Chegou junto de suas amigas. Carla, agindo de acordo com sua extroversão gritou "Como você demorou! Pegou geral, Gabi?". O Rapaz apenas sorriu, sem emitir uma palavra. Joana que presenciava a cena riu junto. Ao chegar, talvez por causa de Carla não percebeu duas garotas. Uma delas ele nunca havia visto. Morena. Magrinha e peituda. A outra ele conhecia bem demais. Ela estava de costas, só que a bunda que acabava em pernas grossas era inconfundível, assim como o contraste daquele quadril largo tinha em relação com a cintura. Era Maria. Ela se virou e olhou para o Rapaz.
"Que climão!", disse Carla. Ele quis falar com Maria e ela o ignorou. "Vem Ana, vamos ver o bloquinho. Tchau Jô e Carla. Até mais.". Quis dizer algo, mas Maria agiu tão rápido que sua reação foi lenta. Ficou calado, parado. Joana o abraçou. "Não fica assim amiga.". Carla chegou perto e disse "A Maria é uma vaca. Eu sei que vocês terminaram mal, imaginei que vocês de repente se falassem". Ele estava visivelmente chateado em como foi tratado e no fato dela o ignorar completamente. Sexualmente era submisso e aquentava qualquer humilhação, mas aquilo era demais.
"Você não devia ter feito isso, Carla. Achou que aqui, no carnaval, ia me resolver com ela?"
"Desculpa Gabi. Não deveria ter feito isso.", disse Carla, envergonhada.
Joana, que uma mulher sensível, deu sua opinião.
"A Carla é um pouco exagerada. Foi na boa intenção. Falei pra ela que não ia dar certo."
O Rapaz ainda estava bravo com a situação e se fechou. Joana continuou.
"É carnaval. Não é pra ficar mal por ex."
"Vai Gabi, me perdoa. Sou uma sem noção mesmo."
"Tá bom, tá bom. Vamos nos divertir."
Resolveu que não era hora. Carla era uma mulher expansiva e às vezes agia sem pensar. De qualquer forma foi bom reve-la, mesmo de acordo com essas circunstâncias. E assim dançaram e aproveitaram as marchinhas de carnaval e os axés. Antes não gostava de dançar e muito menos no carnaval. Agora havia aprendido alguns passos e havia aprendido a rebolar como uma garota. Se sentia bem naquele momento, mesmo com a cena de alguns minutos. Elas eram ótimas companhias pois eram alegres e positivas. Joana era um pouco mais tímida e retraída do que Carla, o que dava uma aura de mistério. Carla era o contrário, muito expressiva e usava a sensualidade a todo momento. Ela colava o corpo no seu e sentia suas curvas. Desde a operação não sentia atração por mulheres, mas isso estava mudando. Lembrou do barbudo chamado Gui, imaginando em como seria nu.
O sol estava se pondo e resolveram ir embora. Enquanto caminhavam em direção ao carro de Carla, cruzaram com o barbudo.
"Oi Gabi! Já indo embora com suas amigas?"
"Oie Gui!", disse Gabriela, feliz com o reencontro.
"Não vai nos apresentar, Gabi?", disse Carla, meio que cortando o clima.
Apresentou suas amigas e conversaram um pouco. Então ele fez um proposta, "O que acham de ficar mais um pouco comigo e com meus amigos?". Carla rebateu, "Temos que ir! Tenho que dar comida pro meu gato e a Jô aqui tem que chegar cedo em casa!". Gabi queria ficar mais um pouco com eles. Seu tesão estava ficando insuportável. Queria aquele homem. "E a Gabi aqui prometeu ir lá em casa. Vamos!". Carla praticamente obrigou as duas amigas a ir embora. Gui se despediu, um tanto decepcionado. "Sempre tem uma amiga chata", pensou.
Gabi reclamou no caminho de volta, "Mas eu queria ficar mais!". Carla com um sorriso sarcástico respondeu "Ai Gabi, depois você dá pra ele. Ele estava te comendo com os olhos, não vai sumir. Não poderia deixar minha amiga com um desconhecido no carnaval. Vá saber quem são os amigos dele. Não pegou o contato dele? Conversa com ele e se for legal, dá pra ele.". Joana apenas ria, "Carla, você é controladora demais, se ela queria passar a noite com ele, por quê não?". "A Gabi é menina faz pouco tempo. Não sabe como alguns homens são.". Elas ficaram em silêncio alguns segundos pois sabiam que era verdade. O Rapaz pensou em como era visto por elas. Se sentia aceitou entre as garotas e elas sabiam dessas diferenças. Se olhou pelo retrovisor, a maquiagem precisando de retoque, suas coxas femininas. Cada vez sentia mais mulher e menos homem.
Carla deixou Joana em casa que realmente precisava chegar cedo. Ela ainda morava com a mãe, que não sabia (ou fazia de conta que não sabia) da vida dupla de sua filha. Carla insistiu para finalizar a noite em sua casa, beber algo leve e conversar um pouco. Ele concordou pois não era tão tarde e encontrar Maria foi algo que mexeu com sua cabeça. Se distrair era o remédio que precisava. Ela morava sozinha em um apartamento pequeno, mas de bom gosto. Entraram e ela comentou, "Preciso de um banho, estou fedida.". Entrou para o quarto. Voltou depois de alguns minutos, apenas de calcinha. Seu corpo era muito bonito, possuía um belo par de seios com marca de bikini. A calcinha era minúscula. Como seus quadris eram largos!
"Vem tomar banho comigo! Gostou da marquinha de bikini?"
"Ah não sei!"
"Deixa de se fazer. Vêm comigo."
Se levantou e começou a tirar a roupa. Carla olhava cada peça sendo removida. Estava muito curiosa com o corpo de Gabi. Sabia que antes era um rapaz e agora era um garota. Sabia que havia sido castrado. Essa curiosidade lhe dava tesão. Viu o peito, com pequenos seios começando a brotar, resultado de hormônios femininos que resolvera tomar. Percebeu em como era uma mistura de um corpo masculino com feminino, A cintura estava começando a se acentuar, assim como os quadris que estavam começando a ficar mais largos. Ficou apenas de calcinha.
"Tira o resto! Quero ver tudo!"
"Primeiro você!"
Ela abaixou a calcinha e exibiu um púbis bem aparado. Sua vagina estilo capô de fusca. Em troca Gabi abaixou a calcinha. Carla não tirava os olhos e viu um pequeno pênis, solitário, sem o esperado par de bolas. Ela gostou em como parecia, estava bem liso e flácido. Carla se aproximou e tocou em seu corpo.
"É uma menina magrinha."
Beijou a boca de Gabi e apertou seu bumbum. Não era grande, porém a forma era perfeita, além de ser durinho. Sentiu os mamilos duros de Carla no seu peito.
"Que bumbum durinho!"
Gabi passou a mão em Carla e apertou seu bumbum volumoso, igualmente firme e belo.
"O seu também é."
"Vamos logo pro banho."
Carla puxou Gabi pela mão. Ela viu como a bunda se Carla se movia perfeitamente. Era um belo balanço. Entraram no banheiro e o chuveiro foi ligado com a água em uma temperatura refrescante. Sei beijaram mais ainda e mãos tocaram o corpo uma da outra. A água fazia com que o atrito entre os corpos mudasse, dando mais prazer naquele momento. Carla começou a tocar no ânus de Gabi, o massageando. Começou a sentir seu pênis ficar duro.
"Humm está ficando durinho. Tenho algo aqui pra esse cuzinho."
Ela saiu do box, toda molhada e pegou algo no armário. Era um consolo. O vestiu.
"Eu que vou te comer hoje e não aquele barbudo."
Entrou de volta e o empurrou para a parede. Abriu suas nádegas e expôs o cuzinho. Colocou um dedo lá e começou a penetrar. Enquanto isso, pegou no pênis semi ereto e começou a masturba-lo.
"Só vai ficar duro se te comer."
"Sim. Me come."
Ele sentiu o caralho prostético invadir seu ânus. Ele gemeu. Adorou a sensação. Porém Carla, era experiente com o uso daquilo. Os homens que saiam com ela deveriam pedir pelo uso, dada a forma que ela penetrava. Era muito bom! Ela tinha pegada, sabia usar rapidamente quando precisava e forte em outros momentos. Estava adorando. Seu pênis estava rijo com tantos estímuos diferentes, a água batendo no seu corpo e aquela mulher fazendo aquilo. Ela parou.
"Agora me come."
"Vou tentar. Viu como sou pequeno."
"Não me interessa, Gabi. Me come."
Ela ficou de quatro no chão do banheiro e arrebitou a bunda. Fazia um tempo que não era ativo. Ele não gostava tanto assim, mas Carla o havia deixado com vontade de executar um papel que não era mais dele. Seu pênis tinha diminuído de tamanho após a operação, tanto em comprimento quanto largura. Não sabia se iria conseguir ou se ela iria gostar. Mesmo assim a penetrou e sentiu sua vagina quente a molhada. Sentiu que naquele momento era certo e por esse motivo o tesão novamente apareceu. Começou a come-la.
"Isso Gabi! Pode meter com força!"
E assim o fez. Sabia que não conseguiria ser profundo, então gostava de ser um pouco mais forte nas penetrações. Tocou no clitóris, o massageando. Ela gemia e parecia gostar. Ficou mais excitado, até gozar.
"Gozou em mim? Agora vai ter que limpar!"
Ele se deitou com as pernas abertas. Não havia conseguido gozar dentro da buceta de Carla, apenas na entrada. Ele nunca havia sentido o sabor da própria porra. Até este momento. A água batia em suas costas enquanto sentia o sabor salgado misturado com a docilidade que aquela buceta possuía. Com sua língua a fez gozar, sua única alternativa. Depois finalizaram o banho, que de acordo com Carla, estava saindo caro demais. Depois foram para o sofá conversar, até que Gabi foi embora.
Ela tinha um plano para o dia seguinte.
<Continua>