Olá, pessoas. Mais uma vez estou aqui para relatar uma experiência que tive no passado, novamente no Bate Papo UOL, onde eu era muito ativo para procurar pessoas próximas de onde eu moro para encontros rápidos, sem compromisso.
Eu não tenho a intenção de que meus contos sigam uma ordem cronológica, apesar desse aqui ter acontecido bem depois dos dois primeiros. Na época desse ocorrido, eu já tinha adotado um nome feminino para mim, que é Haru. Então peço que não estranhem se por algum momento durante o conto, eu alternar entre palavras masculinas e femininas para me representar. Com o passar do tempo e com as experiências que eu estava tendo com homens, muitas coisas dentro de mim estavam em constante mudança. Eu sentia cada vez mais apreço de ser tratada como “ela/dela”. Eu adoro quando palavras como “putinha, safada, cadelinha, vadiazinha, vagabunda” são direcionadas a mim. Meu lado depravado aparece e me domina completamente, me fazendo agir de forma desinibida, querendo ser usada e abusada de forma ininterrupta.
~~~~~~~~
Era uma quarta-feira à noite, por volta das 20h. Eu passava a maior parte do tempo no meu quarto, quando morava com os meus pais. Gostava da tranquilidade e da privacidade que só o meu quarto me proporcionava. Sabe aquela frase que as pessoas costumam dizer: "Mente vazia, oficina do diabo."? Então, é nessas horas que a gente se pega fazendo coisas que normalmente não faríamos.
Eu comecei a sentir o meu corpo ficar agitado, e eu sabia o que era... era tesão e era daqueles intensos, que vem repentinamente e acende o fogo na gente. Eu estava bem gostosinha aquele dia; estava vestindo um baby-doll azul, com uma calcinha fio dental preta, em T, por baixo. Eu estava com tudo em dia, já tinha tomado meu banho da noite, a minha pele estava lisinha, bem hidratada e estava super cheirosa. Eu sempre adorei aquela sensação de poder, de me sentir "a gostosa", mesmo que fosse simplesmente para dormir, como seria o caso daquela noite, se não fosse pelo que desenrolou a seguir.
Com aquele tesão no corpo, comecei a pensar nas possibilidades para apagar meu fogo. Inicialmente pensei em encontrar alguém, mas já era tarde e qualquer pessoa que me veio à mente na hora, eu descartei. Sempre que eu encontrava algum dos meus contatos, era sempre planejado antecipadamente e era em lugares plausíveis para ambas as partes. A maioria dos caras eram casados, então não era na hora que eu queria.
Minha melhor possibilidade para alívio era a internet. Cogitei vídeos, mas parecia sem graça demais. Então lembrei do meu melhor amigo, o Bate Papo UOL. Eu já tinha assinado o VIP mesmo, então me sentei em frente ao notebook e acessei o site e comecei a procurar alguma aventura. Meu nick lá era sempre algo relacionado ao fato de eu usar calcinha, então eu colocava qualquer coisa com "calcinha" no meio. Isso chamava atenção dos caras, era certeiro. Coloquei o mesmo nick em duas salas de categorias diferentes: um na categoria de "Gays" e outro na categoria de "Crossdresser", e deixei as duas salas abertas, com o som do notebook ligado para eu ouvir caso me chamassem. Não deu 3 minutinhos e o reconhecido som tocou... fui ver de que sala o som veio, e era da sala de "Crossdresser". O nick da pessoa que me chamou era "HetCurios0". Já tinha virado clichê esse tipo de nick, mas até que me interessou porque eu pensei na ideia de me exibir para um suposto hétero e ler/ouvir ele me elogiando, me chamando de gostosa, me dando ordens do que fazer em frente a webcam. Eu adorava interpretar a obediente em frente a câmera e gostava mais ainda da sensação de submissão que isso me causava.
Conversa vai, conversa vem e finalmente ele pediu para eu abrir a webcam pra ele. Fiz sem hesitar, só posicionei a tela do notebook um pouco inclinada para frente, para que a imagem da webcam fosse do meu corpo, não do meu rosto. Adentramos ao espaço de chat privado e notei que o som dele estava mudo e a imagem da webcam dele estava preta, mas ele começou a escrever. Era o de sempre.
- LEVANTA E MOSTRA A BUNDINHA VAI – "Bundinha? Com quem você pensa que está falando?" Exclamou meu subconsciente, quase que ofendido pela expressão que meu espectador havia usado.
Fiz isso com prazer, abaixei bem devagarzinho o shortinho do meu baby-doll, exibindo a minha enorme raba pra ele. Comecei a rebolar, puxei minha calcinha pra cima, para fazê-la sumir dentro da minha bunda... fiz o meu showzinho típico. Olhei para a tela do notebook e haviam 3 mensagens dele.
- GOSTOSA
SUA BUNDA E MTO GRANDE
TIRA A CALCINHA E ABRE O CUZINHO PRA MIM VAI – "Aprendeu, né?" Novamente meu subconsciente irritante e orgulhoso se vangloriando do que ele considerava uma vitória.
Mesmo em tão pouco tempo, ele já tinha me dado o que eu queria: elogios, ordens, palavras vulgares que eu adoro, então resolvi recompensa-lo. Empinei minha bunda pra câmera, segurei nas alças da calcinha e comecei a abaixar aos poucos, bem devagar, testando a paciência do meu espectador. Conforme eu ia tirando, eu sentia a calcinha surgindo novamente do meio do meu bumbum e aos poucos estava se formando a imagem perfeita do meu rabinho exposto, desinibido e cheio de vontades. Segurei com ambas as mãos na minha raba e abri ela com vontade para a câmera, exibindo meu cuzinho pleno, lisinho e rosinha, do jeito que todo homem gosta. Fiquei por um tempo assim, permitindo que meu espectador aproveitasse a visão o máximo possível. Depois de um certo tempo, eu já estava com o pulso doendo de ficar com a mão naquela posição, eu soltei e virei para o notebook. Tinha uma mensagem nova dele.
- PQP Q DLC
Me peguei em sorrisos maliciosos, já que os elogios alimentavam o meu ego de putinha. Não esperava nada em troca, mas de repente a webcam dele foi tomada em cores e lá estava, uma parcial imagem do meu espectador. A câmera dele estava direcionada para as suas coxas. Ele estava sem cueca, com uma das mãos na rola, sentado numa cadeira branca, que parecia ser aquelas cadeiras de bar. A imagem era um tanto ruim, mas nítida o suficiente para eu saber o que estava vendo. Meu espectador não era nada fora do comum, era um tanto gordinho e o seu pau aparentava ser pequeno e ele era bem peludinho. Era isso que eu conseguia ver, nada mais. Ele continuou se masturbando por um tempo e rapidamente chegou no seu clímax. Apesar da péssima imagem, percebi que ele tinha gozado pelos movimentos que ele fez com o corpo. A transmissão foi encerrada por ele e foi isso. As chamadas de vídeo do Bate Papo UOL eram assim: se satisfez, finalizou, cada um para o seu lado e provavelmente vocês nunca mais teriam contato.
Apesar de ser satisfatório fazer um cara gozar a distância, por outro lado, eu estava infinitamente insatisfeita com a minha situação ali. Todo aquele exibicionismo só me fez ficar com mais vontade de algo mais "físico". Eu queria um cara me tocando; me submetendo aos seus desejos; me alisando, me pegando com força, me apertando... quando dei por mim, eu mesma já estava me alisando, imaginando que aqueles toques fossem de outro homem.
O meu corpo sempre foi quente e tinha um toque suave e gostoso. Muitas das vezes eu faltava com a modéstia com os meus próprios pensamentos. Eu gostava de me olhar no espelho, principalmente de costas, onde eu adorava pegar com as duas mãos na polpa do meu bumbum e ficar estimulando, jogando pra cima e deixando a imagem refletida mostrar a minha raba cedendo ao movimento, balançando pra cima e para baixo, fazendo aquele fiozinho socadinho da calcinha sumir e aparecer diversas vezes, durante aquelas "palminhas" que só um bumbum grande consegue fazer.
Toda essa situação só multiplicou meus desejos e já estava tudo muito à flor da pele. Eu queria e precisava ser a mulherzinha de algum homem naquela noite; então eu tive uma ideia. O Bate Papo UOL tinha um sistema de chat baseado na distância que só ficava disponível no aplicativo de celular. Rapidamente baixei no meu celular, loguei com a minha conta e ativei a localização permitindo que meu nick fosse exibido na lista junto a minha distância, para as pessoas que estavam utilizando o recurso naquele momento. A lista foi exibida pra mim e comecei a rolar ela na esperança de encontrar alguém próximo, mas não tive sucesso. Continuei mexendo e de repente surgiu uma notificação na tela, onde um tal de "pretinho22cm" estava me convidando para um bate-papo. Aceitei e já verifiquei a distância, onde marcava 2km. Fiquei muito animadinha!
- Olá? - dei início a conversa. Não sou e nem nunca fui a melhor pessoa para iniciar uma conversa com um desconhecido.
- oii afim de real ? vc e de onde ? curte oq ? - Ele respondeu pouco tempo depois. Pelo jeito da escrita e pela quantidade de perguntas em uma única linha, eu imaginei que fosse alguém novo e um tanto quanto empolgado.
- Sim, estou à procura de algo real hoje. Sou de Pirituba e você? Sou apenas passivinha. – Criei um apreço enorme em usar a palavra “passivinha” ao invés de “passivo”.
- blz so aqui do parque taipas
so atv curte ?
Pra quem não conhece, Parque Taipas é uma comunidade localizada na Zona Norte de São Paulo.
- Ah sim, sei onde é. Curto sim, é exatamente o que eu estou procurando.
- como vc e ? tem rabao ? – Outra pergunta que me fez ter um pouco mais de certeza sobre o meu possível encontro ser alguém jovem. Depois de várias experiências e conversas com homens, essa do “Tem rabão?” já era comum de ser lida ou ouvida.
- Sou japinha, tenho 1,71m de altura, branquinha, lisinha e sim, tenho a raba beeeeeem grande. – Dei ênfase no que ele queria ler.
- dlc nunca comi uma japa
vem aq em casa to sozinho
- Me passa seu endereço pra eu dar uma olhada. – Respondi sem ter muitas expectativas.
~~~~~~~~
Continua...
Gostaram? Se sim, por favor, não se esqueça das suas estrelinhas, elas fazem meu dia melhor! O seu comentário também é muito bem vindo! Espero que a leitura não seja cansativa, já que minha escrita, por vezes, acaba detalhando demais as situações.
Beijos e abraços!