“Eu não me perdi
O sândalo perfuma
O machado que o feriu
Adeus, adeus, adeus,
Meu grande amor”.
Era para ser mais um dia tranquilo. Eu acordei bem cedo, porque sabia que a Mônica iria pra um seminário, sei lá onde, acho que em Juiz de Fora, que era por volta de 3 horas de distância daqui do Rio de Janeiro.
Eu me ofereci pra levá-la, mas eu já tinha prometido sair com a Nayla, Janaina e Wanda. O passeio era um evento com almoço temático de Harry Potter, num shopping que fica na Barra da Tijuca. O ingresso da Mônica ficou disponível e eu chamei o Tarcísio pra ir comigo. Afinal, eu já estava levando as filhas dele e o cara estava meio pra baixo depois da cagada que a Débora fez.
Preparei um café da manhã bem reforçado pra Mônica, porque ela ficaria fora quase o dia inteiro e eu percebi que ela tinha dormido pouco essa noite, porque toda hora se levantava pra ir ao banheiro, ou ficava se remexendo pela cama. Isso me afetou um pouco também, mas o meu sono acabou vencendo a inquietação dela e eu dormi.
Levei pra ela uma xícara de café e eu a acordei com aquele cheirinho delicioso.
(Mônica) – Hummm, que cheiro gostoso ... – Falou minha esposa se espreguiçando.
(Eduardo) – Fiz um café pra você, meu amor e não só o café, a mesa está posta lá embaixo.
Mônica me olhou meio triste e muito desanimada.
(Eduardo) – Não fique triste! Eu sei que você queria muito ir, mas uma oportunidade igual essa é difícil deixar passar. Nossa filha vai entender.
(Mônica) – Edu, eu te amo tanto! Me desculpa todas as vezes que eu “pisei na bola” com você, tá? – Falou Mônica, com a voz meio embargada e cheia de emoção e depois de uma pausa, continuou... – Você é o melhor marido do mundo! Eu te amo tanto, que meu peito chega a doer.
Ela começou a chorar e eu a abracei.
(Eduardo) – O que foi, Môdi? O que está acontecendo? Por que você está chorando?
(Mônica) – Não sei ... Acho que é emoção, ou de repente é TPM. É que você sempre se esforçou desde o início. Me acolheu em sua casa, quando eu precisei. Sempre foi parceiro e me ajudava nas minhas contas, etc.
Nova pausa foi feita, porque Mônica soluçava e chorava, mas se controlando, ela continuou:
(Mônica) – Você sempre me colocou em primeiro lugar. Sempre se preocupou comigo e, às vezes, eu acho que não estou à sua altura. Às vezes, eu penso que eu não te mereço. – Disse em meio a novos soluços, chorando e enxugando as lágrimas.
(Eduardo) – Que bobagem! Você também me ajudou muito. Tivemos nossos desentendimentos, mas isso é comum na vida de casal e você me deu o maior presente de todos, que é a nossa filha Nayla.
Nessa hora Mônica caiu em prantos e eu não entendia o motivo desse exagero. TPM deve ser foda mesmo ... Ainda bem que homem não tem isso. A TPM do homem é outra. Tensão Pré-Matrimonial, quando você vê que a liberdade está acabando ou, segundo o Tarcísio, a TPM dele é outra. Tô Precisando Meter.
(Eduardo) – Mônica, meu amor, se acalme. Você tem que relaxar ... Daqui a pouco você vai pegar a estrada. Acho melhor eu cancelar a minha programação e te levar.
(Mônica) – Não! Eu estou bem ... É que ... eu só quero que você saiba que você é especial e é muito importante pra mim ... – Falou Mônica olhando nos meus olhos e em seguida me deu um abraço muito forte.
(Eduardo) – Ei ... Calma, amor! Por que você está falando isso? Parece que está se despedindo de mim ... Você vai embora? Vai fugir de mim? Arrumou um cara mais gostoso do que eu?
Ela ficou me olhando e parecia querer falar algo, mas eu continuei:
(Eduardo) – Já sei! O Brad Pitt te ligou e você tá indo embora com ele, acertei?
(Mônica) – Seu bobo! Hahahahaha. Só você pra me fazer rir ... Palhaço.
(Eduardo) – Então, é o Brad Pitt?
(Mônica) – Aham ... – Balbuciou Mônica, fazendo sim com a cabeça, e continuou ... – Ele me ligou e implorou pra eu fugir com ele, mas eu disse que ele não chegava aos pés do meu marido. – Disse minha esposa baixinho, junto com uma tentativa de sorriso.
(Eduardo) – Filha da puta, mentirosa! Hahahahaha. Mas eu te amo mesmo assim.
Dei um beijo nela, que por sinal é o melhor beijo que eu já provei. Seus lábios eram carnudos e bem molhados e o mais estranho é que por duas vezes eu tentei parar o beijo, mas ela não queria parar de me beijar. A minha vontade, no momento, era dar uma foda bem dada, mas ela tinha horário e eu também.
(Eduardo) – Vamos comer. Fiz ovos mexidos e misto quente e ainda fiz salada de frutas.
(Mônica) – Hummm, que delícia! Do jeitinho que eu gosto! – Disse, me elogiando e enxugando as lágrimas.
Fomos tomar café e a cada cinco minutos ou menos ela dizia que me amava e eu lógico retribuía com um beijo ou também dizia que a amava.
Então a hora chegou. Eu e Nayla estávamos prontos e iríamos esperar o Tarcísio. Dei o carro pra Mônica levar e nos despedimos mais umas dez vezes e ela sempre me beijando e dizendo que me amava. Nayla toda hora ria quando a gente se beijava. Quando Mônica entrou no carro e olhou pra gente ela fez uma loucura.
(Mônica) – EU AMO VOCÊS DOIS!!! VOCÊS SÃO AS PESSOAS MAIS IMPORTANTES NO MUNDO! TE AMO MÔDI!!! TE AMO NAYLA!!!
(Nayla) – Para mãe! Que mico! No meio da rua ...
Eu fiquei rindo, mas quando olhei pra Mônica, eu podia jurar que vi lágrimas nos seus olhos.
{...}
Eu estou tão eufórica, que o meu tesão está descontrolado. Já troquei a minha calcinha duas vezes, pois só em pensar no que vai acontecer ... eu sinto a minha buceta ficar molhadinha. Às vezes me pergunto se tudo isso é necessário e a reposta é: óbvio que é. Se eu não posso ser feliz, ninguém mais será.
Todos eles me julgavam quando eu era mais nova. Eu era livre, solteira e desimpedida. Quando um homem sai por aí, comendo todas as mulheres, ele é o cara, o gostosão, o fodão, mas vai uma mulher fazer isso! Vai ser chamada de vagabunda, piranha e puta.
E o pior é ouvir isso de seus próprios amigos.
“A Helena é uma ótima pessoa, mas não serve pra se casar”.
“A Helena é muito rodada”.
“A Helena já deu pra metade da torcida do Flamengo”.
A minha vontade era dar um chute na boca das pessoas que falavam isso ... Eu só queria aproveitar a vida e depois sossegar, mas é aquela história ... Eu fiz a cama e depois tive que me deitar nela. Essa sociedade machista, ingrata, em que os homens podem fazer tudo e as mulheres nada ... Que raiva disso!!!
Tudo bem! Me chamaram tanto de vadia e filha da puta e hoje vou mostrar que eu não sou uma filha da puta, e sim: “A Filha da Puta”.
A campainha toca.
Meus convidados estão chegando. Tomara que todos compareçam, pois hoje vai ser especial. Eram Gilson, Paulo e Keyla. Pedi que eles chegassem um pouco mais cedo pra me ajudar em algumas coisas.
(Helena) – Preparados pra festa de hoje?
(Keyla) – Você nem imagina! – Disse Keyla, pulando de alegria e me abraçando.
(Gilson) – Eu não vejo a hora de traçar a Mônica! Quero comer o cu daquela gostosa na frente do Edu e chamar ele de corno. – Falou o meu amigo tarado, segurando e apertando o pau.
(Helena) – Calma, Gílson! Já falei que hoje vai ser diferente. Se as coisas derem errado, pode esquecer isso.
(Paulo) – Quero deixar claro que eu só estou aqui pra participar da suruba. Esse seu plano de trazê-los pro mundo liberal, pra eles participarem das surubas com a gente, eu sou totalmente contra.
(Keyla) – Deixa de ser careta! Vai dar tudo certo. Deu certo com a gente.
(Paulo) – Sim, mas quando eu vi você dando pra dois caras, eu tive vontade de te socar até você perder todos os dentes da boca, mas a Helena me fez ver um outro lado, que é muito bom por sinal ... – Falou Paulo de forma séria e fez uma pausa... – Só que eu e o Edu somos bem diferentes ...
(Helena) – Mas antes disso, eu tive que te dar o cu, pra te amansar primeiro.
(Gilson) – Muuuuu ... Corninho ... – Brincou, Gilson, fazendo chifre com as mãos na testa.
(Paulo) – Filho da puta!
(Gilson) – É brincadeira! Relaxa!
(Keyla) – Quase que deu merda e o nosso casamento acabou, mas eu não aguentava mais esconder as coisas de você, meu amor! Eu fiquei viciada e eu já não tinha mais desculpas pra te dar. Trazer você pra participar, foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. – Falou minha amiga safada, dando um beijinho no marido.
Ah, Keyla ... Se você soubesse que toda semana, eu mando duas aluninhas da academia ao consultório do seu marido ... Foi o preço, pra ele aceitar ... Sinto muito, amiga ...
(Gilson) – Recapitulando, nós iremos ficar escondidos fazendo vídeos dela e tirando fotos, certo?
(Helena) – Isso! O objetivo é colocar um negocinho na bebida da Mônica e ela ficar bem alegre e sugestionável, fazendo tudo que a gente mandar. Ela vai fazer um gang-bang hoje e vai curtir como nunca curtiu na vida, e tudo isso tem que ser filmado e fotografado, mas se tudo der errado, pelo menos teremos as gravações dela interagindo na suruba com os convidados.
(Keyla) – Eu queria tanto participar da suruba. – Falou Keyla, com uma voz manhosa e sensual.
(Helena) – Se tudo der certo, você vai, mas a Mônica não pode ver vocês de jeito nenhum, até eu dar o sinal.
Alguns minutos se passaram e mais gente chegou. Dessa vez era a dupla Café com Leite. Eu já tinha até esquecido o nome deles e me lembrava só do “café com leite”, mas eles se apresentaram novamente. Gê e Jô. Keyla ficou logo assanhadinha e eu os levei pra piscina e pedi pra Keyla fazer companhia a eles, enquanto Gilson e Paulo ficaram me ajudando.
Se Keyla e Paulo soubessem que eu estava querendo sacanear o Edu e a Mônica, certamente seriam contra e por isso tive que falar para eles que a Mônica me confessou que tinha vontade de participar de uma suruba e fazer dupla penetração, mas nunca trairia o Edu. Só faria com o consentimento dele, mas ela não tinha coragem de falar. Inventei que a gente daria um empurrão e depois daríamos suporte ao casal pra eles entrarem no mundo liberal.
Nisso, chegou o DJ Espigão e em seguida chegou um grupo de cinco garotas lá da academia. Gilson e Paulo ficaram babando nelas. Aliás, Paulo se esqueceu completamente da esposa e só se lembrou quando viu que uma das garotas que havia chegado, disse que a suruba já tinha começado na piscina.
Fomos lá ver, e a Keyla estava de quatro na espreguiçadeira levando rola do Gê. Jô estava ao lado e eles ficavam revezando. Pela posição e distância, não dava pra ver se ela estava dando a buceta ou o cu, mas ela estava adorando e gemendo bastante.
(Paulo) – Essa filha da puta não perdeu tempo! – Falou o ex-corno, negando com a cabeça.
(Helena) – Se eu fosse você aproveitava agora pra curtir com as garotas, porque a Mônica deve chegar em menos de uma hora.
Falei pra eles as levarem pro quarto pra não dar problema e nisso mais pessoas chegavam. Dois casais, sendo que um deles foi meu Daddy e também havia sido Daddy da Nandinha. Ele estava meio triste, porque ela acabou o relacionamento com ele, mas eu disse a ele pra vir na suruba, que logo ele iria conhecer outra.
Mais pessoas foram chegando e nas minhas contas, já tinha umas 25 pessoas na minha casa e enfim, a Mônica chegou e o couro já estava comendo. Mandei mensagem pro Gilson, Paulo e Keyla pra ficarem escondidos.
(Mônica) – Helena do céu!!! Que loucura! Estou em Sodoma e Gomorra!!! – Disse Mônica assustada ao ver um monte de gente pelada.
(Helena) – Você não viu nada ainda. Tem mais gente na piscina e tem gente ainda pra chegar.
(Mônica) – Você sabe que eu só estou aqui, porque ainda não tive coragem de falar ao Edu aquelas coisas, mas eu já estou me sentindo mal. Mentir para ele que estava indo a um seminário hoje, foi pior que a morte. A minha vontade é de ir embora daqui e contar tudo a ele.
Ela estava muito chateada e triste... eu tinha que fazer alguma coisa pra dar um choque de realidade nela.
(Helena) – Você pode ir, mas o Edu vai se separar de você e ainda vai quebrar o pau com o Tarcísio. Escuta o que eu te digo.
Pedi que ela me acompanhasse e ela estava ainda embasbacada pelas cenas de sexo que estava vendo. Num dado momento, nós passamos por um trio, em que uma das garotas da academia estava fazendo uma dupla penetração com dois homens. Tive que chamar a atenção dela, porque ela ficou meio que horrorizada.
(Helena) – Queria estar no lugar dela, né?
(Mônica) – Deus me livre! – Falou assustada, olhando a garota.
(Helena) – Ia nada, mas voltando ao assunto, ninguém deve ir aos quartos e nem naquele corredor. Quando eu digo ninguém, estou me referindo a você também.
(Mônica) – Ok. É pra não bagunçarem a casa toda, né? Perguntou a minha amiguinha ingênua.
(Helena) – Tem gente lá! Só que são pessoas mais famosinhas sabe? Jogador de futebol, político ... Eles não querem se misturar, mas adoram uma boa farra e outra coisa que é muito importante. Desliga o seu celular.
(Mônica) – De jeito nenhum! – Disse assustada e agarrando o celular com todas as forças.
(Helena) – É proibido o uso de celular aqui. Todos os celulares são recolhidos, porque não queremos que nada daqui seja vazado, certo?
(Mônica) – Sim, com certeza!
(Helena) – E aqui está a sua roupa.
Entreguei a ela, que ficou olhando, horrorizada novamente.
(Mônica) – Lena! Eu não vou usar isso. Você disse que era uma fantasia, mas isso não tem nem pano pra tampar o buraco do meu cu.
Eu estava com vontade de rir da cara dela, mas me controlei, quando ela tirou um biquíni de uma sacola e disse que tinha trazido a própria roupa.
(Helena) – O que significa isso?
(Mônica) – Esse pedaço de pano que você me deu, pode descosturar de repente, sei lá... Prefiro confiar nesse biquini que eu mesma trouxe.
(Helena) – Mas esse biquíni parece biquíni de vó ...
(Mônica) – Você é muito exagerada! Esse biquini é bem sensual, sem ser vulgar. Já recebi vários elogios com ele.
(Helena) – Mas esse não foi o combinado.
(Mônica) – É pegar ou largar ... Se você não está satisfeita, eu vou embora agora mesmo. E pouco me importa se você vai contar tudo para o Edu. Aliás, vou me adiantar e contar eu mesma. Inclusive desta sua chantagem.
Droga! Não posso deixá-la ir, se não tudo vai desandar.
(Mônica) – Decidiu?
(Helena) – Tudo bem ...
(Mônica) – Aproveitando, eu quero todas as fotos e gravações da minha despedida, agora. Não confio mais em você e não quero correr riscos desse material vazar “acidentalmente”. – Disse Mônica bem debochada e fazendo aspas com os dedos.
(Helena) – Você está toda mandona, cheia de exigências ... Vai querer mais o que? Uma piroca no cu?
(Mônica) – Isso eu deixo pra você ... e tem mais uma coisa. Só Deus sabe de que jeito eu estou me sentindo. Tive que tomar um ansiolítico pra conter o meu nervosismo e estar aqui, e Helena, eu juro pela minha filha, que se algum safado encostar a mão ou qualquer outra coisa em mim, eu vou fazer um escândalo tão grande, que nem a polícia vai me segurar, entendeu?
Mônica estava séria, como eu nunca vi antes. Ela devia estar no limite e achei melhor obedecer às suas exigências... por enquanto. Tenho certeza de que até o fim do dia eu conseguirei enganá-la. Basta ela se distrair por um momento e beber algo.
(Helena) – Eu vou falar aos convidados e se alguém faltar com o respeito, você me avisa e a gente dá um jeito. Pode ser assim?
(Mônica) – Helena, eu acho que você não está acreditando que eu vou fazer um escândalo ... Estou te avisando ...
(Helena) – Eu não tenho como controlar os impulsos sexuais de um monte de gente bêbada numa suruba!!!
(Mônica) – Foda-se! Dá o seu jeito, porque eu hoje não estou pra brincadeira. Agora vá buscar as minhas fotos e vídeos.
Essa filha da puta não perde por esperar. Se ela acha que pode vir até a minha casa e cantar de galo no galinheiro, vou mostrar pra ela quem é o galo e quem é a galinha.
Falei pra ela me acompanhar até o escritório e lá eu entreguei o que ela me pediu. Ela fez questão de verificar tudo e a cada imagem me xingava. Até me perguntou como eu tinha produzido aquele material e eu respondi que, como não tinha como fazer quando estava escuro, aproveitei depois que eles dormiram e acendi uma luz para poder fotografar e filmar. Finalmente, ela juntou tudo e jogou numa lata de lixo inox que tinha no escritório, tirou de sua bolsa um vidrinho de álcool e com um isqueiro ateou fogo no material comprometedor.
Ah, Mônica, você acha que está me superando... tadinha de você...
Quando voltamos pra sala, ela foi até o banheiro se trocar e eu aproveitei e peguei seu celular. Falei com ela que iria guardar o celular com os outros e muito a contragosto, acabou aceitando.
É uma pena que o celular dela estivesse bloqueado, então, somente deixei ali junto com outros, porque se não estivesse eu poderia fazer algo muito devasso, mas se tudo der certo, esse casamento vai subir no telhado hoje.
{...}
Eu estava aguardando Tarcísio chegar com as suas filhas e fiquei conversando com a Nayla. Ela estava um pouco triste, porque a mãe não iria no passeio com a gente e eu expliquei a ela que a mamãe estava buscando mais conhecimento pra ser uma profissional melhor.
(Nayla) – Pai, a gente agora é rico, né? Mamãe não precisa mais trabalhar. Por que ela tem que ficar estudando? – Perguntou Nayla, meio emburrada.
(Eduardo) – Ah, filha ... Temos que nos manter atualizados. As coisas podem mudar de uma hora pra outra, filha, e é por isso que a gente tem que buscar se aprimorar. Com o conhecimento, a gente começa de novo. Conhecimento ninguém pode tirar da gente.
(Nayla) – Eu entendi. É que eu queria tanto passar mais tempo com vocês. Uma hora você não pode e na outra é ela que não pode.
(Eduardo) – As coisas vão melhorar filha. A gente vai viajar, de repente ir pra Disney.
(Nayla) – Podemos levar a Jana e a Wanda?
(Eduardo) – Sei lá ... Depende dos pais delas deixarem.
(Nayla) – É, pode ser difícil ... O Tio Tarcísio está namorando de novo. – Disse Nayla meio envergonhada.
(Eduardo) – Ah, é? E como você sabe disso?
(Nayla) – A Jana disse que ele quase não tem tempo mais pra ela e pra Wanda. Ele tá saindo com uma nova namorada.
Vi uma oportunidade de saber mais sobre essa namorada misteriosa, porque Jana tinha a língua maior que o pau do Tarcísio.
(Eduardo) – A Jana a conhece?
(Nayla) – Ainda não. Ela disse que o pai está meio apaixonado, mas ouviu ele falando com ela que ninguém pode descobrir o que eles estão fazendo.
Caralho, Tarcísio! O que você está aprontando, meu amigo?
(Eduardo) – Hummm, e o que mais vocês têm conversado?
(Nayla) – Nada demais ...
(Eduardo) – Nem sobre garotos?
Minha filha deu uma risada gostosa e ficou levemente corada. Tão jovem e já está assim ... Essas redes sociais ficam acelerando a sexualidade dos filhos da gente, mas a minha sorte é que nós tínhamos um bom diálogo e na maioria das vezes ela me contava tudo ou quase tudo.
(Eduardo) – Filha, sempre que tiver alguma dúvida sobre qualquer coisa, você pode falar comigo, tá? Sei que já falei isso, mas é bom sempre repetir. Pode falar comigo sobre qualquer dúvida.
(Nayla) – Igual naquele dia da suruba, kkkk. – Disse Nayla, dando uma gargalhada gostosa.
(Eduardo) – Filha, eu já pedi pra parar de falar isso por aí.
(Nayla) – É que suruba é uma palavra engraçada, kkkk. Su-ru-ba, kkkk.
(Eduardo) – Ha, ha, ha ... acabou a piada, entendeu?
(Nayla) – Pai, o que é porra? – Perguntou minha filha, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
(Eduardo) – É um palavrão, filha e já falamos sobre palavrão. Esse é só mais um ... Não quero você falando isso.
(Nayla) – Que é palavrão eu sei, pai. Alguns garotos da escola falam isso quando estão jogando bola no recreio.
(Eduardo) – Se você sabe que é um palavrão, por que perguntou?
(Nayla) – Porque isso não é só um palavrão. Tem mais coisa ...
(Eduardo) – Tem sim, filha, mas é melhor a gente falar isso outro dia.
(Nayla) – É que o tio Tarcísio ... Acho que ele tem muita porra.
Tive que tomar uma atitude mais enérgica e me abaixei ficando da altura dela, segurando em seus braços, mas sem apertar.
(Eduardo) – Nayla!!! O que eu disse?
(Nayla) – Desculpa, pai! O tio Tarcísio tem muito desse negócio aí com a letra “P”.
(Eduardo) – Quem te disse isso?
(Nayla) – A Wanda! Um dia ela me disse que o tio Tarcísio estava falando com alguma namorada no celular, e ele disse a ela que iria cobrir ela de p****. Que o corpo dela iria ficar coberto de p****, porque ele estava se guardando pra dar todo o estoque de p**** a ela. – Disse Nayla fazendo um barulhinho de “piiiii” sempre que ia falar porra.
Caralho, Tarcísio! Tu é foda! Tu só me arruma ideia. Porra!!! O que eu vou falar agora? Ela me olhava impaciente, esperando uma resposta minha e eu não sabia como falar a ela.
(Eduardo) – Nayla, os homens quando estão namorando, ficam tão apaixonados, que acabam produzindo e soltando isso nas pessoas que namoram.
(Nayla) – Soltando? Como assim, soltando? – Perguntou ela de forma curiosa e sem entender direito.
(Eduardo) – Soltando através do pênis. Sabe a história que falamos que eu e a mamãe namoramos muito e eu soltei uma sementinha dentro da sua mãe pra você nascer?
(Nayla) – Hummm, acho que entendi ... O Tio Tarcísio então vai ... Argh ... Nossa! Ecati ... – Disse fazendo uma careta engraçada.
Me levantei e peguei meu celular pra ver se tinha alguma mensagem da Mônica ou do Tarcísio, mas fiquei olhando pra Nayla e vendo as reações dela. Fiquei conversando ainda com ela um pouco mais, até que Tarcísio chegou com as suas filhas. Nayla foi pro banco de trás e eu fui na frente com o Tarcísio. Olhei pra ele e dei uma risada, balançando a cabeça negativamente.
(Tarcísio) – O que foi que eu fiz agora?
(Eduardo) – Nada, não ... Vamos, que já estamos em cima da hora.
Fomos a caminho do shopping escutando música e conversando quando, de repente, uma certa música começou a tocar na rádio ...
(Nayla) – É a música do papai e da mamãe! Eduardo e Mônica ...
Todos rimos e até cantamos junto. Eu peguei meu celular e mandei uma mensagem pra Mônica e, pela hora, ela ainda devia estar na estrada. Eu ia falar a ela pra ligar na mesma rádio. Mandei mensagem e ela não respondeu. Liguei pra ela e nada ... Provavelmente o sinal devia estar ruim na estrada, mas eu aproveitei e fiz um vídeo da gente cantando a música. Eu e Nayla estávamos muito felizes e eu só pensava em Mônica, a mulher da minha vida.
{...}
Meu foco era dopar a Mônica e pra isso eu tinha que deixá-la confortável. Este foi o principal motivo que me fez ir cedendo a tudo que ela exigia. A minha esperança era que em algum momento, ela baixasse a guarda. Eu tinha que me fazer de vencida pra ela sentir que havia triunfado.
(Helena) – Então, você não vai mesmo participar?
(Mônica) – Lena, só de estar aqui, já é muita humilhação. Você um dia vai me pagar por tudo que me fez. – Disse Mônica, ainda bem chateada.
Quando eu achei que as surpresas tivessem acabado, ela abriu a bolsa e tirou uma máscara preta com algumas plumas roxas e pretas e colocou no rosto.
(Helena) – O que é isso?
(Mônica) – Uma das coisas que nós combinamos, era que não haveria pessoas que me conhecessem, mas eu pensei muito e vi que não teria como controlar isso, pois eu não faço a mínima ideia de quem você chamou. Achei melhor não dar sorte ao azar e trouxe essa máscara pra proteger um pouco a minha identidade.
Filha da puta!!! Até que ela foi espertinha, mas mesmo assim, uma tatoo nas costas e outra na lateral do tronco, são suficientes pra um reconhecimento. Pensei em mandar ela tirar, mas quem sabe assim ela se solta um pouco e abaixa a guarda?
(Helena) – Ótima ideia, Mônica! Afinal, tanto faz olharem ou não pro seu rosto ... Quero mesmo é que olhem pra sua bunda, kkkk.
(Mônica) – Você não vale nada, Lena.
(Helena) – Pode começar a servir meus convidados. Tem uma barista lá na cozinha gourmet da área externa. Só se preocupe com as bebidas. Quem quiser comer, tem cinco mesas de frios e outros tira-gostos espalhados por aí. E uma última coisa ... Não ofenda meus convidados. Eles vieram aqui pra se divertir e gozar.
Enquanto eu fui receber mais convidados que estavam chegando, Mônica começou a trabalhar. Coloquei um salto nela e aquela bunda estava firme e bem empinada, deixando os homens malucos e algumas mulheres também. No início meus amigos estavam respeitando muito, mas comecei a falar com alguns que a elogiassem. Toda mulher gosta de receber elogios e isso talvez mexesse com o ego dela.
Fui falar com Paulo, Gilson e Keyla e eles estavam, mesmo ainda escondidos, tirando fotos e fazendo vídeos dela. Estava tudo saindo de acordo e a suruba rolando solta. Mônica tentava se mostrar indiferente a tudo, agindo o mais normal possível, procurando evitar os locais onde a suruba estava mais quente.
(Keyla) – Lena, acho que isso não vai dar certo. Até agora ela não fez nada. Achei que o tesão seria grande e ela iria acabar participando.
(Helena) – Assim que ela começar a beber, vai ficar mais fácil e além disso, eu já liberei a maconha e o lança-perfume. Aos poucos isso deve ajudar também ... Me deixa voltar pra lá.
(Keyla) – Queria tanto estar lá ...
(Helena) – Acalma essa periquita, que eu já te dei café com leite hoje.
(Keyla) – É que eu queria mais leite, kkkk. – Disse a safada, cheia de malícia.
Voltei para o meio da bagunça e acho que todo mundo compareceu. Devia ter mais de 40 pessoas aqui na minha casa, quando a campainha tocou e mandei Mônica abrir a porta. Ela me olhou com ódio, mas foi.
Foi quando eu vi aquela mulherzinha acompanhada pelo meu amigo.
Ele era um coroa de cabelos grisalhos, boa pinta, todo estiloso e bem alto, com 1,90, e o principal ... Era um fazendeiro da região Centro Oeste, acho que Mato Grosso, ou Mato Grosso do Sul e era muito influente e muito rico.
Conheci ele quando fui em um congresso em Londrina, nos tempos de faculdade e tivemos um casinho. Ele adora jovens universitárias e eu cheguei até a pensar em ter um caso fixo com ele e aproveitar a mordomia. Foi bom durante um tempo, mas ele se cansou de ficar vindo pro RJ e acabou conhecendo essa vaca de bunda grande.
Ela tinha a pele morena clara, cabelos pretos e compridos, na altura da cintura e uma bunda simplesmente espetacular, verdade seja dita, embora eu não a suportasse, eu sentia inveja daquela bunda. Os seios médios, com silicone, pareciam bem naturais e ficaram com um tamanho bem proporcional, sem exageros, como se fossem realmente dela.
Mônica os trouxe até a mim e a morena, com um sorriso debochado, veio me cumprimentar. Mônica tentou voltar ao seu trabalho, mas eu pedi que ela ficasse mais um pouco para conhecer meus amigos.
(Helena) – Renata! Achei que nunca mais fosse te ver. Pensei que o Rubens já tivesse colocado outra em seu lugar.
(Renata) – Ninguém ocupa o meu lugar, querida! – Disse o projeto de piranha.
(Rubens) – Ah, Lena ... Como sempre, suas festas são as melhores! Olha quanta gente bonita! – Disse o meu antigo amante, maravilhado com as ninfetas.
(Helena) – Gostou? A maioria frequenta a minha academia.
(Rubens) – Lena, antes de mais nada, meus sentimentos, pelo corno do seu marido. Apesar de tudo, eu gostava daquele corninho! Era inteligente, bom nos negócios e tinha um excelente gosto pra bebidas. – Disse se lamentando.
(Helena) – Pois o corno já foi tarde! Hahahahaha ... Vocês vão ficar até quando?
Mônica olhou pra mim e me fuzilou com seu olhar, indignada por eu falar do Otávio dessa forma.
(Renata) – Vamos ficar algumas poucas horas. Tenho que voltar ainda hoje ... – Disse Renata, preocupada, olhando as horas.
(Rubens) – Se não o corninho dela briga, hahahahaha. – Falou Rubens debochadamente, fazendo sinal de chifre na cabeça.
(Renata) – Já falei pra não falar assim do Paulo ...
(Helena) – Rubens, cadê o Augusto?
(Rubens) – Aaah, Lena ... Ele te mandou um beijo, mas não quis vir com a gente.
Rubens mudou o semblante e pareceu ficar mais sério.
(Renata) – Ele está com a autoestima baixa por causa do rosto dele.
(Rubens) – Tudo culpa daquele corno otário do seu noivo, mas aquele filho da puta vai se ver comigo ... Ah, se vai ...
(Helena) – Mônica, você acredita, que o corno da Renata bateu tanto no filho do Rubens que desfigurou o rosto do rapaz?
(Mônica) – Ele descobriu a traição? – Perguntou Mônica, de forma curiosa.
(Renata) – História comprida e triste, mas hoje eu quero me esbaldar.
(Rubens) – Mônica, né? Que tal a gente se conhecer melhor? Você é muito gostosa!
(Helena) – O corno não deixa ... Hahahahaha.
(Rubens) – Aaah, você é casada? Está ficando cada vez melhor ... – Disse Rubens encarando Mônica.
(Mônica) – Eu vou ver se outros convidados estão com sede ... Com licença.
Mônica saiu pisando forte e isso só fez o seu rebolado aumentar, deixando Rubens ainda mais doido.
(Rubens) – Caralho, Lena! Essa mulher tem um rabo tão grande ou maior do que o da Rê!
(Helena) – Fiquem à vontade! Renata, se você quiser uma ajudinha com seu corninho, é só me avisar. Adoro corninhos!!!
(Renata) – Eu não deixaria, nem se você me pagasse. – Disse a safada, elevando o tom de voz.
(Helena) – Você roubar o meu macho pode, mas o contrário, não?
(Rubens) – Calma, garotas. Tem “Rubens” aqui para vocês duas. Eu dou conta!
Ele já foi tirando a roupa e me botou pra chupar o seu pau e em seguida mandou Renata fazer a mesma coisa.
(Rubens) – Façam as pazes agora, dando um beijo e depois continuem a chupar o meu pau!
Tive que dar um beijo naquela mocréia, que até beija bem, mas é muito arrogante e insuportável.
(Renata) – Quero ir à piscina um pouco! Esse Rio de Janeiro é muito quente. Depois a gente se encontra, Lena! – Disse Renata, terminando de tirar a roupa e indo até a piscina.
(Rubens) – Não precisa ter ciúmes dela, Leninha! Ela não chega a seus pés ... – Falou Rubens, acariciando o meu rosto.
(Helena) – Não sei o que você viu nessa putinha! Tudo bem que ela tem um rabo maior que a minha casa, mas ela é muito mimada.
(Rubens) – Ela só quer ser uma mulher livre e aproveitar a vida que nem você.
(Helena) – Se quer ser igual a mim, vai ter que beber muito leitinho pra crescer ... Acho que todo o leitinho que ela bebe vai pra bunda! Olha o tamanho daquilo!
Nós rimos e ele foi se misturar, assim que viu duas loirinhas se pegando numa poltrona.
Fui até Mônica, que estava visivelmente perturbada!
(Mônica) – Lena, o que está acontecendo? Tem gente usando drogas aqui! Eu vi um cara cheirando algo, que parecia cocaína em cima da bunda de uma garota.
(Helena) – Isso é normal!
(Mônica) – Normal? E esse cheiro e essa fumaça? Detesto cheiro de maconha.
(Helena) – Relaxa, Mônica! Bebe um pouquinho.
(Mônica) – Você está de sacanagem, né? Com tanta droga rolando solta, você acha que eu vou beber alguma coisa? Eu não cometo o mesmo erro duas vezes ... Na última eu amanheci daquele jeito.
(Helena) – Sem problema ... Você está no seu direito. Tente se divertir, mas não deixe de servir os meus convidados. Quanto mais bêbados ficarem, mais gostoso fica, entendeu?
Fui me divertir um pouco e eu estava doida pra provar um pouco do café com leite também. Fui brincar um pouco com eles. Comecei a chupar o Gê um pouco e eu vi a Mônica olhando pra mim e pra provocá-la, fiz sinal pra ela se aproximar.
(Mônica) – O que deseja?
(Helena) – Nada. Só veja isso!
Comecei a fazer uma garganta profunda no Gê, que ficou louco, porque poucas mulheres conseguem fazer isso com ele, como o próprio revelou depois. Verdade, que eu me engasguei algumas vezes e quase não consegui, mas eu queria ver a cara da Mônica. Ela olhava pra mim sem acreditar no que via.
Eu estava sentada chupando aquele cacete de mais de 20cm, quando o Gê me pede pra ajoelhar e eu obedeço. Ele segura a minha cabeça e começa a foder a minha boca lentamente. Aos poucos vai aumentando a velocidade e por alguns momentos eu achei que não fosse dar conta, porque eu babava e as lágrimas desciam sem parar pelo meu rosto, mas eu não ia pedir arrego.
Olhei de rabo de olho pra Mônica que estava bem próxima a mim, com as mãos na boca, até que ela, se sentindo enojada, saiu dali e eu perdi o contato visual dela, até que eu senti o primeiro jato na minha garganta, me causando engasgo e ele tirando o pau da minha boca, jorrou o restante nos meus lábios e bochecha. Fui atrás de Mônica e pela direção, deve ter ido até a cozinha. Quando cheguei lá, ela estava molhando o rosto e eu pedi a ela uma toalha pra me limpar.
(Mônica) – Lena, você é maluca! – Disse com olhar de reprovação.
(Helena) – Só se vive uma vez, queridinha! Você não sabe o que está perdendo.
Peguei um pouquinho de loló e cheirei, oferecendo em seguida a ela.
(Mônica) – Nem bebendo estou, quanto mais usar essas coisas.
(Helena) – Só um pouquinho não faz mal ... Experimenta! Vai ser libertador!
(Mônica) – Obrigada, mas não ...
Fiz uma carinha de triste e derrotada e saí dali. Assim que dei as costas a ela, falei pra mais alguns convidados, homens e mulheres, para começarem a passar a mão na bunda e nos seios dela. De repente, ouvi uma certa algazarra e fui ver o que estava acontecendo. O pessoal estava tão louco, que eu nem acreditei no que eu vi.
{...}
Chegamos ao shopping e fomos passear um pouco, até dar a hora do evento começar. Seria um almoço ambientado no filme Harry Potter e as garotas estavam muito ansiosas pra ver o espetáculo. As deixamos num parque pra poder extravasar um pouco aquela ansiedade e eu e Tarcísio começamos a conversar.
(Eduardo) – Caralho, Tarcísio ... Você me mete em cada saia justa ... Puta que pariu!
(Tarcísio) – O que foi, cara? O que houve dessa vez? – Perguntou meu amigo, com um risinho na boca.
(Eduardo) – É até chato eu falar isso, mas não quero que você dê uma de maluco com as suas filhas, se não a minha filha vai se passar por dedo-duro.
(Tarcísio) – O que minhas filhas aprontaram dessa vez?
(Eduardo) – A Wanda falou com a Nayla, que ouviu você no celular falando com alguma namoradinha, que você ia lavar ela de porra! Que estava se guardando pra dar um banho de porra nela!
(Tarcísio) – Foi mal, Edu ... Eu realmente falei algo assim, mas essa minha filha é muito linguaruda! Disse rindo, mas se conteve em seguida.
(Eduardo) – E a minha é curiosa. Quis saber o que era porra ... Porra, Tarcísio! Só falando assim contigo!
(Tarcísio) – Eu vou tomar mais cuidado. Eu estava na cozinha e achei que ela estava no quarto. Na próxima vez, eu acho que farei isso no banheiro.
(Eduardo) – Melhor, mas me conta quem é essa mulher que você quer lavar de porra!
(Tarcísio) – Foi mal, Brô! Melhor você não saber.
(Eduardo) – Você nunca escondeu nada de mim ... O que tá rolando?
(Tarcísio) – Cara, é muito complicado! Eu acho que estou ficando muito apaixonado por essa mulher, como eu nunca fui antes na vida, mas é complicado.
(Eduardo) – É tão sério assim? Não vai me dizer, que ela é casada ...
(Tarcísio) – Vamos mudar de assunto. – Disfarçou meu amigo e eu já fiquei preocupado com ele.
Isso é muito estranho. Essa mulher só pode ser casada. Tomara que meu amigo não se meta numa roubada, porque se ele decidiu pegar a mulher, coitado do marido ... Não tem nenhuma chance.
Peguei meu celular pra ver se tinha alguma mensagem da Mônica, mas nenhuma notícia. Mandei outra mensagem dizendo que estava com saudades e que a amava.
Meio-dia e nos dirigimos pro evento do Harry Potter. Estava cheio de gente e as garotas estavam eufóricas. Passamos momentos legais no local. Eu queria tanto que a Mônica estivesse aqui comigo, mas ter o meu melhor amigo ali comigo, também era igualmente bom, porque a gente conseguiu colocar o papo em dia e até marcamos um dia da semana pra gente se encontrar pra beber.
Com a chegada da Nikke, com certeza nossos horários ficariam mais estruturados e teríamos mais tempo.
Mandei outra mensagem pra Mônica e fui almoçar.
{...}
Eu estava admirada com o que eu estava vendo. Um cara tinha achado uma garrafa pet e estava tentando enfiar na buceta de uma loira siliconada, que eu logo reconheci quem era. A galera estava enlouquecida e eu cheguei a ficar com medo de que uma merda pudesse acontecer.
Mônica também veio ver o que se passava, porque por mais que ela estivesse querendo ir embora, existe uma coisinha chamada curiosidade e ela parou ao meu lado e ficou escandalizada.
(Mônica) – Lena, faz alguma coisa! Essa mulher vai morrer ... – Falou Mônica preocupada.
(Helena) – Só se for de prazer. Olha a carinha dela. Daqui a pouco os olhos vão revirar e ela vai gozar.
(Mônica) – Isso é maluquice!
(Helena) – Já imaginou uma garrafa daquelas dentro de você?
(Mônica) – Nem quero ... O que eu quero mesmo é ir embora daqui. Que horas você vai me liberar?
(Helena) – Vamos fazer uma aposta então.
(Mônica) – Que tipo de aposta?
(Helena) – Coisa simples ... Se aquela mulher não conseguir colocar a garrafa pet na buceta, você pode ir embora e está tudo resolvido, mas se ela aguentar a metade, você vai chupar uma piroca.
(Mônica) – Não, muito obrigada ...
(Helena) – Por quê?
(Mônica) – Do jeito que ela é puta, vai acabar conseguindo. – Disse Mônica, falando comigo, mas sem tirar os olhos da loira e da garrafa pet.
(Helena) – Só uma segurada então ... Como se fosse um exame médico.
(Mônica) – Já disse que não. Com você não tem mais nenhum acordo!!!
No início da festa, a Mônica se assustava a cada toque, mas foi se acostumando com o passar das horas. Eu a abracei de lado e segurei ela firme. Meus seios ficaram esbarrando nos seios dela e eu fiz questão de me esfregar, enquanto o rapaz se encostou nela de pau duro e ficou pulando e o pau dele balançando e se esfregando na bunda da Mônica.
Assim que ela percebeu um negócio duro forçando na bunda, ela ficou desesperada, mas eu estava segurando o seu corpo, que de certa forma, acabava restringindo um pouco os seus movimentos. Ela então deu uma cotovelada pra trás e me empurrou, saindo que nem uma flecha direto pro banheiro.
Eu fui atrás e fiquei batendo na porta cobrando a agressão a um convidado. Depois de alguns minutos insistindo, ela abriu a porta.
(Helena) – Não adianta querer fugir, Mônica!
(Mônica) – Para mim chega. Eu falei que não iria permitir abusos com meu corpo e aquele cara ficou se esfregando em mim. Com a minha roupa ou com esta roupa eu estou indo embora e se você me impedir eu vou fazer um escândalo. Cansei e eu vou embora pra casa e vou contar tudo pro Edu. Eu amo o meu marido e nunca mais vou esconder nada dele.
(Helena) – Deixa de bobeira. O Edu vai se separar de você, isso se não fizer coisa pior. Quem avisa, amiga é...
(Mônica) – Eu vou contar tudo para ele. Inclusive da sua chantagem para me fazer participar desta orgia. – Esta parte ela falou para mim com seus olhos a centímetros do meu. Deu para ver que ela estava com “sangue nos olhos”.
Eu tinha que pensar rápido pois, ela contar tudo para o Edu acabaria com o casamento deles. Mas, vai que ele acredite ... Que ele venha até aqui ... Meu plano iria por água abaixo.
(Helena) – Tá bom Mônica. Esquece este lance de aposta e tudo mais. Fica mais um pouco servindo meus convidados e depois eu te libero. Eu já fiz tudo que você exigiu! O que custa você ficar até o fim? Eu não contratei garçonete, porque chamei você. Por favor, Mônica... Você venceu e eu não vou fazer mais nada contigo.
Ela me olhou tentando decifrar se o que eu estava falando tinha alguma confiabilidade ou não.
(Mônica) – Tá bom ... vou ficar mais uma hora. Depois, como já disse, vou embora.
(Helena) – Não, até a festa acabar.
(Mônica) – Não fico aqui mais de duas horas. Quer você queria ou não.
Ela retornou a sua função, servindo os convidados, e eu me desliguei um pouco e fui brincar, porque eu estava precisando aliviar o meu tesão, mas foi quando eu decidi que era o tudo ou nada. Agora era o momento e fiz sinal pro Gilson e Paulo aparecerem. Mônica já estava vindo de cara feia na minha direção para provavelmente reclamar de mais alguma coisa, mas nem deixei.
(Helena) – Mônica, vem aqui comigo rápido.
(Mônica) – O que foi, Lena?
(Helena) – Eu não sei o que a Keyla aprontou, mas o Gilson e o Paulo estão aqui. Eles vieram procurar a Keyla aqui.
(Mônica) – Porra, Lena! Eu sabia que isso ia dar merda!
Ela começou a ficar desesperada e muito nervosa, mas eu disse pra ela se esconder num quartinho onde ficava o depósito das coisas da piscina. Ela foi até lá e eu fui pegar água pra ela e açúcar. Levei um copo d’água pra ela e um potinho com açúcar. Bati na porta e disse que era eu. Ela abriu e eu entrei, fechando a porta. Ela estava desesperada, perguntando se eles já tinham ido embora.
(Helena) – Aconteceu alguma merda, porque o Paulo tá puto com a Keyla, mas na verdade, eu acho que eles vieram aqui porque queriam participar da suruba.
(Mônica) – Tô fodida!
(Helena) – Relaxa, que eu disse a eles que não podiam participar. Fiz isso por sua causa!
Dei a ela o copo d’água e o pote com açúcar, mas a danadinha estava muito esperta, apesar de estar desesperada, ela não quis beber a água, e disse que não iria beber nada, que eu tivesse manuseado. Fiz uma cara de chateada e reclamei com ela por estar desconfiando de mim. Fazia parte do meu teatrinho isso. Ela me pediu uma garrafa d’água lacrada e eu fui buscar.
Falei pro Gílson e o Paulo irem lá no quartinho e bater na porta, mas que não forçassem. Disse pra falarem alto, pra ela escutar as vozes deles. Minutos depois eu apareci lá e fiquei conversando com os dois e disse pra irem embora que a Keyla não estava lá. Eles disseram que iam procurar mais um pouco.
Falei que estava sozinha de novo, pra ela abrir a porta. A coitada estava se tremendo toda e praticamente chorando. Dei a garrafa na mão dela e ela abriu. Quando ia beber, parou e me pediu pra beber antes.
(Helena) – Caralho, Mônica! Tu não confia em mim?
(Mônica) – Eu não posso me dar ao luxo de confiar em ninguém. Eu só confio em mim. – Disse Mônica de forma resoluta.
Coloquei a água no copo e bebi. Ela disse pra eu beber mais um copo.
(Helena) – Porra!!! Sério, isso?
Bebi mais um copo d’água e ela ficou mais aliviada. Quando ela ia beber, falei pra ela não se esquecer do açúcar que iria ajudar a tranquilizá-la.
Ela pegou duas colheradas e colocou na água. Falei pra colocar mais uma, porque a colher era pequena e ela botou mais uma colher. Vi ela beber e aí ela ficou mais calma e eu disse que ia dar um jeito na duplinha e mandar eles embora.
Saí do quartinho e fui curtir um pouco mais a festa. Uns vinte minutos depois, mais ou menos, eu voltei ao quarto e percebi que a Mônica estava dormindo. Pior, ela estava completamente apagada. Não era este o meu objetivo. Ela teria que estar grogue, mas acordada e sugestionável para que pudéssemos “brincar” com ela. Putz, acho que o remédio que eu triturei e misturei com o açúcar deu alguma reação com o ansiolítico que ela disse ter tomado.
Tudo bem, vou ter que fazer algumas adaptações no meu plano, entretanto, no final vai dar no mesmo, kkkk.
Continua ...