“Vou fugir dessa dor
Meu amor
Se quiseres voltar
Volta não,
Porque me quebraste em mil pedaços”.
Estava tão divertido, que as horas foram passando e eu nem me toquei. Peguei o celular novamente, e não tinha mensagens da Mônica. Eu agora estava realmente ficando preocupado, porque eu pedi pra ela avisar, quando chegasse.
A cabeça da gente fica a mil, pensando em vários tipos acidente, mas a verdade é que ela pode ter se enganado na estrada, pegando um caminho errado e chegou em cima da hora e não pôde ligar, ou até mesmo algum problema no celular.
Tarcísio viu minha cara de preocupação e perguntou o que estava acontecendo. Eu disse que a Mônica não tinha dado sinal de vida até aquele momento. Ele me disse pra não me preocupar, que ela devia estar bem e se tivesse acontecido alguma coisa ruim, a notícia já teria chegado.
Concordei com ele e mandei mais uma mensagem pra Mônica, dizendo que iríamos tomar sorvete e depois iríamos embora.
As garotas estavam querendo passar mais tempo juntas e nos pediram pra dormirem lá em casa ou na casa do Tarcísio. Até me interessei um pouco pela ideia, porque assim que a Mônica chegasse do seminário, eu iria ter uma noite de sexo com ela, mas pra isso eu teria que deixar a Nayla dormir na casa do Tarcísio.
Essa proximidade dela com as filhas dele me preocupava, porque elas já tinham malícia pra certas coisas e a minha filha era muito ingênua. Sei que, às vezes, sou muito protetor e que de repente essa malícia ajudaria a minha filha a se preparar melhor para o mundo, mas essas decisões geralmente eram tomadas em conjunto com a Mônica e ela não me dava nem um alô.
Eu pensava comigo mesmo, um dia sozinho com a minha filha já dava trabalho, imaginava o Tarcísio com duas. Verdade que elas tinham mãe e a guarda era delas, mas o Tarcísio ficava sempre com elas nos fins de semana e alguns outros dias. Nem sempre era com as duas juntas, mas as duas eram muito agarradas uma na outra e o Tarcísio como sempre, bom de lábia, conseguiu depois de um tempo, ter um bom convívio com as mães de suas filhas.
(Tarcísio) – Então como iremos fazer? – Perguntou o meu amigo, olhando pro celular dele.
(Eduardo) – Na sua casa, ou na minha?
(Tarcísio) – Pode ser na minha. Esse fim de semana tá meio zoado pra mim. Vai ser bom ter a companhia das minhas filhas.
(Eduardo) – Suas e a minha, né?
(Tarcísio) – Foi isso o que eu quis dizer. É que a Nayla é minha afilhada, mas você sabe que eu a trato como se fosse minha própria filha.
(Eduardo) – Eu também faço isso pelas suas e uma delas também é minha afilhada.
(Tarcísio) – Mais ou menos, né Edu? Mas eu sei que você é pai em tempo integral e às vezes é difícil você arrumar tempo pra ficar com as minhas filhas, mas eu reconheço que elas são meio complicadas, kkkk ... – Riu Tarcísio, que continuou... – Acabaram pegando o jeitinho das mães pela convivência.
(Eduardo) – Você nunca pensou em tentar voltar com uma delas? Você agora está mais maduro e responsável do que antes.
(Tarcísio) – Nunca pensei, porque sei que não daria certo. Quando eu as traí, a confiança foi quebrada e elas até já me perdoaram, mas não confiam em mim pra um relacionamento.
(Eduardo) – Mas você me disse que houve um “vale a pena ver de novo”, não foi?
(Tarcísio) – Sim. Comi as duas várias vezes depois que nos separamos, mas era só sexo. Eu nem tentei nada, porque elas deixaram isso bem claro. Elas sabem que eu sou bom de cama, que eu sou dotado e tenho gozo farto. Infelizmente, elas querem só isso de mim e pra elas eu não passo de uma boa trepada. Só isso. – Disse meu amigo em tom meio depressivo.
(Eduardo) – Ah, tadinho dele!!! Que dó!!! Safado! Hahahahaha.
(Tarcísio) – Tu ri, mas é a verdade ...
(Eduardo) – Você ainda gosta da Débora?
(Tarcísio) – Não. Acho que eu gostava dela, porque ela me amava muito e fazia tempo que alguém não falava isso pra mim, mas eu estava meio acomodado com a situação. No fundo, eu dizia que a amava, mas agora eu vejo que não.
(Eduardo) – E a Nikke? Eu vi que ela ficou interessada em você. Ela é um mulherão da porra!
(Tarcísio) – Aquela lá parece que fode muito! Bonita, inteligente e muito gostosa. O marido dela deve ser muito burro pra trocar ela por outra.
(Eduardo) – Ele me disse que trocou por uma ninfetinha de dezessete.
(Tarcísio) – Não curto isso! Prefiro mulher criada. Sou pai de meninas ... Dezessete é foda! – Falou com um tom quase emocionado.
(Eduardo) – E essa que você não quer me falar?
(Tarcísio) – Esquece isso, cara! Se algum dia isso for pra frente, você vai saber.
(Eduardo) – Cara, e a Mônica?
Ele olhou pra mim assustado, não entendendo a minha pergunta e continuou.
(Tarcísio) – O que tem a Mônica?
(Eduardo) – Estou começando a ficar preocupado com ela. Tive uma sensação ruim agora. Não sei explicar.
Antes que eu pudesse concluir, o celular de Tarcísio tocou e ele atendeu.
(Tarcísio) – Oi (...) tudo indo (...) sério?
Fiquei olhando pro Tarcísio e tentando adivinhar com quem ele falava.
(Tarcísio) – Vai ficar difícil! Estou com as minhas filhas (...) eu sei, eu sei (...)
A minha curiosidade em saber quem era essa mulher estava me matando e eu fiquei prestando atenção na conversa pra ver se pescava alguma coisa, mas não obtive sucesso.
(Tarcísio) – Eu estou meio enrolado, mas vou ver aqui e dar um jeito (...) Beijos.
(Eduardo) – Algum problema, Tarcísio?
(Tarcísio) – Mais ou menos ... Eu tinha que sair pra ir ver uma pessoa que está com problemas.
(Eduardo) – Hummm, sei ...
(Tarcísio) – É que ela tem uma vida meio corrida e não é sempre que a gente tem oportunidade pra se ver... – Disse meu amigo se lamentando.
(Eduardo) – Cara, vai lá! Eu tomo conta das garotas. Levo-as pra minha casa e elas dormem lá.
(Tarcísio) – Mas você está sem carro ...
(Eduardo) – Eu pego um táxi. Isso é o menor dos problemas.
(Tarcísio) – Eu prometo que assim que eu resolver, eu vou na sua casa pegar as garotas pra levar pra minha.
(Eduardo) – Depois a gente vê isso.
Ele foi se despedir das filhas e da afilhada e nós o acompanhamos até o estacionamento. Quando me despedi dele dando um forte abraço, ele me disse o seguinte ao pé do ouvido.
(Tarcísio) – Cuide bem das minhas filhas!
(Eduardo) – Pode deixar, meu amigo! Vê se dá aquela caprichada ... Lava ela de porra, hahahahaha.
Tarcísio tomou um susto quando eu falei e logo depois riu muito. Eu também ri e nos despedimos com mais um abraço forte. Observei ele ir embora e voltei ao passeio com as garotas. Peguei o meu celular e olhei pra ver se tinha alguma mensagem da Mônica e aquilo já estava me deixando preocupado.
{...}
Me diverti tanto que nem notei que o tempo foi passando. Fui verificar a porta do quartinho e estava fechada, do jeito que eu deixei. Chamei a Keyla, Gilson e Paulo e fomos verificar a bela adormecida. Era chegada a hora de acabar de vez com o casamento de Eduardo e Mônica, pois a minha festa estava prestes a encerrar com um “grand finale”.
(Paulo) – O que faremos agora?
(Gilson) – Vamos aproveitar que ela apagou e a gente brinca um pouco com ela.
(Keyla) – Você está louco? Qual a graça de comer uma mulher nesse estado?
(Paulo) Cara, isso é estupro! Eu estou fora ... Não concordo com isso e tenho certeza de que pra tudo tem um limite. O combinado era deixá-la louca e sugestionável.
(Helena) – Gilson, você não vai fazer nada com ela. Pode tirar o seu cavalinho da chuva ...
(Keyla) – Por que ela está assim? Foi uma dosagem alta?
(Helena) – Não. Deve ter sido alguma reação colateral. Ela me disse que havia tomado um ansiolítico e aí misturou com o meu remedinho.
(Gilson) – Um dia eu ainda vou comer esse rabo.
Pedi ao Gilson e ao Paulo pra pegarem a Mônica, levarem ela até o quarto do Marlon e colocarem ela deitada na cama. Assim que eles a colocaram na cama, falei pra eles aproveitarem a festa e fiquei lá com a Mônica.
(Helena) – Ah, Mônica, mesmo tendo que mudar os meus planos, sinto muito, mas eu venci. Agora eu vou tirar esse seu biquíni de vó e te deixar peladinha, mas fique tranquila, que eu não vou deixar nenhum homem te fazer mal.
Tirei seu biquini e ajeitei ela melhor na cama, dando em seguida um beijinho em sua testa.
(Helena) – Agora eu tenho que encerrar a festa com o “grand finale”, mas eu já volto. Tchau, Moniquinha.
Voltei pra sala e chamei todos os homens da festa e falei que a sessão de Bukkake iria começar, pois era uma coisa tradicional nas minhas surubas e ainda mais hoje, não poderia faltar.
Eu iria usar a Mônica para fazer isto, mas como o estado dela não permitia, iria ser da forma tradicional. Eu iria fazer comigo mesmo. Eu estava com saudade disso e fui me posicionar no meio da sala pra receber a porra de todos os homens, mas antes que eu me ajoelhasse, aquela filha da puta safada tomou meu lugar.
(Helena) – Saia daqui piranha!
(Renata) – O Rubens quer me ver coberta de porra e filmar pra mostrar pro filho dele.
Olhei pro Rubens e o chamei pra conversar. Fomos até um canto mais afastado.
(Rubens) – O que foi, Leninha? Algum problema?
(Helena) – Aquela sua putinha está estragando a minha diversão.
(Rubens) – Deixa ela virar “a vela da vez”, que eu vou te recompensar generosamente.
(Helena) – Hummm, aí tudo bem, mas tem que ser bem generoso mesmo.
(Rubens) – Eu quero filmar isso e quem sabe um dia, mandar pro corno do Paulo assistir, mas fica de boca fechada, porque eu falei com a Rê que era pra mostrar pro Augusto.
(Helena) – Rubens, você não vale nada ...
(Rubens) – Por isso que a gente se gosta e se respeita Leninha.
Trocamos um beijo e eu disse a todos que o “grand finale” iria começar.
Todos se aproximaram e ficaram se punhetando até gozarem em todo o corpo da Renata, que se esbaldava e ria a cada jorrada que caía em seu corpo. Foi muita porra que ela recebeu.
(Keyla) – Lena, o que você vai fazer com a Mônica? Eu estou até com um pouco de pena da Mônica e do Edu. – Disse Keyla meio preocupada.
(Helena) – Eles irão superar e todos nós daremos risada disso depois.
(Keyla) – Eu quero morrer sua amiga e tomara que tudo dê certo no final, porque o Gilson é doido pra comer a Mônica e o Paulo também, mas eu só deixo se ele liberar eu foder com o Edu.
(Helena) – Logo, logo, eles estarão trepando junto com a gente e vai ser maravilhoso.
Depois de todos os homens da festa gozarem na Renata, eu fui até ela com uma toalha e tirei o excesso daquela porra toda. Rubens estava que nem pinto no lixo e sorria de orelha a orelha, rindo da cara da Renata, que estava meio envergonhada.
Ela foi tomar um banho e eu fiquei conversando com o Rubens, dizendo que ele deveria me visitar mais vezes, mas ele disse que estava cada vez mais difícil enrolar a esposa.
Quando Renata voltou de banho tomado, Rubens me disse que foi uma das melhores surubas que já participou e que na próxima, traria o seu filho Augusto e Renata confirmou que foi uma suruba do caralho e quando ela veio me beijar na bochecha, estava com um hálito de porra.
(Helena) – Lavou essa boca direito? Acho que você andou bebendo leite fora da validade.
(Renata) – Lena, você às vezes é tão escrota, sabia?
(Helena) – Tchau, Renatinha! Rubens, acho que está na hora de levar a sua marmita pro corninho, mas compra um enxaguante bucal pra ela e entope ela de pastilha, se não o corninho vai perceber. Bom voo, amigo!
Renata me olhou com os olhos cheios de ódio e eu pouco liguei, dando de ombros.
As pessoas foram indo embora e eu pedi pra algumas me ajudarem na arrumação. Era tanta camisinha com porra ... O cheiro de sexo só não era mais forte que o cheiro da maconha e do lança perfume. Tive que usar uns 4 tubos de Bom Ar pra ver se o cheiro se dissipava um pouco.
Por fim, todos foram embora e agora eu tinha que continuar com o plano. Liguei pro Tarcísio e disse a ele que a Marina tinha chegado aqui em casa e estava se queixando que estava morrendo de saudades dele, mas não queria ligar porque sabia que ele estava passeando com as filhas hoje.
No início ele disse que estava ocupado, mas eu insisti pra ele vir logo, porque a Marina estava cheia de tesão e não parava de falar nele, que disse que viria o mais rápido possível.
Fui tomar banho, passei meus cremes importados e fiquei bem cheirosa pra receber o Tarcísio. Abri um pró-seco e fiquei aguardando-o chegar. Sei que aos poucos ele estava se interessando cada vez mais por Marina, mas estava indo com calma, porque apesar de querer muito um relacionamento com ela, não queria magoar aquela doce menina que ele conheceu na adolescência e viu aos poucos, crescer e se tornar uma bela mulher.
Isso me incomodava um pouco, porque não estava inicialmente nos meus planos. Eu queria que ele a usasse bastante e que a Débora descobrisse e então terminasse com ele, mas a burra me fez o favor de se enforcar no golpe da barriga.
Eu teria que fazer alguns ajustes porque eu quero o Tarcísio só pra mim e aquela chatinha que se lasque. Um pouco antes do Tarcísio chegar, fui ver como a Monica estava ... O sono de bela adormecida ainda persistia, devido à mistura dos remédios, mas parecia que o sono não iria durar muito. Peguei a toalha que usei pra limpar a Renata e esfreguei na cara e no corpo dela, espalhando a porra em várias partes do corpo. Fechei a porta e fui atender o meu amigo.
(Tarcísio) – Lena, vim o mais rápido que eu pude. Cadê a Marina? – Perguntou ele afobadamente.
(Helena) – Ah, Tarcísio ... Eu não sei mais o que fazer.
(Tarcísio) – O que foi, Lena? Você parece que está bêbada ... Muito bêbada por sinal. Onde ela está?
(Helena) – Ah, não sei ... Por aí. Acho que lá no meu quarto. Vamos lá ...
Ele foi me seguindo e eu estava usando um micro biquíni que me deixava muito exposta. Eu rebolava e requebrava, olhando pra trás e vi ele olhando pra minha bunda. Me sentia cada vez mais poderosa e fui fazendo o papel de bêbada, trocando os pés de vez em quando e esbarrando nas paredes, mas quando chegamos ao meu quarto e não tinha sinal de Marina, Tarcísio ficou meio puto comigo e começou a me xingar. Comecei a chorar e dessa vez não foi preciso tanta encenação, pois as palavras dele me magoaram um pouco
(Tarcísio) – Foi mal, Lena! Mas eu estava realmente com saudade da Marina. Deixei minhas filhas sozinhas com o Edu e vim pra cá voando e eu chego aqui e você me vem com essa presepada? – Disse o meu amor, bem aborrecido.
(Helena) – Me desculpa! Eu estou ficando maluca aqui ... Sozinha nessa casa, sem ninguém ... Estou pirando, Tarcísio! Estou pirando na batatinha, como alguns dizem.
(Tarcísio) – Lena, você tem que viver mais a vida. Conhecer novas pessoas, mudar os ares ... Se muda daqui ... Vai embora dessa casa!
(Helena) – Você acha que eu já não pensei nisso? Já tive vontade de ir embora e começar do zero, onde ninguém me conhecesse. Cansei dessa vida ... Quero um relacionamento verdadeiro, que nem o do Edu e da Mônica, por exemplo. Quero ser amada!
Ele ficou em silêncio e eu continuei a chorar e dessa vez era de verdade. Eu realmente queria uma vida a dois e ainda mais ao lado dele.
(Helena) – Meu único problema, é que quem eu quero, não me quer ...
(Tarcísio) – Lena, nós já conversamos sobre isso um milhão de vezes. Não vai dar certo e iremos estragar a nossa amizade. – Falou Tarcísio, acariciando o meu rosto.
(Helena) – Tarcísio , me dá uma chance. Só uma chancezinha e você não vai se arrepender.
(Tarcísio) – Nós já tentamos, se esqueceu? Em menos de um mês, nós já estávamos traindo um ao outro.
(Helena) – Não foi traição ... Nós não tínhamos um relacionamento formalizado. Estávamos ficando e acabou acontecendo de aparecer outras pessoas. Nós não prometemos exclusividade, mas hoje eu quero. Hoje a minha cabeça é outra e a sua também.
(Tarcísio) – Lena, você está falando isso agora, mas deve ser o álcool falando. Você não consegue ser fiel, Lena.
Abaixei a minha cabeça e fiquei chorando de soluçar ... E fui pro meu banheiro e fechei a porta.
(Tarcísio) – Lena, volta aqui! Lena! – Gritou o meu amor.
(Helena) – Você é um desgraçado! Você fez eu me apaixonar por você, com seus gestos gentis, olhar carinhoso e sempre atencioso. Me fez sentir especial! Só que agora eu percebo que você faz isso com todas. Esse é o segredo pra você comer todas, não é?
(Tarcísio) – Lena, abre essa porta!
(Helena) – Você faz isso com todas e depois mete o pé na bunda da gente, quando se enjoa e ainda sai de bom moço na história.
(Tarcísio) – Eu nunca fiz isso, Lena! – Vociferou Tarcísio, forçando a maçaneta da porta.
(Helena) – Fez comigo! Por duas vezes, você me iludiu! Era pra eu ser mãe, Tarcísio! Era pra eu ser mãe dos seus filhos.
(Tarcísio) – Lena, eu vou arrombar essa porta ... Vamos conversar.
Fiquei muda e me joguei no chão. Pelo barulho que eu fiz, ele deve ter ficado desesperado e começou a forçar a porta. Eu me deitei no chão e fiquei esperando-o arrombá-la.
Assim que ele arrombou a porta e me viu no chão, tentei não me mexer e ele me tomou nos braços e me levou até a cama.
(Tarcísio) – Ah, Lena ... O que você está fazendo?
Ele ficou do meu lado, vendo se eu estava realmente bem e ficou fazendo carinho em mim. Fingi acordar e quando olhei em seus olhos, vi que ele estava meio triste e num joguinho de gato e rato, me virei para o outro lado, pra ele não ver o meu rosto e fiquei expondo a minha bunda pra ele.
Fingi que comecei um chorinho de leve, até que ele me abraçou de conchinha e eu disse a ele que isso não se faz. Ele ficou beijando o meu pescoço e me fazendo carinho e eu comecei a rebolar, sentindo imediatamente aquela coisa grossa crescendo e fazendo pressão na minha bunda. Me virei pra ele e disse olhando em seus olhos aquelas três palavrinhas que todo mundo diz e dessa vez eu disse de verdade do fundo do meu coração.
(Helena) – Eu te amo!
Tarcísio deu um suspiro e me beijou. Na mesma hora fui tirando suas roupas e liberei aquela jiboia que me dá tanto prazer. Enfiei na minha boca e comecei a chupar como se fosse o último pau da face da Terra.
Eu mamava aquela cabeçorra rosada, que eu tanto adoro e que já cuspiu na minha boca várias vezes. Fui engolindo aquele poste que me inseminou por duas vezes e fui babando naquela rola maravilhosa, retinha do jeito que eu gosto.
Ele gemia, pois a minha língua atacava ferozmente aquela cabeça dando voltas e entrando naquela fenda. Ele não resistiu muito tempo e segurou a minha cabeça tentando forçar o máximo que podia, goela abaixo. Era doloroso de vez em quando e eu me engasgava, chegando quase a vomitar.
Tirei o meu biquíni e cavalguei o meu cavalo alazão como se não houvesse amanhã. Eu tinha que dar o melhor de mim nessa trepada, pra tirar a Marina da cabeça dele.
Eu me sentava e quicava com força para que ele sentisse todo o meu amor e paixão e mais uma vez eu disse que o amava, mas ele não disse de volta. Saí de cima dele e fiquei de quatro. Abri a minha bunda e disse que o meu cuzinho queria o amor dele também.
(Tarcísio) – Amor de cu é rola ... – Disse brincando, e ficando atrás de mim.
Ele então se posicionou pra me enfiar aquele cacetão, que entrou fácil, porque eu já tinha dado o meu cu pra vários paus durante a suruba.
(Tarcísio) – O que você andou fazendo, hein? Entrou fácil hoje. – Perguntou Tarcísio.
(Helena) – Eu me preparei pra você. Lubrifiquei antes e brinquei um pouco com meu vibrador pensando em você, meu amor.
(Tarcísio) – Safada! Vou ter que enfiar até o meu saco pra você sentir gostoso.
Ele enfiou vigorosamente em mim, e nossos corpos se batendo era a música que eu mais queria ouvir. Estava muito gostoso, até que o meu celular começou a tocar. Eu não quis atender e por várias vezes, ele tocou. Em seguida o celular do Tarcísio também tocou e eu já estava imaginando quem era. Continuamos a trepar, até o Tarcísio encher de porra quentinha o meu cu.
Ele disse que ia beber água e pegou o celular dele. Eu aproveitei e peguei o meu celular.
{...}
Em casa, deixei as garotas vendo um filme e é lógico que elas quiseram ver filmes do Harry Potter.
O tempo foi passando e eu estava muito preocupado com a Mônica. Já estava quase anoitecendo e até agora nenhuma resposta dela. Comecei a ligar pra várias pessoas. Comecei com algumas amigas da faculdade dela, que ainda mantinha algum contato. Cheguei a pensar que poderiam estar no seminário com ela. Sem sucesso. Nem sabiam do tal seminário.
Liguei para as amigas dela do último trabalho e só consegui deixar mais pessoas preocupadas. Eu já estava ficando sem opções e decidi ligar pra Keyla, mas ela também não me atendeu. Liguei pro Gilson, que também não me atendeu. Liguei pro Paulo e aí sim, consegui informações.
(Paulo) – Caralho, Edu! Você não vai acreditar, mas eu estava ligando pra você agora.
(Eduardo) – O que foi? Aconteceu alguma coisa com a Mônica?
(Paulo) – Mônica? Que Mônica o que? Estou aqui desesperado, porque a Keyla está desaparecida desde cedo. O Gilson está aqui comigo e estamos procurando por ela. Já fomos em vários lugares, mas sem sucesso.
(Eduardo) – Meu Deus! A Mônica também está desaparecida. Ela saiu cedo também, mas foi pra um seminário em Juiz de Fora e até agora não deu notícias. Estou desesperado aqui.
(Paulo) – Vou colocar no viva-voz pro Gilson ouvir também.
(Gilson) – Edu, nós não sabemos mais onde procurar. Já ligamos pra todos os conhecidos dela e achamos pouco provável ela estar aí com vocês, mas as possibilidades que pensamos haviam se esgotado.
(Eduardo) – Gente, eu sei como vocês estão se sentindo, mas me perdoem o que eu vou falar, eu sei que vocês levam uma vida diferente e eu não julgo. Por acaso a Keyla não poderia estar com alguém, em algum lugar e ela não quer ser interrompida.
(Paulo) – Olha só, Edu! O que eu e Keyla fazemos no nosso casamento não diz respeito a ninguém, mas nós não temos segredos. Ela não precisa fazer isso. Se ela quiser sair com alguém, eu não vou proibir, entendeu? Só que ela avisa aonde vai e com quem vai.
(Gilson) – Edu, quem te garante que a Mônica não esteja fazendo algo por aí, igual a Keyla?
(Eduardo) – Você quer falar disso agora? Minha Mônica é bem diferente da sua irmã. Ela nunca iria me trair. Nunca.
(Paulo) – Mas no meu caso, não é traição, Edu. Às vezes conhecemos pessoas nesse meio que não tem caráter e aí eu temo pela segurança dela, mas não é traição.
(Eduardo) – Gente, eu não sei de nada, mas se vocês tiverem alguma notícia da Mônica, me avisem. Desculpem aí o que eu falei ... Minha cabeça está explodindo.
Achei que Gilson deu uma risada e eu pra não ficar mais puto que eu estava, desliguei a chamada. Liguei pro Tarcísio e ele não me atendeu. Na certa devia estar fodendo a mulher misteriosa e lavando ela de porra.
Não acredito que vou fazer isso, mas ela conhece muita gente e nessas horas, ter conhecimento é importante. Liguei pra Helena e ela também não me atendeu. Caralho, o que eu vou fazer?
Comecei a chorar e fui pro banheiro, pra minha filha não ficar preocupada. Decidi ir à delegacia e iria procurar aquele policial que me ajudou no outro dia da confusão da piscina.
Foi quando meu celular tocou e eu achei que era Mônica, mas infelizmente não era ela.
{...}
Tinha quatro ligações do Edu e eu fui pro banheiro ligar pra ele.
(Helena) – Oi, Edu. Aconteceu alguma coisa?
(Eduardo) – Lena, estou desesperado! A Mônica sumiu. Estou tentando ligar pra ela, mas parece que o celular está desligado. Estou com medo de que tenha acontecido algo grave.
(Helena) – Vira essa boca pra lá, Edu! Ela deve estar bem.
(Eduardo) – Ela nunca fez isso antes. Sempre responde às minhas mensagens ou retorna minhas ligações. Será que ela foi sequestrada? Nós agora temos bem mais dinheiro e eu já pensei em contratar seguranças, mas depois desisti. Estou muito nervoso aqui, Lena.
(Helena) – Faz o seguinte. Vem pra cá! Eu te ajudo a procurar ela.
(Eduardo) – Estou aqui com a Nayla e as filhas do Tarcísio. Nós estávamos juntos, mas ele teve que sair às pressas pra resolver um problema.
(Helena) – Já ligou pra Keyla ou pro Gilson?
(Eduardo) – Já liguei pra um monte de gente. Eles estão atrapalhados também, porque a Keyla aparentemente, também sumiu.
(Helena) – Hummm, estranho isso ...
(Eduardo) – O que?
(Helena) – As duas sumirem ao mesmo tempo.
Ele ficou calado, provavelmente imaginando mil coisas, até que eu continuei.
(Helena) – Faz o seguinte. Por que você não vem pra cá com as meninas? Eu tomo conta delas e você pega o meu carro pra procurar pela Mônica.
(Eduardo) – Eu estava pensando mais ou menos nisso, mas ia pedir o carro do Tarcísio emprestado e ia deixar as garotas com ele, mas ele também não me atende.
(Helena) – Sei muito bem qual é o assunto urgente dele. Vai demorar horas.
(Eduardo) – Espera um pouco, Lena. O Tarcísio está me ligando. Já te retorno.
...
(Eduardo) – Tarcísio, meu irmão, estou desesperado aqui.
(Tarcísio) – O que foi? As meninas estão bem?
(Eduardo) – Estão sim, mas a Mônica ainda não apareceu. Acho que ela foi sequestrada. Não consegui contato com ela ainda.
(Tarcísio) – Calma, Edu! Você sabe exatamente onde ela foi?
(Eduardo) – Um seminário, mas ela não me disse onde era. Só sei que era em Juiz de Fora. Saiu com o nosso carro e sumiu. Eu estava falando com a Lena ainda pouco e ela também não está sabendo de nada, mas tem algo estranho e eu nem quero pensar nessa hipótese.
(Tarcísio) – Qual?
(Eduardo) – Eu liguei pro Paulo mais cedo. Ele e o Gilson estão atrás da Keyla, que também sumiu faz tempo.
(Tarcísio) – Não entendi ...
(Eduardo) – E se as duas estiverem juntas de rolo me traindo com alguém? Nem quero pensar nisso, se não faço uma loucura.
(Tarcísio) – A Mônica te traindo? Você tá maluco? A Keyla tudo bem, mas ela e o Paulo vivem um casamento meio que liberal.
(Eduardo) – Você já resolveu o seu problema importante?
(Tarcísio) – Já sim!
(Eduardo) – Era mulher, né? A tal que você não quer me falar quem é ...
(Tarcísio) – Meu irmão, a história é comprida e eu não quero falar sobre isso agora. Você não entenderia.
(Eduardo) – Pensei que a gente fosse irmão.
(Tarcísio) – Nós somos, mas tem coisas que eu prefiro guardar só pra mim, porque eu não quero manchar a nossa amizade.
(Eduardo) – Porra!!! O que você fez?
(Tarcísio) – Já fiz muita merda, Edu. Você sabe a maioria delas, mas eu quero te falar uma coisa. A sua amizade é a coisa que mais me importa nesse mundo. Você foi meu irmão e até meu pai às vezes ... Um dia ... Um dia eu vou retribuir tudo que você fez por mim. Eu vou dar um jeito aqui e vou pra sua casa.
(Eduardo) – Não, cara! Fica aí ... Resolve o seu problema com calma ... Eu vou dar o meu jeito. Vou pedir ajuda pra uma pessoa e vou ver se acho a Mônica. Eu estou desesperado, mas o mais provável é que o celular dela descarregou, ou algo assim.
(Tarcísio) – Lembre-se de uma coisa, meu amigo. A Mônica te ama. Ela jamais faria algo pra te magoar. Algum imprevisto deve ter acontecido, mas mesmo assim eu vou resolver um negócio aqui e vou te ajudar.
Nos despedimos e eu liguei pra Lena. Falei que ia deixar as crianças com a Nikke, apesar de ela insistir pra que eu as levasse. Achei melhor não ... Porque a Nayla já estava perguntando pela mãe e eu não queria deixá-la preocupada também.
Me despedi da Lena, liguei e pedi ajuda pra Nikke e fiquei aguardando-a chegar. Eu ia pedir um Uber, mas ela me ofereceu o carro e eu quase desisti de ir pra casa da Lena, mas eu estava precisando de pessoas pra me ajudar porque a polícia ainda não podia fazer nada.
Cheguei até a casa da Lena e parei o carro na entrada. Fui pro portão da frente e achei ter visto o carro do Tarcísio, mas eu estava tão apressado e aflito que nem dei muita importância a isso.
Toquei o interfone e me lembrei das várias vezes que vim aqui conversar com meu saudoso amigo, Tatá. Lena estava demorando a atender e fui até o portão da garagem e foi quando eu vi algo que me deixou aliviado e assustado. O meu carro estava ali.
Voltei pro interfone e toquei umas cinco vezes sem parar, até que a Lena me atendeu e disse pra entrar. Cheguei na sala, e ela estava aparentemente nua ou de biquíni, usando um roupão.
(Eduardo) – Lena, cadê ela?
(Helena) – O que? Como assim, cadê ela? – Perguntou Helena, tentando disfarçar uma inquietação.
(Eduardo) – Eu vi o meu carro na garagem, Lena. Ela está aqui, ou esteve aqui. Onde ela está, Lena?
(Helena) – Edu, vamos conversar ...
(Eduardo) – O que houve com a minha mulher? O que está acontecendo?
(Helena) – Acalme-se, Edu!
(Eduardo) – CALMA É O CARALHO!!!
Ela se aproximou de mim e me deu um abraço.
(Helena) – Você vai ter que ser forte! O mais forte dos homens, porque isso não vai ser fácil pra você.
Comecei a chorar e fiquei imaginando mil coisas, enquanto ela me abraçava e fazia carinho nos meus cabelos.
(Helena) – Vem aqui, comigo, que eu vou te mostrar uma coisa, mas você tem que me prometer que não vai fazer besteira.
(Eduardo) – Pelo amor de Deus, Lena. O que está acontecendo?
Ela foi me guiando até o quarto do Marlon e parou em frente a porta.
(Helena) – Edu, a Mônica está lá dentro, mas ela não está bem. Por favor, só quero que você tenha calma.
Eu a tirei da minha frente e abri a porta desesperado. Acendi a luz e vi a minha esposa deitada na cama. Olhei pra ela e pro inferno eu fui pela primeira vez, ao ver que ela estava dormindo e estava cheia de porra na cara, nos cabelos e em todo o seu corpo tinha porra.
(Eduardo) – MÔNICA!!!
(Helena) – Calma, Edu! – Disse Helena, segurando em meu ombro.
(Eduardo) – OLHA ISSO, LENA!!! OLHA ISSO! O QUE ACONTECEU AQUI, LENA? MÔNICA!!!
Eu me aproximei dela e ela não acordava. Dessa vez gritei perto dela e ela acordou, mas estava meio perdida.
(Mônica) – Edu! Edu, meu amor! É você? Eu não estou bem ... Minha cabeça está doendo muito ... Parece que um caminhão me atropelou ... – Disse minha esposa, totalmente fora de si.
Eu queria chorar, queria socar, mas queria abraçar a minha esposa, só que eu tive nojo de encostar em seu corpo, que estava com muita porra.
(Mônica) – Onde eu estou?
(Helena) – Edu, eu vou dar um banho nela pra vocês conversarem ... Sei que isso é chato, mas aconteceu...
(Eduardo) – O QUE ACONTECEU? QUEM FEZ ISSO COM A MINHA ESPOSA? ME DIZ AGORA, QUE EU VOU MATAR ESSE FILHO DA PUTA!
(Helena) – Se acalma, Edu! Por favor! Você não vai fazer nada e vamos resolver isso como adultos.
Peguei a Lena, pelos braços e comecei a sacudir, gritando com ela e perguntando quem tinha feito aquilo e quem ela estava protegendo. Ela começou a gritar desesperada e pedir ajuda e socorro.
Acho que nessa hora, a Mônica começou a entender tudo o que estava acontecendo e tentou se levantar, mas caiu no chão e eu parei de sacudir a Helena, mas quando eu olhei pra porta ... pro inferno eu fui pela segunda vez.
Tarcísio entrou nu pelo quarto, com aquela coisa balançando e eu tomei um susto. A ficha caiu. Tudo fez sentido. A estranheza dele, o sentimento de culpa na conversa que tivemos, a mulher misteriosa que ele estava se envolvendo e não queria me contar. Tudo se encaixou e a minha vontade era acabar com a vida de todos ali e depois acabar com a minha.
(Eduardo) – Tarcísio, você era um irmão pra mim, cara! Com tanta mulher no mundo, você tinha que pegar a minha? Por quê? Por que tu fez isso?
(Tarcísio) – Calma , Edu! Não é nada disso que você está pensando ... Eu posso explicar ... – Disse Tarcísio, tentando tirar Lena dali.
(Eduardo) – EU VOU TE MATAR, SEU FILHO DA PUTA!!!
Mônica no chão começou a chorar e Helena pegou um lençol e a cobriu fazendo carinho nela.
(Tarcísio) – Edu, vamos conversar! Tem algo muito estranho acontecendo aqui. Vamos tentar entender ...
(Eduardo) – ENTENDER O QUE? ENTENDER QUE VOCÊ ENFIOU ESSE PÉ DE MESA NA MINHA MULHER? OLHA O ESTADO QUE VOCÊ A DEIXOU?
(Tarcísio) – Não foi eu que fiz isso!!! – Disse o safado.
(Eduardo) – Ah, não ... Foi quem, então? Olha nos meus olhos e jura pela saúde das tuas filhas, que você nunca comeu a minha esposa.
Tarcísio olhou pra Lena e pra Mônica, sem saber o que dizer, mas não tinha coragem de olhar pra mim e me encarar.
(Eduardo) – Foi o que eu pensei! Seu silêncio disse tudo.
(Tarcísio) – Edu, eu posso explicar. A culpa disso tudo é da Lena! Eu não sabia que era...
(Eduardo) – Vai me dizer, que ela segurou no seu pau e guiou até a buceta da minha mulher? Foi isso que aconteceu?
Mônica não parava de chorar e pedia perdão. Pedia pra me acalmar e pra irmos embora pra casa.
(Helena) – Vocês dois não valem nada! Ficam querendo me envolver nessa bagunça desde anos atrás ... Só quero ver quando tiverem que contar pra Nayla toda a verdade.
(Mônica) – LENA!!! – Gritou minha esposa, dando um tapa em Lena.
Mônica se levantou pra tentar falar comigo e eu não estava entendendo nada ... O que a Nayla tinha a ver com isso?
(Tarcísio) – Lena, por que você foi fazer isso?
(Mônica) – Edu , meu amor, vamos embora pra nossa casa e vamos conversar. Por favor, eu te amo e nunca iria fazer isso em sã consciência. Me escuta, por favor.
(Helena) – Não cai nessa, Edu! Eles te apunhalaram pelas costas. A Nayla é filha do Tarcísio!
E assim eu fui pro inferno pela terceira vez. Senti um aperto no coração e eu juro que vi o mundo girar. Comecei a chorar e eu tive que me apoiar na parede, se não cairia no chão.
Acabou ... Agora, tanto faz ... Fiquei catatônico, paralisado em choque, pensando na minha filha e que em todos esses anos eu estava criando a filha de outro cara, que um dia foi o meu melhor amigo.
(Tarcísio) – Edu, eu...eu sin ... sinto muito ...
Senti uma queimação no meu peito e uma raiva que não tinha tamanho, em menos de um segundo, a minha mão estava plantada na cara do talarico. O supercílio dele na hora se pintou de vermelho e minha mão também. Ele cambaleou pra trás, escorando-se na parede.
Minha esposa gritou desesperada e quando eu olhei pra ela, a única coisa que ela fez foi sair do quarto enrolada no lençol tentando correr e Helena foi atrás dela. Olhei pro meu outrora amigo, e parti pra cima dele, porque eu ainda não estava satisfeito e queria mais sangue.
(Tarcísio) – Edu, eu não vou me defender. Se quiser, pode acabar comigo. – Disse Tarcísio, abaixando a cabeça.
(Eduardo) – EU VOU TE MATAR, SEU MERDA! VOCÊ É UM INÚTIL QUE NUNCA FEZ NADA PRA NINGUÉM. VOU FAZER UM FAVOR A ESSE MUNDO E TE MATAR.
(Tarcísio) – Pode acabar comigo, mas cuide das minhas filhas!
(Eduardo) – Eu vou mostrar pra elas quem é o pai delas. Vou mostrar a bosta de amigo, que ele é ... Cara, por que você foi mexer com a minha mulher?
(Tarcísio) – Edu, a história é longa, eu ...
Dei outro soco nele, agora no estômago e depois outro na cara. Agarrei o pescoço dele e comecei a enforcar o meu agora, inimigo. Ele não reagia e isso foi me dando mais raiva, até que eu o joguei no chão e dei alguns chutes nas suas costelas e na barriga. Virei ele de bruços e me sentei por cima dele, que devia estar todo dolorido e gemeu de dor.
(Eduardo) – Você é o comedor de geral, né? Eu devia era te comer agora ... Eu devia pegar o meu punho e enfiar no teu rabo até te rasgar todo porque é isso que você faz com as mulheres. Mas eu não vou fazer isso não.
Me levantei e antes de sair do quarto, deixando-o lá caído, gemendo e chorando, eu disse que ele estava demitido e que não botasse mais os pés nas minhas academias.
Fui atrás de Mônica, mas a Lena disse que ela tinha ido embora.
Continua ...