Parte 7.
Na noite anterior, a Marciana e eu, havíamos adormecido abraçadinhos, depois de um sexo maravilhoso, e uma conversa bem esclarecedora. Eu me sentira aliviado de poder expor todas as minhas movimentações, junto com o Sady, para criar as condições de a aproximar do chefe. Assumi minha culpa. Minha esposa, muito esperta, não disse que perdoava, muito menos que condenava. Ela devia saber o que fazer.
[NOTA DO AUTOR] - Antes de continuar, quero alertar uma questão: Eu confesso que não me agrada o impulso doentio que os leitores têm de adiantar nos comentários, o que acham que a história ainda vai contar! Para que isso? De que serve? Qual é a graça? Não tem utilidade alguma, nem para o autor, nem para os demais, pelo contrário, estraga uma possível surpresa. Eu não lido bem com esse desespero do leito de "adivinhar" e adiantar o que virá. Muitos, empolgados com a trama, tentam dizer o que um personagem fará, e qual reação vai causar. Pessoalmente, enquanto autor, eu detesto isso. Não me ajuda, mas atrapalha. Digamos que o leitor, por acaso, acerte. Com isso só estraga totalmente o prazer da surpresa. E o autor perde o prazer de continuar contando. Histórias seriadas, tem esse problema. Procuro sempre, com prazer, criar o interesse do leitor pela trama. Então, se eu perco o pique, perco o interesse de prosseguir. Para escrever contos eróticos, o autor precisa estar motivado na história. Prognosticar a história, frustra, tira o prazer, o ineditismo. O autor fica sem saber se continua naquela linha, se altera, ou se para de continuar aquela trama. Sinceramente, não me agrada, estou sempre alertando para isso aos leitores, nos meus contos. Acho que boa parte dos leitores dos meus contos, gostam de os ler. E eu tenho grande prazer em contar. Também sei que existem alguns que detestam este autor em específico, por alguma razão, e aparecem sempre, apenas para colocar desabonos e desagravos na história. Querendo me provocar. Mas esses eu identifico logo, e quando sinto maldade, simplesmente elimino. Aos que gostam das histórias, eu prefiro que não adiantem palpite do que virá. Podem comentar a história, o que sentem, se é boa ou ruim, se a trama empolga ou não, se está cheia de clichês, ou repetitiva, e se a atitude agradou ou não. Isso é bom, até me ajuda. Os que gostam, e os que não gostam, podem dizer os motivos. Mas, peço, respeitem os demais. Se acham que a história vai para algum lado, e se um personagem fará algo determinando o rumo, guardem para si. Eu, autor, agradeço. Ao meu ver, isso não ajuda em nada, só atrapalha. Tem alguns contos que eu deixei de continuar, por perder o gosto de prosseguir com a história. Isso, prejudica a todos. Antes, eu retirava o conto. Hoje deixo lá, para um dia, se eu tiver novamente vontade, continuar e concluir. Escrevo por prazer e isso é importante. Agradeço.]
Marciana, muito hábil negociadora, havia percebido naquela noite, que tomava o controle de tudo, e a partir daquele ponto, daria o ritmo da dança. E certamente, decidiria o que pretendia, deixando-me o direito de vetar ou aceitar. Saber disso, me agradou.
Quando despertei, às sete horas da manhã daquele domingo, Marciana não estava mais na cama. Ela que, geralmente, adorava fazer uma certa preguiça para se levantar, e esperava que eu preparasse o café, tinha saído da cama sem que eu notasse.
Me levantei, fiz minha higiene matinal, tomei uma ducha rápida e fui procurar por ela.
Minha adorada esposa, toda linda e gostosa, novamente vestida com a camisolinha sensual da noite anterior, estava preparando o nosso café-da-manhã de domingo. Ela parecia muito feliz.
Dei um beijo de bom-dia em seu pescoço, e perguntei:
— Que pilha é essa? Domingo você nunca acorda cedo?
Sorridente, ela respondeu:
— Mas hoje é especial. Acordei num entusiasmo louco.
Olhei para os mamilos dela empinadinhos, marcando muito a malha da camisolinha:
— Estou vendo! Farol alto...
Ela falou sem receio:
— Pensa num tesão bem forte. É esse. Hoje você está proibido de cortar o meu barato. A menos que seja para dar um basta total. Definitivo. Mas eu acho que não. No fundo, você está até com mais tesão do que eu, para me ver dando para o Sady.
Bastou ver e ouvir minha esposa daquele jeito e meu pau já estava marcando presença na conversa, empinado e duro. Ela assumia que queria dar. Marciana viu minha situação e sorriu maliciosa:
— Olha aí, a prova do desejo do meu marido que quer ser corno. Safado, cheio de tesão de ver a esposa com outro, e nem disfarça.
Meu coração já batia acelerado, percebendo as intenções dela. Exclamei:
— Nossa! Dá até frio na barriga de ver você com essa disposição. Está me torturando.
Marciana, cortou a brincadeira, e falou:
— Deixa comigo. Agora, chega se mimimi. Senta para tomar o café comigo. E se prepare para hoje.
— Me preparar para o quê? – Eu estava curioso e um pouco tenso.
— Faça a sua parte. Ligue para o Sady e convide para almoçar aqui. Diga que eu vou fazer uma comida especial para ele comer e pedi para convidá-lo.
— Ele vai ficar bem animado, aposto! – eu disse sorrindo.
— É isso, já quero que ele chegue pilhado na emoção. Com aquele pau bem duro. – Marciana continuava excitada enquanto servia as panquecas que havia feito. Notei que a penugem dos seus braços estava toda arrepiada. E também fiquei no mesmo estado. Eu me sentei à mesa, e enquanto me servia, tentava normalizar a respiração. Mas, a Marciana falou:
— Vamos finalmente ver o que ele sabe fazer com aquele pauzão gostoso dele.
Eu nunca tinha ouvido minha esposa falar naqueles termos, e estava admirado, embora cada vez mais excitado. Perguntei:
— Que pausão? Você já viu o pau dele?
Ela sorriu mais safada ainda:
— Já vi sim, e não só vi, senti. Se esquece que ficou de sunga e depois de calção? Ele dançou comigo e me apertou bem, encaixando aquele pau duro nas minhas coxas? Fiquei toda melada ontem.
Ouvir a sua esposa confessar aquilo, tarada no pau do chefe, é algo que tira um marido corno do sério, e eu já estava bem tarado. Ela veio me servir de café e eu a agarrei pela cintura, tentando fazer com que se sentasse no meu colo. Mas ela se esquivou:
— Olha o café quente! Nem vem! Hoje você tem que assumir, e bancar o corno mesmo. Vai ficar apenas assistindo. Não pode fazer nada, a menos que eu peça.
Ouvir aquilo me arrepiou completamente dos pés à cabeça. Era um estilo de fêmea dominadora que eu não estava habituado. Eu tentei argumentar:
— Que isso, amor. Não vai me tripudiar, né?
Marciana sorria, com cara de safada:
— Não, né? Espera só para ver. Se tem tesão de ser corno, eu hoje vou levar você à loucura, amor. Prometo ser muito safada! Estou tarada demais e vou abusar.
Eu tinha perdido a capacidade de engolir, e fiquei olhando para as panquecas, o mel, o café fumegando na xícara. Nada daquilo parecia ser deglutível naquele momento. A emoção travou a garganta. Exclamei:
— Eu acho que até perdi a fome.
Ela questionou:
— Por quê? Ficou tarado?
— Muito! - Respondi.
Fiquei olhando para ela, naquela camisolinha, sem mais nada por baixo. A safada percebeu o meu olhar, e suspendeu a camisolinha na frente, abriu as pernas e dobrou um pouco os joelhos, mostrando a xoxotinha bem depilada, um pouco inchada das pirocadas da noite, e já com um meladinho escorrendo. Ela disse:
— Olha só, minha boceta está até babando, só de eu pensar na safadeza de hoje. Estou tarada para sentir outro macho metendo aqui. Agora eu quero mesmo. Quero gozar com um pau novo. Com um pausão gostoso.
Na hora, me bateu uma onda de volúpia enorme, me levantei da cadeira e tentei abraçá-la. Marciana se afastou e me escorou com uma das mãos, colocando uma outra mão no meu pau duro, exclamou:
— Hoje, você tem que se controlar. Sou eu que mando. Vou soltar minha safadeza toda. Hoje você será mesmo o corno e eu a safada. Quero ver o seu tesão a mil, com a sua esposa bem putinha, e o Sady muito tarado.
— Porra, amor! Jura? Vai me deixar na vontade? – tentei negociar.
— Vou sim, vai, tome seu café logo, e ligue para o macho que vai fazer você de corno, hoje. Não é isso que você deseja? Não foi seu cúmplice? Ele sabe do seu desejo e está só esperando.
Fiquei calado. A emoção era enorme, minha voz não saía. Não imaginava que ela fosse tão fundo na provocação. Minha respiração estava ofegante. Então, ela falou:
— Pode deixar. Em mesma faço. Agora eu assumo. Eu vou falar com ele.
Marciana se virou e pegou o seu telefone que estava próximo. De pé na minha frente, escolheu o aplicativo de mensagem, abriu e gravou:
“Sady, bom dia. Já acordou? Quando acordar me avise. Estou chamando você para vir comer aqui em casa hoje. Me desculpe, ontem, eu estava meio bebida e apaguei. Mas vou compensar você. Hoje prometo que vai ter coisa boa para você comer. Já combinei aqui com meu maridinho.
Ela mandou a mensagem, e eu exclamei:
— Porra! Caralho...só faltou dizer, “vem que eu já combinei com meu marido corno, e quero dar para você”.
Marciana sorriu divertida e com expressão safada:
— Ele vai entender. Safado como ele é...
De tão nervoso que fiquei, tinha que fazer algo, então me servi e comecei a comer a panqueca com mel e tomar o café. Ela, de fato, estava tomando as rédeas do jogo. E as minhas emoções se misturavam entre nervosismo e ansiedade, tesão e calafrios de tensão.
Marciana, vendo que eu me calava e começava a comer, também se sentou à mesa, e passou a se servir. Estávamos comendo em silêncio. Dois minutos depois chegou uma mensagem de resposta do Sady.
Marciana viu e não abriu, nem pegou no aparelho. Continuou tomando o café e comendo a panqueca. Eu olhei para ela admirado, e ela disse:
—Vamos tomar nosso café. Relaxa. Ele espera. Depois tratamos desse assunto.
Entendi que ela realmente estava de posse absoluta de suas emoções, e dos movimentos que queria imprimir naquele jogo.
Comemos sem trocar mais nenhuma conversa. Eu estava meio tenso, pois a Marciana me parecia meio mordida, revoltada, e falava e fazia coisas apenas para provocar. Eu sabia que era uma forma dela se vingar, de leve, das frustrações que a fiz passar. E também, pelo fato de ter tramado com o Sady, e conseguido que as coisas avançassem no sentido que eu desejava. Ela devia ter ficado irritada de se sentir manipulada. Só que, agora, ela tinha as cartas, e mandava no jogo.
Decidi que não ia mais falar nada, e esperar como ela administrava a questão.
Ao terminarmos nosso desjejum, a Marciana pegou o seu aparelho de telefone e deu play na mensagem de áudio do Sady. Ela me deixou ouvir em viva-voz.
“Obaaa! Booommm diaaa “Marci”! Que grata surpresa! Claro que eu vou”.
Passados alguns segundos havia outra:
“Preciso levar alguma coisa? Ou melhor, diga o que devo levar”.
Marciana respondeu:
“Nada! Vem só você, é já é tudo. Está ótimo. Ontem eu apaguei”.
Pouco depois ele respondeu:
“Sem problemas Marciana. Pensei que você ficou irritada comigo, por alguma coisa na hora da dança. E sumiu”.
O safado estava sondando a reação dela. Marciana respondeu:
“Que nada. Estava gostoso. Eu até queria dançar mais. Mas estava zonza. Bebi muito. Aí, não ia dar bom”.
Sady devolveu:
“Nossa! Eu também queria, muito mais”.
Ela me olhou, sorriu maliciosa, e respondeu:
“É... Você estava muito animado também. Dava para ver. E sentir.”
Sady ouviu, esperou um tempinho. Pensou. Gravou:
“E o maridão? Já acordou? Está de boa”?
Ele era esperto, sondava sem ser direto. Queria saber se eu estava ao par daquela conversa. E se eu havia falado alguma coisa depois do jogo.
Marciana me fez um sinal de corno, com a mão, o indicador e o polegar esticados e os demais dedos dobrados. Ela sorrindo, respondeu fazendo ar de sacana:
“Está aqui, na cozinha, ouvindo a gente. Maridão está mansinho hoje, tomou uma bela bronca ontem. Mas já nos entendemos”.
Ele ficou mais um tempinho em silêncio, e finalmente gravou:
“Um abração para ele. Não fica brava com ele. Esse marido é ponta firme. Um parceirão”.
Marciana respondeu:
“Parceirão né? Sei.... De quem mesmo? Não fiquei brava, mas, fiquei chateada. E já passou. Venha comer e falaremos mais”.
O Sady respondeu:
“OK, chego pouco antes das 12:00. Com muita fome. Tudo bem”?
“Tudo bem. Venha mesmo com vontade de comer. Esperamos”. – Marciana encerrou.
Quando ela parou a conversa, eu me sentia muito excitado de ver como ela já estava apostando nas provocações. Eu disse:
— Gostei de ver. Muito dona dos destinos. Vai me fazer de corno mesmo é?
Marciana se aproximou bem na minha frente, ergueu a camisola um pouco, mostrou a bocetinha, e disse:
— Amor, realiza, corno você já é faz tempo. Eu entendi tudo. Até me deixou pegar caronas com o Sady para ele ficar mais à vontade. Agora eu saquei. Só falta eu ter vontade e dar
Ela deu uma pausa, pensou no que dizer mais, e continuou:
— Depois que tramou com o meu chefe, para eu dar para ele, você assinou o atestado de corno. Só falta mesmo eu começar a dar esta boceta, quando tiver vontade, e fazer a sua fantasia ser real.
Naquele momento, eu sentia duas coisas diferentes. Uma era excitação por ver finalmente, a minha esposa solta, safada, e assumindo sua vontade. Ela estava resolvida. A outra coisa, era o medo de que a Marciana perdesse o link comigo totalmente, e por vingança acabasse por deixar a nossa cumplicidade de lado. Fiquei meio invocado com o jeito que ela falou, não respondi, me virei e saí da cozinha. Fui para a sala. Vi que ela veio até à porta para ver o que eu ia fazer, mas parou. Eu me sentei numa das poltronas, e fiquei calado, pensando. Estava um pouco irritado, pois achei que ela já estava querendo me tripudiar. Mas nada falei.
O silêncio ficou pesado por uns quinze segundos. Logo depois ela veio se sentar de frente no meu colo, e ficou me encarando. Ela tinha notado que eu fiquei meio tenso. Perguntou:
— O que foi, amor? Ficou calado.
Respondi:
— Marciana Lara, você está dona da situação, senhora absoluta do nosso destino.
Ela sabe que quando falo desse jeito, estou pilhado, e tenso. Me olhava admirada. Continuei:
— Eu vou ser seu parceiro total, para ver o que você vai aprontar. Sei que você, com razão, deve ter ficado com raiva da minha cumplicidade com o Sady. Já nos esclarecemos. Espero que tenha entendido. Mas, sei, a partir de agora, o jogo é para valer, e cada lance conta. Você vai escolher e vai decidir o que tiver vontade. Eu serei honesto, e se não gostar da alguma coisa, eu falo. Ficamos assim.
Marciana ficou ali, me encarando. Ela sentiu o fio da navalha na minha fala, e sabia que eu era um cara de firmeza nas decisões.
Ela me encarou por mais de um minuto, calada. Eu sustentei o olhar. Não iria me intimidar. Depois, ela se aproximou e me deu um beijo na boca. Repetiu a seguir o beijo com mais intensidade. Depois murmurou num sussurro:
— Última pergunta. Se eu quiser dar para ele, tudo bem? Sem problema?
Eu já tinha decidido aquilo. Sabia que o Sady, era um homem de palavra, era honesto, e mesmo sendo muito louco por ela, não trairia a nossa confiança. Fiz que sim e respondi:
— Sim. Isso eu já havia decidido. Está resolvido. Ele sabe que eu quero ser corno, e você também. Ele é louco para ter você, e você quer dar para ele já faz tempo. Mas não devem tripudiar o meu sentimento por você.
Marciana me deu mais um beijo, agora, carinhosa. E confirmou:
— Eu jamais faria isso com o meu marido, o homem que eu amo. Mesmo se estivesse chateada. Você é bobo, eu estou só provocando.
Eu devolvi o beijo e ela se levantou:
— Bom, agora tenho que preparar o almoço. Depois vou me preparar.
E sem mais trela, saiu da sala para a cozinha.
Eu peguei o meu telefone e vi que havia mensagens do Sady. Ele começou:
“Recebi convite da “Marci” para ir comer aí. Tudo bem”?
Depois de alguns minutos outra mensagem:
“Ela disse que você ouviu a troca de mensagens. Está tudo bem mesmo”?
Eu digitei a reposta:
“Tudo OK. Ela achou que você ficou chateado dela ter ido dormir. Mas é somente um argumento para chamar você de volta”.
Ele postou uns três emojis de coração. Depois escreveu:
“Oh, meu deus, será que é hoje? Sinto ela muito mais solta, e safada”.
Ele não sabia da conversa que tive com a Marciana, e ainda estava agindo como se nosso plano fosse sigiloso. Tratei de informar:
“Marciana não é boba. Já entendeu tudo. Agora, é ela que manda no jogo. Depende dela, e da sua capacidade de saber levar. Eu estou apenas de observador”.
Ele mandou vários emojis com mãos batendo palma. E digitou:
“Ah, que emoção! Não vejo a hora. Que delícia! Você foi um grande aliado”.
Respondi sem mais rodeios:
— Agora, é a hora de saber se você é confiável, e vai manter tudo no sigilo”.
Ele confirmou:
“Claro. Nunca pensei diferente”!
Eu mandei emojis com sinal da positivo. E não escrevi mais nada.
Ele digitou:
“Logo mais, estarei aí. Cheio de esperança”.
Eu apenas respondi com um: “OK. Venha”.
Depois dessa conversa, eu resolvi descer um pouco para a piscina. Queria me refrescar. Estava me sentindo tenso, e precisava relaxar. Vesti um calção de nadar e fui. Havia umas dez pessoas do prédio ali no pátio e na água, eu cumprimentei com simpatia, e logo fui nadar. Por uma meia hora eu nadei buscando me exercitar e descarregar a tensão que eu ainda sentia. Depois, saí da piscina e me distraí, conversando com alguns vizinhos, coisas do cotidiano, novidades do bairro, uma nova padaria que haviam inaugurado, ou seja, coisas e assuntos que me fizeram esquecer momentaneamente o que ainda estava por vir. Finalmente, pouco antes das onze horas, resolvi subir de volta para nossa casa. Quando entrei pela porta dos fundos, que dava na cozinha, senti o cheiro delicioso da comida que a Marciana havia preparado. Havia um assado no forno, ainda em processo de preparo. Mas o aroma de carne assada e bem temperada, se espalhava, o que abriu meu apetite. Quando fui para o quarto, encontrei a Marciana já de banho tomado, se enxugando. Ela disse:
— Pensei que ia ter que ir chamar. Está quase na hora do Sady chegar.
Eu disse que ia tomar um banho rápido, e ela foi para o quarto, passar cremes na pele e se vestir.
De fato, tomei um banho rápido, e me enxuguei. Tratei de colocar uma bermuda cargo de brim cáqui, e uma camiseta verde musgo. Calcei sandálias de couro, dei uma escovada no cabelo, e saí para a sala. Marciana estava colocando a toalha na mesa de almoço, na área da copa-cozinha. E vi que ela usava o mesmo traje do macaquinho branco de renda que no outro dia eu achei muito provocante.
Estava linda, deliciosa, uma maquiagem que realçava os olhos, as maçãs do rosto, e a boca carnuda. Tinha brincos de pingente. Calçava um tamanquinho de salto, também branco que deixava sua postura meio empinadinha, ainda mais sexy. Fiquei olhando com expressão de espanto, admirando, e ela notou. Perguntou:
— O que foi? Não estou bem?
— Está, está ótima, bem demais. Que arraso! – tratei de confirmar.
— Gostou, amor? Acha que o Sady vai ficar louco ao me ver?
— Ele fica louco de qualquer jeito, mas assim, vai ter febre de tão tarado!
Marciana sorriu satisfeita. Acabou de colocar os pratos e os talheres na mesa, e perguntou:
— E você? Vai ficar muito excitado de me ver provocando o Sady? Não é isso que fantasiava?
Eu não tinha mais motivos para negar nada. Naquele momento, tinha resolvido que, o que ela desejasse fazer, eu ia endossar. Estava decidido a pagar o preço e ver onde aquilo ia dar. Respondi:
— Se eu passar mal, você chama o SAMU. Posso ter um enfarte.
Ela deu risada, achando graça na minha resposta. Depois chegou perto e falou baixinho:
— Resolveu relaxar e deixar rolar? Posso me acabar na rola dele?
Fiz que sim. Era estranho, pois em circunstâncias normais, eu já estaria excitadíssimo, de pau duro. Mas eu não estava. Pelo contrário, não sentia excitação, talvez pelo nervoso de saber que os próximos passos seriam decisivos. Murmurei:
— Isso, vou ficar assistindo o que você vai aprontar. O coração na mão, mas disposto e encarar esse monstro do porão, de uma vez por todas.
Ela sorriu meio nervosa. Falou:
— Ah, amor, estou num tesão louco. Me segurando aqui para parecer natural.
Vi que os seios dela estavam com os mamilos empinados, e a malha rendada do macaquinho, deixava ver suas manchas de pele mais escura das aréolas. Naquele momento, senti uma pontada no baixo ventre, meu pau ameaçou uma reação.
Então, notei que a Marciana não havia colocado a mesma tanguinha branca de renda da véspera. Parecia não estar usando nada por baixo. Eu perguntei:
— Não vai usar calcinha?
Foi quando ela veio para perto e falou:
— Coloquei uma tanguinha mínima de malha cor da pele, finíssima e delicada. Quero dar essa impressão de não usar nada.
Meu pau deu outro solavanco. Não ficou duro, mas mostrou que estava vivo.
Naquele instante, tocou o interfone. Fui até lá perto da porta da frente e ouvi o porteiro avisando da chegada do Sady. Liberei a entrada e vi a Marciana voltar para a cozinha, preparando os últimos arranjos de pratos sobre a mesa.
Olhei para ela e sorri. Meu coração estava acelerado demais e ela também me pareceu um pouco tensa. Marciana sussurrou:
— É agora, amor, logo a sua esposa querida, vai virar uma putinha safada, e fazer você de corno. Aguente firme!
A campainha tocou e eu tratei de abrir a porta. O Sady trouxe uma garrafa de vinho e um vaso embrulhado em papel celofane amarelo, com plantas e flores. Ele me cumprimentou e logo a seguir viu a Marciana que vinha também para recebê-lo. Vi sua expressão de espanto com a surpresa do visual dela e ele perdeu a fala por alguns segundos. Minha esposa disse:
— Que lindas essas flores. Amei. Você é muito atencioso.
Ele apenas sorria, olhava para mim e depois para ela, sem saber o que fazer. Ela pegou as flores de suas mãos, e eu peguei a garrafa de vinho. Marciana depositou o vaso sobre uma mesinha da sala e depois abriu os braços para que ele a abraçasse. A safada estava mesmo a fim de provocar. Vi que ela abraçava com vontade, ficando na pontinha dos pés, e ele também a rodeava com os braços. Ficaram por uns seis segundos, naquele enlace, e depois ela se separou. Era nítido o volume que se formava na frente da calça jeans dele. Eu vi que o Sady olhava para ela incrédulo, e se segurando para não falar nada. Marciana convidou:
— Vamos nos sentar um pouquinho na sala, tomar um aperitivo antes do almoço?
Ele se sentou numa poltrona e eu em outra. Marciana foi buscar três taças de capiroshka que havia preparado e estavam numa bandeja, já prontas, esperando para serem servidas. Notei que quando ela se movimentava com aquele macaquinho curto e justo, o Sady não desgrudava os olhos dela.
Fizemos um brinde rápido, e o Sady comentou que a comida estava com um cheiro ótimo, pois logo que entrou na casa, sentiu, e despertou o apetite. Marciana falou:
— Hoje você vai comer bem, eu garanto.
Aquela frase com duplo sentido manteve o Sady excitado, e ele nem sabia o que dizer. Me olhava admirado e eu pisquei o olho para ele, como se dissesse que ele estava ali na hora certa e no lugar certo.
Tomamos nossos drinques, ali na sala, e quando a Marciana se levantou e foi até à cozinha dizendo que ia preparar para servir o almoço, ele me perguntou em voz baixa:
— Nossa! O que houve? Ela está a fim de matar a gente do coração?
— Você deve ter acertado o ponto G dela, pois desde ontem ela está nesse clima sensual. Se souber levar, vai ganhar. – eu disse com jeito cúmplice.
Terminamos de beber a caipiroshka e a Marciana avisou que o almoço estava servido, fomos para a mesa, na copa-cozinha.
Nossa mesa de refeições é retangular, para seis lugares. Os pratos estavam dispostos, dois de um dos lados, e um do outro, deixando as cabeceiras livres. Uma toalha cor de areia cobria a mesa. E ao centro, uma travessa com um belo rosbife assado, com babatas sauté, outra travessa com arroz piemontês e uma tigela com salada de folhas verdes e tomates. Havia molho de carne ao vinho do porto para o rosbife. Tudo muito bonito, bem arrumado, com taças para vinho. Nos acomodamos e a Marciana se sentou ao meu lado direito, tendo em frente a ela o Sady. Nos servimos, cheios de apetite e começamos a comer com muita satisfação. Sady logo elogiou o sabor da comida, e disse:
— Uma mulher dessa é mesmo para casar! Você é um felizardo Maílson!
Eu concordei e respondi:
— Eu não jogo na loteria por isso mesmo. Já usei toda a minha sorte para ter esse prêmio incrível. Marciana é um tesouro de valor inestimável.
Marciana sorriu e com certa ironia falou:
— Nem sempre se dá o devido valor ao que temos. Só quando estamos prestes a perder, entendemos o quanto de valor tem o tesouro.
Sorrimos, entendendo o recado, e a cutucada, e o Sady, brincando respondeu:
— É como cantou a letra daquele samba do Lupicínio Rodrigues, “Pobres Moços”. “Se eu soubesse antes o que eu sei agora, talvez eu não tivesse perdido”.
Eu corrigi:
— Não, não é essa. Você confundiu. Essa é da Dolores Durán, e se chama “Castigo”.
Cantei para ele:
A gente briga
Diz tanta coisa que não quer dizer
Briga pensando que não vai sofrer
Que não faz mal se tudo terminar
Um belo dia
A gente entende que ficou sozinho
Vem a vontade de chorar baixinho
Vem o desejo triste de voltar.
Você se lembra?
Foi isso mesmo que se deu comigo
Eu tive orgulho e tenho por castigo
A vida inteira pra me arrepender
Se eu soubesse
Naquele dia o que sei agora
Eu não seria esse ser que chora
Eu não teria perdido você.
Enquanto eu cantava a canção, a Marciana e o Sady me ouviram, prestando atenção na canção, e a Marciana depois comentou:
— Se você sabe a lição, por que não aprende?
Demos risada, pois ela era mesmo rápida nas cutucadas.
Assim, a conversa acabou girando em torno da dificuldade de os relacionamentos darem certo, Sady contando que aprendeu que as pessoas mudam com o tempo, e às vezes o que parecia uma união perfeita, começa a se desfazer. Claro que ele se referia ao seu casamento, desfeito. Marciana falou que essa teoria da alma gêmea, do amor romântico, era algo que precisava ser revisto. E disse que achava que uma pessoa pode gostar de mais de uma, com igual teor, o que contrariava a ideia de monogamia. Ela falou:
— Claro que é perfeitamente possível que uma pessoa goste de duas ou mais, com a mesma intensidade, e de forma distinta, pois cada pessoa tem predicados que outra não tem. A ideia de possessividade, de exclusividade foi imposta na sociedade, não é uma coisa natural.
Claro que era um recado velado dela, para os dois, e eu respondi que não acreditava que houvesse uma pessoa que eu gostasse tanto quanto gostava dela.
Marciana aproveitou para me cutucar novamente:
— Tenho minhas dúvidas.... Você fala muito, mas... na prática...
Novamente demos risada. Mas nada daquilo era feito com agressividade, e parecia mesmo uma provocação dela, bem-humorada. Mas eu sabia que ela estava dando pequenos sinais ao Sady.
O assunto, ficou girando em torno desse tema, dos relacionamentos monogâmicos, das traições, da falta de coragem para as pessoas serem sinceras com seus parceiros. Almoçamos conversando sem grandes conflitos de ideias, mas sempre houve um gancho discreto daquela conversa com a questão da traição, o que o Sady dizia que tinha sido muito dolorido para ele. Marciana confirmou que achava traição algo abominável. E eu concordei:
— Não acho nobre, enganar e trair. Muito melhor agir com sinceridade.
Após o almoço, como sobremesa, a Marciana nos serviu creme de papaia com licor de cassis, e ao terminarmos, ajudamos a ela a retirar os pratos e travessas, deixando os pratos sobre e pia para depois lavarmos, e guardando as comidas. A Marciana se movimentava sem a menor inibição com aquele traje sensual, e eu notava que o Sady não tirava os olhos dela. Aquilo o mantinha muito ligado em tudo.
Depois, fomos para a nossa sala, ligamos o ar-condicionado, e a Marciana nos serviu uma dose de licor, como digestivo.
Então, ela colocou música na caixa de som e nos sentamos para continuar conversando. Tocava uma seleção de pagodes. Não demorou nem cinco minutos para que ela perguntasse se o Sady aceitava dançar um pouco. Claro que ele aceitou, esperava muito aquilo, e começaram a dançar, juntinhos.
Dessa vez, a Marciana se deixava abraçar com muito mais intimidade, e o Sady, sabendo que eu estava cúmplice, foi se aproveitando, apertando mais, colocando a mão de forma mais ousada. Aquilo era muito excitante de ver, como eles dois iam se entendendo.
Não demorou nem duas músicas e eles já se esfregavam com muita sensualidade, e eu estava vendo que ele já encaixava o volume do pau duro sob a calça colado no ventre dela. Gradualmente, a mão do Sady foi se posicionando sobre a lombar, e pouco a pouco chegava de forma sutil a apalpar a bunda em alguns movimentos da dança.
De repente, o Sady não resistiu e deu uma cafungada no pescoço da Marciana que se rebolou toda nos braços dele. Eu estava de pau duro, excitadíssimo de ver que ela provocava sem o menor receio. Ouvi a minha esposa adorada falar em voz baixa, mas suficiente para eu ouvir:
— Nossa, Sady, você está muito tarado! Assim me tira do sério! Na frente do meu marido.
Ele tremeu de tão excitado e exclamou:
— Você é que está deliciosa, e está me provocando. Ele está vendo isso.
Marciana respondeu.
— Estou fazendo o que tenho vontade. Você deseja me agarrar, e ele gosta de ver isso. Vou deixar vocês dois muito tarados hoje.
Sady se sentiu autorizado, colocou a mão sobre a bunda dela, e puxou-a mais intensamente contra o seu corpo. Marciana soltou um gemidinho, e exclamou:
— Nossa, mais colado impossível. Assim me engole...
Ela rebolava sobre o volume do pau duro dele e ambos tinham a respiração ofegante. Ela olhou para ele, bem nos olhos, e esperou o beijo, que veio de pronto. As bocas se colaram e eles se beijaram com uma lascívia incrível.
Meu coração batia muito acelerado, e o tesão era indescritível. Eu sei como a Marciana beija gostoso, e ela deu uma demonstração para que o Sady perdesse completamente o controle. Ele colocou uma das mãos sobre um dos seios dela, e apalpou. Marciana falou:
— Ah, Sady, que gostoso esse beijo. Aposto que o Maílson ficou até com inveja.
Naquela altura, ele havia percebido que ela estava me provocando também, e isso aumentou o tesão dele. Ficaram se beijando por mais de um minuto, ele acariciava o seio dela, e com a outra mão apertava a bunda. Minha mulher por sua vez, colocou a mão na nuca e fazia carinhos. Era já um engate definitivo. Eu estava até sem ar assistindo aquilo. Foi quando a Marciana perguntou:
— Você combinou com o meu marido para eu fazer ele de corno, né?
Sady não esperava que ela perguntasse. Gaguejou sem jeito:
— Eu... eu... nós...
— Eu sei que os dois tramaram para eu dar para você, e satisfazer a curiosidade de corno do meu marido. – Marciana foi direta.
Sady me olhava admirado, sem saber o que dizer. Marciana confirmou:
— Eu já sei de tudo. Meu marido me contou. Vocês dois armando essa trama, para eu dar para você, né seu safado?
Sady tinha parado de abraçar apertado, estava meio sem-jeito. Ela insistiu:
— Vai, fala a verdade.
Sady concordou com a cabeça, e explicou:
— Eu sempre tive uma tara enorme por você, você sabe...
Marciana ainda junto dele, mas não mais abraçada, queria saber mais:
— Eu sabia, você nunca escondeu. Sempre quis me comer. Mas do jeito que fazia, não ia conseguir nunca. E eu jamais iria trair o meu marido.
Sady então, concordando respondeu:
— Mas foi o Maílson que me questionou sobre isso, ele sabia que eu dava cantadas em você.
Ela disse:
— Fui eu que contei a ele.
Sady continuou:
— Eu confessei para ele que tinha tesão em você, e ele me explicou como deveria agir para quebrar sua rejeição. Foi ele que me deu as dicas.
Marciana comentou:
— Quem poderia imaginar que meu marido tinha esse fetiche, essa vontade de me ver dando para outro? E que resolveu ajudar? Você deu muita sorte.
Sady olhava para mim, sem acreditar no que estava acontecendo. Mas não tinha mais como negar nada. Ele tentou explicar:
— Ele disse que eu poderia tentar, se eu conseguisse, não iria impedir, e vi que você mudou, passou e me dar mais atenção, me aceitava mais, e eu fui ficando alucinado.
Marciana perguntou:
— Eu senti tesão também. Você é um homem gostoso, sensual. Tive que confessar para o meu marido que fiquei com muita vontade. Mas, me diga, é somente tesão que você sente?
Sady não estava preparado para aquela pergunta. Ficou meio engasgado. Marciana estava dominando o jogo. Ela pegou no pau dele, duro, por cima da calça, e disse:
— Você tem um pau gostoso, tentador, uma pegada viril, me deixou com muito tesão. Meu marido sabe de tudo, confessei para ele. E deixou a decisão comigo.
Sady tentou abraçá-la novamente, mas minha esposa o conteve com uma mão sobre o seu peito. Disse:
— Me responde. É apenas sexo? Me diz o que você sente.
Sady, para nossa surpresa, abanou a cabeça, negando. Falou:
— Eu disse para ele, você é apaixonante. Eu me apaixonei por você, não penso em mais ninguém. Foi isso que me fez mudar.
Naquele ponto, vendo como a Marciana conduzia aquela situação, eu estava um pouco confuso. Havia uma excitação grande, mas também havia um questionamento dela, que exigia muito da nossa capacidade de entendimento.
Marciana esclareceu:
— Foi isso que conversei com o Maílson ontem, e me fez recuar. Eu estava tarada, decidida a dar para você ontem mesmo, matar a minha vontade e a sua. Porém, senti o meu marido inseguro, e entendi o motivo. Eu não posso arriscar o meu casamento feliz, com o homem que eu amo, por uma aventura que pode virar problema. Não quero mexer com seus sentimentos.
Sady parecia mais espantado do que tarado. Ele não estava acreditando naquela conversa, como se fosse surreal. Eu disse:
— Ela está dizendo exatamente o que houve. Tivemos uma conversa e eu contei a ela nosso plano. Mas chegamos à conclusão de que não se pode brincar com sentimentos. Então, deixamos a decisão para a Marciana resolver.
Sady, já tinha perdido parte do entusiasmo. Estava embaraçado. Exclamou:
— Como assim? Resolver o que?
Marciana disse:
— Eu estava inclinada a dar para você, na frente do Maílson, para atender a curiosidade dele, a sua vontade, e a minha vontade. Sabemos do seu tesão, mas se esse tesão envolve sentimentos, fica muito mais complicado. E resolvi que não vou dar. Foi isso que eu decidi, por agora. Me desculpe, amigo, mas pode ser um problema para nós. Por hora, nada feito. Podemos ser amigos, ter muita intimidade, mas não queremos nada que possa virar um grande problema depois. Você consegue entender isso?
Sady tomou um susto tão grande, que ficou embaralhado. Certamente, ele não esperava aquilo. Sentou-se na poltrona, colocou a mão na cabeça e ficou um tempo pensativo, calado. Marciana veio para perto, me abraçou e se sentou no meu colo. Esperamos uns três minutos, que o Sady tomasse uma atitude. Ele se levantou, parecia abalado, e falou:
— Olha, me desculpem. Eu quero muito bem vocês, não quero ser problema. Mas não posso evitar de gostar muito da Marciana, eu me apaixonei de verdade. Entendo as suas razões. Então, já que não a posso ter, prefiro dar um tempo. Sinceramente, não sei o que fazer. Agradeço o almoço, mas vou ter que partir.
Nós nos levantamos enquanto ele já ia se dirigindo para a porta. Parecia não querer muita conversa. Marciana pediu:
— Espere, não se vá.... Por favor.
Sady parou olhando para nós dois. Sua expressão era de profunda tristeza.
Continua.
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