Por mim, a gente tá só começando.
— Por que tu tá tão triste, painho? Mariana perguntou com carinha de choro, enquanto eu soluçava.
— Deixa painho chorar, Mariana. Só fica fazendo carinho nele. Disse Sara, que agora também chorava sentada à mesa.
Fui me acalmando aos poucos, coloquei Mariana no chão e me dirigi ao banheiro. Foi um banho demorado onde mais uma vez revisei os acontecimentos da noite anterior e todas as imagens e pensamentos que me torturam nas últimas 24h. Eu estava muito cansado para chegar a qualquer conclusão sobre o que faria da minha vida a partir dali, mas o rancor havia desaparecido e estar em casa, ao lado de minha filha e da minha esposa me preenchia de tranquilidade e paz.
Sai do banheiro e sou surpreendido por Mariana que já estava a postos com um livrinho de estórinhas para me ajudar a dormir. Vem painho, deita aqui.
— A se-rei-a do ri-o.
— Oxe, mas sereia não é do mar?
— Ah painho, essa é do rio. Não é pra tu ficar falando não, é pra tu dormir..
— Tá bom, desculpa.
— A se-re-i-a do Ri-o I-a-ra.
— Mas não era Ariel?
— Ah painho, assim não vou contar mais. Ela já começou a se irritar, e eu comecei a rir. Na porta do quarto, Sara nos observava e ria também.
— Tá bom, tá bom, vou ficar caladinho.
E fiquei observando Mariana concentrada na tarefa de me fazer dormir, linda, branquinha como a mãe, mas com traços bem nordestinos parecidos com os meus, uma sararazinha cabra da peste. Sara ainda nos observava na entrada do quarto com uma expressão de orgulho e amor pelo desempenho da macaquinha.
Envolvido nesse clima de carinho, me deixei finalmente vencer pelo cansaço e peguei no sono pesado.
Quando acordei, logo me dei conta que já era final da tarde e Sara estava deitada ao meu lado, de costas para mim. Veio uma vontade danada de abraçá-la, de pedir desculpa por tudo que eu tinha dito, pelas coisas absurdas que eu pensei. Um medo tremendo de perder ela. Se ela não estava feliz comigo, a culpa deveria ser minha mesmo de não perceber isso antes. Se eu a amava, qual o sentido de querer prender ela a mim, numa relação infeliz. E por que esse moralismo todo de minha parte, se existia aquele lance com Jailza que, aliás, nem tinha sido o primeiro nessa minha vida de enfermagem onde 80% da categoria é mulher.
— E então, tá mais calmo? Ela me perguntou assim que se virou para mim e viu que eu já estava acordado e olhava pra ela.
Não respondi. apenas puxei ela para um abraço e ela se colou em mim com toda força.
— Eu te amo, eu te amo, eu te amo, ela repetia junto do meu ouvido, como se estivesse querendo mandar uma mensagem direto pra dentro da minha cabeça.
— Não quero perder vocês.
— Tu nunca vai perder a gente, gorilão.
Ficamos um tempinho ainda perdidos nesse abraço até que fomos despertados por Mariana que literalmente mergulhou em cima da gente. Aí ela ficou entre nós dois e abraçamos forte a sararazinha até ela reclamar: “aaaiii, vocês tão me sufocando” e rimos os três.
Jantamos juntos, conversamos sobre o dia a dia, fizemos planos e logo Mariana acabou pegando no sono enquanto nos contava a estorinha da “Sereia do Rio Chamada Iara”.
E lá estávamos, eu e Sara, de novo frente a frente, tomando chá na mesa da cozinha.
— Não teve aula pra tu hoje, foi?
— Eu resolvi faltar. Disse que Mariana não estava bem. Depois eu reponho a aula, já acertei com a diretora. Eu estava preocupada, queria tá aqui quando você chegasse.Mariana também ficou preocupada. Foi uma cagada da gente ter assustado ela. Não levei ela pra escola também, quis passar o dia abraçada com a macaquinha
— Foi uma merda mesmo. Me descontrolei. A maior merda, desculpe.
— Tudo bem. Já conversei com ela. Ela tá bem. Falta agora você falar com ela também.
— É, vou sim.
— E a gente? Perguntei.
— A gente o que?
— Olha Sara, eu não quero te prender a mim, te prender a nada. Eu só quero a tua felicidade e a felicidade de Mariana. Se tu acha que…
— Eu não estou presa. Se estou aqui é porque te amo, e pronto! Tú tem alguma dúvida?
— Tem a história com Amanda… e com o …
— Jonas, eu sou sua esposa e sou a mãe de sua filha, e sou muito, muito feliz por isso. Mas hoje eu vejo que minha vida não se resume a isso. Muita coisa minha, meus sonhos, meus desejos, eu acabei enterrando em nome de nossa relação e isso tá me fazendo mal.
— E o…o…o marido de Amanda completa isso que você sente falta?
— Eu não sinto merda nenhuma por Roni. Na verdade, tenho até uma antipatia por ele. E gosto muito, muito mesmo de Amanda, mas ela é minha amiga apenas. Dá pra tu entender isso? Que o que aconteceu não muda nada do que eu sinto por tú?
— Na verdade, dá sim. Eu… Eu…Eu já me envolvi com uma colega de trabalho. Fiz minha confissão pela metade, colocando o caso com Jailza como coisa do passado.
— Eu sei, eu sempre soube. Só se eu fosse muito idiota para não desconfiar que tu, trabalhado numa profissão onde 90% é mulher e frango, não ia comer ninguém.
— Nada contra a opção de cada um, mas eu não comi frango, não. Falei em tom de brincadeira pra quebrar um pouco da tensão. E ela riu.
— Nunca quis fazer caso disso porque sempre soube que tu coloca a nossa família em primeiro lugar, que tu nunca ia fazer nada pra nos prejudicar, e que a gente sempre transou bem legal. Mas errei em não querer conversar sobre isso. Sobre isso que tu fez e sobre isso que eu quero fazer, quer dizer ,que eu quero viver.
— Quer viver o quê, Sara?
— Viver, Jonas, apenas viver. Não ser apenas a sua esposa e a mãe de Mariana, mas ser Sara, uma mulher, entendesse?
— Então a gente continua,né?
— A menos que tu queira me trocar por uma co-le-ga?
— Só se eu tivesse doido, Sara.
Peguei as mãos dela e comecei a beijar. Ela veio sentar no meu colo e começamos um beijo demorado, com nossas línguas se enroscando, chupando, comendo a boca um do outro.
— Tu é minha, gostosona, só minha.
— Todinha tua, gorilão.
Carreguei ela nos braços até nosso quarto e deitei ela em nossa cama, ficando por cima e continuando nosso beijo de reconciliação. Com meu corpo sobre o dela, fui beijando seu rosto, orelhas, pescoço e já ia levando a blusinha fina que ela usava para começar a chupar seus peitos, quando ela pede para eu ir ver se Mariana estava dormindo e depois fechar a porta do quarto.
Quando voltei, ela já tinha se livrado de suas roupas e me encarava totalmente nua, com uma expressão de puro desejo. Voltei de repente a imaginar Sara transando com Amanda e Roni e a lembrar das coisas que ela me confessou e, ao contrário de me causar repulsa ou ciúme, senti um desejo redobrado por minha esposa e a liberdade para poder ousar, ultrapassar certos limites.
Agarrei seus pés e puxei ela bruscamente para a beira da cama, deixando suas pernas bem abertas. Ela soltou um gritinho de surpresa enquanto eu puxava ela e se abriu mais, deixando a buceta bem exposta para mim. Me ajoelhei e comecei a lamber sua xoxota, chupando com vontade, metendo a lingua o máximo que eu podia dentro dela, aspirando forte, querendo sorver aquele aroma maravilhoso de xoxota molhada.
Sara se contorcia e puxava minha cabeça esfregando a buceta na minha cara. Como ela estava toda arreganhada, o cheiro de buceta se misturava com o aroma do cuzinho dela e passei a meter a língua no seu rabinho que piscava sem parar, ainda bem avermelhado pela invasão que sofreu recentemente. Em certo momento, sinto ela me puxando pela cabeça, querendo que eu parasse a chupada e olhasse para ela.
— Vem gorilão, me fode, me mostra o que é ser um homem de verdade, mas não me machuca não, tá? Quero bem muito gozar nessa rola grossona.
Encostei a cabeça do pau na entrada da buceta dela e antes de começar a penetração fiquei observando detalhes de sua xoxota linda. os pelinhos escuros e fartos, os pequenos lábios bem rosadinhos, o líquido consistente e claro que escorria e molhava seu cuzinho, e aquele aroma maravilhoso que agora já tomava conta do nosso quarto. Dei uma primeira metida forte, como se quisesse punir ela, mostrando que ela era minha.
— Uuuuii, devagar, ele tá grossãooo.
Rapidamente eu estava todo dentro dela e pude sentir mais uma vez meu pau todo envolvido pela xoxotinha dela, Ela olhou pra mim com certa estranheza, percebendo que eu estava sendo um pouco bruto, diferente do usual.
— Vem pro meio da cama, quero tu em cima de mim, quero sentir teu peso.
E nos arrastamos pro meio da cama sem eu desengatar dela. ela então me enlaçou com os braços e as pernas como sempre gostava de fazer. Com meu peso todo sobre ela e abraçado nela, comecei a meter com força, em estocadas profundas, e ela gemia alto com cada metida minha. Senti seu corpo tremer e meu pau ser apertado por contrações fortes de sua xoxota e comecei a gozar também.
— Eu te amo Gostosa, não me deixa nuuuncaaaaahhh.
— Sou só tua gorilão, me enche de pooooorraaaa.
.Só quando meu pau amoleceu totalmente foi que ela deixou que eu saísse de dentro dela. Ficamos abraçados, nos olhando nos olhos, nos beijando, sentindo o aroma de sexo que tomou o ambiente.
— Que horas deve ser essa? Perguntei
— É cedo ainda. Por mim, a gente tá só começando.