cauteloso.
- "Sério!?", responde ele, (acho que) incrédulo.
Ele me bolinou e me lambeu muito, antes de desligar o chuveiro.
- "Dorme aqui hoje!", pediu ele, ainda no banheiro.
- "Não vou a lugar nenhum antes da gente gozar gostoso um com o outro!", respondi, safadamente.
- "Eu quero muito essa sua bunda!", disse ele.
- "E eu quero muito esse seu pau!", devolvi.
Ele saiu antes do banheiro, colocou uma música e deitou na cama. Quando eu estava entrando no quarto, ele pediu:
- "Dança pra mim! Quero te ver rebolando gostoso e se assanhando pra mim, vai!", pede ele, totalmente nu, deitado na cama e dando uma leve punhetada em seu pau.
Como que recusa isso, gente!?
Nem conhecia a música, mas entrei dando o meu máximo. Tirei a toalha, joguei de lado e fiquei peladinho de frente pra ele. Rodei e rebolei da porta até a cama, subindo e descendo, sempre deixando minha bundinha virada pra ele. Ele pediu e me teve toda putinha só pra ele. Minha bunda podia estar apontada pro olhar dele, mas o meu olhar estava engatilhado naquele dorso e cintura com aquele volume no meio. Eu poderia estar de costas, meu olhar era todo no pau dele, que se masturbava lentamente.
Subi na cama até a altura do pau dele. Olhava pra ele, de baixo pra cima, direto no olho, enquanto seu pau ia direto na minha boca. Chupei como uma putinha tarada com saudade de pau.
- "Caralhoooo! Achei que era só a bundinha que ia me deixar louco!", balbucia ele, quase sem fôlego.
- "Essa boquinha faz milagre também! Meu deus!", continua ele, quase rangendo os dentes.
A essa hora, depois do banho e da entrada exibida no quarto, o que eu menos me sentia era "inibido". Fiz o meu máximo com o tesão que deixei correr pelo meu corpo. Chupei e me lambuzei com o pau dele, deixando claro que tinha gostado e que gostaria de sempre mais, só pela minha cara de satisfação.
- "Quero te ver de quatro, vai! Vira essa bunda gostosa pra mim, vai!", diz ele, me puxando pelos ombros e me jogando de lado, ainda deitado.
Ao que eu fico de quatro, virado pra ele:
- "Rebola pra mim! Mexe essa bundinha! Rebola pedindo um pau, vai! Rebola pro meu pau! Pede pelo meu, rebolando, vai!"
E foi assim, rebolando e quicando, com a minha bundinha virada pra ele, me sentindo desejado, que sentei nele com gosto, antes dele conseguir me comer de quatro.
Com ele deitado, pretendia sentar nele como aprendi a 'comer um pau' em relações anteriores.
Ele só falava da minha bunda. Parecia transtornado, obsessivo.
- "Dá ela pra mim!", "Que delícia!", "Rebola no meu pau!", "Sabia que gostava de levar rola!", eram algumas coisas que ele falava enquanto me provocava, colocando e tirando o pau do meu cuzinho.
Essa provocação só apimentava ainda mais meu tesão e me entreguei por completo, deixando ele meter em mim, com ele controlando os movimentos e espasmos do meu corpo.
Depois de alguns minutos com ele metendo em mim, já me sinto putinha suficiente pra pedir mais. E de outras formas!
- "Se você gosta tanto da minha bundinha, deixa eu sentar em você, de costas, você vai adorar!", eu digo, sem nenhum pudor.
- "Melhor do que você de quatro pra mim? Impossível! Mas, se você diz, vem então!", diz ele.
Ao que eu sento nele, com ele segurando minha cintura...
- "Caralho, que delícia!", diz ele, logo após a minha primeira sentada virado de costas pra ele.
- "Fica paradinho. Deixa eu fazer um negócio que você vai amar, vai!", eu peço, gemendo.
- "Que cena linda! Tesão do caralho!", diz ele, alisando minha bundinha enquanto cavalgava nele com força.
Depois de quicar muito, sento nele inteiro e começo a rebolar, me esfregando como se sentisse uma coceira insaciável no meu rabinho. E, mesmo com esse esfrega-geme-rebola-esfrega, essa minha coceirinha não passava. Pior, digo... melhor, me dava mais vontade! Me sentia totalmente preenchido por aquele cara gostoso e pauzudo gemendo atrás de mim.
- "Que rabo delicioso você tem! Ele é bem guloso também, né!?", diz ele, sempre elogioso.
- "Guloso, é!?", eu pergunto, dando início às contrações no meu cuzinho, mastigando o pau dele.
- "Puta que pariu! Como você faz isso?", ele se excita ainda mais, ficando com o pau mais duro ainda - como se fosse possível.
- "Meu pau tá apaixonado por essa bunda e esse cuzinho delicioso!", ele continua.
- "Então deixa eles namorarem bastante, vai! Continua assim!", eu respondo, rebolando e me exibindo pra ele.
- "Deixa eu comandar! Vira de quatro pra mim que eu quero gozar metendo em você com força!", ele pede.
- "Você que comanda tudo! Pode fazer o que quiser comigo, não precisa nem pedir! Deixa eu ser tua putinha e me fode com gosto, vai!", eu falo, gemendo como uma gatinha.
Ver aquele homem gostoso levantando, todo pelado, de pau duro e cheio de tesão indo pra trás de mim pra me comer é umas das cenas que guardo na minha memória com muito carinho.
- "Cara, você é muito gostoso! Que delícia!", eu digo, olhando pro corpo dele inteiro, enquanto vou ficando de quatro a esperá-lo.
Arrebito minha bundinha e dou umas reboladinhas, como se o convidasse pra dentro de mim. Ele fica me alisando, passando a mão sobre ela, elogiando. Quando olho pra trás pra ver o porquê da demora em me comer de novo, percebo que ele está olhando fixamente pro meu cuzinho, me alisando com uma mão e se masturbando com a outra.
- "Ei! não desperdiça esse pau, não! Põe ele dentro de mim que eu também quero me aproveitar dele!", eu peço.
- "Tô gravando isso na minha mente. Que rabo maravilhoso que você tem!, diz ele, cheio de tesão.
- "Ai, para... me come, vai! Me fode gostoso que você vai ver que ele vai ser mais maravilhoso ainda com você dentro de mim!", eu digo, já carente do pau dele.
- "Bundinha lisinha, redondinha, toda malhada... tesão da porra!", ele continua, ainda me admirando e sem meter em mim.
- "Ela tá te chamando! Vem!", eu respondo, enquanto contraía meu cuzinho, piscando pra ele.
E ele veio! Acho que essa demora em voltar a meter em mim só aumentou o tesão dele, porque ele entrou com tudo! Sem dó nem piedade. Segurava minha cintura e socava forte, me puxando contra ele. Aquele arrepio na espinha ao me sentir dominado me fazia revirar os olhos e gemer, gemer e gemer cada vez mais alto. Ele também não se segurava. Estava me enrabando com tanta vontade que o barulho que fazíamos eram como tapas, mas era do corpo dele contra o meu, da cintura dele na minha bundinha. Se fossem mesmo tapas, eu queria apanhar assim todo dia!
Eu já enebriado, não controlava minha respiração. O coração disparado na mesma frequência em que ele metia em mim. Meu pau duríssimo, prestes a gozar, sem eu tocar nele. Ouço um grunhido mais forte, mais alto... era ele começando a gozar dentro de mim. Quando senti o pau dele engrossando, gozei instantaneamente. E fartamente sobre sua cama. Ele diminuiu bastante o ritmo, mas não tirou do meu cuzinho. Fazia movimentos bem mais leves, agora acompanhado de uns carinhos com as mãos na minha bundinha. Mesmo tendo gozado, me sentindo completo e satisfeito, dei umas reboladinhas safadas como agradecimento àquele momento que ele me proporcionou. Falei umas putarias elogiosas ao pau e ao corpo dele, dizendo que eu seria sua putinha e que, aquele homem musculoso e gostoso que me invadia e me rompia, teria sua miss bumbum sempre que quisesse.
Suado, ofegante e extasiado, me atiro deitado na cama, de barriga pra baixo. Ele se joga ao me lado, não menos ofegante. Com um sorriso largo, me faz carinho nas costas, descendo até minha bundinha virada pra cima, onde ele permanece com a mão, admirando com os olhos. Dou uma leve empinadinha, devolvo o sorriso, entre suspiros, e devolvo também os olhares. Mas os meus percorriam seu corpo todo. Minha mão, inevitavelmente, acompanhou por onde meus olhos passavam. Ao chegar no pau dele, agora meia-bomba, levanto meu corpo em direção a ele. Tiro a camisinha lotada de gozo, amarro e ponho de lado.
- "Vou deixar ele bem limpinho pra você poder usar de novo em mim já já!", eu digo, me arrastando na cama, indo com a boca aberta, passando a língua entre os lábios, salivando pro pau dele.
Ele só respira fundo e se ajeita. Eu faço o mesmo, mas com a cabeça entre suas pernas. Pego com muito carinho e, com mais carinho ainda, passo minha língua por todo seu mastro reluzente de gozo. Mais lambendo do que chupando, sinto ele começar a ganhar vida novamente. Paro de lambê-lo e passo a chupá-lo com mais vontade, punhetando dentro da minha boca.
- "Ahhhh caralho!", ele geme alto, se ajeitando ainda mais pra receber um belo boquete pós-sexo.
Entre punhetas e chupadas, sabia que ele demoraria a gozar de novo. Mas não tinha pressa. Eu estava exatamente onde eu queria estar: conectado a ele, me preenchendo.
Foram bem uns 10 minutos mamando aquela rola em riste quando ele anuncia sua segunda jorrada de prazer. Tiro o pau dele da minha boca, quase anestesiada, seguro firme e começo a punhetá-lo rapidamente. Encosto meus lábios abertos na cabeça do pau, bem na pontinha e, com a boca aberta e olhos fechados, recebo o primeiro jato. Com o segundo sem a mesma intensidade e um terceiro já quase sem força, volto a lambê-lo, deixando bem limpinho como prometido.
Aquele corpo gostoso jogado na cama, imóvel - mas ofegante - com olhar vidrado, totalmente nu e disponível é um colírio pros meus olhos. Me deito ao lado dele e passo minhas mãos por todo seus músculos, admirando. Dormimos assim, ele de barriga pra cima e eu de lado, com minha perna sobre suas coxas e mão em seu peito.
Acordei com ele se mexendo. Parecia apressado. O olhar tinha mudado.
- "Vamo nessa? Te deixo em casa.", disse ele, se vestindo.
- "Bom dia, gostoso! Não quer nem mais um pouquinho de mim antes de sair?", pergunto, languidamente.
- "Pior que tô atrasadaço!", ele responde, parecendo atarefado.
- "Ah vai, faço você gozar em 5 minutinhos na minha boca. Nem vai ser considerado atraso. Vem, me fode gostoso de novo!", eu peço, fazendo manha.
Ele para, fica me olhando, calado. Eu me levanto, vou pra bem perto dele e pego em seu pau.
- "Deixa ele aqui comigo!", continuo insistindo.
- "Não vai rolar, foi mal.", ele responde, agora mais sério.
Entendi que ele tinha seus motivos, mas me senti deixado de lado. Cheguei a me culpar por insistir e pedir repetidamente diante de suas negativas dentro da casa dele. Saímos sem tomar banho, sem tomar café e apressados. No curto caminho de volta, peguei em suas coxas e fiz um carinho no pau dele enquanto dirigia. Ele não reagiu nem positiva, nem negativamente. Estava bem sério.
- "Tchau, gostoso! Até mais tarde!", eu disse, dando mais uma apalpada em seu pau, antes de sair do carro.
- "Falou, cara!", disse ele, ainda sério e sem olhar nos meus olhos.
Ele tinha recebido alguma notícia ruim naquela manhã? Estava arrependido de ter estado comigo? Ele quis reprimir o que sentiu? Eram tantas perguntas que me fazia. Mas só ele poderia me responder. Não o vi no final da tarde daquele dia na academia. Nem no dia seguinte. Nem na outra semana, nem nas próximas que viriam. Nem as mensagens que mandei pra ele, inicialmente só visualizadas e, posteriormente, bloqueadas.
Pensei em passar na casa dele, fazer uma "tocaia" e abordá-lo. Não fiz. Além de não ser do meu feitio, percebi que era uma coisa dele, com ele. Cheguei a perguntar por ele na academia, ao que o funcionário me responde que ele não estava mais matriculado lá.
- "Tem o dia do desligamento dele aí no sistema?", pergunto.
Com a resposta, soube que eram exatos dois dias depois daquela noite fantástica que tivemos. Justamente no dia em que sua mulher chegaria de viagem.
Em algum lugar, onde quer que ele esteja, sempre desejarei o seu bem. E que aquele corpo gostoso e pau maravilhoso esteja tratando bem quem e onde quer que ele se enfie. E, quem sabe, sendo bem tratado como eu o tratei. Quanto a mim, não sofri por ele e não carrego mágoas. Até por que, já tinha virado miss bumbum de outro alguém.