Eu recém tinha me mudado para São Paulo. Como sempre fui muito tímido e tinha dificuldade para fazer novos amigos, minha mãe gostou de saber que nosso vizinho, Fernando, tinha me convidado para ir à praia. Eu mesmo não me animei com a idéia, mas de tanto minha mãe insistir acabei aceitando o convite.
Quando chegou o dia combinado, o Fernando passou em casa. Fomos eu, ele e dois amigos seus que eu ainda não conhecia Maurício, que era dono do apartamento onde a gente ia ficar, e o outro que se chamava Renato. Logo vi que eu era o mais novo da turma. O mais novo deles era o Fernando, meu vizinho, que era só um ano mais velho que eu. Isso contribuiu mais um pouco para que eu me sentisse um peixinho fora dágua. Mas, enfim…
O apartamento era no Guarujá. Chegamos por volta das 22h, subimos com as malas e a primeira coisa que vi foi um litro de vodka e outro de whisky saindo de uma delas. Eles estavam com sede… rs…. Durante a viagem eu já tinha percebido que os caras eram bem bagunceiros e ali, quando começaram a beber, descobri que eu não tinha visto nem o começo. Coisa de meia hora depois, estavam afastando o sofá e organizando um desfile de fio dental no meio da sala. Pura zoeira. Um tirava a roupa, enrolava a cueca para imitar um fio dental e desfilava na passarela improvisada. Depois ainda tinha que parar no meio e dar uma reboladinha. Os outros ficavam assobiando, ameaçando passar a mão, chamando de gostosa, todos morrendo de rir. Achei engraçado, mas fiquei na minha. E além de tudo eu não bebia como eles, tinha um copo ainda quase cheio na mão, enquanto eles já iam no quarto ou quinto. Me achei um cara de muita sorte quando lembrei que naquele dia, por acaso, eu estava sem cueca. Era raro acontecer, mas fiquei contente por não usar cueca justamente naquele dia, pois assim não teria que pagar um micasso daqueles. E então, quando chegou minha vez, expliquei.
- Eu não vou poder… Saí de casa sem cueca hoje.
- Mentira! - alguém gritou.
Como exigiram que eu provasse, baixei um pouco a bermuda e mostrei.
Ao ver que é verdade, o Maurício se levanta, vai até a lavanderia e pega uma calcinha que a irmã tinha deixado. Aparece com ela na mão, todos olham para mim e a gargalhada é geral. E eu que achei que ia me livrar de um mico, agora tinha o King Kong diante de mim! Fiquei vermelho, roxo, azul, não sabia onde enfiar a cara. Ainda tentei protestar, mas não adiantou… Acabei percebendo que o jeito era entrar no clima para não estragar a brincadeira. Principalmente por ser novo na turma, seria algo desagradável para mim.
Fui para o banheiro, respirei fundo, virei meio copo de whisky, tirei a roupa e vesti a calcinha. Ela era branquinha, de algodão, e ficou bem enfiada. Foi uma novidade me ver de calcinha no espelho, era a primeira vez. Achei estranho, mas confesso que gostei. Eu era magrinho, sem pelos, sempre tive cintura fina e uma bundinha bem apetitosa. Passou pela cabeça que eu ia fazer sucesso. Mas realmente passou, não me permiti dar atenção a tal pensamento. Foi uma fração de segundo. Logo me censurei, voltei a atenção ao clima entre amigos em que eu tentava ser aceito lá fora. Aproveitei o pouquinho de coragem que o whisky me deu, abri a porta e fui.
Quando apareci, foi a maior zona, como tinha sido na vez dos outros também. Assobios, brincadeiras, cantadas etc. Cruzei a "passarela" a primeira vez e foi aquela algazarra. Mas quando voltei, parei no centro e iniciei a reboladinha, senti algo diferente no ar. Foi como se a brincadeira tivesse, de repente, perdido a graça. Será que eu tinha feito algo errado? Um pouco apreensivo, olhei em volta para tentar entender. Mas o que eu vi falou por si só: os três inquietos, meio sem jeito, olhos grandes e gulosos na minha direção.
Eu que instantes atrás tinha vislumbrado a possibilidade e preferi nem pensar nela, agora estava ali e não tinha como ignorar: eu de pé no meio da sala, só de calcinha e rebolando, tinha deixado os três de pau duro. Pior que na hora, ao perceber isso, quem ficou de pau duro também fui eu. Pois é, quis morrer de vergonha, mas aconteceu… Sem ter onde me enfiar, num misto de excitação e constrangimento, esperei logo pela gozação geral.
Nem sei o que iria acontecer se a campainha não tivesse tocado naquele momento. Só vi o Maurício pular do sofá, desligar o som e todo mundo se recompor rapidinho. Eles já esperavam que algum vizinho subisse para reclamar do barulho, que seria só uma questão de tempo… rs….
No dia seguinte, quando acordei, já passava das 11h. Vi que estava sozinho, deduzi que tinham todos ido para a praia. Resolvi tomar um banho antes do café. Mal havia entrado no banho, ouço a porta do banheiro se abrir. Era o Renato, voltando da praia, dizendo estar louco para tirar a areia do corpo. Na maior naturalidade, tirou a bermuda e entrou para tomar banho comigo. Na hora, a coisa aconteceu sem que eu me desse conta, mas hoje sou capaz de entender a malícia das atitudes ali. Enquanto dividíamos o tempo debaixo do chuveiro, falando sobre banalidades, ele não se importou que eu visse aquele pau duro apontando na minha direção. Novamente, fiquei excitado também, e mais uma vez fiquei envergonhado. Mas me deixava confuso ver que ele, Renato, agia como se nada de mais acontecesse. Ensaboava o corpo e passava longos minutos ali olhando para mim, jogando conversa fora e massageando o pênis ereto, ou seja, batendo linda e suavemente uma punheta em minha homenagem. E aquilo estava me dando um tesão danado… Ele realmente estava conseguindo me provocar, e parecia saber disso. Só sei que, pela segunda vez em poucas horas, eu experimentava essa coisa diferente e gostosa que é despertar o tesão de um homem.
Ao mesmo tempo, me senti bem vulnerável, uma presa fácil. Eu sabia que, se ele tomasse alguma iniciativa, eu não ia esboçar reação nenhuma. E ele, esperto, de alguma forma percebeu isso. Muito calmamente, ia diminuindo a distância… Foi chegando mais perto, mais perto… Sempre com um sorriso sedutor e um olhar cínico que parecia dizer eu vou te comer. Ele soube ser envolvente, hoje lembrando posso dizer que ele era bastante experiente para a idade que tinha.
Quando vi, ele já estava junto a mim, acariciava minhas coxas por trás, subia lentamente as mãos a as fazia deslizar pela minha bunda. Aproximou o rosto, mordiscou minha orelha, pegou minha mão e me fez sentir aquele pau. Conduziu os movimentos, me fez percorrer toda a extensão, cada centímetro. Como eu obedecia passivamente, bem quietinho, ele logo viu que o jogo estava ganho. Encostou-se à parede e com carinho me puxou pela cintura, até sentir minha bundinha roçando no pau. Encaixou no cuzinho, passou os braços por dentro dos meus, como alças de mochila… Segurou com firmeza e meteu de uma vez só.
Naquela hora eu vi estrelas, soltei um grito, pedi para tirar, tentei sair…. mas é claro que fui ignorado. Ele, bem mais forte que eu, apenas me manteve imobilizado. Ficou parado um tempo, esperou eu parar de me debater e, quando me acalmei, ele começou a bombar. Me comeu por uns cinco minutos e então senti um jato quente me inundando. Depois da dor inicial tinha até ficado gostoso. Gostei da sensação de estar dominado, submisso, e também gostei muito quando senti ele pulsando e gozando bem fundo em mim. Mas o melhor estava por vir… Ele gozou e não tirou, nós ficamos na mesma posição. Ele um pouco ofegante, foi aos poucos recuperando o fôlego, senti seu pau crescer outra vez. Começou a bombar de novo e dessa vez me comeu por quase meia hora. Praticamente um estupro. Nessa meia hora, realmente conheci as delícias de ser comido por um cara safado e gostoso. Nunca pensei que fosse tão bom. Ele me fez gemer como uma putinha… ele me ensinou a rebolar como uma putinha…. ele sussurrou coisas excitantes no meu ouvido… me fez pedir rola… ele me fez pedir por favor, implorar…. fez eu me masturbar e gozar mais de uma vez enquanto ele me comia… ele me fez pedir tapinhas na bunda… Eu estava quase subindo pelas paredes, aquilo era uma loucura… Até que de repente, sem que eu esperasse, ele me põe de joelhos e lança jatos enormes de leite por todo meu peito e rosto. E em seguida termina o banho e simplesmente sai, como se nada tivesse acontecido! Imagina como fiquei… Pasmo, sem palavras! Não só pela descoberta de coisas tão novas mas também, e acho que principalmente, pela maneira como estava acontecendo.
Passei o resto do dia numa espécie de transe, sem ver muito do que acontecia em volta.. rs…. Mais tarde, na hora de dormir, o Renato foi até o meu quarto e me fez mamar. E como era de se imaginar, claro, ele contou para os amigos. Minutos depois, entrou o Maurício e me comeu sem a menor cerimônia, e logo em seguida entrou o Fernando e me comeu também. Aí, já viu… Virou rotina. Durante as duas semanas que passei na praia, eles fizeram fila e me comeram todas as noites. Voltei para casa com o cuzinho ardendo. Se dissesse que não gostei, seria mentira, adorei dar para os três, fazia eu me sentir a única menina da casa, desejada por todos. Adorei aquilo… Mas nada se compara ao que o Renato conseguia fazer comigo. Com os outros não era igual, com eles eu era o mesmo garoto tímido que sempre fui. Timidez, aliás, que me acompanha até hoje. Com o Renato era diferente, não sei como ele conseguia, mas sempre fez o menino acanhado dar lugar a uma putinha muito sem vergonha… Ainda hoje sinto saudade daquela menina safadinha que experimentei ser mesmo que só por alguns dias. Pena que quando voltamos a São Paulo só mantive contato com o Fernando, que me comeu ainda algumas vezes enquanto fomos vizinhos. E, depois que ele se mudou, não tive mais experiências com homens. Muitos anos se passaram, hoje tenho 32 anos, sou casado com uma mulher linda, tudo vai bem, uma vida normal etc. Mas de um tempo para cá tenho tido uma vontade, que só aumenta… Adivinha de quê?….