Nas Ruas de Recife 5

Um conto erótico de Jonas
Categoria: Heterossexual
Contém 1085 palavras
Data: 21/02/2024 17:19:25

Vou cobrar!

“Sexta-feira, 09 de novembro de 2018. Bloco Cirúrgico, plantão diur…” sinto alguém segurando meu braço e me fazendo rabiscar a abertura do meu relatório no livro de registro de enfermagem.

— Chefe, vem dá uma olhada na paciente do leito 3. Ela não tá bem não.

Era Claudinho me chamando apreensivo, meio que me arrastando pelo braço.

Me aproximo do leito 3 e vejo logo dona Aurora, uma senhora negra de 65 anos deitada sobre uma verdadeira poça de sangue. Passei uma olhada nela e no monitor e percebi preocupado: Hipocorada, taquisfigma, taquicárdica.

— Hemorragia da porra, puta merda. Falei para mim mesmo, bem baixo.

— Claudio, quem tá na sala dos médicos?

— Eu vi só o dr Fábio.

— Chama ele correndo! Ordenei, tentando manter uma aparência de calma.

— Dona Aurora, fique tranquila, viu. Vai ficar tudo bem.

Troquei o soro dela, deixei no volume máximo, todo aberto, e fui preparando o material e as medicações para os procedimentos que eu sabia seriam necessários para aquela situação.

— Fábio chegou rapidamente e iniciamos o protocolo adequado para estabilizar a paciente.

— Peço para preparar a uma sala, Fábio?

— Ainda não, a equipe tá em outro procedimento. Ela vai estabilizar.

— Tá estabilizando não, Fábio. ela tá grave. Acho melhor pedir logo a sala.

— Quem vai operar ela? só tem um anestesista hoje, não visse não?

Enquanto essa discussão continuava, Claudinho se desdobrava entre livrar a paciente da roupa encharcada de sangue e administrar as medicações que Fábio indicava a cada minuto.

Jaílza tinha chegado para ajudar Claudinho, mas parou um instante observando a discussão entre eu e Fábio. Pegou carinhosamente a mão de dona Aurora, se aproximou da paciente e falou alguma coisa no ouvido dela.

— Obrigada, minha filha. balbuciou Dona Aurora com a voz bem fraquinha.

— Vocês vão deixar ela morrer aqui sem fazer nada é, seus merdas!

Jailza soltou esse grito a pleno pulmões. Até quem tava no estacionamento do hospital deve ter escutado e procurado saber que porra tava havendo. Claudinho soltou um gritinho fino, assustado com o grito de Jailza, e eu e Fábio arregalamos os olhos. No leito, Dona Aurora definhava.

— Peguei na gola do Pijama de Fábio. Uma pegada forte de jiu jitsu, como se me preparasse para derrubar ele.

— Chame a equipe. Vou montar a sala! Ordenei, olhando nos olhos dele, com a cara fechada e falando com os dentes cerrados.

Em poucos minutos, Dona Aurora estava sendo reoperada. A cirurgia foi das mais complicadas, com direito a parada cardiorrespiratória e tudo mais. Mas a paciente sobreviveu e saiu da sala estabilizada e até muito bem, considerando a gravidade de seu caso.

— Velha forte da porra. Essa não morre mais nunca. Comentei aliviado com Jailza e Claudinho, ao final do procedimento.

— Negona, tu é foda. Tu arrasa, racha! Falou Claudinho parabenizando Jaílza e dando a entender que, se não fosse ela, Dona Aurora tinha se lascado. Era a pura verdade.

Mais tarde, estávamos eu, Jaílza, Claudinho e Rubia na copa do bloco, já tomando o tradicional cafezinho com bolo e nos preparando para encerrar o plantão.

A gente ria animadamente, tirando onda com a surtada de Jailza, com a cara de Fábio quando eu peguei ele pela gola, com surgimento mágico de médicos que eu nem conhecia, depois do grito da negona, e tantas outras situações engraçadas que apareceram durante a cirurgia de dona Aurora.

De repente, entra na copa Dra Rita, a chefe médica do bloco e eu me levanto por respeito a essa antiga e famosa profissional, que também participou da operação “sos Aurora”. Estendi minha mão para a médica, mas, ao invés dela corresponder com um aperto de mão, me abraçou forte e por um bom tempo. Achei até que ela deu uma sarradinha em mim.

— Eu quero agradecer a você Jonas, e a sua equipe pelo excelente trabalho de hoje. A prontidão e o preparo de vocês realmente fez a diferença.

— Que é isso, doutora? Esse é nosso trabalho.

— Então a senhora vai falar com o governador pra pagar nosso piso? Brincou Jailza.

— Se dependesse de mim… Jailza, minha filha, quase que eu me mijo toda com aquele teu grito. Caímos todos na gargalhada.

Todos foram saíndo até que ficamos só eu e Jailza na copa.

— A véia deu uma sarradinha em tú, que eu vi. Tais comendo a dra Rita, né safado?

— Pára com isso Jailza.

— Eu não tô condenando ela não. É que eu não gosto que mexam no que é meu sem permissão.

— Não tem nada teu aqui.

— Não tem porque você não quer.

— Você sabe que eu quero. Pra mim é complicado. Não quero criar expectativa. Eu te admiro muito.

Era a brecha que Jaílza estava esperando. Seus olhos brilharam e ela abriu um sorriso largo. Pegou nas minhas mãos como se me prendesse alí junto dela sem chance de escapar.

— Jonas. eu já fui casada duas vezes e sei que homem é tudo a mesma merda. Num quero macho nenhum mais na minha vida. Mas eu gosto de fudê.

Falou olhando pros lados, receosa que alguém pudesse tá ouvindo. E continuou.

— E eu tó muito a fim de tu, cara. Esse teu jeito de macho bruto que na verdade é só uma capa que esconde um cara sensível, respeitador, pai de família, isso tudo me dá um tesão do caralho. Olha como eu tô já. E levou minhas mãos até seus peitos, que estavam com os bicos bem duros, salientes.

Olhei para a porta da copa pra ver se alguém se aproximava. Levantei e me aproximei de Jailza, que permanecia sentada e me olhava, curiosa. Baixei minha calça do pijama e lhe mostrei meu pau que estava bem duro.

— E eu já estou assim também.

Ela primeiro segurou meu pai com carinho, olhou para mim com um ar de felicidade sapeca e, sem que eu esperasse, abocanhou minha Rola na maior naturalidade. Começou a me chupar e depois parou.

— Fica de olho na porta

Continuou a chupada com movimentos rápidos, engolindo todo meu pau, e me punhetando ao mesmo tempo. Ela queria que eu gozasse logo. e foi o que aconteceu. Gozei muito naquela boca linda, carnuda, e ela engoliu saboreando tudo o que pôde. Limpou meu pau e a própria boca com uns guardanapos que estavam na mesa da copa e voltou a conversar calmamente.

— Sou sua esposa aqui no hospital agora. Me respeite viu?

— Para com isso. Jailza.

— Promete que a gente vai continuar com essa brincadeira quando a gente estiver aqui no hospital? Jailza perguntou com seriedade.

— Prometo.

— Vou cobrar!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 41 estrelas.
Incentive Quixote a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Eita porra essa Jailza e do barulho KKK, a mulher e honesta, e falar que tá afim e pronto, se ele não estava afim era só falar a verdade é boa. Mais os dois queriam por isso rolou.

0 0
Foto de perfil genérica

que hipoccrita kkk fez cabare com a mulher e trai ela , deveria levar dois tiro um em cada gaia

0 0
Foto de perfil genérica

Quem nunca vacilou diante do que é "gostoso mas faz mal" que atire a primeira pedra.

0 0
Foto de perfil genérica

ai sim... parabéns, aceitou a sugestão, ficou muito bom.

a história esta ficando melhor a cada capitulo.

grande abraço

0 0